Herland

Herland Charlotte Perkins Gilman




Resenhas - Herland


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ale 06/06/2021

eu gostei muito desse livro, a Terra das Mulheres é um país incrível com mulheres incríveis, mas as últimas 40 páginas foram meio decepcionantes
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Lucas 04/06/2021

Texto obrigatório para todos, mas não é para qualquer um.
Esta obra não agradaria qualquer um , mas todos deveriam lê-la em algum momento na vida. Para apreciá-lo, exige alcançar alguma maturidade.
Esta ficção de Charlotte Perkins Gilman faz uma brincadeira interessante com a possibilidade de uma sociedade expurgada de homens, ao mesmo tempo que critica costumes e modos da época (totalmente atuais).
O texto se torna um pouquinho cansativo em alguns momentos, não agradará qualquer leitor, mas veja bem, ler hoje um texto publicado originalmente em 1915 nos mostra como a ignorância, prepotência, preconceito e presunção masculinas são características atemporais de nossa espécie.
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Rafaela.Maria 21/05/2021

Interessante
Charlotte P. Gilman não foi apenas uma grande escritora norte-americana. A autora também mergulhou em problemáticas da nossa sociedade, em especial a de gênero. Assim como em O Papel de Parede Amarelo, a distopia Terra das Mulheres desmembra o lugar do feminino, da feminilidade e traz a discussão da submissão, do apagamento e do silenciamento que ainda hoje as mulheres sofrem.
O enredo nos conta a história de três homens que decidem desbravar novas terras e acabam encontrando o que chamariam de ?Terra das Mulheres?. Diferentemente do que os amigos imaginavam, o país construído apenas por mulheres não era uma bagunça rodeada de futilidades e brigas. Na verdade, tudo que eles encontraram foi uma gama de coisas positivas, dentre elas uma organização e igualdade espetaculares.
Charlotte também demonstra em sua narrativa questionamentos sobre desigualdade social e econômica, o que já esperava vindo de uma autora que é conhecida por sua palestra sobre reforma social.
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RayLima 13/05/2021

Herland - Terra das Mulheres
Comprei este livro após ler ?O papel de parede amarelo?, livro considerado a obra-prima de Charlotte Perkins Gilman. Confesso que comecei a ler com a expectativa lá em cima, visto que já conhecia o trabalho da autora e o apreciava. Talvez por essa expectativa tão alta minha decepção tenha sido tão grande. A premissa de uma sociedade só de mulheres é interessante, o livro traz várias discussões sociais super válidas como os estereótipos de gênero, pobreza/riqueza religião e até mesmo a indústria da carne. Mas a autora deixa a desejar no desenvolvimento dos personagens, tão rasos que mais parecem caricaturas. A necessidade de exaltar essa sociedade utópica composta só de mulheres fez com que ela pecasse nos personagens masculinos (que são os protagonistas). Temos 3 personagens estereotipados, que não tem nuances, não cativam, não causam empatia, e não crescem ao longo da história. Dou 3 estrelas apenas pelas reflexões que o livro nos leva a ter.
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Mari Imaginária 08/04/2021

Impactante
Esse livro me lembrou muito o ritmo da escrita de James Hilton em Horizonte Perdido, pelo fato de ser bem descritivo, mas não daquela forma desnecessária, e sim pq o texto é o relato de uma exploração à um lugar inusitado: Uma civilização racional e perfeita. ♥️ Eu fiquei bem impactada com essa leitura, confesso que assim como os personagens, muitas vezes senti vergonha de como normalizamos tanto absurdo que vivemos e fiquei muito pensativa, sonhando com um lugar diferente, assim como o livro me mostrou. Foi uma leitura rápida e tranquila. Super recomendo.
🔸Três homens com personalidades bem diferentes entre si vivem a descoberta de um país onde existem apenas mulheres, então temos três faces dessa descoberta. Embasbacados por, em 1920, encontrarem um lugar tão civilizado e evoluído, apenas com mulheres, o tempo todo os valores patriarcais são questionados e se mostram completamente sem sentido. É um livro essencialmente feminista, uma utopia maravilhosa que revela o quanto a nossa sociedade patriarcal é bestial e animalesca. Uma leitura para refletir o quanto seria diferente se a humanidade fosse pautada nos valores maternos ao invés de dominação e poder.
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Paulo Silas 06/04/2021

"Herland" é um romance feminista que conta a história de uma sociedade utópica na qual existem apenas mulheres - daí ser a terra das mulheres. Tendo um homem como protagonista narrador que relata o seu contato com essa sociedade totalmente feminina (num sentido próprio do termo), o livro retrata com minúcias o formato desse local, desenvolvendo-se a história no formato de "relatos de viagem", uma vez que a obra funciona como fosse o registro de uma expedição em que a terra das mulheres foi descoberta.

A história é contada pela perspectiva de Vandyck, que com seus amigos Terry e Jeff resolvem se aventurar em busca de um curioso lugar que ouviram falar: um local em que apenas mulheres existem. Mesmo que desacreditando na versão que possuem, pois julgam impossível uma sociedade em que apenas as mulheres façam parte, os três amigos partem em sua busca. Quando do encontro da terra das mulheres, um misto de irresignação e contemplação inunda o espírito aventureiro dos amigos: ao mesmo tempo em que se maravilham com a beleza do lugar e a perfeição que rege a organização daquela sociedade, não conseguem acreditar que não há nenhum homem por trás daquilo, pois na visão do pequeno grupo o comando social na mão de mulheres seria algo fadado ao fracasso. O contato com aquela comunidade - que assim existe já por longos dois mil anos - é o que é contado nas páginas de "Herland", cujo enredo conta com diversas aventuranças e desaventuranças.

A obra é apontada como um dos primeiros romances feministas utópicos que foi escrito. Como aponta Juliana Gomes na apresentação dessa edição do livro, Herland traz uma "crítica social à maternidade compulsória e à defasagem das mulheres no mercado de trabalho em consequência de salários mais baixos que os dos homens e de sua colocação à margem da sociedade". Tendo sido escrito originalmente em 1915, mas publicado na forma de livro em 1979, o livro permanece atual, uma vez que as reflexões tantas presentes na obra e as críticas que dele se extrai são dialogadas diretamente com a sociedade atual. Um livro, portanto, que além de contar com uma história agradável e bem escrita, traz uma importante questão de fundo: esse é o grande êxito de Charlotte Perkins.

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kitski 10/03/2021

A Terra das Mulheres
Herland, publicado inicialmente em 1915, é uma novela que tem como principal foco as questões de gênero. Escrito por Charlotte Perkins, A Terra das Mulheres é uma utopia que descreve um país habitado exclusivamente por mulheres. O sociólogo Van, juntamente com seus companheiros, Terry e Jeff, organiza uma viagem para estudar e conhecer esse país onde não existe um homem sequer.

A princípio, os três amigos apresentam ideias e expectativas preconceituosas acerca do país das mulheres, uma vez que, para eles, as mulheres seriam incapazes de viver em harmonia, sem conflitos ou inveja, tornando dessa forma impossível a existência de uma sociedade evoluída. Enquanto Terry ostenta seu pensamento machista e comportamento dominador perante as mulheres, seu amigo Jeff as idealiza, para ele, as mulheres são seres puros e divinos. Apesar da diferença entre os dois amigos, Van está em cima do muro com relação aos seus conceitos e ideias.

O que mais me surpreendeu na leitura foi a diferença cultural e estrutural entre as duas realidades. O livro narra, sobretudo, o aprendizado dos três exploradores, mostrando o abismo entre seus pensamentos e os ideais daquelas mulheres. A forma com que Charlotte Perkins aborda questões como maternidade, coletivismo e a ideia do feminino é simplesmente incrível. Para aquelas mulheres, a maternidade era completamente diferente do restante do mundo, da mesma forma que seu diálogo com a educação também se difere.

“Elas eram mães, e não no nosso sentido de fecundidade involuntária, forçadas a super povoar a terra, qualquer terra, e então assistir aos filhos sofrer, pecar e morrer, lutando uns contra os outros; elas eram mães no sentido de fazedoras consciente de gente. O amor materno nelas não era bruto, um “instinto”, um sentimento muito pessoal; era mais como uma religião”.

Herland trata de muitos assuntos de uma forma clara e coesa, acredito que seja um dos clássicos que possuem uma leitura leve e prazerosa. A Terra das Mulheres é um livro incrível, e merece ser lido.

site: https://www.instagram.com/p/CHLEXNsDZqI/
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Luíza Freitas 08/03/2021

Resenha no Dia da Mulher
Charlotte Perkins Gilman era uma sufragista, e conseguiu escrever um livro que com alto teor ativista sem deixar de ser uma ficção leve e agradável ao leitor. É daqueles que faz você querer devorar o livro de uma vez só, mas voltar pra refletir sobre questões presentes nos diálogos e nas entrelinhas.

Sutilmente são abordadas questões como religião, patriotismo, família, maternidade, e a posição da mulher na sociedade. Tudo através da comparação com aquela terra que não conhece homens, medo ou submissão.

Especificamente sobre mulheres e individualidade, uma passagem me tocou:

?- Mas não há sobrenomes então? ? insistiu Terry com seu ar condescente. ? Nenhum nome de família?
- Não ? ela disse. ? Por que haveria? [...]
- Mas cada mãe não deseja que sua filha carregue seu nome? ? perguntei.
- Não. E por quê? A criança já tem nome.
- Ora, para identificação. De modo que as pessoas saibam de quem é a criança.
- Mantemos registros cuidadosos ? Somel disse. ? Cada uma de nós pode traçar sua linhagem ancestral até nossa querida Primeira Mãe. Há muitas razões para fazer isso. Mas, quanto a todos saberem quem é filha de quem... Que importância tem isso?
Nesse ponto, como em muitas outras instâncias, fomos conduzidos a sentir a diferença entre o pensamento puramente paternal e o maternal. O elemento do orgulho pessoal nos pareceu estranhamente em falta.?
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Menina Ártica 19/02/2021

Genuinamente feminista
Quando comecei o livro estava com algo totalmente diferente na minha cabeça. As perspetivas que a autora trouxe para analisar melhor a contextualização do livro, são de extrema importância. Marquei várias partes, traz um conteúdo super importante, apesar da leitura não ser tão fluida e rápida. Levando em consideração que o livro é datado de 1915, e mesmo assim tão atual,vemos como a autora estava à frente do seu tempo na luta igualitária entre gêneros, trazendo assim uma das primeiras obras genuinamente feministas.
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spoiler visualizar
Ally 06/01/2021minha estante
Estou louca pra ler esse livro


RayRaySilvestre 06/01/2021minha estante
Gostei muito dele




Cláudia 14/11/2020

Queridos homens, mulheres também são pessoas
Toda a trip dos três marmanjos foi interessante, e gostei de conhecer a terra das mulheres e nossa, Terry conseguiu ultrapassar todos os personagens masculinos que eu já odiei, comentários inconvenientes, imbecil ao quadrado, machista, egocêntrico, falocentrismo literalmente gritando.... Não curti o fim, não por ser horrível mas o fato de tentaram justificar o que ele fez como "ele até tinha o direito", e não ele não tinha direito de fazer o que fez, e é uma representação quase fiel de muitos homens da vida real, o que é muito triste.
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Jéssica Sales 09/11/2020

Uma boa leitura
Acho que este livro mostra que mesmo quando crescemos e somos arrebatados por uma outra visão de mundo, que podemos ver que é melhor, ainda carregamos pré conceitos que formamos com a nossa criação.
Eu achei o narrador pouco confiável, acho que por vezes narrar os fatos sem profundidade.
E queria um livro sobre a percepção da moça sobre a civilização deles. Ou até da visão das mulheres sobre a chegada dos homens.
No geral achei uma boa leitura, bem rápida.
(Gostaria de acrescentar que nessa edição as folhas são bem ásperas - risos - reparei pois são BEM diferenciadas kkkk)
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may 09/11/2020

"Cada garota, é claro, era criada com pelo conhecimento de sua importância."
Apesar da escrita ser um pouco arrastada, é o tipo de livro com uma genialidade ímpar. Foi escrito em 1915 mas poderia ser um lançamento, pois todas as críticas que a autora fez é o que ainda vivemos. O livro mostra que as características "femininas" popularmente conhecidas (fragilidade, submissão, etc) não são naturais as mulheres, mas impostas por um outro gênero "dominante". Esse "retorno ao natural", é uma das maiores sacadas da autora, juntamente como modelo educacional, que particularmente, achei incrível, o conceito de precisar de uma vila para educar uma criança é mostrado aqui.
O livro mostra que o mundo sem homens seria bem melhor para as mulheres, mas o problema disso é estimular um extremismo que quebra pontes de diálogos. O feminismo luta por equidade entre todos, não uma superioridade.
E é preciso questionar o fato da autora imaginar uma sociedade toda de mulheres que se dedicava única e exclusivamente à maternidade, onde todo avanço foi direta ou indiretamente em benefício da maternidade. No mundo atual, é preciso reconhecer e validar aquelas mulheres que não querem ou não podem ser mães.
Achei bom, e vou ler a continuação, apesar das críticas que tive.
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Isabelle.Ribeiro 23/10/2020

É o tipo de livro cuja genialidade te deixa de queixo caído do início ao fim, uma denúncia tão sagaz ao machismo estrutural, além de muito bem escrito tornando a leitura muito agradável e rápida.
Juliana Civitavecchia 23/10/2020minha estante
AMO!




Vitória L 22/10/2020

Eu achei a proposta do livro super intrigante porém, no desenvolvimento parece q o foco principal foi se perdendo e a história passa a ser maçante. A minha experiência de leitura foi meio "água", servindo apenas para o entretenimento mas não agregando em nada.
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