A Cidade de Bronze

A Cidade de Bronze S.A. Chakraborty




Resenhas - A Cidade de Bronze


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Ana Carú 23/05/2021

O livro é tão bem feito quanto a capa
Eu cheguei nesse livro sem saber de nada e uau! A trama é muito bem desenvolvida, mas confesso que fiquei muito confusa com algumas terminologias e os acontecimentos anteriores entre os seres desse universo e sobre a disputa política, coisa que eu só consegui entender um pouco no final do livro, que INCLUSIVE eu ainda estou tentando absorver!
Uma fantasia muito bem desenvolvida com uma reviravolta que me deixou tonta até agora! Não vejo a hora de pegar o segundo, mas não sem ver algumas resenhas antes pra entender melhor as coisas que me deixaram confusa durante a leitura.
Amei a Nahri e os medos dela e a autopreservação a tornaram muito real pra mim, e eu não vejo a hora de pegar o segundo pra ver o que acontece! Se não fosse a confusão a respeito dos nomes e da política por trás, teria sido favoritado
Manu 12/01/2023minha estante
Eu acabei a trilogia em um mês e se eu pudesse esquecia tudo pra poder ler de novo pela primeira vez. Livros perfeitos D+
Muito subestimado


Laiza 01/02/2023minha estante
Comprei esse livro por uma indicação de uma moça no Instagram, fiquei supressa e gostei tanto que estou com ressaca literária, terminei de lê em 5 dias. Automaticamente se tornou meu livro preferido




Andressa1296 13/08/2023

Que livro bom...
Não vou negar que fiquei meio perdida com os nomes no início mais logo me adaptei e a leitura flui super rapido... Amei a história o desenrolar dos acontecimentos só não dei 5 estrelas porque é o primeiro de uma série mais me envolvi muito com a história e com a protagonista... Quero muito ler os outros...
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Queria Estar Lendo 11/12/2021

Resenha: A Cidade de Bronze
A Cidade de Bronze é o primeiro volume da Trilogia Daevabad, da autora S.A. Chakraborty, e foi publicado aqui pela Editora Morro Branco. A história se passa no Oriente Médio, durante o século 18, e explora magia com muita criatividade e maestria.

A trama acompanha Nahri, uma trambiqueira tentando sobreviver nas ruas do Cairo com sua inteligência e um dom peculiar que possui: pode entender a saúde das pessoas com um toque, o que ajuda muito na hora de aplicar seus golpes.

Quando, acidentalmente, Nahri invoca um daeva e descobre estar sendo caçada por criaturas de um submundo mágico por causa do seu sangue, ela precisa se unir ao desconhecido mágico para fugir e tentar sobreviver até chegar a Daevabad, o único lugar seguro daquele mundo.

Do outro lado da moeda, em uma cidade de bronze, conhecemos Ali, um príncipe devoto à sua religião e com o coração dividido em uma guerra civil sem fim.

A Cidade de Bronze é um épico de fantasia, política e universo gigantesco. A história que S.A. Chakraborty tece aqui fala sobre religião, intolerância, fé, tirania e sobre pertencimento, tudo com boas doses de cenas de ação, diálogos inteligentes e personagens extremamente bem desenvolvidos.

Desde o começo, Nahri ganhou minha atenção pela teimosia, pela coragem e pela maneira com que se portava diante do mundo. Uma órfã abandonada à própria sorte, ela finalmente entende o que são seus poderes e o quanto eles podem lhe custar se não aceitar a ajuda do misterioso Dara, o daeva que ela invoca acidentalmente.

A divisão entre as raças mágicas construída aqui é muito interessante porque conversa com os conflitos políticos e sociais que existem na história. Tem uma imensidão de detalhes que deixam o livro com um universo rico e completo; é aquele tipo de fantasia que enche seus olhos porque tem detalhes por todas as páginas, fazendo com que esse mundo mágico se torne crível.

A jornada que a Nahri vive ao lado do Dara é intensa em todos os sentidos; tanto nas descobertas que ela faz sobre o mundo mágico quanto sobre os enigmas que permeiam o personagem que a guia. Dara é um mistério do começo ao fim; não dá para confiar completamente nele, mas também não dá para duvidar completamente dele. O daeva carrega marcas e sombras de um passado terrível e vê, na jornada com Nahri, uma oportunidade de consertar tudo.

Eu gostei muito da relação dos dois; como não soou instalove, porque tem os flertes e os olhares e a confiança crescente, e também como era turbulento porque, de novo, não sabemos se dá para confiar completamente nesse cara. Ele é charmoso, irresistível, mas é uma peça desse mundo mágico desconhecido, no fim das contas.

O detalhe de dividir a jornada da Nahri com a do Ali deixou a história bem mais dinâmica; nós conhecemos a cidade de bronze antes da nossa protagonista, e todo o caos que existe por lá. Rebeldes enchem as ruas, tentando desafiar a soberania do pai de Ali - que é um tirano muito bem construído - e é em Ali que eles buscam ajuda.

"- É assim que as coisas são, não é? A lenda supera a figura de carne e osso?"

O personagem tem um coração de ouro e se divide entre a família, a fé e o que é certo, sem saber exatamente o que é certo. Ele foi um protagonista instigante de ler, por todas as nuances e detalhes a seu respeito e pelo crescimento e decrescimento que teve na narrativa. É um garoto corajoso, mas temeroso; é religioso, mas vê sua fé abalada quando confrontada com problemas da fidelidade cega a uma crença; é leal ao pai e à família, mas entende que a tirania é um terror.

Não só eles, mas todos os coadjuvantes que estão ao seu redor importam para a trama principal e para as paralelas. O fato de não sabermos exatamente onde está o antagonismo, com tantas peças de moral duvidosa enchendo as páginas, torna o plot de busca por um lugar seguro muito tenso, cheio de percalços inesperados.

As criaturas mágicas e o modo como a magia funciona, de acordo com seu sangue e seu legado, também mostram o cuidado da autora em construir esse universo a fim de torná-lo tão crível. Estamos no século dezoito, com referências a um conflito real que ocorria lá no Oriente Médio, mas também estamos num universo paralelo onde djinns e ifrits e outras criaturas fantásticas estão em um conflito eterno.

"- Somos seres com alma, como os humanos, mas somos criados do fogo, não da terra."

A Cidade de Bronze entrega 600 e poucas páginas de muita política, reviravoltas interessantes e um universo fantástico de tirar o fôlego. A narrativa da autora torna impossível de largar, e a quantidade de páginas é irrelevante quanto você mergulha de cara nessa história.

A edição da Morro Branco, como sempre, impecável. Tanto a tradução de Mariana Kohnert quanto toda a preparação do texto, diagramação confortável e a beleza da edição física, com a capa dura e os detalhes das páginas.

Se você procura uma fantasia adulta para te cativar, A Cidade de Bronze é a melhor dica que posso te oferecer.

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2021/12/resenha-cidade-de-bronze-sa-chakraborty.html
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Um livro na minha casa por Ariane 31/12/2021

Não sou uma leitora assídua de fantasia, mas que grata surpresa foi ler no final de 2021, A Cidade de Bronze, confesso que a escrita foi um tanto confusa, em especial no início, alguma palavras utilizadas na ambientação, nomes de personagens, lugares e tribos me confundiram muitas das vezes.
Já comprei o segundo volume e aguardo ansiosa para chegar aqui no Brasil a última parte dessa história inesquecível.
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Qnat 08/09/2020

interessante!
A série toda é tão boa que tive que reler!

O livro é ambientado em um mundo fantástico no Oriente Médio e um pouco da Ásia Central e envolve um embate sobretudo entre "Árabes" e "Persas", mas numa perspectiva mágica!

O foco é a existência, não tão pacifica, em uma cidade mágica ocupada por culturas diferentes da região, com bairros para cada uma das tribos que representam etnias do oriente médio baseadas em etnias reais.

É um ambiente tão rico!

A história segue uma linha mais previsível por ser uma apresentação de motivos e personagens, mas mesmo assim bastante complexa em intrigas, conflitos religiosos e étnicos. É um dos livros mais complexos que eu li nos últimos tempos.

Os personagens refletem todo esse mundo complexo, com seus preconceitos, traumas, ideologias contraditórias e obrigações familiares.


O maior ponto de destaque é a cadeia de preconceito que nunca cessam, e tem origens gerações atrás. Muito destes conflitos perdurando apenas por uma tradição e rancor de acontecimentos milenares.
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Day 23/07/2022

Um respiro depois de leituras ruins
Eu adoro fantasia. Não há como negar que é muito mais fácil um livro chegar ao meu coração quando já tem um cantinho reservado para o gênero. E, mesmo não considerando isso, A Cidade de Bronze ainda teria o poder de me deliciar com seu cenário, mitologia pouco abordada em outras fantasias, e as intrigas políticas bem construídas.

Quando paro para pensar agora que terminei a leitura, acho que meu personagem favorito foi o Ali. É com certeza o mais bem desenvolvido e inesperado personagem da história. Tanto a Nahri quanto o Dara podem ser encontrados em dezenas de outros livros, mas o Ali mistura características muito controversas e as partes contadas do ponto de vista dele raramente são menos interessantes que as da Nahri. A ideia da autora de usá-lo para pintar o cenário político foi uma ótima sacada.

O início da leitura foi bem lento, mas depois de um tempo eu simplesmente não consegui parar até terminar tudo, e sentia muita falta dessa sensação depois de tantos meses sem ler nada viciante. Tanto pelo início mais arrastado - acho que por conta da construção de mundo - quanto pelo final um pouquinho corrido, decidi não dar uma nota maior, mas não deixou de ser um livro que valeu muito a pena e que vou querer recomendar.

Minha maior tristeza mesmo foi o arco de um personagem em específico, que eu estava gostando muitíssimo e me decepcionou. Mas acontece. No restante do livro eu dei muita risada, adorei os diálogos, vibrei quando li o epílogo e, por isso, com certeza vou querer ler a continuação.
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Tati lima 29/03/2022

LEIAM ESSE LIVRO!!!
Esse livro... sei nem o que falar, minha cabeca fritou com o tanto de informações e coisas que rolaram aqui. Se você quer ler uma fantasia complexa, ambientada no Oriente médio e com foco na política e que mesmo assim entrega romance, ação e reviravoltas essa aqui é pra você!

Falando sobre o trio principal de personagens: Nahri foi ok, confesso que as atitudes delas me agradaram até certo ponto do livro, depois me estressou, mas seguimos. O Dara, o que dizer? Que personagem complexo e que me cativou absurdamente, passei raiva com ele em alguns momentos? Sim, mas meu pano eu passei e vou continuar passando. Já o Ali... é complicado, os ponto de vista dele é bem parado, só comecei a me interessar real lá pros 70%, achei ele muito chato, parecia um fanático religioso com o carisma de uma porta velha, só simpatizei um pouco com ele bem lá pro final (tipo, último cap dele), sla, ele não me convenceu como possível par romântico.

Devo dizer que essa autora foi mt perspicaz com essas duas narrativas, na da Nahri (a mais interessante) a gente acompanhava ela e o Dara em uma jornada até Daevabad, nesses capítulos nós fomos apresentados à diversos seres desse mundo e a origem deles é um pov recheado de dinamismo, perseguições, brigas e um romance meio enemies to love que me conquistou 100%.

Já no ponto do Ali, por mais que fosse meio "ble" em comparação com o da Nahri, foi super importante por ele ser um príncipe de Daevabad nós conhecemos através dele como funciona essa cidade, o clima de animosidade entre as tribos, as culturas deles, como tudo funciona, conhecemos sobre o passado da cidade e como tudo se inverteu e a galera privilegiada passou a ser a oprimida, enfim, vemos tudo relacionado à essas coisas mais cultural.

Juntando todas as informações que cada pov trás você percebe como eles se complementam, fazem sentido e são essenciais para o livro, enfim, genial.

E apesar do universo e conflitos bem complexos fiquei feliz que entendi praticamente tudo, por mais que tenha muita informação p mim a autora estruturou muito bem a base da história.

Enfim, torcendo p no 2 livro não ter mais nenhum drama romântico nem triângulos amorosos, pq se não for com quem eu quero que não seja com ninguém (sim, tô sendo chata mas é só um desejo de uma leitora q só se fode com triângulos amorosos).
R F 29/03/2022minha estante
É um dos que tenho que ler esse ano




Bastos 12/08/2022

A Cidade de Bronze
O livro é muito bom, com uma história envolvente cheia de mistérios e reviravoltas, uma história sobre intolerância, política, tirania e fé. O mundo criado é fantástico, nunca tinha lido nada sobre a mitologia do Oriente Médio e achei sensacional o que vi aqui (única coisa que conhecia eram os Ifrits por causa do FF).

As últimas 150 páginas são frenéticas, não dá pra largar o livro de jeito nenhum e ainda acaba num cliffhanger que meu Deus.

O livro tem os seus defeitos, a protagonista é bem rasa e sem graça, só no finalzinho que comecei a gostar mais dela, outra coisa que me incomodou é que a história é muito confusa com os eventos passados, são tantos termos semelhantes que você fica perdido com o que aconteceu.

Achei um começo promissor, agora é ler os outros 2 volumes pra saber como irá acabar.
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@lendocomjulian 28/04/2024

Esse livro me surpreendeu positivamente. Um universo diferente, baseado em uma cultura que não li muito até o momento.

Acampanhamos a história, a protagonista Nahri que vai acabar no mundo dos Djins.

Esse mundo tem um plano de fundo imenso, que vamos colhendo conforme a leitura.

A politicagem de Daevabad é cruel e boa de acompanhar.

Final é aberto, e bem curioso, pretendo engatar no livro 2
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Lauraa Machado 21/05/2020

Bastante potencial, mas um pouco chato e mal desenvolvido
Você já leu um livro que sabia ter partes muito boas, mas ainda assim não conseguiu gostar da leitura? Foi assim com este para mim. O começo é super interessante, eu quis ler a história basicamente por se passar no Cairo no século dezoito e ter uma protagonista ladra e que faz tudo que pode para sobreviver na cidade, até se deparar com um mundo mágico que não sabia existir. Até aí, até mais ou menos a página cem do livro, é bem isso que ele entrega, e eu adorei!

Mas então tudo começa a desandar. A história vira uma jornada em direção a uma cidade nos capítulos da Nahri, e os capítulos do Ali são uma grande amostra da base na qual a história dela vai se passar. Depois de dez capítulos de introdução, eu já estava cansada e não queria mais ler. Antes mesmo da metade eu já tinha entendido qual era o problema do livro, que infelizmente se estende até o final: propósito.

Ou seja, não tem nenhum aqui. A história não tem rumo, não tem um objetivo, é só uma coleção de cenas e situações com as quais eu não consegui nem começar a me importar. Não falta ação, não falta romance, mas falta suspense, falta algo para criar a vontade de continuar lendo e descobrir o que vai acontecer com isso ou aquilo. Falta um propósito. Não gosto de conjuntos de cenas, gosto de histórias que começam, se desenvolvem e têm um clímax. Gosto de ter uma razão para ler, e não tinha nenhuma aqui. Além disso, os capítulos são enormes. Já me faltava vontade de continuar lendo normalmente, ter que ler trinta páginas por capítulo não ajudou.

Por que que esse tipo de coisa tem que acontecer logo com os livros que mais têm potencial? A ambientação do livro é maravilhosa e realista, a escrita da autora é muito boa e os personagens, apesar de não terem muito carisma, são interessantes. Mas eles não são o suficiente. Outro problema que eu tive com a história foi o sistema de magia dos djinns e da cidade, além da história deles. Não ficaram muito bem definidos, tinha nomes muito parecidos ou nomes iguais para coisas diferentes, confusão de mentiras banais e segredos leves demais para terem importância e falta de comprometimento da autora em levar adiante certas regras e detalhes que nos ajudariam muito a entender como funcionam as coisas nesse mundo. Foi confuso, incerto e feito um pouco de qualquer jeito.

Mas isso seria fácil de arrumar, assim como a falta de carisma dos personagens, não é como a falta de propósito que exigiria uma reescrita. Outra coisa fácil de resolver seria o Dara, que parece interessante no começo, depois mostra que tem defeitos mas daqueles que você gosta mesmo assim, depois prova que na verdade ele é uma péssima pessoa a ponto de nem ser legal torcer por ele. É controlador, preconceituoso e violento, e não teria problema nenhum se a autora não tivesse se esforçado além da conta para fazer a protagonista gostar dele.

O Ali foi meu favorito, mas confesso que sua personalidade é tão incerta quanto o mundo em que ele vive, pois todos falavam sobre ele ter uma reputação de agressivo e assustador, e ele na verdade é super calmo e inseguro. Nahri também se perde um pouco no meio do livro, como se a autora tivesse se esquecido de como era sua personalidade, mas ela se lembra mais perto do final.

Pelo quanto eu (não) gostei do livro, não poderia dar mais do que 2 estrelas de nota, mas acho que a escrita foi boa demais para isso. Também realmente acredito que a história tem bastante potencial e algum dia vou ler o segundo, mas vai ser minha última chance para a série. Não sei se aguentaria ler mais de mil páginas sem um propósito e ainda voltar para um terceiro livro. Mas tenho esperanças de que a incerteza da autora já não esteja presente na sequência. Torça por mim!
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Jane 57821 20/07/2021

Uma fantasia incrível nas areias quentes de um deserto...
Que livro fenomenal!!!! A construção de mundo da autora é simplesmente impecável, e a narração dividida em pontos de vista de personagens diferentes foi essencial pra abrir a nossa visão de mundo e deixar todo o enredo ainda mais épico, ansioso demais pra ler a continuação!!!!
Brunna 20/07/2021minha estante
Tô com MT vontade de ler esse livro ?


Addie 20/07/2021minha estante
É volume único?




Leehrz 21/08/2023

Nem sabia que eu sentia tanta falta assim de livros de fantasia baseados em mitologia. Gostei muito do livro e super amei toda a parte sobre os djinns, ifrits e cia. Já conhecia esse lado da mitologia árabe e acabei curtindo muito o desenvolvimento na história.
Estou quase cogitando pegar O Reino de Cobre logo, porque a autora jogou várias coisas que estão me matando de curiosidade.
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Dessa Piccinini 04/08/2021

MDS MDS MDS!! Eu tô no chão com esse livro, MORRO BRANCO CADE O ÚLTIMO PELO AMOR??? Nahri rainha o resto nadinha. O príncipe Ali (canto a música de aladin td vez que leio o nome) é mt porre e o Dara que conquistou meu coraçãozinho, qq aconteceu ctg nesse final??
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Fernando Lafaiete 20/05/2021

A Cidade de Bronze (Daevabad #01) | S. A. Chacraborty
********************************NÃO contém spoiler********************************
Resenha postada originalmente em: https://www.mundodasresenhas.com.br/

Autora: S. A. Chacraborty

Editora: Morro Branco / Gênero: Fantasia / Idioma: português / 608 páginas

É em meio as ruínas e poeira das ruas do Cairo, que uma garota portadora de um misterioso dom consegue trazer de volta à vida um lendário guerreiro. Perseguidos por mitológicas criaturas, ambos se unirão em uma jornada de segredos e revelações em que nada é o que parece ser. Com intrigas políticas, desigualdades sociais,  um passado a ser desvendado e vinganças a serem concretizadas, A Cidade de Bronze mergulha em um universo complexo onde os elementos fantásticos e os personagens que os conduzem nos fascinam e impressionam pela profundidade e aproveitamento dos mesmos na narrativa.

Sendo um dos livros de fantasia mais elogiados dos últimos anos, o romance de S. A. Chacraborty é uma verdadeira preciosidade e excelente para quem procura uma obra, que muito mais do que entreter, nos leva a desvendarmos com calma um mundo cheio de camadas, que desafiando personagens e leitores, nos imerge em páginas obscuras recheadas de diálogos e comportamentos ambíguos que enriquecem o processo de leitura e nos instiga a devorarmos as páginas como se não houvesse o amanhã.

Com um ritmo narrativo semelhante ao de outras obras do gênero como O Nome do Vento e O Navio Arcano, A Cidade de Bronze toma para si um bom tempo para nos contextualizar e desenvolver o universo, as tramas e os personagens que o compõem, se mostrando como uma obra de ritmo linear e bastante abstrusa, que exigirá talvez do leitor uma atenção redobrada para que tudo seja devidamente compreendido e destrinchado.

Excelente para fãs de narrativas fantásticas áridas, A Cidade de Bronze faz jus aos elogios recebidos e se prova o tempo inteiro como uma narrativa de alto nível. Com três protagonistas e dividido em dois pontos de vista, a trama se desenvolve de maneira interessante, abordando temas como intolerância religiosa, fé, injustiças sociais e manipulações políticas, que mesclados com o fantástico, resultam em uma jornada incrível de pura imersão e entretenimento. Contudo, apesar de todos os elogios mencionados e mais que merecidos, A Cidade de Bronze não conseguiu superar minhas expectativas em dois quesitos. Apesar de apreciar uma construção mais lenta e bem arquitetada, costumo ter preferência por um ritmo narrativo mais equilibrado, em que a ação e desenvolvimento dos elementos textuais caminhem lado a lado (semelhante com o que ocorre em Mistborn e Jardins da Lua). Por mais imersivo e impressionado que estivesse, por vezes, senti  falta de cenas mais frenéticas e apresentação de curvas que entregassem um maior dinamismo e anulassem um pouco o sentimento introdutório o qual o romance por vezes me entregou.

Outro ponto a se ressaltar, trata-se dos personagens, que apesar de muito bons, me deixaram com a sensação de que poderiam ser ainda melhores. Dos três protagonistas, dois protagonizam cenas que me incomodam, soando muito como pessoas que optam pelo comodismo ou negacionismo quando colocados frente a certas situações. Seus desenvolvimentos são bons, mas poderiam ser excelentes se ao terminar a leitura eu não ficasse com a estranha sensação de que os mesmos não evoluíram, tendo terminado (após 608 páginas) sendo as mesmas pessoas do início.

Todavia, importante frisar que A Cidade de Bronze é realmente incrível, muito bem escrito, com excelentes descrições e com uma construção de mundo quase impecável. Uma obra que impacta e entrega elementos capazes de nos deixar ansiosos pela continuação. Um trabalho digno de uma autora a ser enaltecida; que com muito assertismo, criou um romance que merece ocupar com maestria um lugar ao lado das grandes obras fantásticas que temos por aí.
JonasDomm 06/06/2021minha estante
O livro tem magia?


Fernando Lafaiete 20/06/2021minha estante
Oi Jonas, tem sim e bastante. ;)




cici 29/08/2021

Daevabad #1: A Cidade de Bronze, de S. A. Chakraborty
Nota: 4.0 estrelas.

Que livro, meus amigos. A leitura começou arrastada e monótona, e permaneceu assim até a sua metade, mas, de repente, ficou realmente muito boa e fluída. E, ainda que muitas vezes eu tenha estranhado a escrita da autora, os capítulos longos e as descrições exageradamente detalhadas, preciso reconhecer que definitivamente não é pra qualquer um apresentar uma escrita e um enredo desses.

    Os personagens são complexos e cativantes; apenas senti que ela deixou a desejar na construção do Dara, principalmente na primeira metade do livro. Muitas vezes, eu tinha a impressão de que ele estava perdido no personagem. Em contrapartida, há uma humanidade encantadora na Nadhi e no Ali. Essa característica é rara, ainda mais em livros de fantasia ? todas as mancadas deles foram compreensíveis, e ambos não se encaixam em determinados estereótipos.

    Ainda que eu realmente não curta triângulos amorosos, gostei desse. Não é irritante, e facilmente me vi achando qualquer futuro desfecho no mínimo agradável para a protagonista ? ainda que eu vá sofrer se as coisas forem para o caminho errado. Na minha percepção, no entanto, está tudo meio óbvio ? e felizmente é favorável à minha torcida.

    Ainda que até o que acredito ser 70% do livro, eu tenha ficado meio perdida nesse universo fantástico e muito bem trabalhado, depois tudo ficou mais claro. São muitas informações e muitos nomes orientais que não estou acostumada a ver, o que também fez com que eu confundisse bastante quem é quem; ainda assim, não atrapalhou em quase nada (e não é como se fosse um defeito).

    Para quem for ler, sugiro que tenha paciência para atravessar uns bons capítulos monótonos ? juro que depois vai valer a pena! É um livro bem trabalhado, ambientado e com muitas cenas de luta emocionantes. Recomendo!
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