Memórias Póstumas de Brás Cubas

Memórias Póstumas de Brás Cubas Machado de Assis...




Resenhas - Memórias Póstumas de Brás Cubas


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Nicolly524 20/05/2024

Memórias Póstumas
Não tenho oq dizer , li obrigada, e obrigada terminei , livro não tem sentido , não entendi real boa parte do livro .
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Bianca 20/05/2024

Machado de Assis, sempre arrasando
Após ler 3 livros desse autor, posso dizer que ele é brilhante. A maneira com que ele conversa com nós leitores é incrível.

A história de Brás Cubas é a de um homem triste que em toda sua vida não teve desafios, porém também não houve conquistas.

A sua morte antes de mostrar ao mundo sua maior criação é trágica, e ao nos contar o decorrer de sua vida ela se torna mais triste.

Mesmo sendo antigo ainda é possível se identificar com alguns de seus pensamentos, por isso este livro é considerado um clássico.
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Chica.Bear 20/05/2024

Memórias Póstumas
Memórias Póstumas de Brás Cubas é um livro de Machado de Assis dando início a uma nova era do Brasil, o Realismo. Noto que no livro, ao ser um defunto autor, ele expressa sua realidade melhor e consequentemente fala mal dos outros de algumas formas.
Confesso que esse livro é incrível, principalmente considerando o seu autor, li apenas um livro de Machado, Dom Casmurro, e adorei pela estrutura dos personagens e como é algo leve de rir, o único problema mais pessoal mesmo é sua escrita que as vezes não entendo, mas isso passa despercebido quando lembro que é um livro antigo. Mesmo que não tenha sido meu livro favorito, me fez rir em cenas, percebendo que sua linguagem se assemelha com a nossa. Recomendaria para aqueles que precisam de uma leitura leve e curta.
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Matteus5 20/05/2024

"Na morte que liberdade, que desabafo"
O maior livro da literatura brasileira, se não concordam em qualidade, são obrigados a concordar em grandeza. Uma obra que quebrou os paradigmas narrativos, de enredo, de personagens, de ideologias, de reflexões e de moral.
Nas Memórias Póstumas de Brás Cubas somos apresentados a um homem elegante, educado, bem humorado e indiferente a tudo, afinal, está morto. A narrativa começa pela sua morte, e como o próprio Cubas diz: "o escrito ficaria assim mais galante e mais novo". Cubas foi um burguês comum, viveu, teve amores, paixões, ambições e reflexões; sempre embebido do ar pedante; vive sem conquistas e morre sem venturas, com tudo que fez na vida ficando no passado, jamais tendo alçando a glória. Mas nem tudo é negativo, afinal, sobrou um saldo positivo: "Não tive filhos, não transmite a criatura nenhuma o legado de nossa miséria".
A obra é simples, escrita com a pachorra de alguém desafrontado da brevidade da vida; Cubas nos leva por suas memórias, fazendo anedotas aqui e ali, com uma interatividade absurda entre narrador, obra e leitor. Por diversas vezes a obra é pausada ou perde o fio do raciocínio, levando o interlocutor (se é que assim posso nos chamar) a um estado de confusão. Contudo, tudo isso é friamente planejado. Machado conduz a narrativa de modo a realmente transparecer um desabafo do passado, ainda remontando os erros do defunto autor.
Há, obviamente, críticas à burguesia e aos moldes ideológicos e existenciais da época: O adultério feminino, a inveja, a cobiça, o deszelo pela religião e pela moral; como uma boa obra realista.
O que mais chama atenção é o seu narrador, uma vez posto que não é confiável e, por muitas vezes, hipócrita. Essa inversão de polos, já vista em escritos anteriores e por autores diferentes, cai muito bem na pedida do enredo. Em momento algum Brás se compunha em transpassar uma obra de grande magnificência, não! Ela é feita pra posterioridade, porém, não se interessa por ela ? um simples relato.

Poderia ficar muitas horas a falar sobre as qualidades deste livro, contudo, já me prolonguei demais, resta apenas dizer o básico: O MAIOR LIVRO DA LITERATURA BRASILEIRA.
Jackson135 20/05/2024minha estante
Perfeito a sua resenha, concordo plenamente contigo.




Giselle221 19/05/2024

Por que isso é um clássico?
O porquê de ser um clássico, antes de ler, eu me perguntava e com uma pulga atrás da orelha iniciei o livro. Larguei em primeiro momento, concordando com o Brás sobre o que o próprio achava de sua biografia póstuma. Pois bem, reiniciei e em 4 dias terminei: é um clássico porque tamanha espontaneidade não poderia não ser.
Não sei quanto ao processo criativo, mas esse livro te deixa perdida quanto à existência de Brás. Como assim um autor fez a vida inteira de alguém que passou a existir por sua pura criança e ainda parece q deu a extensão de consciência pós mortem. Cara, Brás leria esse comentário com a cara mais cínica e eu só consigo pensar isso porque o autor foi maestro na criação de sua existência. Os altos e baixos, os devaneios e os fracassos do personagem são tão espontâneos que parece que a história não foi criada, parece um rascunho de biografia com os pensamentos mais sinceros de alguém que existe.
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Taís 19/05/2024

Bem merecido o Título de Mago
Machado de Assis é realmente um escritor incrível!!! Ele tinha a capacidade de criar personagens extremamente complexos e histórias únicas. Brás Cubas é burguês, que trabalhava por hobby, um homem cínico, irônico e por vezes melancólico, que tinha desejo de ser lembrado na sociedade, mas morreu sem sequer cumprir a principal regra da sociedade burguesa da época: constituir uma família. No trabalho tb não conseguiu ser ministro, ou seja, um metido a besta que no fundo fundo era um medíocre. A unica forma que ele encontrou de se fazer ouvido foi escrevendo suas memórias do alem tumulto, que mesmo assim, ele sabia que seria lida por "uns 5 leitores" (pela sua desimportancia, mas tb considerando a epoca, onde a maioria das pessas era analfabeta). É um personagem de sentimentos ambíguos. Mas eu não consegui ter raiva do Brás Cubas, pois os cinismos dele me arrancaram boas risadas!!
Machado é realmente o mago da literatura brasileira.??
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Ninive 18/05/2024

Machado como sempre nos presenteando com obras incríveis. O começo do livro é um pouco cansativo mas depois a leitura prende a atenção que a gente não consegue parar de ler. A narração do defunto e o diálogo dele com nós leitores, traz tons de humor, ironia, drama e também críticas! A maestria com que Machado usa a língua portuguesa é simplesmente admirável ?
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nsimo 17/05/2024

Machado de Assis nunca decepciona!
Nesse livro, Machado de Assis traz um "defunto-autor", o Brás Cubas, que narra a história da sua vida de forma irônica e bem descritiva, típico de Machado de Assis.

Como toda obra do Machado, o livro surpreende e traz críticas sobre a elite do Brasil do século XIX, com muito humor e ironia.

"Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver, dedico como saudosa lembrança estas memórias póstumas." Nunca vou esquecer essa frase! Só leiam! Uma obra prima!
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Rupinho 16/05/2024

Maravilhoso.
Ainda bem que não li esse livro no ensino medio, pois não teria a inteligência e nem esperteza para poder apreciar essa obra. Brás Cubas é de longe meu anti-herói favorito. Ele é um cara do bem, porém, com atitudes duvidosas mas totalmente justificáveis.
Apesar de algumas dificuldades com a escrita, eu amei a leitura e espero reler esse livro novamente, e aproveitar ainda mais essa filosofia humanista hahaha?
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lucaismaia 16/05/2024

Nada menos q 5 estrelas. tenho nem palavras pra descrever o maior livro da nossa literatura brasileira PQP. o maior representante do realismo brasileiro.

"não tive filhos; não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria."

POUTAQPARIL
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Jackson135 15/05/2024

Um livro único.
Esse livro de Machado de Assis, foi uma das melhores obras que já li. Os personagens são marcantes, e o Brás Cubas, é um dos melhores personagens principal.
Seu jeito é único, sarcástico, irônico e também um garanhão, mas um romântico com a dona Virgília, sua verdadeira paixão.
Machado de Assis, utiliza nessa obra um jeito inovador para época, "defunto autor", contando a história do Cubas da sua morte e participando muito na sua própria história, até quebrando a quarta parede várias vezes.
Durante a história, é possível observar críticas a sociedade da época, várias frases marcantes e ideias de uma nova filosofia.
Além disso, possuí uma história cativante e critiva, "prendendo" o leitor ao livro, deixando sempre ansioso para o próximo capítulo.
O livro pode ser um pouco difícil de compreender, por causas de algumas palavras e gírias pouco utilizadas atualmente. Porém, com ajuda da internet facilita muito a compreensão.
Minha conclusão é que esse livro é uma obra prima da literatura brasileira e do realismo. Ficará marcado na minha vida como um dos melhores livro que já li.
Recomendo muito a compra dessa maravilha literária.
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Alexandre448 13/05/2024

BOM!
Acredito que pela minha falta de conhecimento e talvez de maturidade não consegui compreender muitos detalhes do livro, portanto irei lê-lo novamente um dia.

?Este último capítulo é todo de negativas. Não alcancei a celebridade do emplasto, não fui ministro, não fui califa, não conheci o casamento. Verdade é que, ao lado dessas faltas, cou-be-me a boa fortuna de não comprar o pão com o suor do meu rosto. Mais; não padeci a morte de Dona Plácida, nem a semi-demência do Quincas Borba. Somadas umas coisas e outras, qualquer pessoa imaginará que não houve míngua nem sobra, e conseguintemente que saí quite com a vida. E imaginará mal; porque ao chegar a este outro lado do mistério, achei-me com um pequeno saldo, que é a derradeira negativa deste capítulo de negativas: ? Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria.?
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Leonardo1436 13/05/2024

Livro muito bom
O livro nos traz uma perspectiva interessante de um narrador-defunto. Atualmente muitas partes nos parecem erradas eticamente, entretanto devemos entender o contexto da época, livro foi escrito em 1881, e retrata um romance no início dos anos de 1800. Excelente qualidade me prendeu grandemente ao texto.
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Elivaldo0 12/05/2024

PERSONAGENS COMPLICADOS E REAIS DEMAIS
Bom, sendo sincero, não sei nem como iniciar esta resenha, sinto que devo iniciar afirmando o que significa Brás Cubas, bom definiria o protagonista da história como alguém egocêntrico, individualista, cínico, irônico, sarcástico, contraditório e insuficiente em vários atos, e é isso que o torna tão real, apresentar um personagem principal com tantos defeitos e delitos em sua história só comprova a quebra de paradigmas que Machado de Assis procurava, todos os personagens da história tiveram um desenvolvimento humano e direcionado para as consequências de seus atos egoístas e imorais (Virgilia e sua traição, Quincas Borba e o furto do relógio por exemplo), fica muito interessante isso, ainda mais por que Quincas Borba foi o único que teve uma imagem de redenção e a possibilidade de crescimento pessoal, o que deveria ser esperado do personagem principal da obra, o mesmo que teve todas as expectativas atribuídas a grandiosidade de seu nome por pessoas ao seu redor e que no fim de sua maldita vida não pode atingir nenhuma meta, sem casamento, sem ministério, sem amor, sem nada, tudo por causa da sequência de situações e questões que o mesmo se colocava a seu bel prazer, por vezes senti desgosto do personagem por diminuir muitos outros, por negligenciar a beleza contida em diferentes seres, e isso o torna tão real e humano, a capacidade de sentirmos ódio e rancor dele é a maior sacada do autor, cataclismar a idealização dos personagens e torná-los mais próximo do público que o lê, fora os diferentes capítulos e características que se afastavam da ordem natural de um romance (tipo o autor ser um morto ditando sua própria história por exemplo). Em síntese, quero dizer que o livro foi algo muito proveitoso para meu espírito inquieto e curioso, sentir personagens tão vividos de uma época diferente mas com quadros atemporais desperta em mim a busca por entender a genialidade por trás da mente de Machado de Assis, um homem que destruiu vários estereótipos e trouxe experiências novas para a literatura da época com apenas 240 páginas e um bando de personagens problemáticos, complexos e por isso humanos, recomendo a obra imensamente!!!!!
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Gabriel1994 12/05/2024

Experiência de Ler Machado
Logo nas primeiras páginas percebemos que Machado era simplesmente um gênio, sua escrita única, citações das mais diversas e o domínio da língua portuguesa, fazem da leitura um belo desafio, me fazendo diversas vezes recorrer ao dicionário em suas primeiras páginas e reler diversos trechos, alguns mais de três vezes. Machado é do tipo de autor que nos obriga a enriquecer o próprio portifólio para acompanharmos sua linha de raciocínio, fica claro nesse ponto sua vasta bagagem literária, muito mais que um autor, um leitor ávido. Depois que acostumamos com a maneira de Machado escrever e dominamos os sinônimos mais recorrentes, a leitura se torna fluida e contínua e diga-se de passagem emocionante, a maneira descontraída e divertida de como Machado insere suas críticas sociais deixa a leitura cada vez mais empolgante.
A preocupação com a experiência de quem está lendo é visível e muitas vezes palpável conversando diretamente com o leitor em diversas oportunidades, e uma construção de capítulos curtos e muito bem divididos torna a leitura um pouco mais simples "Mais não; não alonguemos este capítulo [...], pouco texto, larga margem, tipo elegante [...] Não, alonguemos o capítulo". Memórias póstumas inaugura a Era do Realismo de Machado fugindo completamente do Romantismo dominante de sua época, o que torna a leitura muito atual e até contemporânea, diversas vezes durante a leitura me peguei pensando em livros, séries e filmes que optaram por seguir o mesmo estilo.
Como primeiro contato que tive com o autor posso dizer que Memórias póstumas é um leitura complicada e maravilhosa. Macho não é um autor para se ler com pressa, é um autor para se ruminar, digerir devagar, compreender aos poucos seu estilo e influências, e aproveitar a viajem. Machado era um gênio que por seu dom faz-se compreensível para leigos. Machado é o tipo de autor que nos trás orgulho de ser Brasileiro, orgulho de nossa cultura e acima de tudo orgulho da nossa diversidade.

"Senhores vivos, não há nada tão incomensurável como o desdém dos finados"
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