Cidadã de segunda classe

Cidadã de segunda classe Buchi Emecheta




Resenhas -


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Ana Carolina C. Crescencio 01/06/2023

Soco no estômago
Se aproximando muito de uma autobiografia, a autora nos conta a história de Adah com muita sensibilidade, fazendo com que o leitor se sinta um cúmplice dos desafios enfrentados por uma mulher negra imigrante em uma sociedade racista e patriarcal.

De forma fluida, mas ainda assim muito profunda, o livro aborda temas complexos como racismo, xenofobia, machismo e violência doméstica. É um constante soco no estômago, uma dose cavalar de realidade que machuca a cada página.

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.ester 27/05/2023

O sofrimento da mulher negra nao acaba nunca?
O livro conta a história de Adah, uma negra nigeriana, e seu Sonho, escrito com S maiusculo, pois Adah dá tanta importância a ele que se torna uma Presença na sua vida: ir para a Inglaterra ? já que ir e voltar para Inglaterra é sinônimo de sucesso para os habitantes da sua cidade. Acompanhamos Adah na sua infância sofrida, desde quando o sonho entra em sua vida, até sua vida na Inglaterra, casada, com 5 filhos e com um marido encostado.

A escrita de Buchi é crua, nua. Não tenta poetizar seu sofrimento, não tenta torná-lo bonito, não tenta fazer algo bonito e que seja agradável de ler. Parece bastante com um ensaio antropológico sobre a mulher negra africana emigrante na Inglaterra em 1970, e o pior é saber que a história é praticamente autobiográfica. Tem os sentimentos da personagem muito claros nesse livro. A história é praticamente a história de Buchi.

Não posso falar muito, pois tudo é spoiler. Mas sofri tanto com essa leitura. A personagem sofre tanto, tanta coisa acontece com ela, que você se pergunta se nunca vai acabar. E o fato de eu me identificar com ela diz muito sobre minha experiência com esse livro. Em diversos momentos, tudo o que eu queria era fechar o livro e chorar, porque me abriu muitas feridas. Ao fim, a personagem consegue sim encontrar algum tipo de redenção pra sua própria vida e espero que eu também consiga, em algum momento.

Pessoas brancas que fizerem essa leitura (ou qualquer outra que envolva sofrimento de pessoas negras): parem de romantizar nosso sofrimento. Por favor, esse livro não é incrível. É um livro cru, cruel. Doloroso, sofrido, intragável. Dou 5 estrelas porque senti a dor da personagem comigo, carrego todo dia, não porque achei o livro lindo. Não é lindo, é sofrimento.
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Edilinda 23/05/2023

"Cidadã de Segunda Classe" é uma obra escrita pela aclamada autora nigeriana Buchi Emecheta, que conta a história de Adah, uma mulher negra nigeriana da etnia igbo. Na sociedade em que vive, as mulheres são tratadas como cidadãs de segunda classe e têm acesso limitado à educação e oportunidades. No entanto, Adah desafia as expectativas e luta por uma educação de qualidade.
 A obra como todo gira ao redor de um colonialismo cultural, além disso explora questões como gênero e desigualdade.
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lililu 18/05/2023

Eu amei esse livro
Estava muito ansiosa para ler esse livro e me encantei.
A história de cativou do começo ao fim, uma narrativa muito difícil e de muitos desafios.
Admiro muito Adah, uma mulher guerreira que não merecia ter passado por tudo que passou ?
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Dany 14/05/2023

Finalmente terminei esse livro... Como outros livros de Emecheta, este tem alguns aspectos autobiográficos. O enredo aborda a vida da nigeriana Adah, ao se mudar para a Inglaterra na década de 60 para trabalhar e estudar, ao mesmo tempo que lida com a criação de cinco filhos e tem de sustentar um marido parasita abusivo. Retrata muito o que a sociedade patriarcal espera da mulher nigeriana, no casamento e na vida em geral, assim como também traz pautas raciais, visto que enquanto vivia na Nigéria, Adah nunca havia se visto como mulher negra. Apesar de ter poucas páginas, demorei bastante pra terminar esse livro, pois era realmente doloroso e estressante ver todo o abuso que essa mulher passava na mão do marido, precisava largar o livro por uns dias e respirar até a raiva passar... A autora tem uma escrita muito fluída e gostosa, o que faz com que toque o leitor ainda mais... Apesar da tristeza, foi uma leitura incrível, recomendo demais.
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Tainateixeira92 06/06/2023minha estante
Gostei da resenha, interessante!


Felipe 07/06/2023minha estante
Leia, vai curtir ?




Dri 28/04/2023

Cidadã de segunda classe
Minha nossa, mas a Adah não teve um segundo de paz na vida e a coitada não tinha nem 22 anos ainda e já sofreu tanto.
Vida sofrida, aquele marido desgraçado, vagabundo, nojento, miserável e tudo o que há de ruim. Mulher só sofre mesmo, única escapatória da vida horrível que ela vivia foi tentar se casar e no fim o casamento serviu de pesadelo, dói ainda mais saber que foi baseado na própria vida da autora, triste.
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Priscila.Freitas 24/04/2023

Tenso
Que leitura difícil e necessária ?? Trata de violência doméstica e outros temas delicados?.
Mesmo assim é uma excelente leitura?
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Luciana 21/04/2023

Uma história de exploração/opressão
A obra retrata a vida de Adah, a personagem principal deste livro, que teve uma vida difícil dentro e fora de seu país de origem, a Nigéria. Enfrentou todo tipo de exploração e opressão; não bastasse as duras demandas impostas pelo capital - e a consequente necessidade de vender sua força de trabalho - e o racismo estrutural sentido ao se mudar para a Inglaterra, onde se consolida como cidadã de segunda classe, Adah foi duramente oprimida no âmbito familiar, tendo que ganhar sozinha o sustento da casa e suportar as diversas agressões do marido.
A leitura é fluida e envolvente, tornando impossível não se solidarizar à Adah.
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Manon.Alves 20/04/2023

Emecheta é incrível
Já havia lido duas vezes "Às alegrias da maternidade", um dos meus livros preferidos. Amo a forma como Emecheta nos coloca na história. Torci por Adah, estive ao seu lado durante as 251 páginas. A narrativa é viva e emocionante.
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Flavissíma 13/04/2023

Leitura fluída, mas muito forte! Buchi explora muito bem sobre a cultura Nigeriana e como uma mulher negra que vai para outro país e sobre as dificuldades, a violência e preconceito ela se torna uma Cidadã de Segunda Classe.
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Wellington.Pimente 01/04/2023

Luta
A protagonista Adah, em uma Nigéria dos anos 60, demonstra a terrível opressão cultural que mulheres enfrentavam em seu país. A personagem, apesar da opressão e de todas as imensas dificuldades enfrentadas, ela consegue ascensão educacional e financeira. Seu marido Francis vai para Londres, custeada pela própria Adah, onde ela vislumbra uma forma de conquistar maior independência para si e seus filhos, onde o seu povo sempre vislumbrou como uma terra prometida. A sua chegada em Londres acontece com uma recepção bem fria, devido ao inverno, mas que Adah confirma essa frieza através do desafio, ainda maior, numa terra que a trata como uma cidadã de segunda classe, através do racismo e xenofobia, e mais, de seus próprios compatriotas, com a inveja e as abordagens que a personagem vai relatando, afinal aos negros restavam morar em locais insalubres e com muitas dificuldades de quebrar os grilhões sociais impostos. Além disso, um péssimo companheiro, o Francis, que é machista, usa culturalmente a religião para impor a submissão dela, infiel e espanca constantemente a mesma, a submissão cultural vinda da religião é imensa, que até para a mulher conseguir prevenção de uma gravidez indesejada, mesmo vivendo em uma cidade como Londres, nos anos 60, havia necessidade de autorização do marido para fazer o procedimento. O desfecho do livro é rápido pois há uma continuação dessa história, porém a obra é muito impactante, se fica até nervoso pela falta de reação Adah, por tamanhos abusos sofridos. A história de vida da autora Buchi Emecheta se assemelha em vários pontos com a da própria Adah, o que se pode considerar uma ficção autobiográfica.
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Isa 15/03/2023

Muitas vezes o livro é um soco no estômago, principalmente pelas cenas de violência e porque, apesar de retratar a vida de Ada na década de 60, os sofrimentos dela enquanto mulher negra e imigrante ainda são muito comuns atualmente. Leitura impactante e necessária!
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Edi 07/03/2023

Visceral
Adah, uma menina Nigeriana do povo Igbo, enfrenta muitos desafios desde muito pequena pra conseguir estudar. Vive entre o dilema entre ir atrás dos seus sonhos ou seguir os costumes da comunidade. Em meio a tantos desafios, consegue se mudar para o Reino Unido e nem imagina o que a espera. Questões de identidade, gênero, classe e raça são apresentadas o tempo todo e é impressionante como Emecheta consegue abordar tantos assuntos sem ser superficial em nenhum deles.
A história de Adah não é feliz, não é romantizada?é visceral.
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Vih ð¤ð 01/03/2023

Comentário
Embora seja MTO frustrante de modo a deixar quem lê indignado com oq a protagonista passa, a obra retrata mto bem oq as mulheres passavam naquela época. Então, ss recomendo a leitura desse livro maravilhoso, mas, um aviso; esteja preparade para passar raiva.
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