Cidadã de segunda classe

Cidadã de segunda classe Buchi Emecheta




Resenhas -


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Gabi Sagaz 18/01/2022

Nigéria e a cultura igbo e iorubá
Que livro! O casamento e as questões culturais. Uma família nigeriana vai p. Inglaterra, o casamento e o choque cultural vivenciado por Adah é incrível.
Muito bom.
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Andrea 18/11/2022

A história de Adah, certamente, é muito parecida com a de muitas mulher que deixam seus países em busca de melhores condições de vida e acabam se decepcionando. É possível notar a evolução da personagem que passa rapidamente de um estado de deslumbramento para a dura percepção de que naquele lugar pessoas como ela são consideradas inferiores, apenas pela cor de sua pele. Outro ponto que dificulta ainda mais a sua vida é o fato de ser mulher, o que lhe faz ainda mais desigual num mundo de desiguais.
As personagens são fortes, complexas e bem constituídas.
O livro é realmente inspirador na minha opinião, mas se você busca uma daquelas histórias de superação com aquele desfechos clichês que tentam mostrar que tudo é possível e todo sofrimento será recompensado se você não desistir, melhor procurar outra leitura.
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Paulinha 29/07/2022

Muito bom
A história é muito bem escrita, envolvente, mas muito triste, da muita raiva ler esse livro é se sentir impotente
A história não se passa agora, mas a gente sabe que muitas mulheres ainda vivem isso, relacionamentos abusivos com embustes que se acham Reis
O final me deixou sem chão
Queria mais da história, mais de Adah
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Helena Gáti 30/12/2020

O livro conta a história de Adah, uma jovem nigeriana que sonha em ir para a Inglaterra. Desde sua infância até a idade adulta acompanhamos sua jornada com todos os altos e baixos, em uma narrativa extremamente sensível que trata de temas como o racismo e feminismo de maneira muito verdadeira, fazendo uma grande denúncia de realidades ainda muito comuns e frequentemente apagadas. Uma das melhores leituras de 2020, com um texto fluido, apesar do conteúdo denso- extremamente importante!
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Adélia 08/06/2023

Adah é capaz de nós fazer sentir a dificuldade de ser mulher nos anos 60. Nigeriana, que se muda para a Inglaterra para realizar seu sonho, precisa enfrentar o machismo, o racismo e diversas violências que sofre por ser mulher, negra e Africana.
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Mari 24/12/2021

Outro livro que enrolei pra terminar pq sofria bastante com a situação da Adah.
Um livro autobiográfico que mostra as dificuldades de uma mulher que vive em uma cultura machista onde ela é considerada como uma cidadã de segunda classe e não uma pessoa completa possuidora de direitos e personalidade.
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Ana Paula Tárrio 28/08/2020

Um livro angustiante, mas necessário
Cidadã de Segunda Classe é um tipo de livro que todo mundo deveria ler. Ele me trouxe empatia por realidades muito distantes de mim. Adah é uma mulher, mãe, negra, nigeriana, que vai tentar a vida em Londres. Enfrenta todos os desafios possíveis, como xenofobia, racismo, violência doméstica e mesmo assim não deixa de lutar pelos seus objetivos e sonhos. É uma história que angustia nosso coração mas que traz uma lição fantástica de vida e nos ajuda a ver o mundo além do nosso umbigo. Nota 9/10.
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Meline 28/09/2021

2ª classe por vários motivos
Livro pesado e cheio de realidade(s). A autora consegue expor o drama que é ser tratada como cidadã de ?segunda classe?, sob a ótima de negra, nigeriana, mulher.
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Vinicius Lima 22/08/2020

Intrigante
Gostei bastante da história, apesar do sofrimento da protagonista ser constante. É revoltante ler sobre o relacionamento abusivo de Adah e, pior ainda, saber que até hoje muitas mulheres vivem em condições assim. Super indico!
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@estantedamarcia 11/08/2023

Buchi nos conta a história de Adah, jovem nigeriana que, na década de 60, busca realizar seu sonho de ir para a Inglaterra e conseguir a tão sonhada qualidade de vida.
Uma personagem que vem de um país onde a mulher vale pelo dote e fertilidade.
A busca dela é o conhecimento.Sabia que a educação e os livros eram o único caminho que ela poderia trilhar para ter algum futuro. Mas na Nigéria dos anos 60, ser mulher significava que você era inferior
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MBressan 21/07/2019

Ter filhos, culpa. Usar métodos contraceptivos, culpa. Querer estudar, culpa. O marido trabalhar, culpa. Não ter dinheiro suficiente, culpa. Qualquer acontecimento com os filhos, culpa. E assim sucessivamente. A leitura lembrou uma frase que ouvi certa vez (e não me recordo a fonte) que dizia que se procurássemos por uma mulher sem culpa, acharíamos um homem.
O livro traz em uma leitura fluida, mas intensa e dolorida, a vivência de uma mulher nigeriana que se muda para a Inglaterra e vive na pele (literalmente) os contrastes culturais. A maior parte da leitura se refere aos próprios pensamentos da protagonista, angustiados, questionadores, repletos de sonhos e, concomitantemente, imersos em culpa e em ideais conservadores. Usando um trecho do próprio livro que descreve muito bem a leitura: (...) Ela escrevera aquilo como se houvesse alguém falando, falando depressa, alguém que nunca mais ia parar de falar.
Ao mesmo tempo que traz à tona o patriarcado nigeriano, coloca o calor afetivo da Nigéria em contraste com a frieza europeia, incapaz de enxergar Adah em suas minúcias, intensificada em racismo e exclusão àqueles que são relegados a cidadãos de segunda classe.
Emecheta descreve muito bem as dores e as lutas de ser colocada como cidadã de segunda classe sob diversas posições: de criança órfã; de mulher; de negra; de migrante; de mãe; de classe social.
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Maria.Fernanda 11/04/2021

leitura necessária
personagem nigeriana, feminina, envolvida nos costumes de uma sociedade patriarcal e machista que se muda para Londres para ser considerada uma cidadã de segunda classe. O texto trata de todas estas questões que vão culminar no despertar de uma mulher forte e empoderada.
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Thayná 17/02/2021

Buchi Emecheta é simplesmente arrebatadora. A autora é dona das histórias mais potentes com as quais já tive contato. O livro é simplesmente perfeito, sensacional, forte, do tipo que só te faz pensar "que bom que vivi pra ler isso". Impecável.
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Kaire 06/01/2022

O ódio e a perseverança são atemporais
O livro foi publicado na década de 70 mas dá para ler a história inteira imaginando como se fosse hoje, já que o racismo, xenofobia e os diversos abusos que uma mulher sofre para ter sua existência validada não sumiram com o tempo.

Desde o início eu me apeguei à Adah e ao sonho dela, o que fez com que inúmeras vezes eu me pegasse completamente revoltada e querendo entrar na história para arrancar a Adah e os filhos daquilo tudo.

A escrita da Buchi é totalmente atrativa, e era isso que não me deixava largar a leitura de jeito algum, mesmo quando a Adah se encontrava em situações deploráveis para manter vivo o seu sonho - além da própria sobrevivência. Mesmo com a devastação, o jeito da Adah se reerguer era contagioso e meu choro de indignação se tornava orgulho em questão de segundos.

Saber depois que muito do que foi escrito é autobiográfico deixou o peso ainda maior, mas fiquei aliviada ao ver que a Buchi escreveu uma continuação e que a vida dela não parou naquele final em aberto. Com toda certeza eu continuarei a jornada da "tigresa igbo", mas vou levar um tempo para me recuperar.

Que a Buchi tenha, enfim, encontrado a paz que tanto desejava
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