maria.knieling 06/02/2024
Tocante
"Ainda não há um furacão com seu nome", a coletânea de poemas do autor Léo Cruz, mergulha nas complexidades do amor, da separação, da dor e, por fim, da superação. Com versos curtos e uma simplicidade cativante, Cruz nos conduz por um mundo poético que ressoa com as emoções humanas mais íntimas.
Os poemas, desprovidos de uma estrutura específica, evocam uma sinceridade que se assemelha ao estilo de autoras como Rupi Kaur e Amanda Lovelace, porém, sem os toques femininos ou de empoderamento. Essa ausência adiciona uma camada de autenticidade singular, aproximando-se da crueza poética presente em "Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente".
O eu-lírico apaixonado inicialmente se desdobra em uma narrativa de desilusão amorosa, oferecendo um vislumbre profundo da alma do autor. Léo Cruz, residente em Porto Alegre, não se limita ao papel; suas palavras ganham vida ao serem compartilhadas pelas ruas da cidade, adornando muros e postes.
Ao explorar temas tão universais como o amor e a perda, o autor consegue tocar as fibras sensíveis do leitor, oferecendo uma experiência poética rica em emoção. "Ainda não há um furacão com seu nome" não apenas revela a maestria de Léo Cruz na expressão poética, mas também se torna uma obra que ressoa na profundidade das vivências humanas.