Não me abandone jamais

Não me abandone jamais Kazuo Ishiguro




Resenhas - Não Me Abandone Jamais


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Lucs 19/11/2022

Não foi o que imaginei
Não é spoiler falar sobre a trama do livro que está na sinopse do mesmo. Dito isso eu presumi que saberia mais sobre essa distopia aterradora onde se criam clones apenas para doações. Gostaria de saber dos detalhes de como funciona, se o sistema iria se perpetuar, se alguém ia se rebelar mas o livro trata isso apenas como pano de fundo. A trama é sobre os três protagonistas durante toda a sua vida. Uma história triste de desilusões e perdas. Uma história arrastada que por vezes parece
pegar ritmo mas logo após volta à pachorra. Os personagens são muito bons e são convincentes, cada um com sua personalidade, defeitos e virtudes mas como eu falei, esperava mais que isso.
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Yngrid 20/12/2022

Um livro necessário
Com certeza ele foi minha melhor leitura do ano. O livro passa a perspectiva da Kath desde a sua infância com seus amigos Ruth e Tommy no internato de Hailsham, até a fase adulta dela, no qual fala sobre temas como destino, omissão e amizade. O livro é muito sensível e melancólico e quanto menos saber sobre ele, melhor vai ser sua experiência. Recomendo 10/10.
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Carolinad 15/07/2022

Não me abandone jamais
Vou fazer uma breve análise + resumo aqui para ajudar quem também vai fazer a UERJ, mas com pouquíssimos spoilers. :)

Ganhador do prêmio Nobel de 2017, "Não me abandone jamais" é uma obra com muitas camadas. Foi popularizado por ter se tornado um filme, mas ainda assim não se tornou uma leitura óbvia.

O Kazuo Ishiguro nasceu no Japão e ainda criança partiu com a família para a Inglaterra. A formação dele leva muito a cultura japonesa, porém muita cultura inglesa também. O Ishiguro já era um dos mais importantes escritores ingleses antes do Nobel, o prêmio apenas solidificou sua importância na literatura.

O livro vai ser narrado em primeira pessoa por Kath, a protagonista, que é uma cuidadora de doadores (existem alguns termos importantes, como doadores, cuidadores e possíveis). Ao longo da história, vamos descobrindo quem são os cuidadores e doadores e também percebemos que essas pessoas fazem parte da vida dela, que fizeram parte da infância dela. Apesar do livro realizar uma narrativa no presente, ele situa-se em diversas páginas no passado da Kath - ela conta sua infância, adolescência e suas relações no internato.

O internato é um ponto bastante importante. Hailsham que, à primeira vista, parece um colégio comum, esconde vários mistérios. Contudo, percebemos que os internos não recebem visitas de parentes, não se referem a nenhum laço familiar e eles também não saem - de férias ou para visitar alguém.

"Qualquer lugar além de Hailsham era, para nós, uma terra de fantasia; tínhamos uma noção muito vaga do mundo exterior e do que era ou não era possível lá fora." - 85

Outra coisa que dá para perceber na escrita é que os personagens não apresentam sobrenomes, ou seja, torna-se mais difícil identificar qualquer laço familiar.

As crianças de Hailsham têm um futuro traçado desde o seu nascimento, e a distopia em que vivem traz à tona o egoísmo humano, a distorção da ideia de igualdade e uma metáfora sobre como viver é incerto e como vivemos sob a sombra de uma única certeza: de que todos vamos morrer um dia.

No internato eles fazem arte; e isso é muito importante na obra.

"Ela disse para o Roy que coisas como pintura, poesia, esse tipo de coisa, revelam como a gente é por dentro. Ela disse que elas revelam a alma" - 214

O livro não apresenta grandes sobressaltos; são apresentados fatos para abrir espaço para discussões sobre emoção, amor, relacionamento, memória e finitude - a morte é bem discutida, porém não com a palavra "morte" em si.

Um drama contemporâneo com uma certa complexidade psicológica, profundo e melancólico. É uma história muito boa e fácil de se envolver e ter empatia com os personagens. Além de que o livro deixa uma reflexão por dias na cabeça e uma certa crítica ao nosso "sistema".

Fiquei pensando por um bom tempo se eu soubesse que só tenho, sei lá, uma semana para viver. Será que iria continuar fazendo as mesmas coisas que faço hoje? Quem eu escolheria para estar do meu lado? Enfim, é um livro incrível e repito: que deixa inúmeros reflexões.
Alê | @alexandrejjr 28/08/2022minha estante
A tua breve análise ficou excelente, Carolina! Parabéns!


Carolinad 28/08/2022minha estante
Obrigada, Alexandre!




Lucas 24/04/2022

Mistério, um livro de lembranças e relações de amizade
Como é caracterísitco dos livros de Kazuo Ishiguro, "Não me abandone jamais" é um livro em que a protagonista conta suas lembranças. Kathy cresceu um um internato chamado Hailsham e suas memórias acerca de sua amizade e de seu crescimento são nebulosas, pois sentimos que existe algo estranho em Hailsham, que é um lugar diferente, de alguma forma, mas não sabemos o poequê.

O livro aborda varios momentos da vida de Katty e mostra como sua amizade com Ruth e Tommy vai se alterando no decorrer dos anos. É um livro muito bonito, com um mistério que nos intriga.

Infelizmente, não gosto tanto deste livro como dos outros deste autor. A história é sim muito boa, mas como todos seus livros possuem uma estrutura e elementos semelhantes, é impossivel não fazer comparações. Talvez por isso tenha dado 4 estrelas a ele, pois os outros livro do autor são, em minha opinião, melhores.

Tem outra coisa que me incomodou, e muito. Sem dar spoilers, os amigos da protagonista insistem que ela deva tomar certo rumo em sua vida, um rumo natural que todos os outros amigos dela tomam. Entretanto, acho estranho todos tomarem esse rumo de bom grado e ainda ficarem criticando a protagonista por não fazer o mesmo. Meu incomodo não é nem com eles não se rebelar contra esse "rumo", mas que ao menos mostrassem lamentar terem que tomá-lo. Tudo bem se alguns personagens aceitassem isso, mas todos o fazem, não tem nenhuma voz para discordar, é realmente estranho. Eu sei que alguém pode falar que devido a educação deles seja normal que aceitem, mas todos se tornam adultos, passam por experiências que deveriam lhes fazer questionar, só uma educação que os leve para um rumo não justifica esse comportamento. Quem leu vai entender do que estou falando.

site: https://www.amazon.com.br/Lucas-Vitoriano/e/B09S5LVD8F/ref=dp_byline_cont_pop_ebooks_1
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M. Lima 03/11/2023

Não me Abandone Jamais
Imagine um mundo, em que a medicina é tão avançada que doenças como o Câncer não mais assolam a humanidade, a resolução para tal, foi a criação de Clones humanos para que Sirvam como doadores de órgãos para o restante da população. Em "Não me Abandone Jamais", Kazuo Ishiguro retrata esse cenário utópico para a humanidade, sob a ótica da protagonista "Kathy", que é um desses clones e logo iniciará os procedimentos para ser uma doadora ativa.
a História não abrange acontecimentos de nível geral ou mundial, mas conta infância, juventude e inicio da vida adulta destes, criados só e somente para um único propósito. A Escrita é muito discreta, explica sem explicar, mostra sem mostrar (sempre nas entrelinhas do dia-a-dia desses jovens que crescendo em um Fundação especializada para este fim), expõe dilemas sobre a vida, sobre amizade, sobre filosofia, sobre amor, sobre muitas coisas. Não poderia eu falar muito mais sobre esses casos e problemáticas, mas a pergunta que fica é: Qual o preço para o desenvolvimento Humano?
Sabemos que os momentos em que a humanidade mais avançou, cientificamente em todas as áreas, foram, momentos de guerra. Os Conflitos induzem a Humanidade a se desenvolver, é o instinto de sobrevivência, podemos até comparar com a teoria da Evolução, neste caso. Mas, será que algumas conquistas valem os preços que foram pagos? Este título faz-nos pensar muito, no sentido ético, sem dar o gabarito, afinal, não é uma ciência exata.
Por fim, recomendo o título, é uma leitura simples, rápida e fluida, como diversas emoções garantidas ao leitor.
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Jackson.Wallece 11/09/2023

Baby, baby, não me abandone jamais...
O livro tem uma vibe estranha pra mim, nós já sabemos o futuro dos personagens e ele é determinista, ou seja, não há como mudar isso e toda aquela vivência que eles têm é todo engessada, é só permitido até tal ponto que eles "existam". Sem sonhos, sem perspectivas de futuro, sem muitos planos... tudo é temporário e tem "data marcada" pra acabar, ou como irá acabar. É bem estranho pensar dessa forma e fazer um paralelo que talvez na nossa realidade também existem "futuros deterministas".

As questões internas dos personagens e os conflitos fizeram pensar também sobre a nossa individualidade como um ser humano, sobre os momentos vividos em não temos noção de que tudo aquilo que está acontecendo é precioso e único, sobre esperança em uma possibilidade de futuro melhor, sobre uma amizade/ amor genuíno... e outras coisas mais

Achei a escrita um pouco densa ou lenta em alguns momentos e não consegui me conectar tanto assim com os personagens. As reflexões ficam por nossa conta, pois os personagens apenas aceitam a realidade que eles vivem, sem poder realmente modificar nada.
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Kamylla Cristina 08/04/2020

?Vocês não são como atores que veem nos vídeos, não são nem mesmo como eu. Vocês foram trazidos a este mundo com um fim, e o futuro de vocês, de todos vocês, já está decidido.?
??????????????????
O livro é contado pela perspectiva de Kathy, uma cuidadora que está relembrando seu tempo no Instituto Halishan, um internato para jovens.

Enquanto são ensinadas - e estudadas, elas fantasiam sobre as possibilidades para seus futuros, como atores de cinema ou até mesmo caixa de supermercado, mas as crianças de Halishan foram criadas com um único propósito, doar órgãos.

Até serem necessarias, elas podem se tornar cuidadoras daqueles que já começaram seu processo de doação.

Kathy nos apresenta, de forma intimista, sua amizade com Ruth e Tommy enquanto estavam em Halishan. Eles cresceram sem saber que foram criadas para serem doadores, e começam a questionar o por que de serem diferentes das outras pessoas do mundo.

Após terminar seu tempo no Halishan, eles são enviados aos cuidados de guardiões, que vão cuidar de inseri-los e os acompanharem no sistema de doação.

Fortes questionamentos são levantados ao longo da narrativa, ainda que de forma despretenciosa, fazem o leitor refletir profundamente. Seres criados com o propósito de servirem de 'bolsa de órgãos' devem ser considerados pessoas ou clones? Um clone tem alma?

Eu gostei muito da atmosfera do livro, mas infelizmente não me conectei com os personagens. Mesmo assim foi um livro que me marcou bastante, pois seus questionamentos me deixaram chocada. Será que um dia chegaremos a este ponto?
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vinifelicianor 22/10/2022

Um grande diário
É incomum eu ler algo sem saber a sinopse, mas como essa era um leitura obrigatória fui às cegas.
No começo, erra no tanto de contexto que quer passar pq ele quer esconder algumas coisas ent fica dando várias informações sem aprofundar (meia noite eu te conto). Kathy chega a ficar chata de tanto tocar em certos assuntos na primeira parte.
Fala sobre a precarização da vida de uma raça não humana (clones) para o bem da população (a retirada de órgãos desses clones ajuda no tratamento de doenças). Seriam esses sem vida? sem alma? sem criatividade?
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Alberto 16/01/2022

Personagens que vivem numa distopia pavorosa, mas ninguém avisou a eles.
O livro descreve uma distopia das mais opressivas e sinistras, mas o faz sob o ponto de vista de protagonistas que já nascem enfronhados naquele mundo maluco, e por isso nao enxergam a estranheza e crueldade da situação. Daí que parece, do ponto de vista da narradora e seus amigos, quase sempre, um daqueles romances de high school, com adolescentes e seus problemas e namoros e picuinhas. É inteligente e interessante essa técnica do autor, o leitor precisa lutar o tempo todo para não cair na mesma alienação dos personagens, e para perceber no meio das futilidades narradas os sinais do horror em que eles vivem. Isso, de fato, é genial. Infelizmente, entretanto, o livro me pareceu cansativo e um pouco irritante na maior parte do tempo, pelo menos nos dois primeiros terços, porque o esforço do autor em narrar do ponto de vista meio abobado dos adolescentes faz o livro parecer meio abobado, uma espécie de crônica de uma Hogwarts sem magia. Enfim, um livro que é maior e melhor na sinopse do que na leitura propriamente.
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Giovana 19/04/2021

Achei muito bonito como o tema morte foi abordado sem necessariamente falar sobre ele. Uma história sobre o propósito de uma vida, amizades e o futuro da tecnologia.
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Asil. F 28/05/2021

pensei q seria bom
**dies of tedio ** serio mano foi tedioso e nao sei se foi a escrita ou nao sei a histora mas eu nao me liguei com os personagens
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Andre 14/04/2021

Peculiarmente emocionante
Embora eu estivesse procurando apenas típicas distopias quando me recomendaram esse livro, acabei encontrando um romance bem simples, uma história de amor com triângulos amorosos, sexo, decepções, ciúmes e torcidas por tal pessoa ou casalzinho. O surpreendente - e, digamos, talvez um dos principais fatores dessa história ter sido Nobel de Literatura de 2017 - é a peculiaridade desse romance: como ele se desenvolve em meio a um mundo pós-guerra em que a Ética é distorcida em prol da Ciência, do ?Avanço? da Saúde Pública, da luta contra a única certeza que todos nós temos ao longo da vida: a morte.
É nisso que se desenvolve a distopia que eu procurava, escondida nos detalhes do emocionante testemunho de uma personagem que, assim como todos nós meros mortais, nasceu marcada para morrer.
Hoje, em 2021, é uma pena que ?Não em abandone jamais? ainda seja um livro pouco divulgado e tenha poucas edições disponíveis a preços nem um pouco razoáveis, mas espero que com o tempo ele se torne leitura obrigatória a todo e qualquer cidadão que deseja entender o conceito de ?privilégios?.
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Helder 02/06/2011

Um livro triste
Há tempos estava curioso para ler este livro, pois li no blog do Zeca Camargo que informou até que ele tinha virado filme. Ainda não vi o filme, mas li a resenha na Veja, onde o critico descabeçado revelava um dos pontos principais da estória, mas mesmo “sabendo” o final, fiquei curioso e resolvi embarcar na estória.
O titulo e capa parecem de uma linda estória de amor, porém o que achei foi uma estória extremamente triste. Cinza como a imagem que faço da Inglaterra.
Conta a estória de 3 jovens que vivem numa escola inglesa sob um regime aparentemente cheio de regras. O livro, a principio, não explica desde quando eles estudam ali, nem de onde eles vieram, já que nunca recebem visitas de suas famílias ou saem em férias.
Kate e Ruth são duas amigas muito próximas. Ruth é uma menina mais revoltada e atua mais ou menos como uma líder entre as garotas. Kate é a narradora, e é sob sua ótica que vamos entrando na estória, ou seja, sob a sua ingênua ótica vamos conhecendo aquele mundo. E neste mundo onde tudo parece tão correto, pequenas coisas tomam vultos enormes, como as crises de raiva de Tommy; os bazares de coisas usadas; as visitas de Madame para escolher as melhores obras para sua galeria; a fita com a musica Não Me Abandones Jamais que desaparece, etc.
O 3º jovem é Tommy, amigo de Kate e que acaba sendo namorado de Ruth. Saindo fora da curva fixa da escola, Tommy não possui dons artísticos, e é extremamente impaciente, estourando com qualquer provocação.
Com o tempo Kate nos revela de onde eles vieram e porque estão ali, e aquilo que achávamos que seria um romance, acaba ficando com toques de ficção cientifica, e é ai que fica mais triste.
Ruth pensa contestar seu destino, acreditando que as coisas podem ser mudadas e tenta buscar isso, se apegando a um boato sem nenhum fundamento, mas que traz uma esperança. Kate e Tommy não acreditam que devam mudar alguma coisa e assim seguem suas vidas, sem aparentemente precisarem de muita esperança.
É muito difícil fazer uma resenha deste livro sem contar pontos importantes da trama, mas garanto que não é um livro fácil de ler. Porém é uma estória que te faz pensar muito.
Você já imaginou que existem criadores onde frangos nascem e crescem com o único objetivo supremo de nos alimentar? Sua consciência pesa por isso, ou você come os frangos tranquilamente sem saber de onde eles vieram, ou melhor, tendo certeza que eles foram feitos para você?
Antes deste livro eu só comia os frangos!
Sei que o objetivo do que acontece na estória é maior do que isso. Não estamos falando de alimentação, mas de salvação , que na maioria dos casos é o que nos trarão. Mas a falta de livre arbítrio, ou o destino pré escrito e a total falta de opção, ou chance de mudança é exatamente a mesma, e isso mexeu muito comigo. É possivel criar um ser humano sem esperança ou isso é uma caracteristica instintiva do ser humano?
Acho que se um dia a humanidade atingir este nível de progresso, eu terei muita dificuldade para entender.
Nâo entendeu nada? Me achou confuso? Leia o livro e tire suas próprias conclusões.
No minimo ele te fará pensar!
Daniel 16/07/2012minha estante
É bem triste mesmo...
A gente lê com um nó na garganta.

Achei que a adaptação cinematográfica foi bastante competente: roteiro fiel à história original e elenco afiado.




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Maria.Eduarda 13/10/2022minha estante
O come back da gata


Maria.Eduarda 13/10/2022minha estante
Tá com as leituras menos atrasadas do que eu ??




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