A velocidade da luz

A velocidade da luz Javier Cercas




Resenhas - A Velocidade da Luz


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vannybs 12/02/2020

Boa história
Gostei da história do livro mas em alguns momentos achei a forma de escrita um pouco cansativa.
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David 06/02/2020

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Um daqueles livros que tu acaba de ler e demora muito pra superar. O ano mal começou e já é um dos meus favoritos do ano!

O comecinho é meio lento e ficava me perguntando pra onde a história ia me levar. Mas após isso, o livro te leva numa viagem que vale a pena se jogar.

Tirando alguns delizes e manias de grandeza do personagem principal, o livro vale muito a pena! Não poderia indicar mais!
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Rafael Mussolini 26/01/2020

A velocidade da luz
A velocidade da luz de Javier Cercas (TAG Experiências Literárias, 2018) foi lançado em parceria com a Editora Biblioteca Azul e enviado no kit literário de janeiro de 2018 da TAG Curadoria como indicação do grande escritor João Anzanello Carrascoza. Foi mais uma oportunidade de me aproximar da literatura espanhola e mais um exemplo de obra inesquecível em minha jornada enquanto leitor.

A velocidade da luz é um romance que conta a história de dois homens, que por uma ocasião da vida, acabam se tornando grandes amigos. São pessoas de personalidades completamente diferentes e que se encontram em uma universidade após terem que dividir uma sala por um período no quarto andar do Foreign Languages Building, onde nosso narrador dará aulas espanhol. O livro irá narrar a potência desse encontro na vida de ambos e as relações paralelas que surgem a partir daí. Nas primeiras palavras do romance, mais precisamente em seu primeiro parágrafo, Javier Cercas já nos prepara para essa história que domina as nuances de um bom romance:

"Hoje eu levo uma vida falsa, uma vida apócrifa, e clandestina, e invisível, porém mais verdadeira que uma vida de verdade. Mas eu ainda era eu quando conheci Rodney Falk. Isso foi há muito tempo e foi em Urbana, uma cidade do Meio-Oeste americano onde passei dois anos no final dos anos 80. A verdade é que, sempre que me pergunto por que fui parar justo lá, digo a mim mesmo que fui parar justo lá como poderia ter ido parar em qualquer outro lugar. Vou contar por que, em vez de ir parar em qualquer outro lugar, fui parar justo lá."

E um dos motivos que levaram nosso protagonista a ir da Espanha para os Estados Unidos, foi uma grande ânsia de viver novas aventuras e poder se dedicar ao sonho de ser um escritor. O protagonista desta história, que nunca sabemos seu nome, e isso acontece com uma destreza tão interessante na escrita de Cercas, que a gente custa a perceber esse detalhe. A falta de nome da personagem não interfere no processo de conhecimento de sua história e de suas motivações e essa ausência de nome fará todo o sentido na conclusão da história.

Além do nosso narrador personagem, a pessoa que mais iremos conhecer a fundo na trama é o excêntrico Rodney Falk. Ele é caracterizado como um homem grande, corpulento, com um andar meio bamboleante como se tivesse tido uma leve deficiência em uma das pernas. É uma pessoa muito introspectiva e que evita relação próxima com outras pessoas e por conta disso as pessoas o evitam. Ninguém sabe muita coisa sobre Rodney a não ser que ele esteve na guerra do Vietnã - outro fato que Rodney não conta detalhes.

"À primeira vista, Rodney tinha a aparência cândida, indiferente e anacrônica daqueles hippies dos anos 60 que não quiseram, ou não puderam, ou não souberam se adaptar ao alegre cinismo nos anos 80, como se, à força ou por vontade própria, tivessem parado no acostamento para não atrapalhar o avanço triunfal da história."

De forma muito natural nosso narrador irá se aproximar de Rodney e para surpresa de todos irão se tornar amigos. Essa amizade irá render encontros semanais em um bar e café da cidade chamado Treno's - um local frequentado por estudantes próximo da universidade que trabalham. O Treno's será o palco onde os dois passam a conversar sobre muitas coisas, sendo quase nada sobre a vida pessoal de Rodney Falk e muito sobre escritores, livros e literatura.

O viés literário dessa obra é encantador. Lemos diálogos inspiradores sobre experiências de leitura, quando os amigos relatam suas preferências e opiniões sobre diversos livros, como também saímos extasiados dos diálogos sobre qualidade de narrativas, processos de criação, características de uma boa obra, entre outros assuntos. Temos nosso narrador, que é um escritor em formação e o Rodney Falk que é um leitor voraz e experiente apaixonado por Hemingway. As dicas e provocações que Rodney lança nessas conversas para o amigo escritor são responsáveis pelos melhores momentos do livro com trechos geniais como este a seguir:

"Rodney também não parecia muito interessado no que eu estava contando ou pretendia contar no meu livro; o que lhe interessava, sim, era o que eu ia deixar de contar. "Num romance, o que não se conta é sempre mais importante do que aquilo que se conta", afirmou em outra ocasião. "Quero dizer que os silêncios são mais eloquentes do que as palavras, e que a arte do narrador consiste em saber silenciar a tempo: por isso, no fundo, a melhor maneira de contar uma história é não contá-la."

Mais do que um romance com suas intenções de criar um universo simbólico para a gente entrar, A velocidade da luz é também um romance sobre o poder da literatura. Daquela literatura que possui todos os ingredientes para se tornar universal e atemporal. Faz uma discussão muito interessante sobre o poder da fama sobre um escritor e até onde a ética precisa ser preservada ou não na escrita de uma obra literária.

Em certo momento da trama Rodney desaparece sem deixar rastros e esse se torna um dos grandes mistérios que ronda a história, juntamente com as vivências de Rodney no Vietnã. Seu amigo acredita que para conhecer mais sobre Rodney será preciso descortinar esse episódio de sua vida, uma vez que sabemos o potencial de uma guerra para a destruição psicológica de quem a viveu. Nosso narrador personagem embarca numa busca onde ao descobrir detalhes da vida de Rodney acabará esbarrando também consigo mesmo.

As partes da obra onde a guerra do Vietnã é retratada, aborda sem medo o quanto uma guerra pode ser estúpida e como os soldados acabam por se submeter a uma realidade que eles sabem não ter volta, pois ganhando ou perdendo as sequelas que ficam são irreversíveis.

"Entendeu ou imaginou que nesta guerra reinava uma falta absoluta de ordem, de sentido ou de estrutura, que seus soldados careciam de um propósito ou de uma direção definida, e que portanto nunca se atingia objetivo algum, não se ganhava nem se perdia nada, não havia um avanço que pudesse ser medido, nem sequer a mais remota possibilidade, nem se diga de glória, mas de dignidade para quem nela lutava. Uma guerra em que reinava toda a dor de todas as guerras, mas na qual não cabia nem a mais mínima possibilidade de redenção, ou de grandeza, ou de decência que cabe em todas as guerras."

Javier Cercas irá introduzir os leitores em uma história que possui muitas nuances - onde os segredos e mistérios estão postos, onde cada capítulo é uma camada importante para um clímax de tirar o fôlego, onde a busca por uma verdade mesmo que inventada irá ser fio condutor e estrutura. O livro tem um dos melhores capítulos de conclusão de uma história que já li. A gente fecha o livro testemunhando algo que viu no início e completamente satisfeitos com o que foi construído pelo Cercas para seus leitores.


site: https://rafamussolini.blogspot.com/
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Litchas 26/12/2019

Dos melhores do ano
Daqueles livros com um fundo de verdade... onde frases pronunciadas se tornam realidade.
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Ludmila 01/11/2019

Leitura deliciosa!!
Livro "A velocidade da luz" de Javier Cercas é sobre um ex-veterano da guerra do Vietnã, convocado contra sua vontade e contra tudo o que acreditava.
Numa trama interessante, o narrador, um jovem escritor espanhol, que no presente ao resgatar o passado através de memórias, consegue transformar o futuro. O nome do livro refere-se à viagem no tempo, se conseguíssemos alcançar uma velocidade superior a da luz, conseguiríamos viajar no tempo e com isso mudar a história! No entanto, a história é mudada sem isso!!
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Nathani 24/10/2019

Um dos melhores do ano
O narrador, sobre o qual não sabemos o nome, mora na Espanha e sonha em ser um escritor de sucesso apesar de ainda não ter escrito nenhum livro. Surge uma oportunidade de trabalhar como professor em uma Universidade em Urbana nos Estados Unidos e ele aceita.

Por um acaso, ele conhecerá Rodney Falk, professor um tanto excêntrico e que não é amigo de ninguém na Universidade. Rodney é muito culto, apaixonado por literatura e com um passado sombrio como veterano na Guerra do Vietnã. Rodney e o narrador se tornam amigos e se encontram todos os dias após as aulas para conversarem principalmente sobre livros.

Os diálogos entre eles são deliciosos de acompanhar. Além de falarem sobre os livros em si (nos dando ótimas dicas de leitura que fui anotando), eles debatem muito sobre o que significa ser escritor e as consequências do sucesso. É incrível como tudo que eles dizem nessa primeira parte irá ser demonstrado ao longo do livro.

“Ninguém morre por ter fracassado, mas é impossível sobreviver ao sucesso com dignidade. (...) se você faz mesmo questão de ser escritor, adie o sucesso tanto quanto puder.”

E do nada, Rodney desaparece. Ao procurar por ele, o narrador conhecerá seu pai que contará sobre o passado do filho na guerra, assunto que sempre foi evitado por Rodney. Ele ganha as cartas que ele enviou para casa ao longo dos anos que passou em combate e fica fascinado pelo conteúdo delas.

“O horror está na guerra, mas já muito antes estava em nós.”

A partir daí não vou contar mais, apenas que ele continua a busca por Rodney que se entrelaçará ao livro que ele está escrevendo.

Fazia tempo que eu não gostava tanto de um livro assim. A escrita de Cercas é maravilhosa e pesquisando sobre sua vida encontrei inúmeras correlações com o narrador do livro. Descobri que muito se discute quanto do livro é ficção e quanto é autobiográfico. Depois de ler, vale a pena pesquisar sobre isso, indico o vídeo da Isa Vichi no canal do youtube da Tag Livros. Estou doida para ler os outros livros do autor.

site: instagram.com/livrosparaviver
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Hugo 12/10/2019

O livro possui um começo lento mas que vai aumentando o ritmo a cada uma das quarto partes que o é dividido.
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Letuza 25/09/2019

O que vale a pena?
Esse é um livro diferente, o personagem/narrador aparenta ser principal, mas um veterano de guerra (Guerra do Vietnã) rouba a cena. É um livro que nos faz refletir sobre amizade, família, sucesso, carreira e claro, sobre a guerra e seus motivos. É uma escrita dura, crua, sincera. Duas frases que me marcaram são de Rodney Falk, veterano de guerra, admirador de Hemmingway, Falkner, Mercè Rodoreda...
?Os silêncios são mais eloquentes que as palavras...?
?Ninguém morre por ter fracassado, mas é impossível sobreviver ao sucesso com dignidade..?
Recomendo a leitura, por suas reflexões, seu estilo, seus personagens...
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Frederico Dórea 19/09/2019

Recomendo!
Que livro bom! Que Boa surpresa da TAG curadoria, que proporcionou o contato com essa bela obra de um autor até então por mim desconhecido. Javier Cercas me surpreendeu positivamente! Bom do início ao fim.
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Dandara 06/09/2019

Um dos melhores livros que já li!
Acho que posso classificar "A Velocidade da Luz" como um dos melhores livros que já li. Trata-se de uma romance do escritor espanhol Javier Cercas e uma das características da obra é metalinguagem, isto é, a metaliteratura. Adoro livros que falam sobre a própria literatura em si. Além disso, há uma grande possibilidade do romance ser um relato autobiográfico do próprio autor, pois contém semelhanças com a vida de Javier Cercas.
A história é narrada por um escritor e seu nome não é mencionado em nenhum momento da obra, isso me chamou atenção desde as primeiras páginas, me intrigou o fato de não saber o nome do personagem principal. O início do enredo se passa em um bar de Barcelona, onde o narrador, um aspirante a escritor, conversa com seu amigo Marcos Luna, aspirante a pintor, sobre suas vidas decadentes e as dificuldades de progredir em seus projetos. Neste cenário, aparece Marcelo Cuartero, um professor, que oferece para o narrador da história uma oportunidade de lecionar literatura espanhola em uma Universidade em Urbana, meio-oeste americano. Sem nenhuma outra proposta, o narrador sem nome decide aceitar e sua vida vira por completo ao conhecer Rodney, um ex soldado da guerra do Vietnã, cheio de segredos, também professor e apaixonado por literatura, especialmente a catalã. Um belo dia Rodney some e o narrador sem nome sai em sua procura na cidade de Rantoul, onde Rodney vivia com seu pai. Chegado lá, o narrador conhece a verdade sobre a vida do amigo no Vietnã, isto é, alguns segredos que ele escondia, porque outros ficaram ocultos e só serão revelados, claro, ao final do romance. Através de cartas de correspondência que Rodney mantinha com sua família, o narrador pôde sentir um pouco o horror da guerra e o estresse pós traumático que tornava seu amigo "esquisitão", segundo o narrador. Depois de cumpridas suas obrigações na Universidade, este volta para sua Espanha e dá início à sua carreira de escritor. O tempo passa, nosso narrador casa-se com Paula e os dois têm um filho, Gabriel e depois de mais de 14 anos, Rodney reaparece, na Espanha, os velhos amigos encontram-se e talvez o clímax da história ocorra durante um bate-papo de um hotel madrilenho, à meia luz, verdades não ditas por Rodney nas cartas que mandava a seu pai, lacunas que precisavam ser preenchidas para a história fazer sentido na cabeça do narrador, que confessa sua vontade de escrever sobre seu amigo. Depois desse encontro, os dois não se veem mais. Antes mesmo de começar a escrever sobre seu amigo, o narrador torna-se um escritor famoso, seus livros tornam-se best sellers e o terrível peso da fama invade a vida dele, sem saber lidar com ela, transforma-se numa pessoa fútil, superficial, promíscua. Sua família morre em um acidente de carro e movido pela culpa, o narrador não resiste à depressão, se afasta dos amigos, dos eventos e decide viver sua vida reclusa longe de todos. Contudo, lhe vem à cabeça seu amigo Rodney, no âmago de sua angústia, ele vê no velho amigo a única pessoa capaz de compreendê-lo, por ter vivido experimentado tantos dessabores na vida. Determinado, o narrador aceita um convite para palestrar em diversas universidades americanas como uma desculpa para encontrar Rodney. Chegando em Rantoul, todavia, ele tem uma surpresa. Paro por aqui pra deixar uma expectativa no leitor que lerá o livro.
A escrita de Javier é dura e crua, sem meandros. São apenas três capítulos, os parágrafos são grandes, mas não são cansativos. Só lamento não ter descoberto este livro antes.
Para finalizar, nesta edição da TAG, o posfácio do Carrascoza para mim foi como uma continuação da história, sem ele, talvez não teria mexido tanto comigo.
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Lusia.Nicolino 02/08/2019

E então, arrisca-se a lapidar?
Foi o primeiro livro que li de Javier Cercas, o escritor espanhol que, na juventude, sonhava se tornar o próximo Philip Roth, Saul Bellow e que, ao longo do tempo, soube que seria para sempre... um escritor espanhol!

Logo na página 16 anotei uma frase que poderia ser irrelevante: "Éramos brutalmente ambiciosos."
Mas não foi irrelevante.
O livro é bruto. A escrita é bruta. Não de tosco ou malfeito, mas de rude, sem lapidação, uma história contada com arestas.
O narrador conduz a história, a sua história, espelhada em personagens que orbitaram à sua volta.
Os parágrafos são longos, às vezes difíceis de digerir, como quando engolimos um mau bocado de comida e nos dói a garganta e perdemos o fôlego e precisamos de um pouco de água para ajudar.
Eu não gosto do narrador. Ele não só é brutalmente ambicioso como é arrogante. Mas, Cercas precisa ser lido, nos ajuda a pensar em como lidamos com quem nos circunda.
E, também por isso, anotei outra frase que pode guiar o mergulho nessa obra: "...o passado não é um lugar estável, e sim precário, permanentemente alterado pelo futuro, e que portanto nada do que já ocorreu é irreversível."
E então, arrisca-se a lapidar?

site: https://www.facebook.com/lunicolinole
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Jefferson Vianna 18/07/2019

Um livro que faz pensar sobre tudo um pouco...
Um dos livros mais bem escritos que eu já tive o prazer de ler. “A velocidade da luz” do autor Javier Cercas possui uma narrativa muito envolvente, capaz de prender o leitor do começo ao fim. A forma como o autor constrói o enredo desperta a nossa curiosidade e aguça a imaginação, visto que a construção não perde o ritmo e o desenvolvimento é contínuo. Trata-se de um livro intenso, que aborda temas complexos, entre eles: traumas deixados pela Guerra, angústia e a tristeza que insiste visitar aqueles que levam consigo dolorosas lembranças, insegurança e incerteza diante do que é real (ou não). O livro é dividido em quatro partes/capítulos, o que me incomodou um pouco, afinal “não permitiu” pausas suficientes para absorver e/ou refletir com tranquilidade sobre o tema, porém nada que afete a qualidade da obra. É um livro que faz pensar sobre tudo um pouco. Leitura recomendada.


Quotes do livro: “Todo mundo vê a realidade. Mesmo quem não é maluco.” – pag.59, “A vida é mesmo assim: [...] faça o que fizer você vai se arrepender. Mas deixe que eu lhe diga uma coisa: toda história de amor é insensata, porque o amor é uma doença;” – pag. 121 e “[...] o passado não é um lugar estável, e sim precário, permanentemente alterado pelo futuro, e que portanto nada do que já ocorreu é irreversível.” – pag. 202.
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Hewe 26/06/2019

❝ É preciso ser muito idiota para acreditar que se pode mudar de vida, como se aos quarenta anos ainda não soubéssemos que não somos nós que mudamos a vida, mas é a vida que nos muda.❞
É final dos anos 80, e o narrador espanhol está ensinando na Universidade de Illinois. Durante seu tempo no meio-oeste americano, o escritor protagonista começa uma amizade com Rodney Falk. Depois que Rodney desaparece no meio de um colapso nervoso, o escritor descobre apenas o suficiente sobre a história de seu amigo para mantê-lo especulando e buscando respostas. Embora os dois estejam separados por um oceano e 14 anos sem contato, o escritor não pode deixar de buscar informações até que todas as lacunas tenham sido preenchidas.

“A Velocidade da Luz” é um livro que abrange um período de dezesseis anos, no qual o autor lida com muitos temas: culpa, a impossibilidade de redenção, a dificuldade de esquecer o passado, o verdadeiro significado do fracasso e como o sucesso pode ser uma fonte de corrupção, o mal da natureza humana, trauma psicológico e também o legado de um escritor.

O clímax é alcançado no meio do livro com uma 'descoberta' sobre Rodney Falk. Porém essa descoberta foi apenas usada para ilustrar a mensagem do autor sobre como uma pessoa de mente sã e ambiciosa pode se transformar em um monstro devido a circunstâncias adversas.

site: https://www.instagram.com/p/BzF7N9QDJdi/
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