A velocidade da luz

A velocidade da luz Javier Cercas




Resenhas - A Velocidade da Luz


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Ingrid 11/01/2023

Em 2019, li "A velocidade da luz" e acabei escrevendo a respeito para uma disciplina do PPG em Estudos Literários da Unesp - FCL/Ar.
Segue um trechinho e o link:

"Aos poucos, mas não lentamente, a narrativa, embora de início aparentemente sem rumo, percorre um caminho repleto de complexidades envolvendo angústias sobre guerra, família, a linha tênue do sucesso e do fracasso, os bastidores da escrita e do escrever. O livro é repleto de passagens com reflexões metalinguísticas, sobre escrever romances, sobre o que é ser escritor e sobre a verdade e a ficção. A vida pública de Javier Cercas, o escritor de A velocidade da luz, assemelha-se em diversos aspectos à vida do narrador-escritor-personagem; o leitor, então, ou se angustia irreversivelmente, ou se tranquiliza, consciente de que, autobiográfica ou não, é na narrativa literária que se encontra o universo no qual ele está mergulhado e nada além dali precisa importar, afinal, como Carrascoza escreve no posfácio, 'somos (todos) textos se fazendo e se refazendo na correnteza dos dias' [p. 264, 2018]."


site: https://medium.com/@ingrid_/resenha-de-a-velocidade-da-luz-3426617a2161
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vtsoares 08/01/2023

Metaliteratura em sua essência
A par de qualquer critério objetivo, "formalizável", gosto de atribuir a nota a determinado livro com base no meu sentimento ao final da leitura. Nesse caso, confesso estar bem satisfeito.

O livro é bem fluído, mas demanda alguma atenção do leitor, porque não se prende em nenhum estereótipo - é dificil classificar qualquer dos personagens.

A história tem um bom crescente, e após um início morno, fica bastante interessante. Não ha nenhuma linearidade, então não dá para adivinhar o que vai acontecer na sequência: só resta a leitura como forma de saciar a curiosidade.

Enfim, um ótimo livro.
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Ariana 04/12/2022

Resenha: velocidade da luz
Eu demorei bastante para terminar essa leitura, porém gostei bastante. Gostei como a narrativa foi criada e sobre os temas abordados.
É uma história que faz pensar bastante em como podemos mudar de acordo com as situações desde as mais banais até às mais complexas.
Gostei também do ponto de vista do autor no final da história, as vezes pensamos de mais quando é simplesmente um fim, de qualquer modo.
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josé filho 04/08/2022

Superar na velocidade da luz
Uma história que prende do início ao fim. O livro fala sobre arrependimento e a dificuldade de superar traumas. Muito bonito!
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Rafael Moia 23/06/2022

Quer ler mais sobre depressão?
Aquele romance apócrifo que você respeita... Vai dar uma vontadezinha de abandonar? Vai! Mas seja forte. A terceira parte do livro vai valer o seu martírio.
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@eleeoslivros 20/04/2022

um livro que fala sobre perda, amor, morte e decisões que tomamos na vida e não podemos voltar atrás.
CONTÉM GATILHO SOBRE SUICÍDIO!
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Julys 02/03/2022

Obrigada Skoob
Esse foi um livro que ganhei de uma ex assinante da Tag Curadoria.
Ela não leu e desfez pois disse que nao havia se interessado pela leitura.

Deixei o livro na estante e também não tive motivacao para prioriza-lo.

Este mês resolvi escolher um livro para ler pelo sorteio do Skoob..... E ele escolheu esse!!!!!

Eu nao sei fazer resenhas ainda, mas posso dizer que esse livro foi maravilhoso. Eu tinha uma preciosidade em minha estante e não sabia.

A leitura é envolvente e você quer virar as páginas logo para saber o desfecho da narrativa.

Fala de amizades, família, dores, traumas de guerras, ganhos e perdas.

Não cheguei a chorar, mas tive uns choques em que tive que parar a leitura por alguns instantes.

De verdade, eu recomendo a leitura.
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Alice 01/02/2022

Tocante! Está história me emocionou em vários momentos, o jeito que mergulhou na psique do personagens principais me deixou as vezes com um nó na garganta e vontade de chorar! Porque o mundo não é justo e apesar de tudo temos que arcar com as escolhas que fazemos para sobreviver! Super recomendo! Mais um livro da curadoria da Tag que foi um primor!
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alinevianadp 04/01/2022

Muito mais do que um livro sobre guerra
Foi a primeira vez que eu li um livro editado especialmente para o clube de assinaturas da TAG Livros. E, depois dessa minha experiência, foi inegável concluir que a qualidade da publicação é enorme: a capa, além de ser dura, tem uma textura deliciosa e é linda; o miolo é impresso num papel de gramatura excelente, ótimo de manusear; e a fonte tem um tamanho muito satisfatório e confortável à leitura.

?A Velocidade da Luz? é um livro denso, pesado. Isso, no entanto, não faz com que sua leitura seja arrastada. Muito pelo contrário: a narrativa é de uma fluidez impressionante. É possível ler páginas e mais páginas em uma só sentada.

Javier Cercas, autor do livro, é um escritor espanhol e professor de literatura espanhola que nasceu na década de 60, tem alguns livros publicados e já ganhou vários prêmios literários. No romance ?A Velocidade da Luz?, ele retrata a relação entre um escritor espanhol e Rodney Falk, um professor universitário norte-americano que atuou como combatente na Guerra do Vietnã.

O livro é dividido em quatro partes e narrado em primeira pessoa pelo escritor espanhol que eu mencionei ali em cima, e cujo nome não é revelado ao longo da narrativa. Logo no primeiro parágrafo do livro, o narrador afirma ?eu ainda era eu? antes de conhecer Rodney Falk. Daí já dá pra inferir que o encontro entre esses dois personagens será perturbador e impactante. Mas, de início, a gente fica sem saber exatamente o porquê disso (e obviamente eu não vou revelar essa razão aqui nesta resenha).

Nas primeiras páginas do livro, descobrimos que o seu narrador é um escritor frustrado e sonhador, que ambiciona ganhar a vida por meio da literatura, mas que só tem frustrações a colecionar. Ele conheceu Rodney em Urbana, quando ambos lecionavam na Universidade e tiveram a oportunidade de dividir uma sala. Rodney, por sua vez, é um homem misterioso, de poucos amigos, melancólico e instigante.

Embora, como eu tenha mencionado, Rodney fosse uma pessoa de poucos amigos ? ou de praticamente nenhum amigo ?, o narrador e ele conseguem travar uma ?espécie? de amizade, e acabam compartilhando, durante várias tardes, a mesa de um bar. Nessas oportunidades, estabelecem conversas afiadas, ásperas e ácidas, nas quais surgiam vários assuntos, entre literatura, perspectivas profissionais, sonhos, ilusões, política.

Rodney, sempre muito crítico e cheio de personalidade, é uma pessoa interessante, que profere seus discursos com propriedade e, com isso, desperta o interesse do narrador em tê-lo como interlocutor. E, por isso, pode-se dizer que se tornaram amigos.

Essa amizade, contudo, não gerou uma intimidade suficiente para que Rodney revelasse ao narrador seu passado, seus medos e suas angústias. E só após a ocorrência de um mistério (de que ficamos sabendo na primeira parte do livro) é que o narrador passa a ter acesso a retalhos do passado de Rodney. Esses retalhos, todos associados à Guerra do Vietnã, despertam não só a curiosidade do nosso narrador, como também a nossa, enquanto leitores. Os casos de guerra que são contados prendem muito a atenção, e nos deixam com aquela vontade de conhecer a fundo o que ocorreu com Rodney em seu passado como combatente de guerra, para podermos entender melhor as escolhas e os comportamentos futuros do ex-soldado. E não só isso: queremos saber, também, como Rodney foi parar no Vietnã ? o que fez com que ele se tornasse um combatente.

?A Velocidade da Luz? é um livro de guerra. Mas, muito mais do que isso, é uma obra sobre autoconhecimento, escolhas, solidão, relações familiares, amizade, honra, convicções e princípios morais, remorso, resignação e lealdade.

Eu super recomendo a leitura, e mais: se possível, leiam essa edição da TAG Livros. E não deixem de ler o posfácio escrito por João Anzanello Carrascoza: seria pecado deixar de ler um posfácio tão surpreendente quanto esse. Garanto que vale MUITO a pena!
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Cássio F B 29/12/2021

A Velocidade da Luz
Encontrar este livro jogado em um canto de uma das estantes na minha casa foi um desses eventos que parecem triviais de início, mas fazem germinar surpresas agradabilíssimas.
"A Velocidade da Luz" me tornou um apreciador maior da literatura, eu tenho vontade de escrever depois de ler suas 260 páginas.
O quê? Não sei.
A qualidade do texto que eu produzirei não será grande coisa, os temas serão um nada, mas de que isso importa?
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Jamyle Dionísio 07/12/2021

Jogo de espelhos
??que o passado não é um lugar estável, e sim precário, permanentemente alterado pelo futuro, e que portanto nada do que já ocorreu é irreversível?. Pra mim esse trecho é a chave de A Velocidade da Luz, de Javier Cercas. Não consigo deixar de pensar na ideia de que, ao vermos uma estrela no céu, vemos na verdade o que ela foi há, talvez, centenas de anos. Que o seu brilho, tão visível, não revele a verdade de Hoje daquela estrela, mas o que ela foi lá atrás.

Da mesma forma, o narrador (que não tem nome e pode ser o próprio Javier, ou eu, ou você, ou todos nós) não consegue enxergar a verdade de Rodney Falk, veterano da Guerra do Vietnã e seu colega professor na universidade de uma cidadezinha no interior americano, Urbana. A despeito da amizade que desenvolveram, o narrador se dá conta de que nada sabe sobre o homem quando ele desaparece da casa do pai, onde mora, sem deixar rastros.

Traumas de guerra, culpas assombrosas? apesar de terem vidas de trajetórias diferentes, há neles uma identificação profunda que vem, quem sabe, das mais recônditas monstruosidades que habitam todo ser humano (ainda que nem todos as ponham em prática no mundo). E porque é tão difícil se olhar no espelho, é difícil olhar-nos refletidos no Outro que, no fundo, também é Nós. É mais fácil projetar no Outro, e que melhor gancho para sustentar nossas perversidades do que alguém que passou por uma das guerras mais sanguinolentas e absurdas dos últimos tempos? Talvez venha daí algo da fascinação popular com serial killers, parricidas, assassinos cruéis como um todo.

(Mas estou aqui a fazer minhas interpretações, vejam bem! Nada do que digo aqui é a verdade do livro, pois um livro tem infinitas verdades como infinitos leitores ele pode ter)

As histórias do narrador e de Rodney se imiscuem com uma clareza e fluidez que nos prendem do início ao fim. É uma leitura fácil, sem grandes meandros artísticos ou psicológicos, mas complexa como um quebra-cabeças de cinco mil peças. Acho que vou descobrir camadas e mais camadas desse livro pelos anos vindouros. E como é bom ler uma história bem contada! Em que as peças vão se encaixando, onde às vezes é preciso ir ao passado para entender o futuro e vice-versa. Onde tudo - e nada - faz sentido até a última frase. Ter domínio de uma história que ocupa quase trezentas páginas não é para qualquer um, e Javier Cercas dá conta. Dá até um quentinho no coração ler algo assim pela primeira vez.


@chadepalavra
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@freitas.fff 26/11/2021

A guerra que os livros de história não conseguem contar
Como bom professor e excelente leitor, João Carrascoza (não preciso nem falar quanto a o escritor) nos presenteou com a sua curadoria para TAG Livros, escolhendo esse misto de romance histórico e documentário da guerra que há por traz da guerra que vemos de longe. Onde todos são obrigados a desabroxarem-se em assassinos.

No seu livro Xavier Cercas prende o leitor em sua narrativa curiosa, instigante e veloz, cheia de reviravoltas, permeada de diversas personagens atormentadas. "Sinto que levo uma vida que não é de verdade, mas falsa, uma vida clandestina, oculta e apócrifa, porém mais verdadeira que uma vida de verdade." Assim leva a vida as suas criaturas. Vivendo o presente carregando consigo os horrores que cometeram, os massacres e chacinas durante a guerra do Vietnã.

Em "A Velocidade da Luz" você estenderá a guerra pelo interior dela, na humanidade, ou ausência dela, a cada narrativa. Através de uma trama de histórias e personagens que conectam-se de forma assombrosa pelas suas perturbações e loucuras interiores.

Além disso a obra é um verdadeiro catálogo em referências 80/90s de excelentes bandas que eu amo até hoje, como ZZ Top, Bod Dylan, Van Morrison, passando pelo cinema com Almodóvar e pela literatura com ótimos nomes como Scott Fitzgerald e William Faulkner, outros amores. É bom até anotar! Ainda bem que a revista TAG vem junto do livro.

Ler esse livro foi uma enorme viagem no tempo, como também um grande presente, que considero, antes de Cercas, um presente de João para mim e toda a nossa geração. Recomendadissimo!

P.S.: A coincidência que João nos releva em seu posfácio exclusivo para essa edição da TAG, de certa forma tendo "presenciado" ele mesmo uma cena idêntica em seus detalhes do livro, é de arrepiar os cabelos. E sem dúvidas deve passar a constar em seu diário de coincidências...
Icaro.Bittencourt 15/12/2023minha estante
Bom dia, a narrativa é LGBTQIAP+?




Josana.Baltazar 31/10/2021

Adorei a escrita, adorei os dilemas, o livros tras realmente a referência a vários autores, discute fama, dinheiro, sucesso amizade traição no mais amplo sentido, a vida que passa num tapa. gostei muito dos personagens. Altos e baixos
Como podemos nos perder dos outros e as vez da tempo de se achar, ss vezes não
Como termina. Termina assim.....
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anna 13/10/2021

Essa leitura aqui me deixou com sentimentos muito mistos. Entendo o porquê de ser considerado um livro muito bom, mas acho que não foi pra mim. A escrita soou muito pretensiosa, senti certa estranheza nos diálogos e não consegui me importar com personagem nenhum, muito menos com o principal. Por outro lado, gostei de algumas reflexões e li muito rápido, o que revela que, apesar de ter me incomodado com várias questões, a história me prendeu.
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Thais Souza 13/09/2021

"Todo mundo olha pra realidade, mas poucas pessoas a veem"
Li esse livro pela recomendação da minha amiga Bianca, e fui com expectativa porque ela tem muito bom gosto.
De fato, é um livro muito bom, e talvez uns dos mais difíceis que eu já li. O Rodney é realmente um ótimo personagem, e sua história é surpreendente. O protagonista é chatinho, e em muitos momentos eu achei ele meio doido - principalmente mais pro final do livro, em um arco específico. Toda a construção do Rodney carrega o livro nas costas.
Infelizmente demorei mais que o normal para ler esse livro, a escrita do Javier não foi a minha favorita, e eu tenho muita dificuldade para ler capítulos grandes - no caso de a velocidade da luz, capítulos gigantescos.
Bianca Marques 14/09/2021minha estante
Fico muito contente por você ter lido o livro, eu amei essa história porque me fez pensar sobre a natureza dos seres humanos e também no produto que vem do sucesso. Realmente é um livro difícil de ler mas espero que tenha valhido a pena por causa da sua mensagem que não é claramente observável no dia a dia (como o trecho que você citou no título da resenha)


Thais Souza 14/09/2021minha estante
nao foi isso que vc me disse no whatsapp


Bianca Marques 05/10/2021minha estante
Ow deixa eu falar bonito aqui




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