A velocidade da luz

A velocidade da luz Javier Cercas




Resenhas - A Velocidade da Luz


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Victor Vale 09/06/2019

A dor que os define os une, mesmo mistura suas identidades!
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@rmendes29 11/05/2019

Forte
Um livro forte, muito bem escrito e repleto de reflexões.
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Carlosapmm 07/05/2019

A velocidade da luz de Javier Cercas foi minha segunda experiência literária da curadoria. A priori me chamou bastante atenção pela capa e pela proposta do tema: guerra do Vietnã. O narrador não é identificado com nome e alinha-se a outro personagem principal: Rodney Falk. Diante mão já deixo aqui registrado que não gostei desta experiência literária e que tudo se sobre cai pelo narrador que é um babaca, ridículo, nojento, insensível, frustrado e machista. O livro permeia pela estória de Rodney na guerra do Vietnã (o que é pouquíssimo explorado) e os conflitos e frustação do narrador em se tornar um escritor. O que salvou o livro (se é que houve salvação) foi o personagem de Rodney que apesar de ser bastante amigo do narrador sempre disse as verdades necessárias para o mesmo.
Rodney é um homem marcado pelas consequências da guerra do Vietnã (vale ressaltar que o mesmo foi soldado na guerra), um rapaz que vivei de tudo na vida e que passou um ano e meio tentando sobrevier ao caos de uma guerra onde o fim era a morte e não se tinha vitoriosos tendo apenas uma coisa importante: a sobrevivência, assim como é narrado de forma que o mesmo teve conflitos gigantescos, mesmo depois da guerra, chegando ao que se era esperado: a morte. O enredo na qual se é proposto não é atendido, pois quase não se fala da guerra, apenas passa um pano por cima seguindo a estória assim para uma saga de um homem (o narrador) que quer ser escritor a todo o custo.
Existem algumas lacunas na parte final. De início o livro traz bastantes personagens o que confunde um pouco. Vale salientar também que o nome do livro não tem nada a ver com a estória e enredo e que o livro fala, fala, conta, conta, mas no fim não diz nada e não nos leva a canto nenhum, nem a uma reflexão. Entretanto a parte gráfica do livro é fantástica. A narração é interessante também.
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Rafaela (@exlibris_sc) 29/03/2019

Escrita impecável do autor; seus personagens em sua autoficção me fez sentir dentro da própria história, com seus medos, egoísmos, tragédias e amores.

site: https://www.instagram.com/p/BuJY5H-HvOF/
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Christiane 20/03/2019

A Velocidade da Luz
Mas quanta pretensão e falta de informação juntas.
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André Foltran 11/03/2019

Como escrever um romance
Não sei como começar esta resenha, nem aonde chegaremos. Mas suspeito. Li, certa vez, num desses informativos rápidos de pesquisas reveladoras realizadas por um obscuro instituto x da Botsuana, que a literatura tinha esgotado seus temas. Os autores já não compunham histórias -- os resultados da pesquisa apontavam -- mas histórias de autores compondo histórias. O narrador médio do nosso tempo seria um escritor, branco, hétero -- porque um reflexo do próprio autor médio -- que enquanto narra os sofrimentos de parir um livro, já aproveita para escrevê-lo. Daí se seguem altas aventuras literárias, recheadas de gozos, tanto sexuais quanto metalinguísticos, que, na maioria das vezes, só interessariam a outros pretensos escritores -- homens, brancos, héteros -- numa literatura feita quase que exclusivamente para seus pares. A velocidade da luz é tudo isso, mas é mais. Seu narrador, um aspirante a escritor, cujo nome jamais é revelado e que se parece muito com o próprio Javier Cercas, aceita o convite de lecionar em Urbana, nos EUA, no final dos anos 80. Lá divide sala no Departamento de Letras com Rodney Falk, um tipo culto e excêntrico, ex combatente de guerra. É aí que o clichê se desmonta, nesse personagem real, tão real que só pode ser inventado, tão real que não me espantou ler, no posfácio do Carrascoza para esta edição, o encontro que o brasileiro teve com o próprio, na penumbra de um hotel, numa dessas viagens pelo espaço-tempo que os escritores costumam fazer. Com Rodney, que carrega em seus ombros todos os horrores da guerra do Vietnã, e de quem a história precisa ser contada, Cercas faz um estudo de personagem, ao mesmo tempo em que um tratado sobre a fama, ensaio sobre o fazer literário, autobiografia, romance... E então, quando você chega às últimas páginas do livro, surpreso com sua engenhosidade, quase entende o porquê dessa fórmula "escritor escrevendo um livro" ser ainda tão usada: é porque, além de inesgotável, é genuína, um dos temas mais prementes a qualquer escritor: a escavação de uma história, a arte de escrever, de ultrapassar a velocidade da luz e viajar no tempo. De modo que, se não sabia começá-la, sei agora onde termina esta resenha. Acaba aqui.
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Soterradaporlivros 10/03/2019

Livro de janeiro de 2019 da #tagcuradoria.

Nem sei bem como começar essa resenha, fazer um resumo do livro fica estranho pois ele é escrito como um relato biográfico, mesmo sendo ficção. O autor personagem não tem nome, mas não me agrada chamá-lo pelo nome do autor real.

O autor personagem conta sua história desde que foi da Espanha para os Estados Unidos para consegui seu doutorado, sua amizade com um estranho ex combatente guerra do Vietnã, seu caminho (e descaminhos) até o sucesso, além dos segredos do tal amigo.

Eu já vou dizer que não gostei do livro, foi uma luta terminar. Enfadonho, não gostei de como ele se retrata na história nem como ele retrata as pessoas em volta. Mas fui do contra mais uma vez, o pessoal da #tagrecife gostou ?

A edição da @taglivros mais uma vez foi primorosa, disso a gente não pode reclamar.

Indico a quem ficou curioso, eu não gostei, mas pode ser o livro da sua vida, vai saber.
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Gabriel 06/03/2019

Na velocidade da luz
Um livro que nos lembra que ler vai muito além de ver, ainda mais na velocidade da luz.
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Gláucia 05/03/2019

A Velocidade da Luz - Javier Cercas
Tinha muito curiosidade em conhecer esse autor, são desses que a gente vai adiando e quando chega na caixinha da tag acaba lendo.
Um jovem aspirante a escritor se muda da Espanha para uma pequena cidade dos EUA a fim de lecionar na universidade local e lá conhece o enigmático Rodney Falk, também professor e ex-combatente no Vietnan. Sua figura misteriosa e cínica o fascina a ponto de se transformar no tema e protagonista de seu livro. Além dos interesses literários uma tragédia pessoal parece uni-los.
Gostei da leitura mas não com a empolgação que vi em muitos leitores.
regifreitas 06/03/2019minha estante
li há muito tempo, mas lembro de ter gostado bastante.


Gláucia 06/03/2019minha estante
Eu gostei mas fui comentar sobre ele ontem e passada 1 semana da leitura. Não me marcou tanto, após tão pouco tempo era pra estar mais presente em minhas lembranças literárias. Será que ir lendo um atrás do outro faz isso com a gente?


regifreitas 07/03/2019minha estante
eu já pensei nisso também. quando eu lia menos, parece que os livros ficavam mais tempo na minha lembrança. existem leituras bem antigas que eu recordo em detalhes, e já coisas que li há dois, três anos, esqueci quase que completamente, mesmo sendo livros de 4 ou 5 estrelas.

tenho procurado dar um espaço maior entre o término de uma leitura e o início de outra. deixar o livro ficar um pouco mais comigo.


Gláucia 07/03/2019minha estante
E tem funcionado?


regifreitas 07/03/2019minha estante
acho que um pouco sim. mas é algo que só vai dar para sentir daqui uns anos.


Gláucia 07/03/2019minha estante
Verdade. Mas tem livro que eu leio e um mês depois não lembro de muita coisa, especialmente os finais




Valerya insta @leslivres_ 28/02/2019

A cada mês os livros da @taglivros - curadoria tem arrebatado meu coração.
Um livro intenso.... qualquer coisa que se diga aqui pode ser considerado spoiler. Por isso recomendo a leitura. Um livro que nos faz crescer como gente
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Eduardo 26/02/2019

Guerra e Fama
“A velocidade da luz” nos apanha, veloz, logo em suas primeiras palavras, e é quase impossível escapar.

“Hoje eu levo uma vida falsa, uma vida apócrifa, e clandestina, e invisível, porém mais verdadeira que uma vida de verdade.” Assim começa o romance do escritor espanhol Javier Cercas. Arrebatadora desde o início, esta narrativa, escrita em primeira pessoa, vai-nos contando sobre o passado de seu narrador, que quando jovem ambicionava se tornar escritor. Nascido na Espanha, é convidado a lecionar numa cidade interiorana dos estados unidos: Urbana. Nela, dentre alguns personagens bastante únicos, encontramos Rodney Falk, que se tornará seu colega de departamento, na universidade para a qual está se mudando, e amigo.

Conforme a história anda, contudo, ficamos conhecendo melhor Rodney e seu passado. tendo servido ao exército estadunidense na guerra do Vietnã, Rodney nos fornece um panorama assustador dos horrores entranhados em sua memória, e das verdades da guerra: “[...] o horror está na guerra, mas já muito antes estava em nós.” (p. 99)

Retornado à Espanha, o narrador publica seus romances e é alçado a certa notoriedade. Mas há ainda uma história que precisa ser contada.

“A velocidade da luz” é valioso em lições de escrita, e consegue também tratar de dramas outros, como o preço da fama, a rapidez das relações humanas e a sua complexidade, e a crueldade do passado. É um livro a um só tempo cru e sensível, que nos ganha mais pelo não-dito do que pelo que se diz.
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Paty 25/02/2019

Neste livro, Javier Cercas usa de toda a sensibilidade para construir uma parábola magistral sobre a amizade e a incrível capacidade humana de provocar sofrimento. Mas, curiosamente, também sobre a lógica da reconciliação, da compaixão e do poder terapêutico da literatura.

Esta edição é exclusiva para a Tag Curadoria em Janeiro de 2019 e conta com o lindo posfácio escrito por João Anzanello Carrascoza, o curador do mês.
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Carolina CM 23/02/2019

Bom
Um narrador personagem escritor, um ex combatente do Vietnã, um intercâmbio...ingredientes comuns, uma história boa, mas...simples. Nada surpreende, muito lugar comum...eh, um bom livro, mas é fraco para o nível da Tag. Achei o posfácio totalmente desnecessário...
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