spoiler visualizarAdriana.SzT 15/03/2019
Não é o melhor livro da Lucinda, mas dá pra passar o tempo
Gosto bastante dos livros da Lucinda, a carga dramática, os segredos, o desenrolar sempre me prendem, e, por essa razão, corri para ler A Carta Secreta. A capa é belíssima e pelo título do livro pensei ‘Tem segredo, tem drama, bora lá!’. De fato tem tudo isso, mas achei que o livro demorou pra prender minha atenção, começou a ficar bom láaaa pro final. Com 480 páginas, é muita página que foi lida pra chegar ao ápice. Os diálogos entre os personagens são meio bobos, principalmente entre Joanna e Marcus; os ‘eu te amo’ saem em partes inapropriadas, de uma hora pra outra, sem a profundidade que essas palavras representam. Faltou mais romantismo, paixão, entre os personagens. Isso não foi bem construído, pelos menos pra mim. Focou muito no segredo, mas quis colocar romance e não desenvolveu direito. E o grande segredo do personagem é...
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Spoiler
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Michael O’Connell, um jovem ator, idêntico ao duque de York, fora escolhido para se passar por ele, pois o duque não poderia ficar viajando por motivo de saúde/compromissos oficiais. Michael passa a ter contato com a duquesa, se apaixonam um pelo outro e a engravida. Sua vida corre perigo (é claro) e como garantia para que nada aconteça a ele, a duquesa escreve uma carta (a tal carta secreta do título) falando de sua gravidez, do amor, etc, entrega para que Michael tenha uma carta na manga (literalmente) e preserve sua vida. O combinado é que ele mude de nome, refaça a sua vida e entregue a carta no final da vida. Ele passa a se chamar sir James Harrison, e morre sem que o MI5 saiba onde a carta foi parar. Daí começa uma procura pela carta, encontrada por Joanna, após muitas mortes. O melhor amigo dela, do MI5, consegue a carta e forja sua morte. Ela muda de identidade, junto com Marcus, e após 20 anos escreve o livro A Carta Secreta para o desespero de seu amigo. Fim.