Boa Noite Punpun #7

Boa Noite Punpun #7 Inio Asano




Resenhas - Boa Noite Punpun #07


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fellipe! 01/09/2020

"Deus, Deus, Tinkle Hoi"
01/09/2020

E eis que encerramos a grandiosa epopéia de Punpun Onodera: da tenra infância ao culminar tortuoso de sua vida recente.

Desde o primeiro volume, Asano flui essa narrativa envolta a pensamentos controversos, situações íntimas (por vezes constrangedoras), pesadas e REAIS.Uma espécie de "Slice of Life" que não hesita em percorrer caminhos sombrios-- mas, apesar dessa bagagem complexa sobre uma mente depressiva, a série também possui momentos ternos. Sim, por ser algo que concentra a vida em todas suas minúcias, a alegria teria de estar no pacote. Porém, não esperem muito disso agora.

Nesse sétimo e último volume, vemos Aiko desvanecer -- junto às próprias expectativas de existência de Punpun. Seki salva Shimizu de um incêndio e o legado de "Pégasus" não parece percebido pela sociedade. Sachi ainda espera uma coincidência "milagrosa" de reencontro com Punpun, que está a vagar perdido por ruas movimentadas.Como pode ele prosseguir em uma vida sem "sentido"?

Doloroso e com perdas, a história segue melancólica, ressaltando a crueza da realidade e em como nossos finais fogem do que idealizamos. Sachi é das primeiras a se conformar com a felicidade disponível, por menos decente que ela possa vir a ser.

O epílogo marca o retorno de um personagem que não vemos desde muitos tomos atrás, demonstrando o contraste entre uma vida saudável convencional, e a trajetória atrapalhada de Punpun. E é durante esse reencontro improvável que vemos de relance um emocionado Onodera (feliz?), que compreende que boas memórias só podem permanecer eternas dentro de nós mesmos

"São nossos esforços que tornam coincidências em milagres"

 A felicidade que temos é a felicidade que podemos ter. Nos resta abraçar essas possibilidades, sem se deixar perder...
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Beatr1zp 17/11/2022

triste triste triste
Essa história me prendeu tanto e cada vez mais que você vai lendo sobre o punpun e a família dele vc vai ficando intrigado para saber as consequências de suas ações.
Foi triste toda a situação e agora eu estou triste por ter terminado. Amei amei amei
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thrsdaygrl 19/11/2023

HAHAHAHAHAHAHA
Comecei confusa e saí com vontade de me m****. A obra do início ao fim te prende e te rodeia com o caos do Punpun, a narrativa faz você sentir a pressão e ansiedade junto com o Punpun e o final deixa nítido e palpável o vazio que traz. Certamente uma das obras mais cabulosas que já li.
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Marcos795 21/10/2023

Infelizmente acabou.
Inúmeros sentimentos. Estou completamente destruído. Nunca imaginei que a caminhada desse livro pudesse ser tão dolorosa. Preciso urgentemente de um cigarro.
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anicca 09/10/2020

Um ensaio nítido e coerente sobre a natureza humana
Como diria Witold Gombrowicz, a arte perturba os satisfeitos e satisfaz os perturbados. Oyasumi Punpun executa tal função com maestria, pois deprime, intriga e encanta. Essa capacidade comunicativa ocorre, além do talento do mangaká, devido à ressonância que encontra no leitor. O mangá é repleto de eventos que conversam diretamente com experiências que enfrentamos, e por isso ecoa em nós.

Mas não se resume a apresentar situações aleatórias ou desconexas, antes incentiva a reflexão e a interação do sensível com o objeto. Promove o encontro do leitor com a história, consigo próprio e com o mundo. Ao acompanhar as desventuras de Punpun e de seu núcleo social, entramos em contato com partes obscuras deles, de nós mesmos e da sociedade. O movimento de entender os fatos, associá-los a passagens vividas ou a obras já consumidas e refletir sobre a própria posição no mundo abarca processos complexos e que poucas obras conseguem acessar verdadeiramente.

Falando sobre composição visual, Asano utiliza elementos quase que grotescos para se comunicar, a exemplo das entidades divinas e das várias formas assumidas por Punpun ao longo do mangá. Cada uma delas expressa particularidades referentes aos diferentes momentos de sua vida.

A narrativa por vezes esbarra no absurdo também, o que agrega à imersividade e ao carisma da história. É maleável, isto é, na presença de certas pessoas Punpun se retrai ou se mostra expansivo, e tais detalhes são imprimidos no ritmo, que fica mais lento ou frenético. Impressiona pela qualidade consistente.

A construção dos personagens é maravilhosa. É possível que o afeto por eles vá surgindo, e não por serem projeções idealizadas, por representarem o que gostaríamos de ser e não conseguimos, tornando-se assim intocáveis e celestiais. Ocorre porque as falhas, as dúvidas e os sonhos de cada um são complexos, elásticos e mundanos. São muito palpáveis.

É perceptível, por exemplo, o quanto alguns são desprovidos de amarras sociais, ao passo que outros são profundamente marcados por elas. O quanto mentem para garantir a estabilidade do frágil modelo mental que desenvolveram, seja para superar traumas ou para sobreviver. O quanto sabotam a própria felicidade por estarem convictos de que não a merecem. E como momentos de tensão podem acarretar horrores indizíveis e dos quais não se reconheciam capazes.

A primeira coisa que me ocorreu quando vi Punpun ser representado como um pássaro foi: "hmm ele se sente deslocado". Depois, concluí que seria um recurso utilizado a fim de gerar (ou facilitar a) identificação.

Porém, à medida que lia, uma referência curiosa foi feita, e a partir dela reconsiderei essas ideias. Trata-se de uma música (tsubasa wo kudasai, ou "por favor, me dê asas"), que diz: Neste imenso céu eu quero / Abrir minhas asas e voar / Para o céu livre, sem qualquer tristeza / Eu quero bater minhas asas / E ir / Eu ainda sonho com essas coisas / Que eu sonhei quando eu era pequeno. A letra dialoga diretamente com a vivência de Punpun, pois expressa o anseio pela liberdade enquanto se está agrilhoado, a vontade de realizar mas a falta de força necessária, a ânsia por um significado maior.

Punpun sempre pareceu encarcerado em si mesmo. Primeiro, porque os pais não lhe deram a devida atenção ? o que se percebe quando, em vez de oferecer apoio e conferir como se sentia, o genitor lhe oferece um telescópio de presente, como se pudesse suplantar sua ausência com aquilo. Com isso, o garoto internalizou que suas questões eram um incômodo e que precisaria lidar com elas sozinho. Depois, durante os anos seguintes, ele voluntariamente se esconde na própria concha e torna-se inacessível, pois "pássaros criados em gaiolas acreditam que voar é uma doença" (Alejandro Jodorowsky). Essa passagem se conecta intimamente com a depressão que ele enfrenta.

Destaco Seki como meu personagem preferido. Ele é perspicaz, corajoso e profundamente cético. Questiona a influência do capitalismo sobre o desenvolvimento intelectual das pessoas, dos limites da liberdade, da efemeridade sobre nosso modo de encarar a vida, da fragilidade da existência, da falsidade que permeia boa parte das relações humanas e da necessidade de se manter as aparências.

A mãe de Punpun também me causou comoção. Não consegui superar a repulsa que desenvolvi por ela desde que a vi, mas lamentei pelas vicissitudes que embalaram seu caminho e compreendi suas incertezas. Percebo que suas atitudes, por mais danosas que tenham sido (afinal como pode um pai negligenciar o filho a ponto de fazer com que se sinta invisível?), muito provavelmente foram reflexo de uma criação disfuncional, assim como a do sr. Punyama. Sem saber como lidar consigo e sendo fruto de uma cultura que engrandece a repressão emocional, ambos se manifestavam através de explosões de raiva e violência.

Em outras palavras (e a fim de sintetizar), Inio Asano foi genial na construção de um mangá tão sensível e forte, que machuca e oferece vislumbres de esperanças em seguida, que provoca inúmeras emoções e que atira o leitor em uma jornada intimista pela mente de personagens tão profundamente humanos. A sensação que predominou em mim durante toda a leitura foi como estar diante de um despenhadeiro: quanto mais a incursão avançava, mais me atordoava e mais o senso de perigo gritava. Os temas retratados aqui são mesmo difíceis de se digerir e muitos são gatilhos, então é preciso estar psicologicamente estável para se aventurar em Oyasumi Punpun. É uma obra inacreditável de tão boa, o tipo de marca que te faz se orgulhar de ser humano como o autor.
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Anjoimpio 01/10/2020

A eutanásia de PunPun Onodera
De início, pensei que não teria palavras para definir Oyasumi PunPun, por instante até achei que seria uma leitura recheada de muita emoção já pré-definida mas me enganei completamente. Na mesma constante em que me agarrava emocionalmente ao Onodera me vi muitas vezes o avaliando e questionando. Oyasumi PunPun é uma leitura densa, é uma montanha russa de emoções, é ódio, felicidade e nojo tudo junto. Curti bastante.
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Cris 07/09/2020

Um reflexo para alma..
Esse último volume, como os anteriores, passou longe de um término agridoce. Um final impactante, carregado de melancolia. O final triste para alguém que errou muito e não se permite mais buscar a felicidade, contudo, ainda está cercado por pessoas que o amam e isso o faz querer continuar vivendo, é algo que não foge da linha que Asano seguiu no decorrer da sua obra. Oyasumi Punpun é um retrato do egoísmo, da autodestruição e da depressão não romantizada e extremamente realista. Cada personagem tem suas próprias feridas, de diferentes formas, e precisam aceitar ou lutar contra isso. A razão pessimista, conformista, o desejo de morte a todo momento e a autodestruição de não se permitir a felicidade é algo recorrente em alguns personagens como o tio e a mãe de Punpun, assim como o próprio. A obra pode ser sintetizada como um ensaio narrativo de uma vida cercada de depressão e os reflexos disso na vida cotidiana de todos que convivem conosco. Nos inspira a olhar profundamente para o espelho e repensar as atitudes que fazemos hoje. Ficar preso ao passado é algo que nos impede de amadurecer e a culpa do rumo que a vida leva é nossa e de mais ninguém. O monólogo final de um personagem coadjuvante nos mostra que, apesar de tentarmos manter as aparências que não mudamos, isso é uma grande mentira. Todos mudam, só que muitos preferem esconder isso. Boa noite Punpun nos ensina que, apesar da dor de viver e sentir devido os traumas familiares e amorosos que cada um carrega dentro de si, deve-se continuar vivendo. Terminei a leitura com um gosto amargo, um aperto no coração que ficará por alguns dias. Inio Asano tem o poder de nos tocar a alma.
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Gabi 20/12/2021

Chorei com esse final
Demorei um pouco para ler esse último volume, não queria que tivesse chegado ao fim, episódios tristes e chocantes, muito gatilho para quem tem ansiedade e depressão, mas fiquei feliz pelo final de Punpun.
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Arthur1342 13/02/2024

Nunca sofri tanto com um livro
Boa noite punpun é uma obra incrível. Seus quadros são apaixonantes e sua história é realista e bem embasada. Mas isso não tira o fato que eu nunca sofri tanto com uma obra como essa! A face humana do punpun demonstra sua perversidades e suas atitudes ruins doem na alma. mesmo sendo um mangá ótimo e de muita personalidade eu acho que nunca vou ler novamente, não porquê é ruim mas sim pq é extremamente frustante.
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Luiz Emidio 01/08/2020

Magnífico
Depois de ficar muito triste com your lie in April e ter o psicológico destruído com O túmulo dos vagalumes.
Boa noite Punpun foi mais uma obra que conseguiu mexer com meus sentimentos que vai me fazer refletir nos próximos dias.
Ver a dor do amadurecimento dos personagens, não tem como não se identificar em alguns momentos e quando vc está completamente envolvido, culmina em um final real, onde nós temos que seguir em frente não importa o que aconteça, dizer adeus as pessoas do passado, abraço as que estão no presente e aceitar as decisões que nos levou até aqui, poderemos talvez ter um futuro tranquilo, não o melhor ou que idealizamos na nossa adolescência, mas um real de acordo com nossas decisões.

Obrigado Inio Asano por uma história tão incrível
anicca 09/10/2020minha estante
Nossa, Shigatsu me destroçou de uma forma que mesmo >anos< após acompanhar Kousei e Kaori ainda fico deprê quando lembro kkkkkk

Já "O túmulo dos vagalumes" não me causou tumulto emocional, não. Fiquei refletindo sobre as guerras das quais o Japão participou e encarei o destino incerto dos irmãos com uma tristeza fria, era só consequência de líderes horríveis e péssimas escolhas. Acho que isso foi o pior de tudo, na verdade: estarem fugindo sem saber o porquê e nem para onde iriam.

Mas quando vi um amv (Sufjan Stevens - Fourth of july, do canal "i'm cyborg but that's ok"), a consternação veio feito uma onda e me derrubou. Meu deus, como foi pesaroso.


anicca 09/10/2020minha estante
Sobre Punpun, senti uma certa queda nos volumes 5 e 6... até então a euforia em saber onde tudo iria dar estava me consumindo e o único "freio" foi justamente o medo de acabar muito rápido e depois... depois não haveria mais história, né? Imagino que você conheça a sensação ushshshsh

Mas enfim, mesmo com essa preocupação eu acabei lendo freneticamente (soa contraditório, não é?) e travei um pouquinho a partir daí. E não porque a história tivesse decaído, é que o plot da Aiko e a própria personagem me incomodavam ? não no bom sentido, que foi o resultado da obra integral sobre mim.

Pois bem, acabei de finalizar o último capítulo (147) e estou em frangalhos. Foram muitas reflexões, temas pesados e rasteiras que eu tomei nessa leitura. Definitivamente um mangá inesquecível e que pretendo revisitar daqui a alguns anos. Com outros olhos e mentalidade poderei absorver muito mais e também perceber detalhes que talvez tenham passado despercebidos. Porque a obra transmite toda essa grandiosidade.


Luiz Emidio 19/10/2020minha estante
Nossa shigatsu é uma obra maravilhosa, acho que foi o anime que mais revi, e todas as vezes me emociono. Em túmulo dos vagalumes eu me envolvi demais com os personagens não teve como, outro filme muito bom que retrata a guerra é vá e veja um filme russo


Luiz Emidio 19/10/2020minha estante
Eu também achei que punpun perde um pouco do fôlego, mas parece ser proposital, pra depois da um soco em nossos estômagos. Estou louco para ler outra obra do Inio Assano




M i l m y ' 01/11/2023

O QUE EU ACABEI DE LER
Mano a Aiko e o Punpun realmente não batem nada bem da cabeça, fiquei meio em choque com o que rolou mas tudo certo.
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mary ᯠᡣ𭩠07/05/2024

Abalo
Boa noite punpun é realmente um manga que te deixa mal, mesmo o punpun sendo p protagonista não impede de coisas ruins acontecer com ele. Nesse manga trata muito bem a injustiça da vida e os problemas psicológicos que os personagens tem, traumas que levam cada um deles a cometer atos absurdos causados por seus sentimentos, e é feito de forma bem clara porque até mesmo a aparência de punpun muda quando seu sentimento se torna mais forte. Fiquei muito triste com esse final, acabei odiando punpun por se tornar um personagem tão doente, e ficando muito triste por aiko nem preciso dizer? esse manga foi muito profundo aos meus sentimentos.
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Leonardo.Moura 25/06/2020

Que obra magnífica mas não é pra todas pessoas por aborda assustos pesos como depressão, abuso e morte , mas pra quem tem estômago pra obra super recomendo , neste último volume eu me emocione pela primeira com uma hq, conseguiu ser tão profunda pra fazer isso .
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