Resenhas - Algum Dia

Dear.Manoel.Neto 24/01/2020

Tudo que algum dia queríamos
Depois de 2 livros abordando a mesma história, mas de pontos de vista diferentes, a expectativa pra esse livro, que seria finalmente a sequência direta da historia de A e Rhiannon estava alta, finalmente descobrir mais sobre o "ser" que o A é, para onde ele foi, como está a Rhiannon, sem falar de alguns pontas soltas que precisavam ser esclarecidas.

Aqui diferente dos anteriores, David (gênio, maravilhoso) resolve abordar diferentes narrativas, sendo as principais, A (claro), Rhiannon, Nathan, X e algumas outras narrativas surpresas, que jamais esperei que fossem abordadas, e embora resulte numa quebra de ritmo, as tramas vão se ligando e você acaba se acostumando a cada "cap".

A trama simplesmente nos entrega o que estávamos esperando/desejando e um pouco, talvez muito mais(!) nos dando as respostas das quais precisávamos, abordando novos corpos habitados por A tão bons e cheios histórias para acrescentar, quanto no(s) livro(s) anterior(es), além do fato deste livro ter fielmente um vilão, que é completamente o oposto do A, uma criatura perversa, cuja as atitudes causam tanto horror, quanto repulsa e dúvidas do seu real interesse.

O livro não termina com ganchos, mas sem dúvida, o universo do livro se expandiu, o que pode resultar em mais um livro (ou livros), o David sem dúvida tem muito a contar, e pode abordar cada vez mais, novas histórias e narrativas, esse livro não é só um romance (quase impossível), mas também aborda diversos temas sobre a moral, sobre o que é viver, e sobre o que é ser um humano e principalmente sobre o que é amor.

Aione 03/03/2022

Algum Dia fecha a trilogia de David Levithan formada, além desse, por Todo Dia e Outro Dia. Com tradução de Ana Lima, o livro foi publicado em 2019 no Brasil pela Galera Record.

Em Todo Dia, conhecemos a história de A, um ser que acorda todos os dias em corpos diferentes, sem ter o seu próprio — e em consequência, sem gênero, raça, orientação sexual e aparência definidos. Ao se apaixonar por Rhiannon, A tenta todos os dias reencontrá-la, buscando uma maneira de se relacionarem. Em Outro Dia, a mesma história é contada, mas pelo ponto de vista de Rhiannon, abordando sobretudo a relação abusiva vivida por ela quando conhece A. Em Algum Dia, a história continua do ponto onde parou, um final que havia sido um tanto quanto aberto tanto em relação ao que ainda poderia acontecer entre A e Rhiannon quanto sobre possíveis outras existências como a de A.

Sou apaixonada pela escrita de David Levithan desde que li Todo Dia, há quase dez anos. Todos os seus livros posteriores a que tive contato entregaram uma escrita extremamente sensível, além de uma visão de mundo muito empática, que sempre me encanta. Em Algum Dia essas características mais uma vez se fazem presente, de maneira que finalizei a leitura emocionada e admirando ainda mais o autor.

“Eu me agarrei às minhas histórias ao entender que cada um de nós tem uma multidão de histórias, e que nenhuma delas termina dizendo exatamente a mesma coisa. Cada um de nós guarda ao menos uma história que dói muito para contar. Cada um de nós guarda ao menos uma história na qual somos surpreendidos pela nossa própria força. Cada um de nós guarda uma história que nunca se tornou realidade — a história que mais gostaríamos de poder contar.”
página 162

Em termos de leitura, Algum Dia foi o mais lento da trilogia em minha experiência, sobretudo porque, até certo ponto, fiquei um pouco receosa de qual seria seu desenvolvimento. Como aqui há a aparição de outros seres como A e de, também, um possível vilão, temi que o enredo se propusesse a trazer explicações sobre a condição de A, se encaminhando para um lado maior da fantasia — e com direito à definição de heróis e vilões. Contudo, para meu alívio, não é isso o que está em questão, e a existência de A continua funcionando como metáfora para a própria condição humana, permitindo inúmeras reflexões sociais e filosóficas a partir disso.

A narrativa se alterna, sempre em primeira pessoa, entre as perspectivas de diversos personagens — A, Rhiannon, Nathan e demais seres similares a A —, de maneira a termos uma visão muito completa do enredo. Os sentimentos e conflitos de cada personagem são bastante bem demonstrados, assim como é interessante perceber vivências diferentes das de A. Em especial, o valor da oposição entre A e X se dá pela complexidade que a perspectiva de X traz à trama. Em relação ao romance, mais uma vez David Levithan me conquistou, seja pela intensidade dos sentimentos demonstrados, seja pelas conclusões que tanto Rhiannon quanto A chegam a respeito da relação que dividem. Fiquei maravilhada pelas mensagens de liberdade, respeito e apoio atreladas ao amor, muito mais do que a um sentimento de posse ou a uma condição definida.

Em linhas gerais, Algum Dia foi, da trilogia, o que menos me cativou, mas ainda assim me proporcionou uma leitura repleta de reflexões, como David Levithan sempre consegue fazer. Finalizei o livro emocionada, ciente de que A, Rhiannon e o próprio autor são figuras extremamente especiais, cujos ensinamentos certamente levarei comigo.

site: https://www.minhavidaliteraria.com.br/2022/03/02/resenha-algum-dia-david-levithan/

xelaoloc 10/06/2021

Algum Dia tb tem muitas passagens interessantes, recomendo?
Eu demorei um bom tempo pra terminar esse livro já que nada de mais acontecia, continuei lendo porque A continua incrível;? só que chegou uma hora que fluiu tão bem que eu não conseguia parar de ler.

Ao contrário dos outros livros, esse tem muitos PoV's o que é fantástico!; principalmente porque depois da metade, começa a aparecer algumas visões de outros "viajantes" e é incrivel??

"Eu devo voltar para a comemoração e mergulhar de cabeça. Eu devo flutuar entre as conversas, nadar de presente em presente, de desejo em desejo. Algumas pessoas nadam para chegar a algum lugar. Outras para ficar em forma, ou mais velozes. Agora eu nado para não me afogar." --A

Importante mencionar que o Nathan está bem presente nesse livro também, tentando, procurando e conversando com Rhiannon sobre o amige viajante?; mas eles não são os únicos tentando encontrar A.

Não teve exatamente um fim para essa história, ficou um pouco aberto, (mas nem tanto) porém no decorrer do livro acontecem aventuras que eu realmente gostei, e o jeito que terminou foi bom, na minha opinião, não acho que podia ser diferente?

"Sou uma garota presa em sua própria confusão. Nem consigo dizer se a confusão me faz prisioneira ou se é a única coisa que me faz seguir em frente." --A

Jessica.Alves.s 26/05/2020

Gostei!!!
Quando foi lançado o segundo livro eu pensei a não a história já tava tão amarradinha, mas me rendi e gostei do livro mesmo assim, aí veio esse terceiro e eu fiquei aí mds e agora ? E agora que esse livro foi lindo eu amei ele, tem seus pontos negativos mas não sobressai a tudo, enfim é um livro que deve ser lido por todos que se apaixonaram pelos dois primeiros livros

Raissa.Scarpa 04/05/2020

Um encerramento
Depois de todo dia (que é um livro incrível), me senti triste por A ter q ir embora.. mas depois desse encerramento em Algum dia, fiquei satisfeita por saber que agora não estará mais sozinho.
É tão bom quanto o primeiro livro, e deixa muitas reflexões sobre a vida, amor, liberdade... recomendo muito essa leitura!

Douglas P Da Silva 08/02/2020

Mais uma vez David Levithan conseguiu desenvolver uma história em que o amor é apenas isso: amor. Sem precisar de mais.
Um livro gostoso de se ler, amei toda a trilogia.
recomendo a leitura.

Bruna 21/05/2021

Gostei
Acho que deveria sair do primeiro livro direto para esse. Gostei porque a gente conseguiu entender um pouco mais e ver que existem outros como A.
Algumas partes achei um pouco cansativas mas de resto é um bom livro.

Gabs 28/06/2022

Não é ruim, mas não é bom
Só conseguiu me segurar de verdade no final, mas a interação foi tão curta, que acaba de forma abrupta, quase sem sentido. O livro passa a maior cota se preparando para uma aproximação que dura três ou quatro capítulos e é cortada.
O romance principal não faz mais sentido. Os motivos do antagonista não convencem.
Apesar disso, não chega a ser ruim. Alguns casos no meio são interessantes e A é um personagem muito legal. Impossível não gostar delo(?).
Mas no fim eu preferia que tivesse ficado no primeiro livro. Preferia um final aberto ao gancho que me levou a esse final meio sem graça.

Tonco.books 01/04/2021

Desnecessário
Eu curti o livro, foi muito bom rever A e Rhiannon, mas foi um livro desnecessário, fecha o arco do reverendo Poole e só isso.
300 e poucas páginas enchendo linguiça, para no fim não sermos levados a lugar algum, tudo volta a estaca zero, com a unica diferença de que Poole não é mais uma ameaça. Fim.

Precisava? Sinceramente acho que não. Ou até poderia ter sido bem vindo se tivesse mais camadas, uma nova trama talvez ou sei la.

Um ponto positivo foi descobrir que existem muitos outros como A, foi legal, mas não foi algo que tenha servido para algo maior além de aumentar o número de páginas.

Eu recomendo se você curtiu o primeiro livro, mas não vai com muita sede ao pote, nem com muitas expectativas.

Rach 21/03/2021

Esperava mais
Eu esperava uma saída, um desfecho. Tive apenas um retorno ao começo, com uma enorme enrolação pelas primeiras 150 pags. Por incrível que pareça, a melhor parte do livro foi o Nathan, realmente ótimo descobrir mais sobre ele tirando a parte em que ficava obsessivo e com medo do dia em que A fora ele.
Não encontrei as respostas que procurava e foi o livro (dentre os da trilogia) de que menos gostei.

sirlani.lopes 19/02/2021

Amei de verdade.
Mea apaixonei por essa trilogia, muito bom esse livro, gostei da dinâmica dos capítulos e amei o final!

Lobinha Sincera 16/08/2020

A coisa mais importante a ser lembrada é que eu não estou só. Nos dias em que é difícil, eu me lembro que não estou só. Nos dias em que é fácil, eu me lembro que não estou só. É isso que me faz seguir adiante. Todo dia, isso me faz seguir adiante

_limamanu 27/03/2021

Se você veio atrás de respostas nesse livro, desista
A ideia principal da história é boa, porém é mal explorada.
O primeiro livro da trilogia foi a apresentação, o segundo foi um relato do primeiro mas contado por outra pessoa, no terceiro a gente pensa que terá respostas, mas continua a mesma enrolação dos outros, o foco é no romance, que deixa o livro chato e entediante, porque eles ficam andando em círculos, sempre tendo as mesmas conversas que não chegam a lugar algum.
Acho que se o A, tentasse descobrir mais sobre a situação dele, ir atrás de respostas, procurar mas pessoas na mesma condição, seria muito mais interessante.
O X foi pouquíssimo explorado e parece que o autor não sabia que final dar pra ele, e deu um chá de sumiço.
Pelo final parece que terá um quarto livro, se não tiver, ficou em aberto e nunca saberemos que pira foi essa.

Caroline Z. 21/06/2021

Todo dia é melhor
Eu adoro a escrita do David Levithan, e isso já é motivo suficiente para que eu indique as obras dele. Mas admito que gostei mais de "Todo dia".
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Aliás, este livro é uma continuação direta daquele, continua de onde o outro parou. Consequentemente, o primeiro se torna leitura obrigatória.
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Do contrário, você não vai entender nada sobre o que é esta criatura que troca de corpos e como ela se meteu naquela confusão toda.
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Admito que esperava mais. Ele colocou a perspectiva de muitos personagens neste livro. A versão do primeiro livro que foca na criatura é muito mais interessante. Mas como é uma continuação eu recomendo mesmo assim. ?

kari 29/09/2021

Honestamente não sei o que senti em relação a esse livro, apesar de ser bom e eu ter gostado ao mesmo tempo sinto que faltou algo.