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    Esaú e Jacó -

    Machado de Assis

    L&PM Pocket
    2012
    255 páginas
    8h 30m
    ISBN-10: 852540926X
    Português Brasileiro
    3.6
    5814 avaliações
    Leram11295Lendo476Querem3958Relendo24Abandonos552Resenhas355
    Favoritos6Desejados3958Avaliaram5814

    Trata-se de uma trama onde os iguais são opostos e concorrentes. Os personagens discordam na política, na vida, sempre em campos opostos, um contra o outro, chegando mesmo a cortejar a mesma mulher.

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    Rebecca com dois cês picture
    Rebecca com dois cês28/02/2020Resenhou um livro
    4 (Muito bom)

    Rousseau e Hobbes entre a natureza do homem

    Anos atrás (em 2017), quando comecei a ler alguns romances machadianos, deparei-me com “Esaú e Jacó” e pensei que se tratava de uma explicação bíblica amplificada e detalhada. Todavia, enganei-me e, ao ler sua sinopse, vi que se tratava da rivalidade entre dois irmãos por uma mulher. Ao começar a leitura, esperei bastante (em minha concepção e grande paciência, foram mais de 9 meses de gestação) pelo nascimento dos gêmeos Pedro e Paulo. Achei bastante interessante o fato citado pela adivinha/necromante de que, desde o ventre, os irmãos se odiavam. Ao crescer, disputam a mesma moça, Flora, e um decorrer de situações acontece. No desenvolvimento, parece que o livro foi feito exclusivamente para Aires, porque ele era praticamente o “protagonista” do livro e essa tangência me aborreceu demais. Quis ver um triângulo amoroso, mas o foco foi esse senhor durante boa parte da obra. Ao finalizar a leitura, lembrei-me duma frase dos filósofos iluministas Rousseau e Hobbes, os quais disseram, respectivamente: “O homem nasce bom, a sociedade que o corrompe” e “O homem é mau por natureza”. Através da intertextualidade e criando um contexto adequado à obra, questiono: ambos os irmãos se odiavam por alguma força à parte ou simplesmente pela natureza? O que pode ter ocorrido durante a concepção deles, ou, numa estipulação fictícia, já brigavam antes mesmo de habitarem o ventre materno? Até criei uma teoria cujos Pedro e Paulo foram inimigos numa vida passada e, como castigo, reencarnaram irmãos gêmeos. Cômico, não? Isso me recordou uma reflexão da trilogia do Antes, dirigida por Richard Linklater, acerca da incoerência da reencarnação. Vejamos: Hoje existem 8 bilhões de pessoas, portanto 8 bilhões de almas no mundo, mas há apenas 200 anos havia 1 bilhão. Como se multiplicaram durante toda a história da humanidade? Ou não temos almas, mas fragmentos minúsculos de almas? O Bruxo do Cosme Velho é genial! Esses pequenos detalhes metafísicos são brilhantes, e a análise do contexto brasileiro na dualidade monarquia vs. república entre os irmãos equilibra essa obra ímpar. Rebecca (não a mulher inesquecível, tampouco a mãe)

    85 curtidas

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    Joaquim Maria Machado de Assis profile picture

    Joaquim Maria Machado de Assis

    Joaquim Maria Machado de Assis, jornalista, contista, cronista, romancista, poeta e teatrólogo, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 21 de junho de 1839, e faleceu também no Rio de Janeiro, em 29 de setembro de 1908. É o fundador da Cadeira nº. 23 da Academia Brasileira de Letras. Velho amigo e admirador de José de Alencar, que morrera cerca de vinte anos antes da fundação da ABL, era natural que Machado escolhesse o nome do autor de O Guarani para seu patrono. Ocupou por mais de dez anos a presidência da Academia, que passou a ser chamada também de Casa de Machado de Assis. Filho do operário Francisco José de Assis e de Maria Leopoldina Machado de Assis, perdeu a mãe muito cedo, pouco mais se conhecendo de sua infância e início da adolescência.

    821 Livros
    7.437 Seguidores
    Rio de Janeiro, Brasil

    Joaquim Maria Machado de Assis