Calafrio

Calafrio Maggie Stiefvater




Resenhas - Calafrio


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spiderxulha 02/11/2010

Quotando a Naty aí embaixo, o livro é bem leve. Eu gostei de como a autora descreve o amor dos dois desde pequenos, e principalmente do amor da Grace pelo Sam-lobo.
O livro não é fantasioso e feliz. O lance dos lobos não é algo mágico e bizarro, e eu gostei bastante disso. Tem várias teorias que batem com tudo, perfeito. E repetindo, não bizarro.
Particulamente, achei o livro no geral mesmo, bastante melancólico. O Sam principalmente. E o fato do livro se chamar Calafrio fez muito bem.
Quero ler a continuação, apesar do final não ter ficado em aberto.
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@blogleiturasdiarias 13/11/2016

Maggie nunca me decepciona!
Maggie Stiefvater é uma das minhas autora favoritas, e com isso, tudo que leio dela tem uma carga de expectativas por trás. Os Lobos de Mercy Falls carrega o fardo de ser uma fantasia que traz o contexto romântico em evidência, e admito, amei demais!

Grace aos 11 anos foi atacada por lobos no quintal de sua casa, e nessa abordagem, um lobo em específico lhe chamou atenção. Ele tinha expressivos olhos amarelos, e foi também o responsável por salvar sua vida naquele momento. Seis anos depois desse incidente, Grace desenvolveu uma paixão pela espécie, e mais especificamente por esse lobo de olhos ímpares que sempre está rondando seu quintal. Ao supostamente eles serem acusados por uma morte que ocorreu na cidade, seu pai e os homens do local decidem organizar uma caça para matá-los. Grace se dá conta que pode perder o lobo que se afeiçoou, então tentará impedir que a matança aconteça. O que ela não esperava, é que acabasse o encontrando na varanda de sua casa, mas na forma humana.

Um desenvolvimento que para mim, é sem defeitos. Como uma boa fã de obras que misturam a fantasia com o romance — ênfase nessa construção de relacionamento —, aqui temos uma trama que nos deixa ansiando para que o casal se concretize. Somos apresentados a uma dramaticidade que beira o crível, que nos deixa tensos e angustiados para o que pode transcorrer no andamento, sendo então, o cerne principal da série.

Seu universo sobrenatural é demasiado curioso e diferente, sendo um aspecto que também se sobressai no exemplar. As explicações dos elementos desse universo — que são poucos, porém complexos — demoram a serem entendidas. A escrita da Maggie já é conhecida por custar a engrenar, e Calafrio não escapou desse cenário. Ainda assim, creio que quando melhor assimilado, fica fácil adentrar de vez na conjuntura. Acredito que tenhamos uma leitura que sensibiliza, pois beirando ao estilo poético de escrita, as palavras e ações são capazes de nos tocar.

"Mas Grace, a única pessoa no mundo que eu queria que me visse, só passou um dedo interessado sobre a capa dura de um dos lançamentos e saiu da loja sem ao menos perceber que eu estava ali, bem ao seu alcance." pág. 16

Grace é uma menina de personalidade forte, mas que em algumas circunstâncias acabou sendo ofuscada por conta da sua fixação pelos lobos. Um dos recursos que funcionou para a compreendermos melhor, foi a retomada em situações passadas que demonstram como ela adquiriu essa obsessão, fazendo com que assimilássemos essa experiência. Todavia, senti que ainda faltou maior impacto e aproximação minha com ela — talvez até empatia — que, felizmente, acabou sendo compensado pelo protagonista masculino.

Sam é um menino de dezoito anos com um passado turbulento e que tem a habilidade de se transformar em lobo. Ele possui uma personalidade sensível, explicada e justificada por sua oscilação entre a forma de lobo e a humana, que nos conquista. Além disso, sonha em achar uma solução para que possa sempre permanecer como humano. Acompanharmos essa trajetória e a busca incansável dele, nos desconcerta e cativa. Eu simplesmente fui rendida por toda sua garra e vontade.

Ao longo dos anos Sam ficou a espera da Grace se transformar em lobo, e esse aguardar por consequência trouxe um elaboração gradativa na concepção dos sentimentos dos nossos personagens — e me arrisco a dizer que houve até um quadro de amor platônico de uma das partes. Espere intensidade e dramaticidade nesse relacionamento. O que não faltará são motivos que não os façam ficarem juntos.

A delicadeza da narrativa junto do possível prazo de validade do casal nos oferece uma elevada carga de emoções, perpetuando no leitor uma sensação de que a qualquer instante tudo pode desandar. Não somos lembrados constantemente do assunto de forma direta, contudo a cada cena dos dois, cada vez que eles tem um tempo juntos, cada vez que expressam suas afeições, torna-se nítido que esta pode ser a última vez deles próximos.

"Eu não acreditava que pertencesse ao seu mundo, um cara preso entre duas vidas, arrastando comigo o perigo dos lobos, mas, quando ela me chamou pelo nome, esperando que eu fosse junto, eu soube que faria qualquer coisa pra ficar com ela." pág. 104

O final traz o ápice da narrativa, tendo uma sucessão de reviravoltas e plot twists. O desfecho é realmente de tirar o fôlego, e que inclusive, nos angustia para ler o sucessor — não leia a última página! Estou avisando que estragará toda a montanha-russa estruturada. A capacidade da autora de me sugar para dentro dos seus exemplares é absurdo, e aqui não foi diferente.

De uma forma geral, recomendo! Para quem se aventurou em outros títulos da Maggie Stiefvater, notará evidentes diferenças já que aqui não temos enfoque no ambiente fantástico. Calafrio fala sobre o lado emocional das pessoas, sobre traumas, medos e esperanças de um futuro que sonha. Leitores que gostam desse estilo de temática, se identificarão.

Na parte física, o livro tem diversas capas por motivos editoriais que desconheço. Na época que comprei só consegui encontrar desse modelo — na qual acabou que padronizei com os sucessores. A diagramação possui detalhes e uma peculiar informação a cada início de capítulo: uma temperatura relacionada a mesma. Ao decorrer da leitura você entende o motivo dessa inserção, e o que essa informação representa dentro do conteúdo. A narrativa é feita em primeira pessoa pelos pontos de vistas do Grace e do Sam de modo alternados.

Espero que tenham gostado, e possam dar uma oportunidade. Agora me digam: conheciam Calafrio? Tem vontade de ler? Deixa nos comentários!

site: https://diariasleituras.blogspot.com/2021/02/resenha-calafrio-maggie-stiefvater-os-lobos-de-mercy-falls.html
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Belle 07/12/2010

Extremamente emocionante
Não teve como não chorar.
Um dos livros mais fofos, gentis e lindos que eu já li. O amor que existe entre Grace e Sam é tão profundo que chega a tocar até mesmo nós, meros espectadores dessa história maravilhosa.
O livro tem cenas fortes em que você acha que vai ser comido pela angústia só de ler, mas também tem cenas românticas, não aquele amor bobo, mas algo inquebrável, algo que você sente que vai durar não importa o que aconteça.
Grace é uma garota forte, ela é o suporte de Sam, mas ao mesmo tempo por trás do quadro de garota que não se abala com nada, há o problema com os pais, que a amam, isso é verdade, mas que simplesmente esqueceram que de vez em quando é necessário mais do que dizer a alguém que o ama, precisa também demonstrar. Sam entende essa situação e passa a ser o suporte dela também.
Eles já se completavam antes mesmo de se conhecerem com ele na pele humana.
O livro tem cenas realmente lindas, de cortar o fôlego e fazer a gente se derramar em lágrimas e tem as cenas que nos causam impactos para mostrar que o mundo não é algo perfeitinho onde tudo sempre dá certo. Eu digo e repito sempre que quiserem, se vocês querem entender um amor além do possível leiam calafrio.
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GeL 20/02/2019

Resenha para o blog Garotas entre Livros
Maggie Stiefvater na área galera!!!

Quem me conhece sabe que sou fã da autora, que vivo indicando a leitura de A Corrida de Escorpião sempre que posso rsrs, amo a escrita dela e por convite da Mi, fizemos um Buddy Read e lemos Calafrio.

Calafrio é um romance fantástico que traz lobisomens para a cena. Tudo começa quando Grace, uma criança na época, é atacada por lobos que vivem na floresta próxima a sua casa, mas ao invés de morrer, ela é devolvida com alguns ferimentos, mas nada muito grave.

Os anos se passam e nossa mocinha acaba desenvolvendo uma pequena obsessão por esses lobos, um deles em particular que possui olhos dourados bem incomuns. Grace o transforma em “seu” lobo e todo o inverno ela torce para encontra-lo mesmo que de uma distância segura.

“Eu a vi, como jamais havia visto algo antes.”

As coisas se complicam quando um estudante é atacado pelos lobos e acaba morrendo, começa então uma caça aos lobos pois eles acabaram se tornando uma ameaça aos habitantes da região. Durante essa caçada, o lobo de Grace é atingido e acaba socorrido por ela, é quando ele se transforma em humano e nossa mocinha descobre que tem muito mais mistérios envolvendo os lobos do que ela imaginava.

O lobo de Grace é na verdade Sam, um jovem que há muito tempo foi mordido por lobos e assim adquiriu a capacidade de mudar de forma. Diferente de seus companheiros de bando, Sam resiste as transformações, ele quer ter uma vida normal porém sabe que as transformações são inevitáveis.

Tudo piora quando o corpo do tal estudante morto desaparece e sua irmã afirma ter visto ele se transformar em lobo, ela pede ajuda a Grace que junto com Sam vão atrás de Jack para controla-lo antes que algo pior aconteça. É através dessa busca e com o relacionamento de Grace e Sam se desenvolvendo, que descobrimos todo o misticismo envolvido na história dos lobos e lobisomens criados por Stiefvater.

Eles tem particularidades tais como, a transformação é ativada por causa do inverno, eles vivem mesmo uma vida como lobos e possuem um prazo de validade em suas transformações para humanos. Sim, vai chegar o dia em que Sam não será mais Sam e esse prazo parece estar mais perto do que o imaginado, então ele e Grace partem em busca de uma solução para assim ajudarem também a Jack e outros que não queiram essa vida.

Eu gostei bastante do livro, li boa parte no avião enquanto viajava e a escrita da Maggie é tão fluida que tu não vê o tempo passar, porém não é um livro perfeito. Muitas coisas ficam no ar e me incomodaram muito!

Os pais ausentes da Grace é um exemplo. Era absurdo o tanto que negligenciavam a filha, beirou o surreal a ponto de me irritar. Me pareceu mais uma desculpa que a autora usou para o excesso de liberdade da Grace e para que ela pudesse fazer várias coisas com o Sam sem a interferência que pais trariam para a narrativa. Seria melhor fazer a personagem mais velha e independente do que com esses pais surreais.

Senti falta de desenvolvimento de personagens secundários, alguns são bem superficiais quando não precisavam ser. Mas no geral é um bom livro e ainda assim indico. Não me deixou ansiosa para a continuação, mas lerei para descobrir a que fim vai chegar a história de Grace e Sam. Toda a série já foi publicada por aqui, então por sorte não precisarei aguardar lançamentos rsrs.

A Corrida de Escorpião ainda é meu livro favorito da autora, mas Calafrio foi uma boa experiência. Leiam.

Espero que tenham gostado e em breve volto com mais!

site: https://www.garotasentrelivros.com/2019/02/resenha-253-calafrio.html
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Bruna 09/02/2015

Extremamente fofo e ao mesmo tempo sem mimimi ou exageros, o livro conta a história de Grace, uma garota que aos 11 anos de idade foi atacada por lobos em uma floresta próxima a sua casa. Após ter escapado com vida dessa traumática experiência, Grace espera pacientemente por cada inverno para que possa observar os lobos, em especial um deles, o de olhos amarelos que salvou sua vida.
Anos depois do ocorrido, a morte de um garoto -provocada por lobos- acende na população da cidade de Mercy Falls o desejo de vingança,e estes passam a perseguir e caçar os lobos. Como a jovem protagonista tem fixação pelos mesmos, ela faz de tudo para protegê-los, arriscando em alguns momentos sua vida.
Em um determinado ponto do livro, Grace descobre que seu adorável lobo é na verdade Sam, um garoto que se transformou nesta criatura quando ainda era criança e que esconde muitos mistérios.
Desde o início, a autora deixa claro que, após alguns anos vivendo como lobos, estes, em algum ponto de sua vida se transformam permanentemente e nunca mais voltam a serem humanos, e esta é uma das partes que mais são ''marteladas'' durante a narrativa, pois é o último ano de vida de Sam como humano, logo ele se transformará em lobo e nunca mais irá se lembrar de Grace.Então,durante a narrativa, o protagonista está constantemente preocupado em revelar esse segredo e em deixar sua amada.
Ao mesmo tempo em que Sam e Grace vão se conhecendo e se apaixonando, eles lutam para proteger seus amigos e a si mesmos e entender esse diverso mundo que nos é apresentado.
Gostei muito da diagramação do livro, cada capítulo indica quem é o narrador e quantos graus está no momento (sendo isso muito importante pois é o fator que provoca a transformação dos lobos) e capa é linda, tem tudo a ver com a história. Os personagens foram muito bem trabalhados, todos muito maduros e envolventes. Neste livro, a narrativa é dividida entre Grace e Sam, este algumas vezes mostrando sua visão na pele de lobo, o que eu particularmente achei muito interessante. Grace é uma protagonista maravilhosa, nada insegura como algumas que vemos por aí, decidida e forte, muito forte. Quanto ao Sam, ele não é aquele mocinho meloso e dramático. Ele aceita a sua condição de lobo e seu estilo de vida sem reclamar,embora saibamos que ele quer muito se tornar permanentemente humano para poder viver seu futuro com Grace. Mas isso não quer dizer que ele não seja fofo e não nos tire suspiros quando está com sua amada e até mesmo longe dela. O casal funciona muito bem, não são melosos e são fortes, e estão sempre lutando contra a realidade imposta a eles.
Além do romance e de todo aquele clima maravilhoso de inverno que a história transmite,podemos aprender sobre esse mito sobre lobisomens e a autora nos trás algo mais próximo do real dessas história, que, se existissem lobisomens, eles poderiam sim ser dessa forma, sem luas cheias e mais frescuras.
Super recomendo o livro, a história é envolvente, as páginas se viram sozinhas e possui a mistura certa de romance, drama e ação.

site: http://dealingwithbooks.blogspot.com.br/
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iarashi 21/11/2010

you may shiver...
Apesar desse post ter praticamente uma semana de distância do anterior, gostaria de dizer que eu cumpri minha promessa. Antes do esperado, aliás. Terminei Calafrio(Maggie Stiefvater) no sábado, dia 13, e posso dizer que é mais do que recomendado.

Quando chega o inverno, Grace é atraída pela presença familiar dos lobos que vivem no bosque atrás de sua casa. Desde que sobreviveu a um ataque da alcatéia, ela se torna fascinada por eles, e por um em especial. Seis anos após o ataque, ela conhece Sam, um rapaz que durante o inverno se transforma em um dos lobos de Grace. Eles se apaixonam, mas o tempo de Sam está acabando. Em breve, ele vai se tornar lobo de uma vez por todas, e quando isso acontecer, Grace será apenas fragmentos de uma quase lembrança.

Não sou geralmente do time dos lobos, mas Maggie Stiefvater construiu um mundo incrível de fácil envolvimento. O livro já na capa sugere ser uma espécie de Crepúsculo(Stephenie Meyer), o que sou contra, mesmo adorando a Saga.
Entendo a estratégia de fisgar os fãs da série, mas acho que ao mesmo tempo pode acabar prejudicando dando uma conotação nem sempre tão legal pra história, e fazendo com que o leitor automáticamente se veja forçado a comparar Grace a Bella e Sam a Edward. E já que é pra comparar, sim, existem detalhes parecidos.

Tanto Grace quanto Bella são meninas fortes, independentes de seus pais, que se apaixonam sempre perdidamente e estão dispostas a alterar completamente sua realidade pelo amor, principalmente por nunca sentirem que realmente se encaixam no mundo real. Tanto Sam quanto Edward enxergam em sua condição - fantástica- motivo de depressão, e tentam o tempo todo se 'redimir' com atos de extrema bondade, e um romantismo que não se encontra tão facilmente em jovens garotos.

Quando li Crepúsculo(na verdade, toda a saga), eu entendia o ponto de vista da Bella, e torcia para que ela se tornasse vampira. O fantástico é sempre mais interessante que a vida humana, certo? Em Calafrio, embora a história dos lobos seja muito intrigante, eu fui sofrendo pouco a pouco com Sam, desejando que Grace permanecesse humana, e que ele conseguisse se livrar do lobo dentro dele.
Se Crepúsculo tem como ponto principal (tanto para elogios quanto para as críticas bem duras) o texto de fácil compreensão, e completamente relacionável, Calafrio fisga mesmo pela poesia e escolha de palavras . A história contada o tempo inteiro pelos dois pontos de vista (narrados tanto por Sam quanto por Grace) lembra a narrativa de Amanhecer (Stephenie Meyer), e acerta a dose sem fazer com que você canse de estar na perspectiva de um deles.

A dúvida fica se leio Linger(o volume 2 da série de Mercy Falls) em inglês mesmo, ou se aguardo pelo lançamento em Janeiro/2011, no Brasil.

De qualquer maneira, se você também nunca deu a bola para lobisomens, chegou a hora de mudar a cabeça. E se não gostou de Crepúsculo, ainda assim deveria dar uma chance para Calafrio.



"O coração me doía no peito, dividido entre querer que parassem e desejar que continuassem para sempre. Me imaginei entre eles no bosque dourado, observando-os jogar a cabeça para trás e uivar sob o céu de incontáveis estrelas. Pestanejei para afastar uma lágrima, me sentindo tola e infeliz, mas não adormeci até que todos os lobos tivessem silenciado."

Resenha publicada no meu blog :

http://iarashi.blogspot.com/2010/11/you-may-shiver-calafrio-maggie.html
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gg g 22/04/2020

abandonei em 2018 e só terminei agr errrrr tempo perdido n foi
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maria 14/01/2020

Gostei, mas esperava mais
Adoro romances sobrenaturais, e fiquei empolgada com esse livro já que não me recordava de já lido algum romance sobre lobos, mas infelizmente o livro não atendeu as minhas expectativas.
Gostei muito da escrita da Maggie Stiefvater e com certeza lerei mais livros da autora, mas houveram alguns pontos de Calafrio que me incomodaram, não necessariamente nessa ordem:
O ponto de vista alternando entre Sam e Grace, principalmente no começo do livro, foi desnecessário. Com exceção de alguns momentos cruciais, preferia ter apenas um narrador na maior parte da estória.
Sei que não é o primeiro e nem o último livro do mundo a ter romance a primeira vista, mas algo nesse romance EM ESPECÍFICO me incomodou bastante. Não funcionou para mim o início deles, todo aquele amor alucinado. Com o passar do livro e o desenvolvimento dos dois como casal ficou até fofo.
Também senti falta de... lobos. Sim, de lobos. Acho que focou tanto no casal que esqueceu que tinha todo um contexto lupino por trás, que acabou sendo deixado como coadjuvante quando poderia também ser um protagonista. Também acho que alguns personagens poderiam ter sido melhor desenvolvidos, como os pais negligentes de Grace, Olívia e a Rachel que só aparece no livro pra tapar buraco, praticamente.
Calafrio é um livro que nada acontece, mas tudo acontece ao mesmo tempo. É uma narrativa gostosa de ler, mas os fatos PRINCIPAIS do livro demoram para acontecer, para ter um desenvolvimento, e ao decorrer do livro tem uma coisinha ou outra para manter a atenção do leitor.
Sei que o livro possui uma continuação, mas acho que não lerei. Acho que terminou bem e o que vier depois provavelmente é só uma encheção de linguiça, mas valeu a pena a leitura.
PS: O Sam é muito gato.
Ariel 02/03/2020minha estante
Eu estou mais ou menos na metade do livro e meu Deus concordo com o que você falou. O romance é bem fofo (apesar de ser questionável como começou.... A obsessão dela desde criança, ele ainda lobo.... Enfim meio estranho) e está servindo pra me manter presa ao livro. Mas sempre que dou uma pausa fico pensando nos buracos da história e que basicamente tudo é pano de fundo e motivo pra existir o romance. Talvez uns anos atrás eu tivesse me empolgado mais, mas agora... Vou concluir só pra ver no que vai dar (ah e concordo que um ponto de vista apenas seria suficiente. Particularmente os capítulos de Sam parecem ser mais ricos e detelhados)


maria 05/03/2020minha estante
Também tive a sensação que, se tivesse lido há anos atrás, teria gostado mais. O romance foi fofo, mas acho que não compensou os problemas que a história tem, então não me motivou nem um pouco a ler o segundo (acho que nunca vai acontecer). Triste pela expectativa que tinha colocado pela temática dos lobos, que nem foi bem desenvolvida :(


Ariel 06/03/2020minha estante
Pois é, eu paro de ler e fico pensando como o livro seria muito mais interessante se tivesse sido escrito de outra forma, sei lá. Enfim, estou criando coragem pra terminar, acho que n vou ler a continuação :/




nessacardoso 28/12/2010

Sabe quando você cria muitas expectativas com um livro, mas no fundo sabe que ele não vai ser tudo aquilo? (não, Vanessa, não sabemos).
Então. É exatamente assim que eu me senti com Calafrio. Comprei por causa dos lobos. Sou apaixonada por lobos e por tudo que envolve esse universo.

Nenhum livro é 100% perfeito. Sempre tem uma contradição, por menor que seja, uma passagem desnecessária e assim por diante. Então, para a leitura fluir sem interferência do meu lado rabugento, vou fechando os olhos para o que não quero ver e ignoro algumas coisas, mas resolvi mudar minha posição em relação a Calafrio. Decidi ser exigente com esse livro. Então por essa mesma razão eu sabia que iria me decepcionar. Meu lado exigente é muito chato. Não perdoa quase nada.

Fui lendo e logo no início me deparei com a primeira pedra. Isabel. Pra falar a verdade eu não ententendo muito bem essa garota. Logo quando Grace a descreveu pensei 'Pronto, mais uma Sharpay na minha vida.' E é bem assim. Ela é toda patricinha. Acho que a autora quis dar uma cor a esse cenário branco e gelado que se passa a história, então lançou a Isabel. No começo eu achei bem fail. Não sei como, talvez por causa de seu irmão, (um problema que não vale a pena ser discutido) ou simplemente amadureceu... enfim, só sei que em questão de poucas páginas a garota mudou. E olha que não foi pouca coisa, não. Mas no fim das contas eu até que gosto dela. Pelo menos um pouco de glitter na vida branca e preta da Grace, com aquelas duas amigas que particularmente, não são nada 'OMG'.

Grace e Sam. Lindos, fofos. A independencia da Grace, juntamente com o jeitinho de ser do Sam se transformaram em um casal incrível. Nada muito melado, nada muito absurdo. Apenas amor. O amor deles é uma coisa linda de se ver.

Até a penúltima página do livro eu estava decidida a dar quatro estrelinhas. Achei um bom livro mas poderia ser melhor. Resumindo: Não consegui. Culpa daquela 'meia-última' página. Fala sério, mano. O que foi esse fim? Eu fiquei com cara de idiota por uns cinco minutos tentando captar a mensagem, tipo 'Como assim?'

De uma coisa eu sei; a Dona Maggie Stiefvater sabe como ganhar dinheiro. Com esse fim eu não posso imaginar um ser terrestre que não vá comprar a sequencia dessa história. Simplesmente não há como ficar nesse mistério. Estou aqui escrevendo essa resenha e rezando pra sonhar com o Sam e fazer ele me falar o que aconteceu. alok.

Um livro maravilhoso e encantador. Com seus momentos de adrenalina, emoção e acima de tudo; surpresa. Pra quem quer ler esse livro esperando um bom e velho clichê, esqueça.

Super recomendo! :)
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@abismodecores 03/12/2010

Li e reli várias e várias vezes a mesma a página. Tive a sensação incomoda de ser tocada por aquelas palavras tão simples, fui arrastada pela mata pelos lobos juntos com Grace. E por um momento, senti a dor e as mordidas.

Mas Sam logo a salvou e esperou que Grace se transformasse em um lobo. Mas ela misteriosamente não se transformou. E ele a observou por anos com a esperança de que ela possa ser como ele: ora lobo ou ora humano.

A tensão se instalava a cada inicio de capítulo devido a marcação da temperatura disponível no começo dos capítulos. Porque sensíveis a temperatura os lobos de Maggie são diferentes de tudo que já vi.
No calor, são humanos.

E no frio, lobos. Como todos os lobos. Aparentemente.
Calafrio é melancólico, fala de amor impossível. E da realização do impossível. Fala sobre tristeza e falta de atenção. Não é visível um antagonista dito como vilão, a história se desenvolve através de pequenos conflitos, sendo o principal mantê-lo aquecido, mantê-lo como humano.

Na história, dois pontos de vista se entrelaçam, o de Sam e de Grace, cada capítulo é contado por uma perspectiva diferente. Sempre de forma extremamente poética e incrivelmente leve e natural. Ambos os narradores são bem construído em uma história impregnada de verossimilhança, é possível sentir as cenas capaz de nos levar ao choro, a raiva ou medo – e até mesmo nos causar calafrios.

E, sobretudo, demonstrar que, até mesmo abaixo de zero, o amor não é impossível.

Leia esta e outras resenhas em http://roquelauresays.blogspot.com/2010/12/calafrio-os-lobos-de-mercy-falls-1.html
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Léka 07/02/2011

Lobos e byronismo (não, obrigada).
Calafrio nos apresenta Grace, uma estudante do ensino médio que fora mordida por lobos na infância enquanto brincava no balanço de sua casa, localizada nas proximidades de um bosque habitado por esses animais. Grace lembra-se apenas de ter sido salva por um lobo com olhos amarelos, que nos anos que se seguiram estava sempre rondando a casa de Grace, observando-a a distância. A protagonista desenvolve, então, um encantamento por estes animais e, em especial, pelo lobo que a salvou.

No último ano de Grace no colegial, Jack Culpeper, um detestável colega de escola, aparece morto, atacado por lobos. Tal fato desencadeia uma comoção na cidade de Mercy Falls e dá vazão a uma caça aos lobos organizada pelos moradores locais. E é nesse cenário que Grace conhece Sam, um garoto que aparece na varanda de sua casa, desnudo e atingido por um tiro, com os mesmos olhos amarelos do lobo que a havia salvado anos antes. E ela não tem dúvidas que Sam é o “seu” lobo, mas agora em forma humana.

Esse é um resumo básico e sem spoilers da estória de Calafrio, que é, antes de tudo, uma estória de amor entre Sam, um lobisomen (duh), e Grace. A primeira metade do livro foca-se basicamente na relação entre os dois, relação esta que, devo dizer, não me agradou.

Sabe aqueles amores platônicos, em que um se sacrificaria pelo outro sem nunca ter trocado mais de meia dúzias de palavras com o objeto de afeição? Aquele ideal de amor romântico no melhor estilo Lord Byron e século XVIII? Exatamente. É isso que você vai encontrar em Calafrio. Não que seja ruim, mas não é o tipo de romance sobre o qual eu gosto de ler. E gostaria de frisar esse ponto, porque o relacionamento entre os dois não é mal desenvolvido (e eu estaria sendo injusta se afirmasse isso), mas é desenvolvido nessa linha e, pessoalmente, ela não me agrada.

Quanto às personagens, Grace é ousada e prática, e não pira a la Bella Swan e “Os sofrimentos do Jovem Werther” durante o livro. Sam, num contraponto interessante, é artístico e tímido. Mas gostaria de informações adicionais sobre os dois além de que Sam curte poesia alemã e Grace – bem, há algo no livro sobre os hobbys de Grace? Porque se há, é uma menção tão breve que eu não percebi. E isso é uma pena, porque são essas pequenas coisas que humanizam as personagens e te fazem se apegar a elas. Nenhum dos protagonistas me conquistou ou me fez torcer por eles.

Mas, vamos em frente! Os capítulos são curtos e os pontos de vista de Sam e Grace são intercalados em uma narrativa em primeira pessoa. Isso é algo que muita gente elogiou e, para mim, não fez lá muita diferença, considerando que nem um dos protagonistas me agradou. Reconheço que esse recurso nos permitiu conhecer mais sobre um maior número de personagens secundários e entender melhor determinados eventos, pois sabíamos o que estava acontecendo pelos dois lados. Por outro lado, também serve para matar o suspense, porque o que umas das personagens ainda não sabe, nós já sabemos pelo ponto de vista da outra.

Falando em suspense, as últimas 100 páginas do livro são muito menos “Sam e Grace: uma estória de amor” (o que, reconheçam, daria um ótimo título de reality show com subcelebridades no canal E!) e muito mais ação, com algumas boas surpresas, mas nada que você já não tivesse imaginado. Talvez se o livro todo seguisse esse ritmo, eu tivesse considerado Calafrio uma leitura mais prazerosa. E não é porque eu não gosto de uma abordagem mais subjetiva, focada em relacionamentos (“A insustentável leveza do ser” é um dos meus livros favoritos, e é super intimista), mas porque a primeira metade de Calafrio foi para mim simplesmente...chata.

Em suma: não gostei de Calafrio, mas isso não significa que seja um livro ruim. Queria MUITO amar essa estória após todos os comentários positivos que recebi a respeito, mas não deu. Isso não quer dizer que você não deva dar um chance a ele.
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mari 10/03/2021

é
então, eu não tenho nem o que falar dessa leitura. aconteceu por acaso, uma indicação, e eu realmente não esperava nada, mas esperava? Sinceramente, é água com açúcar e só.
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blay 25/04/2021

um dos meus livros favoritos
A leitura é leve, facil de entender, e tem tudo na medida certa, me fez ficar nostálgica e emocionanda a maior parte do livro, me prendeu de uma forma surreal ao ponto de eu só parar de ler quando terminei, tudo em torno dele me enche de um sentimento tão forte que eu mal consigo descrever, com certeza virou um dos meus favs
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Grey 24/02/2011

Calafrio... Surpreendente!

"Se você é fã de Crepúsculo, vai amar Calafrio"

E foi essa frase e a temática que me instigaram a ler essa preciosidade.
O Livro é fascinante,tem uma narrativa ótima que incluem os dois personagens principais com uma dinâmica excitante.

O casal tem uma relação forte, perigosa, transcendental...
É leve — mas não água com açúcar — gostoso de ler, mas não é extremamente casto — como aquele ao qual o comparam — muito menos deixa coisas para a próxima página. Tudo é na medida exata.

Inclusive os personagens coadjuvastes são adorados, sejam eles os vilões ou não, todos completam o livro perfeitamente.

Recomendo!
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Bela 30/01/2021

Calafrio - Maggie Stiefvater
Grace foi atacada por uma matilha de lobos quando criança e acabou sendo salva por um misterioso lobo de olhos amarelos, olhos esses que nunca saíram de sua memória. Anos depois do ataque, Grace passa a receber a visita silenciosa desse lobo que a salvou, sempre vendo-o no limite da floresta que fica ao redor de sua casa. Ele aparece no inverno e some durante o verão e ela nunca consegue se aproximar antes que ele fuja para a floresta de novo.

“Ele me olhou fixamente por um minuto inteiro, sem se mover, sem piscar. E então, pela primeira vez em seis anos, fechou os olhos. Aquilo ia contra qualquer instinto natural que um lobo poderia possuir. Uma vida toda de olhar fixo, e agora ele estava congelado numa dor quase humana, os olhos brilhantes fechados, cabeça e cauda baixas. Era a coisa mais triste que eu já tinha visto.”

Sam é o lobo que salvou Grace de ser atacada e sua vida dupla estende-se em observa-la quando é lobo e manter-se distante quando vira humano. Mas há algo estranho acontecendo com a sua transformação e entre sua matilha e tudo só piora quando um jovem da cidade é supostamente atacado por um lobo num parque aberto, fazendo com que toda a cidade passe a perseguir e caçar os lobos da floresta.

Grace sabe que, com a caçada, seu lobo de olhos amarelos está em perigo e mais do que nunca ela quer encontra-lo para que ele fique a salvo e para que ela possa entender o que a liga tão fortemente a ele. Afinal, por que ele a salvou quando ela foi atacada quando criança? Qual o mistério que o liga a ela e o faz observá-la todo o inverno por seis anos? E, agora, com essa caçada aos lobos, como a matilha de Sam irá conseguir resolver os problemas internos que já estavam deteriorando suas relações?

Minha Opinião
Calafrio é um livro que li muito mais pelo nome da Maggie Stiefvater, do que pela história. Como a Maggie se tornou uma das minhas autoras favoritas dos últimos tempos, decidi que queria ler outros de seus livros depois de conhecer A Saga dos Corvos e acreditei que Calafrio seria uma ótima opção. Eu tinha uma leve noção de que a história não seria como as que ela escreve hoje, Os Lobos de Mercy Falls é muito mais um romance com elementos sobrenaturais do que uma trama que realmente invista em um enredo de fantasia, então mantive as expectativas sob controle e o resultado final acabou sendo tão positivo que em poucas páginas o livro já tinha conquistado completamente a minha experiência de leitura.


“Você é lindo e triste”, eu disse finalmente, sem olhar para ele quando o fiz. “Assim como seus olhos. Você é como uma música que ouvi quando criança, mas esqueci que sabia até ouvi-la novamente.”

Por ter sido um dos primeiros livros da autora, Calafrio realmente é bem mais objetivo em escrita do que é comum para leitores de obras mais recentes da Maggie Stiefvater e o fato de ser um romance sobrenatural talvez faça com que a história não agrade muitas pessoas, o gênero já teve muito espaço há alguns anos, mas acabou perdendo o encanto com o tempo. Contudo, Calafrio ainda consegue trazer uma narrativa com os primórdios dos detalhes mais subjetivos que a escrita da Maggie terá em livros seguintes e apresenta um casal que foge de alguns estereótipos do gênero e possui uma relação extremamente sensível e sutil em seu desenvolvimento.

O livro traz ótimas descrições e trabalha bastante com foco nos pensamentos dos personagens, dando muito mais atenção o fluxo de pensamento de cada narração. Os diálogos também soam naturais e trabalham para tornar concreto o que os personagens já estavam pensando, mas toda a graça da história está no modo como os protagonistas refletem e pensam dentro de suas cabeças, quase como se eles conversassem com o leitor enquanto sentem e refletem sobre o que sentiram.

O foco no elemento sobrenatural também segue uma linha bem subjetiva, o que é uma recordação presente do modo como a Maggie geralmente conduz a fantasia em suas narrativas. A magia está lá, mas é tão integrada as pequenas coisas do cotidiano que é quase como se fosse real. Algo parecido acontece aqui, os lobos estão presentes, seus problemas têm foco definido e são questões tratadas com precisão, mas é bem mais algo sutil do que realmente uma fantasia sobrenatural no centro de sua forma.


Os personagens também são ótimos e é relativamente fácil se apegar a eles já no início. Seus problemas, pensamentos e questões são delineados já nos primeiros capítulos, permitindo que o leitor envolva-se com seus dramas e torça por eles. O desenvolvimento crescente do casal principal também é um dos elementos com mais graça da história e que para fãs de romance vai ser um motivo a mais para dar uma chance.

Acredito que o livro talvez não seja marcante por faltar uma trama que empolgue verdadeiramente, mas seus personagens, tanto protagonistas como secundários fazem valer a pena a leitura. Calafrio pode não ser uma história grandiosa, mas é um livro divertido e que provoca sentimentos no leitor, trazendo uma trama em menor escala, um ótimo núcleo de histórias individuais e relações entre os pares. Se você gosta ou sente saudade de romances sobrenaturais, Calafrio é um livro que traz esse aspecto de um jeito mais subjetivo e ainda bastante agradável e cabe como uma dica perfeita para essa categoria.

site: https://resenhandosonhos.com/calafrio-maggie-stiefvater/
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