Andrea 14/10/2020
Quebra-cabeça
Antes de iniciar a história o leitor recebe um aviso, o convite com nome de todos os convidados e o que fazem da vida, assim como dos principais empregados da casa, além de um pequeno mapa do local onde tudo acontece. Informação essencial para se achar na misteriosa leitura, pois sim, os leitores encontram-se quase tão perdidos quanto o homem citado na sinopse.
Em meio a uma floresta um homem acorda com o nome Anna em seus lábios. Ele não lembra de absolutamente nada. De repente uma mulher passa correndo, sendo perseguida por um homem, logo em seguida ele escuta o barulho de um tiro.
Ele é salvo por um homem desconhecido, que sem se mostrar, lhe dá uma bússola e lhe indica uma direção, e assim ele chega até a Mansão Blackheath, onde alguém o identifica como um dos convidados da festa e o direciona para o seu quarto, e assim ele descobre quem teoricamente é.
Vem a noite, chega o sol, e este homem acorda novamente no mesmo dia, mas no corpo de outro convidado. Novamente confuso, ele simplesmente não sabe quem é.
Narrado em primeira pessoa, o leitor se sente tão cheio de interrogações quanto o personagem que acompanhamos. Quem é ele? Por que ele fica trocando de corpo e vivendo o mesmo dia todos os dias? O que aconteceu naquela mansão? Em quem ele pode confiar? E ele é confiável?
Para quem curte investigar um mistério, com toque de morte, conflitos, segredos e vaidades, com certeza vai adorar a história que resultou no romance de estreia do jornalista Stuart Turton. Um livro realmente criativo na forma como foi montado, e que prende o leitor até o final.
Resenha completa no blog:
http://literamandoliteraturando.blogspot.com/2020/10/as-sete-mortes-de-evelyn-hardcastle.html?m=1