E eu não sou uma mulher?

E eu não sou uma mulher? bell hooks




Resenhas - Eu não sou uma mulher?


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Roxane 03/07/2021

Muito bom
Nesse livro, bell hooks traça um panorama da mulheridade negra dos Estados Unidos que remonta da época da escravização, passando pela guerra civil, libertação dos negros, segregação, trabalho industrial antes, durante e pós guerra, movimentos pelos direitos civis e movimentos feministas contemporâneos (da época em que o livro foi escrito). Embora trate da realidade estadunidense, é possível traçar paralelos sobre a construção da mulheridade negra no Brasil em vários momentos. Bastante interessante. Identifiquei momentos de repetição de argumentos, mas não tirou a qualidade do livro para mim. Recomendo essa leitura.
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Andreza 21/05/2021

Um texto muito rico em conhecimento sobre feminismos plurais, mulheridade negra, sexismo, patriarcado e racismo. A escritora norte americana narra com detalhes a luta da população negra e principalmente das mulheres , nos Estados Unidos pós-abolição . Uma leitura muito agradável e de grande conhecimento.
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Aisiel 05/05/2021

"E Eu Não Sou Uma Mulher?" (Bell Hooks, 2019)

Bell Hooks "denuncia" os historiadores brancos que limitaram a condição da mulher escrava à fatos históricos, desconsiderando a violação física e sexual massiva sofrida pelas mulheres negras. A autora constrói um desenho perfeito sobre como o povo negro foi inserido na opressão sexista e racista. Abolicionistas e ativistas negros aliaram-se aos homens brancos na partilha do sexismo, além disso, o ativismo das sufragistas brancas e ricas excluía mulheres negras e pobres. Um livro fundamental para compreendermos as tensões na história da luta feminista.
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Rosinha.Correia 30/04/2021

Um mês lendo, por seu um livro denso, que requer atenção e reflexões em alguns pontos, mas tbm pq procrastinei um bocado.
De todo modo, não deixa de ser um livro com uma linguagem muito acessível, didática, detalhista e muito bem explicado.
Bell Hooks contextualiza todo o processo de desvalorização da mulher negra na sociedade, abordando temáticas importantíssimas, como racismo, sexismo, classismo, patriarcado, feminismo e muito mais.
É aquele livro do tipo: MUITO NECESSÁRIO!
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Nina 14/04/2021

Bom livro
Foi um bom livro, uma leitura um pouco densa e cansativa, com muitas coisas sobre os EUA, o que eu entendo que é o que a autora vivenciou. Acho muito válida a leitura tanto para aprender sobre racismos e feminismo.
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mdudalivros 23/03/2021

A leitura desse livro foi quase um parto. Não porque tenha sido difícil, mas pela densidade do conteúdo abordado. Foram 10 meses de aprendizado lento, sempre com um lápis e post-its à mão para fazer anotações e marcar trechos importantes. Bell Hooks é genial e necessária. Aborda diversas fases e faces do feminismo nos Estados Unidos -que se refletem no Brasil- ao longo da história, desde a escravidão até o início da década de 70. Com uma escrita fluida e simples, ela ?mastiga? tópicos filosóficos e políticos para leitores leigos que buscam entender as origens, as nuances e os problemas do feminismo. Além de convocar a sociedade para uma revolução que visa ao fim da dominação imperialista, capitalista, racista, classista e patriarcal, com o intuito de libertar homens e mulheres, de todas as cores, classes sociais e sexualidades. É o feminismo em sua forma ideal. É o movimento que amedronta a classe dominante. É o feminismo que devemos praticar diariamente. Viva bell hooks!
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Delma 15/03/2021

Como um livro publicado há 40 anos pode ser tão atual?
Bell Hooks consegue fazer uma análise maravilhosa sobre a luta de mulheres negras contra a opressão de gênero, raça e classe.
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Amy 07/03/2021

MUITO NECESSÁRIO.

Todo e qualquer ser humano deveria ler esse livro para conseguir entender o que uma mulher negra passou e passa até hoje.
Um livro muito muito mas muito perfeito. Leitura obrigatória para vocês.
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Alan (@coracaodeleitor) 25/02/2021

Um estudo preciso e cru sobre a desvalorização continua da mulher negra. O espaço da mulher branca ja é muitas vezes questionado e depreciado. O da mulher negra então é visto como especialização e trabalho braçal segundona a autora do livro. É um livro extremamente reflexivo é necessário. Uma verdadeira aula para as pessoas que não estão nesse lugar de fala.
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Ana Luiza Silva 17/02/2021

Leitura urgente e esclarecedora
O clássico "E eu não sou uma mulher?", da feminista negra bell hooks, reúne diversas discussões sobre o feminismo negro estadunidense, sua origem, suas lutas e avanços, e seus conflitos com o chamado "feminismo branco" e a supremacia racial-capitalista. bell hooks faz questão de esclarecer que o feminismo negro não defende apenas a igualdade entre os sexos, conhecida bandeira genérica quando se pensa em feminismo, mas o fim da opressão racial e capitalista. A autora ao longo do texto nos traz exemplos de artimanhas utilizadas pelo patriarcado branco (desde o período colonial estadunidense) para desumanizar a mulher e o homem negros, e justificar a sua dizimação pela escravidão, e como tais discursos e mentalidades persistem até os dias de hoje.
Não só o livro é didático, como muda fundamentalmente a forma como interpretamos as discussões sobre raça, gênero, e classe.
Recomendo ler o livro e ler, também, "Mulheres, raça e classe", de Angela Davis.
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eumariaa 05/02/2021

e eu não sou uma mulher?, bell hooks
Incrível o quanto com um escrita e linguagem didática bell hooks abre nossos olhos a respeito de temas tão atuais.

A obra tem 5 capitulos sobre mulheres negras e feminismo e nos traz uma análise histórica de como o colonialismo e escravidão tiveram um duplo impacto na vida da mulher negra escravida.
Luma.Morais 09/02/2021minha estante
Iniciei as leituras da autora Hoocks, e confesso, superei minhas expectativas! Contexto incrível e direto. Posso dizer sem medo que tornou-se minha favoritinha!!! Ansiosa para ler os outros livros da autora!




Isy 26/01/2021

Elas por elas.
A leitura desse livro funcionou para mim (numa analogia barata), como pôr óculos após ter se acostumado com visões embaçadas.

Já imaginava que haveria muita crítica ao movimento feminista branco, mas foram os confrontos aos homens negros comuns e seus líderes de movimentos e como esses grupos estão distantes da realidade feminina negra que surpreendem por serem elucidativos.
?O homem negro foi inicialmente explorado como um trabalhador dos campos; a mulher negra foi explorada como uma trabalhadora dos campos, uma trabalhadora das tarefas domésticas, uma criadora de animais e como um objeto dos assaltos sexuais dos homens brancos.?
São questões raciais e sexuais que sempre estiveram ali, mas mantidas em segundo plano se comparadas às opressões sofridas por mulheres brancas e homens negros.

Faz refletir sob a perspectiva de que a mulher negra funcionou como um suporte a outros movimentos, mas teve suas necessidades completamente ignoradas é muito inquietante, principalmente pelo fato de que essas discussões não estão obtendo um grande avanço, e a luta feminista caminha lado a lado com ideias liberais e associadas cada vez mais à discursos capitalistas.
A ilusão de que o homem negro atua (ou atuava) como um defensor dessas mulheres também é facilmente contestada nessa obra da Bell Hooks.

Os paralelos entre as vivências das minorias aponta que elo mais facilmente quebrado é o das mulheres negras, e, na minha opinião, isso se dá principalmente pela dificuldade desse grupo em se reconhecer enquanto classe.

Muito do que parece ser senso comum sobre as mulheres negras, como a ideia de que são todas fortes, resilientes e com personalidades brutas, ou da constante sexualização de seus corpos como vênus hotentontes tem premissas unicamente racistas.

A narrativa reforça a premissa de que nada que mulheres e homens brancos ou mesmo homens negros façam e conquistem será um ganho igual ou uma abertura para mulheres negras.

A tradução é maravilhosa. O discurso que serviu como inspiração para o título é incrível. Um livro fundamental para entender o feminismo enquanto movimento político, antirracista e anticapitalista.
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Gramatura Alta 16/01/2021

http://gramaturaalta.com.br/2021/01/16/e-eu-nao-sou-uma-mulher/
Quando falamos em escravidão, a primeira coisa que nos vem à mente é um homem negro acorrentado. Quando falamos em feminismo, nosso primeiro pensamento são mulheres brancas lutando pelo seu direito a voto. Por que nunca paramos para pensar nas mulheres negras e nas suas lutas? Enquanto brancas apenas lutam contra o sexismo, a mulher negra luta contra o racismo e sexismo.


Esse livro me ajudou a ver de uma perspectiva que nunca havia pensado. Me fez ver o quanto o racismo e o sexismo vem sendo inserido desde quando nascemos nessa sociedade. E que as maiores vítimas desses preconceitos são as mulheres negras. Peguei dois livros sobre o racismo para ler, ambos escritos por mulheres negras, e fiquei com medo de não conseguir compreender, admito a vocês, fiquei com medo que meus privilégios como branca não conseguissem me fazer abrir os olhos para tudo isso, mas é impossível você não conseguir entender essa dor.

Nas palavras de Bell Hooks, chorei, senti uma tristeza profunda por toda a dor que foi causada ao seres humanos, vemos o quão ilógico é tratar outra pessoa por sua cor, por seu sexo. E o livro mostra tudo isso com uma profundida que é impossível você ler e não conseguir ver o que ela diz.

Bell Hooks começa falando sobre a escravidão, sobre os abusos que as mulheres negras sofriam de “senhores” brancos, os maus tratos pelas mulheres brancas, por elas quererem diminuir a mulher negra e as castigar, sendo que ela está sendo a vítima ali. Mostra o machismo do homem negro dentro da escravidão, onde os homens consideravam muitos trabalhos de mulher e, por isso, se negavam a fazer, onde os brancos diziam que mulheres negras não eram mulheres por trabalharem de forma sobre humana, onde mulheres brancas se sentiam mais poderosas se humilhassem as mulheres negras cada vez mais. Vocês conseguem ver o tamanho da discriminação que a mulher negra sofreu nessa ponta de iceberg?

"Ativistas negros reconheceram publicamente que esperavam que mulheres negras se envolvessem no movimento para cumprir um papel sexista padrão. Eles exigiram que mulheres negras assumissem uma posição de subserviência. Disseram a elas que deveriam cuidar de necessidades do lar e gerar guerreiros para a revolução."

É impressionante de se ler em como reduziram a dor da mulher negra. Hooks mostra isso de uma forma bem explicita. Fizeram com que o homem negro carregasse todo o peso nas costas de ser escravo, e como a masculinidade dele era atingida, pois não conseguia salvar sua mulher negra de ser estuprada, sim gente, eles tratavam o homem como o que sentia a dor por sua mulher ser estuprada e ignoraram o fato da dor da mulher estuprada. A mulher que sentia diariamente o sofrimento e, depois que era usada, era jogada como um objeto. Juro para vocês, que a raiva do homem branco nesse momento, é imensurável.

Aliás, vemos no livro todo, injustiças cometidas contra as mulheres negras, vemos a relutância delas de entrar para a causa feminista, que era comandada por mulheres brancas em busca dos objetivos apenas delas, inventando uma sororidade fictícia, cheias de preconceitos e racismo. Vemos sua relutância em também lutar com homens para a igualdade racial, pelos termos machistas.

"Racismo sempre foi uma força que separa homens negros de homens brancos, e sexismo tem sido uma força que une os dois grupos."

Mulheres negras foram tratadas como a escória da sociedade, eram sexuais, impuras, selvagens, elas foram retratadas dessa maneira pelo racismo do homem branco, e foram diminuídas cada vez, inclusive dentro de suas próprias casas. Começaram então a impregnar uma competição entre as mulheres brancas e negras, onde a mulher branca era o símbolo da pureza e a negra da imoralidade. E isso causou impacto no feminismo, onde as mulheres brancas não queriam ser vistas com mulheres negras.

Vocês conseguem entender que o objetivo da mulher branca ao trazer a mulher negra para o feminismo era para dizer que estavam todas juntas, mas elas se recusavam a ouvir essas mulheres? Diminuindo a causa delas? E que o objetivo do homem de trazer a mulher à luta contra o racismo, era para colocar eles como o foco principal, enquanto a mulher ficava como pano de fundo? Fazendo com que ele fosse colocado numa hierarquia mais alta? Quero muito que vocês leiam este livro, tenho certeza que conseguimos entender muito mais sobre o racismo e o sexismo nele.

Ambos os livros que peguei, escritos por duas mulheres extraordinárias, que são negras, que tem orgulho de serem negras, estão dentre os melhores livros que já li. São dois livros perfeitos que eu faço questão de deixar nas leituras obrigatórias de todas as pessoas nesse planeta. Trazem um conhecimento ilimitado.

E por fim deixo a vocês as palavras de Bell Hooks:

"Escolho apropriar-me do termo feminismo, para focar no fato de que ser “feminista”, em qualquer sentido autentico do termo, é querer para todas as pessoas, mulheres e homens, a libertação dos padrões de papeis sociais, da dominação e da opressão sexistas."

Resenha escrita pela Amanda para o blog.
http://gramaturaalta.com.br/2021/01/16/e-eu-nao-sou-uma-mulher/

site: http://gramaturaalta.com.br/2021/01/16/e-eu-nao-sou-uma-mulher/
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Lilisane 15/01/2021

Muito importante!!
bell hooks faz uma construção histórica da trajetória da mulher negra, desde o período em que foram escravizadas até a transição da significância de ser uma mulher nega num mundo patriarcal. A divisão dos capítulos é muito bem feira, desse forma fica mais fácil de estabelecer um raciocínio para a leitura. Adorei o livro.
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Isadora Silva 10/01/2021

"E eu não sou uma mulher?" Livro de estreia da pensadora e feminista negra Bell hooks é uma obra referência até os dias atuais por sua coerência e consistência analítica das vivências das mulheres negras.

"E eu não sou uma mulher?" é uma obra de grande relevância pois a autora faz uma pesquisa da formação das feministas negras e como se deu o processo de construção da feminilidade festas mulheres diante o patriarcalismo em que demore viverem e do racismo a que sempre estiveram subjugadas. Mulheres negras são vítimas de um opressão racista e machista que as desumaniza, mas aos mesmo tempo lhes pede subserviência.
Dentro dos espaços brancos de liberdade feminina são silenciadas, nas luta pela emancipação negra o sexismo as oprime, dessa forma, buscam se unir como mulheres negras em busca dos seus direitos.

Ler bell hooks e suas abordagens sobre temas como patriarcado, feminismo e racismo nós faz refletir sobre o caminho que aquelas que vieram antes percorreram e sobre o quanto ainda precisamos fazer, mas também nos faz questionar o quanto o movimento feminista foi deturpado pelo racismo de mulheres brancas. A autora finaliza a obra nos chamado para continuar lutando por quem somos e acreditando no movimento de libertação e emancipação de mulheres brancas e negras.
OsLivrosDaTha 10/01/2021minha estante
Oie, passando pra te convidar a conhecer meu Instagram literário @oslivrosdatha ?




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