O menino do pijama listrado

O menino do pijama listrado John Boyne
Oliver Jeffers




Resenhas - O Menino do Pijama Listrado


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Marju 14/01/2024

Como ser criança pensar e viver como criança é bom, a maldade esta em volta de nos mais não notamos. Ser feliz é importante e faz bem ser inocente ao ponto de não ver maldade em nada é melhor ainda
Quando somos adultos ou jovens devemos ser vulneráveis...é importante saber oque é a vulnerabilidade entender e viver.
Quanto ao livro que linda amizade que eles tinham duas crianças no mesmo mundo mesmo sentimos mais vivências e condições diferentes que lindo de ler mais triste de se viver ...
Ainda não superei?
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Mark 14/01/2024

Meninos que romperam a fina e frágil película que os separava enquanto pessoas para dar as mãos e de mãos dadas permaneceram até o fim.
Hoje quero compartilhar convosco minhas impressões obtidas durante a releitura desta obra tão delicada e ao mesmo tempo tão dolorosa que é "O menino do Pijama Listrado", do escritor irlandês John Boyne.

Este livro chegou em meu caminho durante uma fase muito difícil de minha vida, na qual vivi dores amargas e, para contornar toda angústia, foi justamente no período da Pandemia do Covid-19. Me recordo que naquele período me sentia tal qual um prisioneiro em minha própria casa e a aflição me tomava a cada nova notícia que ouvia sobre o estado do mundo naqueles dias. Decidi então investir meu tempo em leituras e na aquisição de novos livros para ocupar minha mente, me distrair um pouco e tentar fugir de meus dilemas, e neste processo cheguei ao referido livro.

Minha primeira leitura desta obra, nos intermédios de 2020 a 2021 (confesso não me recordar com plena convicção o ano) foi mergulhada em surpresas, pois esperava um livro de escrita dura, carregada por angústias e, principalmente, que fosse um livro doloroso do começo ao fim, assim como me foi a leitura do "Diário de Anne Frank". No entanto, me surpreendi ao me deparar com uma história que, embora aborde uma temática infeliz, miserável e angustiante, nos envolve de uma maneira que imergimos nas cenas se somos balançados entre a amargura do holocausto e a leveza da inocência de uma criança.

Em minha perspectiva, a principal beleza do livro está neste jogo de contrastes, entre a inocência e leveza que o Bruno tem, não sendo ele dotado das visões desumanas e desgraçadas de seu pai (espelho do partido nazista) e nos faz observar, por uma lente um pouco mais ofuscada, a inocência do Shmuel - o menino do pijama listrado - ao não compreender ao certo o que está acontecendo e nem os motivos que levam seu povo - judeus - a sofrerem aquelas lástimas.

Bruno, em sua realidade, filho de um importante militar, que cresceu regado à luxos e conforto, agora se depara com a solidão e angústia de morar ao lado de um dos campos de concentração, embora ele sequer saiba o significado daquele campo que observa por sua janela. É então nesta inquietação, no vazio dos dias, sem amigos, sem crianças com quem brincar, que Bruno decide sair para explorar a área e por acaso do destino encontra com Shmuel, surgindo assim uma repetição diária de encontros por mais de um ano, o que os encaminha a uma amizade sincera e dócil.

Duas crianças que não entendem bem o que está acontecendo, mas que desenvolvem um sentimento sincero de amizade e que rompe com a película fina e miserável que os separa enquanto pessoas.

Para mim, esta foi a principal beleza do livro, mostrar que, ainda dotados da inocência, aqueles dois meninos não viam entre si diferenças, a tal ponto de se acharem parecidos, no entanto, tendo suas mãos, uma "só ossos" e outra "gordinha" como a representação desta diferença entre eles, pois fora isto, os dois se veem sem nenhuma distinção entre si.

Além da amizade entre os dois jovenzinhos de nove anos, nascidos no mesmo dia, mas com destinos de vida tão distintos, o livro também aborda um pouco da realidade daqueles que se opunham ao sistema - assim eufemicamente chamemos aquela desgraça desumana - como por exemplo no caso da avó paterna do Bruno, que nunca aceitou o filho seguir tais passos da jornada militar, o que por sua vez gerou um profunda cisão no seio familiar, bem como o pai de um dos militares que vivia na casa do Bruno, que tendo ele abandonado o país, despertou no pai do Bruno, e superior do militar em questão, o sentimento de indignação, acusando-o de abandono à pátria.

Um ponto que, embora não seja primordial na história do livro, me deixou de certo modo atento aos próximos passos, foi a íntima amizade do militar, tão jovem e promissor, com a irmã do Bruno - esta apaixonada por ele - e, especialmente sua mãe. No início da releitura do livro eu não me recordava deste trecho, e creio que na primeira vez que o li posso não ter dado muita atenção e por isto a lembrança se perdeu em algum dos baús da mente. Perceber que o, até então, braço direito - chamemos-lhe assim - do pai do Bruno, na verdade se tornou amante da mãe do garoto, fato este que se comprova já nos capítulos finais do livro. Este ponto, claro que representando apenas um grão de café em toda saca da história, ainda assim foi algo que me chamou a atenção.

Findando aqui minhas considerações, deixo o comentário de que o desfecho do livro, assim como na primeira vez que o li, me deixou sem fôlego e expressões que descrevam meus sentimentos, pois, embora a história caminhe a passos largos para tal destino, algo em mim ainda recusava-se a crer que pudesse acontecer. No entanto, o quase que inevitável fim trágico daquela amizade e também dos personagens de deu.

Se deu por dois fatores, sendo o primeiro - e impossível de não ser mencionado - a crueldade humana em escrever um capítulo tão tenebroso na história da humanidade - capítulo real e não fictício - e por segundo fator, interpreto que a inocência de dois meninos, meninos puros, meninos lavados de qualquer impureza em sua índole.

Meninos que romperam a fina e frágil película que os separava enquanto pessoas para dar as mãos e de mãos dadas permaneceram até o fim.

Este livro me arrancou lágrimas ao terminar a história e me arranca lágrimas ao escrever este relato de leitura.
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gih 13/01/2024

Bruno e Shmuel
Nossa que livro! A leitura foi bem fluida, fácil e rápida.
Ao decorrer do livro é fácil perceber a inocência dos meninos, conforme suas perguntas e atitudes. Eles não sabiam o que estava acontecendo e infelizmente não descobriram o que era tudo aquilo.
Fiquei muito triste com o final e irei assistir o filme!
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Gabe, a leitora 13/01/2024

Primeiro favoritado de 2024
O livro retrata a vida de uma criança alheia à realidade, o holocausto, a manipulação e lavagem cerebral.
A obra mostrou claramente a inocência de dois garotos ao holocausto, mesmo ambos estando em cada lado da cerca.
Fiquei focada até o final do livro, achei interessante as mensagens que foram passadas e o final realístico.
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Talita642 13/01/2024

Bruno e Shmuel.
Ler ?O Menino do Pijama Listrado? é deparar-se com a inocência. Bruno, um jovem garoto, busca explorar o mundo. Em Berlim, fez amigos e lembranças. Havia casas grandes, pessoas caminhando e parando para conversar com outras pessoas. Com a mudança inesperada, Bruno deparou-se com um lugar vazio e isolado. Talvez, o lugar mais solitário do mundo. No meio de lugar nenhum, sentado de pernas cruzadas sobre o chão, olhando para a poeira debaixo de si, encontrou Shmuel. ?Descobri você?, disse Bruno. Ele viu um par de olhos tristes. Shmuel expressava desamparo, tristeza e dor. Havia uma enorme cerca de arame estendendo-se em todas as direções. A cerca separava os meninos, porém, as conversas atravessavam a cerca durante todas as tardes seguintes. Não havia grama do outro lado da cerca, não havia outras ruas, nada de lojas, nem bancas de frutas e legumes, não havia mesas postas na rua; na verdade, não havia nada. Havia meninos pequenos e grandes, pais e avôs. Havia aflição, tristeza, amargor, desprezo, angústia e dores.
Bruno e Shmuel não podiam brincar. Durante o ano que passou, tiveram boas conversas, gentilezas e uma grande amizade. Incapaz de compreender as adversidades, Bruno e Shmuel foram amigos. Apesar do caos que se seguiu, suas mãos foram entrelaçadas e nada no mundo teriam convencido a soltá-las.
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asgardianah 13/01/2024

Assim acaba a história de Bruno
Sempre quis ler esse livro pq gostei mt do filme. Com certeza é um livro muito importante que fala sobre um assunto importante de uma maneira fácil na visão de duas crianças de lados opostos mas que não entendem o pq de estarem uma de cada lado da cerca.
A leitura é muito fácil, tem poucas páginas e muitos detalhes, gosto da maneira como o autor deixa claro os pensamentos do Bruno sobre as coisas e faz a apresentação dos personagens durante a leitura. Além disso o autor demostra a situação do nazismo de um jeito "entre linhas" por se tratar de crianças protagonistas oq deixa o livro mais leve sem ocultar o objetivo.
Muitas emoções ocorreram e o final é simplesmente do jeito q deveria ser. clean.
Gostei e recomendo!
clara 14/01/2024minha estante
nota ta mt alta pra um livro ruim amor




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Anna 11/01/2024

O Menino do Pijama Listrado
A trama do livro passa no decorrer da Segunda Grande Guerra Mundial e mostra a vida familiar de Bruno, um garoto de 8 anos que teve que se mudar com sua família.
Ao decorrer da história Bruno conhece Shmuel, um garoto da mesma idade, mas de "classes" diferentes.
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i92skj 11/01/2024

Triste. triste demais.
Não tem muito como explicar o misto de sentimentos que esse livro transmite. É uma mistura de raiva, tristeza, impotência e principalmente injustiça. É óbvio que conforme a leitura percebemos que foi bem mentirosa e que nos induz a se compadecer mais do lado opressor do que do lado oprimido, ainda mais vendo o contexto histórico da época. Embora seja cínico, o ponto de vista de Bruno nos transmite pureza de um jeito macabro conforme narrava o que via. Entendendo do que se tratava, cada página faz o estômago afundar. Shmuel é um personagem doce, e eu o enxergo como o real protagonista nessa historia, pois sabemos que ele é apenas uma representação fraca da dor que esse povo enfrentou. Enfim, tem seus pontos positivos e negativos, porém mesmo q seja uma leitura tendenciosa faz refletir e nos leva a entender o que realmente aconteceu nesse passado abominável, mesmo que esse não seja o melhor exemplo para criar consciência no assunto. Valeu a experiência.
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Jefe 10/01/2024

A inocência desse livro é cativante. E claro, a triste história de uma amizade em um tempo cruel. Dois amigos que se encontram sem querer, sem entender muito bem onde estão e de qual lado estão. Vão juntos até o fim, literalmente. Muito emocionante.
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Kevellin Vitória 10/01/2024

Shmuel e Bruno.
?Agora fiquei parecido com você?, disse Bruno, triste, como se aquela fosse uma coisa terrível de se admitir.

?Só que mais gordo?, acrescentou Shmuel.

?Você é o meu melhor amigo, Shmuel?, disse ele. ?Meu melhor amigo para a vida toda.?

a experiência de ler este livro, foi muito boa, rancorosa, triste e reflexiva. foi literalmente uma mistura de emoções que eu não consigo distinguir.
só de imaginar que isso aconteceu inúmeras vezes naquela época, me dói e me dá um ódio por tudo o que já aconteceu, afinal, qual era o intuito?
eu já assisti o filme uma vez, mas o livro com certeza foi uma experiência mais detalhada e mais triste de experimentar.
com certeza esse livro mexeu com o meu psicológico, e sempre que eu me lembrar da história e da experiência, chorarei.

não recomendo para pessoas sensíveis!
Jan ! 10/01/2024minha estante
Que tristreza.


Beatriz 10/01/2024minha estante
Eu chorei, principalmente qnd eu vi o filme dps


Dani_vlz 10/01/2024minha estante
Ai ?


Ffski 10/01/2024minha estante
Omg.. e o filme então? Choro litros.


paggiaro 10/01/2024minha estante
não tenho nem coragem de ler esse, de tão triste que já foi o filme


Luma33 10/01/2024minha estante
Chorei lendo o livro e assistindo o filme diante de uma sala cheia de alunos, agradeço a minha professora de português por ter escolhido esse livro pra trabalhar em sala de aula, foi uma experiência única.


BRZ_valdinei007 10/01/2024minha estante
??




ifsileao 09/01/2024

Livro superestimado e relativizando uma ideologia genocida
"O Menino do Pijama Listrado" conta sobre a vida de dois meninos que vivem mundos paralelos: Bruno, um menino que cresceu vivendo tudo e do melhor, e Shmuel, outro rapaz polonês da mesma idade que está em um campo de concentração. O pai de Bruno é um soldado alemão que acaba de ser promovido a trabalhar em um dos campos e sua família inteira irá morar em Haja-Vista. Durante o livro, o jovem alemão irá relatar sobre os episódios que ele viveu.

Quando eu li esse livro pela primeira vez, eu fiquei com uma pergunta na cabeça que eu tive a resposta: "Por que Bruno não é um alienado igual aos outros filmes e as propagandas que eu vi?" Até que meu professor de história deu uma resposta incrível: Relativismo.

Conforme eu li pela segunda vez, eu consegui ver toda a explicação dele, que o autor relativiza demais o nazismo, esquecendo todos os horrores que a ideologia trouxe. O livro coloca a família de Bruno, principalmente seu pai, e o próprio personagem como "boazinha", sendo que não foi assim. Obviamente, a real existência dos campos e guetos não era revelada aos alemães, a propaganda ajudou muito durante os anos da ditadura, porém, como ele não saberia o ódio dos judeus? Esse livro PECA em fatos históricos.

A história em si não é ruim, ela é bem escrita e desenvolvida, o autor tem uma escrita excelente por desenvolver toda a história em menos de 190 páginas, até porque, é um assunto complexo, e, foi justamente isso que faltou, faltou aprofundamento, procurar ajuda acadêmica, estudar profundamente no assunto.

Por isso, o livro que era 4,5 ? foi para 3 ?, e é ainda muito justo.

Não terá QUOTES, mas indicações de livro sobre isso e o canal do meu professor:

Livros: A Bailarina de Auschwitz de Edith Eva Eger (já fiz reviews aqui) e Maus de Art Spiegelman.

E não vou deixar de falar sobre o meu professor Douglas, ele tem um canal no youtube e vou deixar o link aqui, mas, caso não consigam acessar o nome é "PORTAL ALEXANDRIA".

https://youtu.be/eW4zvlv05V8?feature=shared
Dani 11/01/2024minha estante
Manda o link do canal do seu professor




Rute.Lessa 09/01/2024

Um livro de ficção baseado em uma triste realidade
Engraçado ler "O menino do pijama listrado" após tantos anos sabendo de todo o desenrolar da história.
Adquiri a obra há alguns anos em uma liquidação de desapego e nem imaginava que demoraria mais de 5 anos após a compra para ler.

A história para mim já era conhecida, afinal, o filme foi visto mais de uma vez, da mesma forma que as lágrimas no meu rosto também rolaram mais de uma vez. Trata-se de uma obra ficcional, baseado em acontecimentos reais, embora tenha um longo debate dos críticos sobre como a obra transformou-se em referência para a representação da Shoá e que não deve ser usada com sentido educativo no quesito de não condizer com a história, eu como educadora saliento que por se tratar de uma obra de ficção, não precisa condizer com a verdade por mais verossímil que seja. E sim, pode ser usada na sala de aula como porta de entrada para se estudar os acontecimentos mais a fundo, deixando ciente sobre o que é ficção e o que é realidade.

Pois bem, a obra embora utilize-se de um contexto terrível e muito sensível, consegue trazer uma sutileza, uma delicadeza pela visão de uma criança de 9 anos. Ao mesmo tempo em que entendemos o contexto, nos colocamos também no lugar do protagonista, vivemos a sua vida com seus pensamentos inocentes, seu vocabulário errôneo e suas descrições muito pessoais.

Obviamente, quem não tem conhecimento sobre a história, pode ler como apenas mais uma obra fictícia, quem conhece pode até rir da forma em como Bruno descreve o Fúria, com o bigodinho ridículo que era muito melhor ter cortado todo, o maior complexo de campos de prisioneiros estabelecido pelos alemães conhecido pelo pequeno como "Haja Vista" porque ele falava errado.

Por mais angustiante que seja saber da história, o narrador nos priva de certas cenas, não descreve a violência que acontecia, principalmente com o médico/descascador de batatas Pavel, no entanto, descreve com detalhes seu amigo Shmuel, a sua perspectiva quando entrou no campo. É tudo muito doloroso, pois comparava constantemente sua vida com a de Shmuel, sem saber o quão diferentes são.

O livro é tão bom quanto a adaptação fílmica, vale muito a pena ler, quando se quer um pouco de inocência quando tudo é caos.
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nicolezwski 08/01/2024

O livro é melhor que o filme, por mostrar mais os sentimentos do protagonista. A inocência dos dois meninos é muito bonita e triste. A história é pesada e triste, por se tratar daquela época horrível.
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