Resenhas -

Audra 30/09/2023

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mariaaabreuu 22/09/2023

Humanitas
Seria apelo emocional dizer que lágrimas terminam esse livro, mas contendo, então, risos deveria eu rir?

Para aclamar essa linda obra fica o questionamento da vida, pautado no Humanitismo: "Que vale vencer se o prêmio não lhe agrada a alma?"

soyumve 13/09/2023

O cachorro Quincas Borba
Quincas Borba, apesar do nome, conta a história de Rubião, um homem que fica muito rico após seu grande amigo Quincas Borba morrer e deixar tudo para ele. Quincas Borba foi um grande filósofo, que deixou sua herança e o dever de cuidar do seu cachorro (que também se chama Quincas Borba) para Rubião.
A história começa interessante, demonstrando a vida de Rubião após ficar rico e sua paixão pela Sofia, uma mulher casada, mas, sendo sincera, eu achei que depois de um tempo ficou meio cansativo a leitura, mas pode ser que seja pelo fato de ser um clássico. Mas parece que não acontece muita coisa durante umas 50 a 100 páginas no meio do livro, e tudo que acontece é repetitivo e chato. Porém, quando Rubião começa a enlouquecer, primeiramente ouvindo o cachorro Quincas Borba falando com ele, a história fica bem mais interessante. O final é bem rápido, e infelizmente é um final triste. Tanto para Rubião quanto para seu cachorro, e eu devo admitir que sou uma odiadora de finais tristes. Porém ainda assim o livro mereceu a nota que eu dei.

Jeh Silvério 13/09/2023

É bom!
O livro é bom.
Ouvi no Spotify, muito bem narrado, por sinal. Só não me lembro do nome do canal (peço desculpas por isso), mas achei o livro longo e fiquei entediada até em ouvir... a história não andava... Mas, provavelmente, deve ter sido apenas a hora errada pra mim.
Do mais, gostei sim!

BloodyMaster 11/09/2023

Outro assim
Mais um livro que fui obrigada a ler em prol das minhas notas, culturalmente o livro é bem bom, mas eu pessoalmente achei a trama principal meio repetitiva, e fiquei revoltada com a morte do cachorro no final.
Boa leitura :)

Talita.Bressanin 09/09/2023

Passei mais da metade do livro com raiva do Rubião, achava ele muito sem noção... Mas agora no final, fiquei com dó...
Sofia também me irritou com o "ai, eu sou casada", mas ficava suspirando por causa do outro lá que não era o marido dela hahaha

Dani 07/09/2023

Um livro fantástico
Fazendo parte do meio da trilogia moderna de Machado de Assis, composta por "Memórias Póstumas de Bras Cubas" junto a "Dom Casmurro", o livro é maravilhoso.

Acredita-se que o modernismo se inicia na literatura brasileira a partir de Machado de Assis, neste livro podemos constatar isso, entretanto, é notável que não se há um modernismo puro, mas sim um pré-modernismo.

"Quincas Borba" é uma leitura maravilhosa pra que se compreenda que até o que vem em abundância pode acabar, que uma má administração pode levar uma conquista de uma vida à ruína. Digo que não há restrição a lê-lo, todos devem ter acesso a esta obra.

Mari_Cardinho 03/09/2023

Quincas Borba
Livro que li para a escola já tem um tempinho, mas tudo bem!
Por incrível que pareça foi outro livro da escola que eu gostei de ler, apesar de em um momento ter sentido que ele não ia acabar nunca durante o meio da leitura.
O livro conta a história de Rubião, um professor que acaba virando "amigo" do filósofo Quincas Borba e cuida dele até a notícia da morte dele no Rio de Janeiro. Após isso, Rubião recebe a notícia de que foi declarado herdeiro universal de todos os bens de Quincas Borba, desde que cumpra com uma única cláusula, cuidar do cachorro que leva o mesmo nome do falecido dono, Quincas Borba.
Assim, com a herança em mãos, Rubião parte junto ao cachorro para o Rio de Janeiro, onde no trem durante a viagem irá conhecer o intrigante casal Palha que se tornará amigo do recém herdeiro e durante sua estadia deixará claro o interesse financeira expresso na relações de amizade com o protagonista.

Isakibe 01/09/2023

Quincas borba, um amigo fiel
Esse foi o único livro da trilogia que li então posso ter ficado meio perdida em alguns aspectos, mas no geral deu para entender tudo pelo contexto. Esse livro trás muitos personagens melancólicos e te faz refletir bastante em alguns aspectos, principalmente em valorizar as companhias verdadeiras e tomar cuidados com as pessoas que estão no seu entorno!um classico da literatura

Sparr 26/08/2023

Tu não, ó eterno, tu te provocas!!
Essa é uma história sobre amar ao homem e amar ao cão. Uma narrativa cheia de metáforas e exemplificações que justifiquem o fim? A loucura? Não! A corrupção!
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Quando Quincas Borba, um senhor afortunado que pretende deixar seu dinheiro ao seu cão, vê-se louco e morre em sua viagem, sem escrever o testamento, tudo vai para Rubião, o pupilo. Rubião julga-se pronto para receber, não apenas a herança, como os regados de uma melhor posição. Mas Rubião era tão frívolo que se esqueceu de usar a inteligência antes da ambição. Cercado por urubus e ases interessados em sua nova fortuna, vai se vendo em posição de Quincas. Não no renome, na loucura. E assim, definha até não ser mais que o arbusto.
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Meu segundo livro mais amado do Machado de Assis, explora não apenas a falsa motriz de una sociedade que se tolera e se odeia, como também escancara como é simples corromper aqueles que constroem suas vidas em desejar a vida de outros e se esquecem de firmar seu solo no caráter. Há uma crítica forte também à maneira como a sociedade via e convivia com doenças psicológicas ou psiquiatras, e ao final de tudo, elabora em um texto sem igual, como amar os animais pode ser mais vantajoso que amar os homens.
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Um livro cheio de metalinguagem, escanrando o quanto somos dissimulados, tortos e ambiciosos. Não existe herói sem falhas, não existe humano sem obscuridade. Um desenho que apenas o maior do Realismo seria capaz de compor.
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Atenção: Esse livro pode não ser tão simples em leitura, há muitas metáforas, algumas digressões e é preciso ler com atenção para não se perder o raciocínio. Apesar disso, não é impossível, é gostoso demais e vale cada etapa do desafio.

Dani 25/08/2023

Como é gostoso ler Machado de Assis. Cheio de metalingugagem, o autor gasta três capítulos discorrendo sobre como deveria nomear os capítulos. Também faz referências a capítulos passados.
A história mostra como a sociedade burguesa só se importa com aparências e dinheiro, e como Rubião, ao se tornar repentiamente rico, foi vítima dessa sociedade devido a sua ingenuidade.
É muito interessante o fato de que o Quincas Borba tem relação com o Brás Cubas.
Também é interessante como o autor dedica tempo mostrando os sentimentos do Quincas cachorro, nos fazendo sentir por ele, ao mesmo tempo que a sociedade ali não o tratava tão bem.

... ao vencedor, as batatas!

Julia 23/08/2023

Quincas cão
Confesso que só o livro por conta da fuvest.
no final das contas, a leitura foi bem tranquila. me perdi algumas vezes na história, mas não foi nada fora do normal.
eu já sabia a história antes de ler, mas mesmo assim foi interessante ver como o machado de assis organizou o enredo e saber mais detalhes de como as coisas aconteceram

isa_nity 14/08/2023

FINALMENTE TERMINEI.
foi uma EXPERIÊNCIA. quando eu pensava que tava entendendo PÁ uma analogia ou metáfora que eu não entendi nem os artigos e tudo isso pensando "como eu vou fazer vestibular??"

gostaria de ressaltar que terminei ontem mas essa bomba de app caiu e não voltou

Thanks a Million 13/08/2023

Não tão bom quanto memórias póstumas, porém, com umas reflexões interessantes e momentos muito divertidos.
Todo o lance de Napoleão III saiu meio do nada porém foi uma adição muito interessante.
O último capítulo me deixou com lágrimas no rosto, por que você não quis fitar o cruzeiro com meu mano Rubião querida Sofia?

Cassia26 12/08/2023

Ao vencedor, as batatas
Este livro conta inicialmente a história de Quincas Borba o filósofo humanista, cujo melhor amigo era um cão, seu herdeiro, inclusive de mesmo nome. Além disso, possuía um grande amigo, Rubião, professor, e em certo aspecto, discípulo de Quincas Borba. Quincas Borba apresenta desvaneios, desatinos, o que que faz Rubião temer a opinião pública, tendo em vista que deixara suas atividades para dedicar- se ao amigo. Quincas Borba decide viajar, revisitar suas origens, por lá morre, não antes sem ter deixado testamento dos seus bens. Sem esperar, mas ao mesmo tempo esperando com temor e expectativa, Rubião descobre-se herdeiro integral das riquezas do amigo, com único adendo e requisito, cuidar do cão com zelo, sem reservas. Não por gosto, ele assim o faz, não sem antes tentar ver-se livre da obrigação moral de cuidar do cão. Rubião logo ve-se inquieto, desejoso de novos ares e experiências, viaja ao Rio de janeiro. A caminho conhece um casal, Palha e Sofia. Essa amizade se desenrola ao longo do livro, cresce, alterna-se entre apreço, luxúria, avareza, aproveitamentos e uma boa dose de concessões e favores mútuos. Rubião, por sua clara simplicidade e desapego, vê se rodeado de supostos amigos. Chega ao ponto de já nem mais ser senhor e gestor de suas finanças. Sua casa torna- se pousada de urubus, interesseiros amigos, visitantes assíduos, inclusive, a despeito da presença do dono. Rubião segue a vida solteiro ate o fim, mas não passa ileso a uma forte e proibida paixão. Ama secretamente, embora nem tanto, Sofia, a esposa do seu amigo. Sofia por sua vez, devociona com astúcia e falsos pudores o marido, mas guarda em si desejos proibidos por um certo Carlos Maria, a quem casa com sua prima. Como Quincas, Rubião enlouquece, loucura sabida por todos e friamente ignorada, tolerada, aproveitada e explorada. Ao contrário de sua personalidade natural, nos acessos de loucura, via-se grande, imperador, encarnando personagem, falas, modos e barba de Napoleão, por vezes, outros. Termina seus dias alternando entre consciência e delírio. Enfim, Machado de Assis trata de temas muito relevantes e delicados, como: casamentos e amizades por conveniência e interesses, ainda que mesclados por desejos sinceros; loucura; conflitos morais diversos do ser humano; solidão; ócio ;luxúria; dissimulacões; avareza; política; e muitas desventuras e peças pregadas pela vida. Toda a narrativa sustenta-se em uma simples e sagaz afirmação: "ao vencido, ódio ou compaixão, ao vencedor, as batatas".
Gostei muito da linguagem. O livro é quase que completamente escrito em terceira pessoa. Da "trilogia" este ficou no 2 lugar do meu ranking, logo após Dom Casmurro e seguido de Memórias Póstumas. É muito interessante ver as interconexões entre os três livros.