Resenhas - Especiais

highgarden 20/03/2024

Especiais.
A primeira parte de Especiais é exatamente igual a primeira parte de Perfeitos: a Tally novamente alienada por uma cirurgia, o livro ambientando a nova vida dela e o que ela faz pra passar o tempo agora, e por fim ela tendo que se meter numa aventura borbulhante/sagaz pra conseguir um apetrecho que vai destruir um rastreador pra alguém poder fugir, no segundo livro é o bracelete, nesse é o colar. Só nessa repetição que vai praticamente metade do livro eu já senti uma enorme preguiça, porque é realmente tudo muito preguiçoso.

É muito indigesto engolir esse livro, tudo é muito sem graça. Mais uma vez temos uma Tally alienada e dessa vez é ainda pior porque ela mantém a personalidade de robô durante o livro inteiro dessa vez, simplesmente não tem como torcer pela personagem e fica pior quando você não consegue torcer pra ninguém, porque o livro é apenas focado em Tally e Shay - outra personagem tão mal construída que não tem como se importar.

Um dos grandes erros do autor, pra mim, foi querer trabalhar cada classe - Feios, Perfeitos e Especiais - do ponto de vista da protagonista e não colocá-la como contraponto, o que talvez devesse parecer inovador foi só chato, porque durante a trilogia inteira a gente não consegue acompanhar uma evolução da Tally que faça sentido, ela tá o tempo inteiro sendo reprogramada e o leitor se vê obrigado a acompanhar o mesmo processo de "cura" dela tudo de novo. No primeiro livro, a Tally precisa se curar do seu pensamento de Feia. No segundo, do pensamento de Perfeita. No terceiro, do pensamento de Especial. Tudo muito repetitivo.

Achei que o livro melhoraria quando começa a "guerra", mas odiei todas as escolhas narrativas. Incrível como o autor não trabalhou direito UM personagem secundário sequer durante os três livros, o destino do Zane é ridículo de tão podre, de longe o personagem mais interessante da trilogia, merecia mais do que esse final insosso. O David nem tenho nada pra falar, totalmente apagado nos dois últimos livros, consigo nem me importar.

No fim, a trilogia é realmente só potencial desperdiçado e finalmente posso chegar ao meu veredito de que as escolhas narrativas do Scott Westerfeld são péssimas.

Ben Bella 18/03/2024

É tanta coisa de ruim que eu tenho pra falar desse livro.
Simplesmente tem tanto furo nesse negócio que eu senti uma raiva inexplicável.

Peris algo já bom.

Vamos falar pelo primero problema desde o primeiro livro, o Peris, o cara tinha tudo pra ser um personagem que tivesse desenvolvimento, afinal ele era o melhor amigo da Tally, mas o autor simplesmente esqueceu dele. E eu queria de verdade o Peris com uma amizade com a Tally.

Shay a primeira.

Ela é outra que tinha de tudo pra ser a melhor personagem, MAS SIMPLESMENTE MUDOU ATÉ O DNA DPS DO 2 LIVRO. Eu sei que ela virou perfeita e depois especial, mas ela é tão "borbulhante" quanto a Tally então acho sim que ela conseguiria se curar sozinha tbm. Acabei odiando ela pq acho que era isso que o autor queria. Que a gente visse como os perfeitos e especiais tinham a mente rasa em relação a personalidade.

Zane a paixão.

Tô tentando ainda entender oq ele foi pra história.
Foi uma paixão da Tally sem sentido, eles nem tiveram desenvolvimento.
E depois o lindão morre?? Fiquei chocada.
Senti raiva dele pq a Tally só pensava nele, bglh chato. A morte dele foi triste, mas não insuportável. Foi só chocante, mas não mudou nada sinceramente. Só fez a Tally se ligar na vida.

David o coitado.

O maioral ok?? AMO esse cara de tantas maneiras. Único erro foi ele ter aparecido pouco.

Sobre o livro.
Foi super cansativo de ler na visão de uma especial, é chato, vc só pensa o quanto não suporta a principal.
Ficou bom o livro quando faltou 30 páginas pra acabar.
Super decepcionante.

Gaby 17/03/2024

Final interessante
Confesso que fiquei bastante surpresa com todas as reviravoltas que a coitada da Tally passou nessa história. De feia a perfeita, e de perfeita a uma cortadora especial. Esse último livro foi bem mais legal que o segundo, depois de ser transformada em uma especial eu fiquei preocupada com o tamanho da devoção que ela tinha pela Shay, achei que ela nunca mais se recuperai e realmente foi o que aconteceu. Eu não imaginava que a Tally fosse escolher continuar sendo uma pessoa modificada depois de tudo o que aconteceu e que muito menos ela terminaria a história com o David, sendo que até então ela amava loucamente o Zany. Não foi um final que eu consegui prevê e eu gostei. Ela seguiu o conselho da Dra. Cable em continuar sendo uma especial porque talvez um dia o mundo precise dos especiais de novo e realmente isso faz sentido, já que agora que todo mundo é ciente de todas as coisas, não vai demorar muito pro mundo em que eles vivem voltar a ser como o mundo dos enferrujados era antigamente. E aparentemente a história já deu indícios de que isso já começou a acontecer. Gostei dessa trilogia, gostaria de ter lido ela quando eu era adolescente, acho que seria muito mais incrível, mas a experiência pra mim foi boa.

Maria 06/03/2024

Especias
Sendo um dos meus livros favoritos da minha adolescência e continua sendo depois de velha. A adoro a forma como a trilogia vai contanfo a história e ao mesmo tempo mostrando a evolução do personagem saindo da medíocridade(adolescência) até se tornar especial(adulto) e de forma que os combates se tornam mais críticos e que a historia em si critica muito as questões de beleza e da busca incessante da perfeição estrema. E mostra como o ser humano não mede esforços para buscar isso.

A história se passa em um mundo distopico que trata de questões grandes e pequenas, como central da história a questão de beleza perfeita e estrema até tópicos como seguir o seu caminho sozinha e como seus amigos e conhecidos também acham o seu.

E uma história apaixonante e perfeita e trata de assuntos importantes de maneira diferente e envolvedora.

amandices 05/03/2024

De especial isso aqui não teve nada, foi uma grande perda de tempo, e eu só insisti pq queria muito finalizar a trilogia.

Thamiris60 29/02/2024

Não foi o melhor da série, mas não é de todo mal. Aprofundou bastante da vida e mente da Tally e acho que isso foi o que fez não perder a linha. Achei o final muito bom e coerente com tudo o que li.

Bele 13/02/2024

Confuso
O enceramento deste livro foi fraco e não fez jus aos personagens, atitudes tomadas por eles que ficaram extremamente forçadas, protagonistas e coadjuvantes fazendo coisas fora do seu abtual, não é um livro ruim, somente é um livro fraco, um fraco enceramento pra uma saga que estava indo por caminhos muito bons.

LS0 13/01/2024

Pavoroso.
O autor tinha a oportunidade perfeita para escrever o melhor livro da série, mas parece que ele foi modificado igual os personagens.

Mano, o que foi isso?!

Ele usou a mesma coisa que aconteceu no outros dois livro: mudou a protagonista. Era feia, depois perfeita e agora especial... PRA QUE?!

Sem contar que estragou os outros personagens, o Zane principalmente, foi jogado no lixo como se o que aconteceu no segundo livro não existisse mais e nem fosse relevante, sendo que foi por causa dele que as coisas mudaram para a Tally. Ah por favor, zero desenvolvimento.

Que final horroroso foi esse? As coisas aconteceram rápido depois, simples demais. O autor perdia tempo descrevendo a Tally roubando coisas, páginas e mais páginas de como ela era poderosa, como usava os novos músculo e isso e aquilo... É SÉRIO? QUE DECEPÇÃO.

Não acredito que o autor desperdiçou o Zane para a Tally acabar com o David... AHHHHHHHH que ódio.

Não tem sentido nenhum. A Tally ficou insuportável nesse livro, sei que ela foi modificada, mas apesar do autor tentar fazer parecer que ela venceu as modificações em sua mente, pra mim a Tally continua igual uma Especial.

O final foi tão tosco que eu nem quero comentar mais nada.

Dei duas estrelas por dó mesmo. Aí que raiva, joguei meu dinheiro fora comprando esse livro.

eduardo20 11/01/2024

Interessante
Apesar de eu não ter curtido muito ter passado o livro todo dentro da mente da Tally e lendo sobre como ela se sente superior a tudo e todos por ser especial, ainda curti ter terminado a série de livros. É interessante toda essa batalha entre as classes e também foi interessante o jeito que terminou. Que venha
Extras!

Jana 29/12/2023

Closure
Vi bastante gente falando mal do final dessa série, reli porque não lembrava e sinceramente, não entendi porquê não gostam.
Achei um final coerente, a Tally sempre se preocupou com a questão da invasão humana à natureza. Faz sentido ela ter terminado com o David, apesar de eu preferir o Zane.
Enfim, gostei! É uma série muito boa.

Ketley7 27/11/2023

Decepção
Uma coisa que aprendi é que dependendo da vibe, do período que você está passando, tal coisa pode não funcionar com você, e quero acreditar que foi isso que aconteceu nesse, pois é um universo e personagem que sempre gostei, mas achei a Tally tão insuportável nesse livro, que estava até difícil de ler, acho que esse era o intuito mas comigo não funcionou, não achei aquele final digno, no fim das contas foi muito fácil ganhar, e o propósito foi tão ble, enfim devo admitir que eu estava na vibe de romance e só queria ver a Tally com o David ou até com o querido do Zane, que ela fez questão de tratar como uma aberração, foi um final muito doloroso, ele morreu e a última interação deles foram ela fugindo dele com nojo, que cruel, se compara aos outros esse foi o que menos gostei, mas no fim ele cumpre o que promete, depois dele tive uma ressaca literaria, um dia eu leio extras, só não sei quando

Resenhas_da_isa 06/11/2023

Vocês já sabem que amo distopias, especialmente pela crítica contida em suas entrelinhas, às vezes de forma clara, outras, bem escondidas, mas creio que toda distopia tem algo que leva o leitor a uma auto-reflexão e é por isso que gosto da série ?Feios?. Scott Westerfeld criou uma saga distópica de encher os olhos daqueles que leem suas entrelinhas. Estranho como ainda não havia percebido isso, mas Feios possui duas veias críticas principais: um estudo sobre a superficialidade e futilidade da sociedade em que vivemos, e a luta dos adolescentes na busca pela definição de sua identidade em uma sociedade que impõe padrões impossíveis de seguir.
Especiais, terceiro volume da série Feios, finaliza a luta de Tally Youngblood para ser aceita em algum grupo social e sua busca por autoconhecimento. Neste livro, encontramos uma Tally transformada em Especial, um tipo de grupo de elite, o mais parecido com as forças armadas que a Nova Perfeição tem. Dentro desse grupo, Tally pertence aos Cortadores, uma equipe de especiais ?especiais?. Eles são diferentes de tudo o que já foi visto nos livros anteriores.

Se for usar uma analogia, diria que os cortadores são a representação literária daqueles grupos de populares cruéis, que se sentem superiores a todos ao seu redor. De fato, os cortadores são projetados para isso, para serem superiores: são mais velozes, ossos feitos de cerâmica resistente, olhos com ultravisão, incluindo visão noturna, unhas afiadas como garras e dentes afiados como presas de animais. Mas eles possuem uma fraqueza, que é a origem de seu nome. Para se tornarem sagazes, termo bastante usado nesse livro que significa ser racional acima de qualquer sentimento, esse grupo de jovens costuma se cortar. Eles são treinados, condicionados a isso: sempre que as emoções ameaçam vir a tona, eles cortam os braços, pernas, mãos para que a dor clareie sua mente. Alguém, além de mim, viu uma crítica clara à sociedade que aceita de forma passiva que adolescentes se cortem para evitar suas dores emocionais? Bem, eu vi, e achei muito bem colocado dentro do contexto literário e social.

Além das críticas costumeiras a futilidade e superficialidade já existentes e bem contundentes nos demais livros da série, Especiais nos leva ao ápice da luta da Nova Perfeição contra os enfumaçados, fato que garante ação frenética da primeira à última página do livro. A obra mostra um mundo perfeito entrando em colapso por causa de poucos que decidiram ir contra o sistema. Guerra, explosões, mortes (como eu chorei nessa parte) e um final digno de filmes épicos. Finalmente Scott me fez gostar de sua protagonista e, ao menos no momento mais importante, ela soube o que fazer.

Eu sei que essa resenha pode ter ficado um tanto vaga, mas se eu falasse mais entregaria os pontos principais do livro e não quero dar spoilers. Portanto, indico Especiais, e a série Feios, aos que amam uma boa distopia, aos que não tem medo de desafios literários, aos que não são vencidos nas primeiras páginas (nos casos de Feios e Perfeitos) e a todos que reconhecem nas distopias uma forma de crítica e de profunda reflexão. Dou cinco estrelas e super indico. Scott Westerfeld é um ótimo autor!

Kamilla 25/10/2023

Deja Vu
Resenha de releitura - 25/10/2023

A conclusão da trilogia trás Tally em uma nova transformação, dessa vez ela é transformada em uma 'especial', o que quer dizer que ela se torna uma das responsáveis pela segurança da cidade e que seu corpo é transformado em uma máquina de matar.

A nova transformação faz com que boa parte do livro fique bem parecida com o livro anterior, onde Tally inicialmente admira a transformação física e seus benefícios, percebe que perdeu algo de si mesma, desenvolve senso crítico através de uma jornada e luta contra o condicionamento da transformação. É basicamente o livro dois de novo, só que ela lutando contra a psicopatia e a arrogância ao invés de lutar contra o conformismo e a futilidade.

A relação dela com Shay chega a um ponto bastante cansativo e em determinados momentos dava vontade de pular os diálogos entre elas, pelo menos, nesse livro o autor meio que desistiu do triângulo amoroso fechadinho típico de YA e tentou tomar algumas decisões mais ousadas, alguns amaram, outros odiaram, eu simplesmente não estava muito investida nessa parte então não me importei tanto, até achei digno de certa forma.

Achei o final meio bobo, por mais que a Tally seja bastante forte ela não é invencível e o manifesto parece um pouco saído da lenda do curupira, mas o autor conseguiu passar a sua mensagem de preservação da natureza que é o ponto central do livro, e acho que para a faixa etária a qual o livro se destina, deve funcionar melhor.

KEL 11/10/2023

91 | Especiais
Enfim, o fim.

Foi uma saga conseguir chegar ao fim dessa trilogia. Nesse último livro passei por uma série de surtos entre abandonar o livro e continuar até ver no que ia dar.

Diversos momento li pulando algumas situações, principalmente as recorrentes que ja estava me estressando.

Apesar de a experiência da leitura ter sido uma montanha russa, cheguei no final com uma sensação de dever concluído. Não gostei do final, esperava outra coisa e fiquei bem triste na verdade, até chorei.

Se o livro te faz chorar ele é bom no final das contas.

nagach1ka 25/09/2023

Se eu falar que amei esse livro vou estar exagerando bastante então apenas dizer que não odiei :)

o final não foi tão esperado, pelo deu pra me surpreender bem. mas ele foi beeem arrastado. tiveram trechos que li correndo, empolgada, e trechos que quis abandonar, de tão chato. mas ao todo foi até bom. o principal cansativo do todo foi ter que aturar a Tally com essa mudança de humor o livro inteiro e só fazendo presepadas.

ainda acredito que os dois primeiros foram muito excelentes, esperava mais desse. mas também poderia ser pior.

vamos pro último.