A  Valsa dos Adeuses

A Valsa dos Adeuses Milan Kundera




Resenhas - A Valsa dos Adeuses


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Rafael 13/12/2015

Uma valsa de misoginia
Me entristece muito saber que o mesmo escritor do meu terceiro livro favorito, A Insustentável Leveza do Ser, e de várias outras obras incríveis tenha conseguido cagar esse lixo tão machista, tão misógino e tão nojento.

Na verdade nós sabemos que Kundera é um machista de carteirinha, mas relevamos por conta da sua incrível habilidade de se aprofundar nos corações dos seus personagens sem o menor rodeio. Podemos aprender muita coisa com os seus livros. O cara escreve realmente bem, você realmente chega a valsar com os personagens à medida que cada um deles dá o seu passo.

Infelizmente para as pessoas mais esclarecidas o óbvio é visível: As mulheres são seres inferiores e indignos de respeito na literatura de Kundera. Não apenas os personagens exprimem essa ideia, mas também o próprio ritmo e conclusão da história segue o pensamento misógino.

Não é de se admirar que o único livro com baixo teor de machismo desse cara tenha ganhado tantos prêmios, diferente desse, afinal, é impossível premiar um livro cujo personagem secundário sugere atropelar uma mulher por ela não querer fazer um aborto.
Gi 26/07/2018minha estante
Comecei a ler esse livro e como estava achando extremamente misógino, fui para a internet pesquisar se existia um motivo "por trás" para o livro ser assim. Mas pelo visto não há um motivo escondido, é só um autor machista. Eu não conheço Kundera, mas amo A Insustentável Leveza do Ser e por isso resolvi comprar outro livro dele, mas já vi que errei feio.




Briena 07/05/2018

Sou fã de carteirinha do kundera. Mas esse livro infelizmente não desceu de jeito nenhum. Os personagens são um mais chatos que o outro e a história fica revolvendo revolvendo que chega um momento que se torna cansativa e sem sentido. Até os devaneios do Kundera que eu tanto gosto, se tornaram vazios.
As reflexões misóginas do Skreta eram de dar gastura. A única coisa que não fez abandonar o livro foi a Olga, a única personagem que se salvou nessa história pra lá de esquecível .
Alexia Tunkis 19/10/2019minha estante
Eita!
Também sou muito fã do Kundera e até agora não tinha lido livro ruim dele rs
Vamos ver como saio deste.




Anica 03/10/2010

A Valsa dos Adeuses (Milan Kundera)
Poucos títulos conseguem dar conta de uma obra como acontece no romance A Valsa dos Adeuses, de Milan Kundera. A imagem da valsa é tão forte e representa tão bem o todo, que acompanha o leitor mesmo quando o livro acaba. Uma obra-cebola, cheia de camadas que você só vai percebendo a medida que vira as páginas. Nesse caso lembra muito algumas comédias de Shakespeare, que conseguia mesclar o cômico com o trágico de uma maneira ímpar.

A história começa com Ruzena (uma enfermeira de casa de banho) entrando em contato com um famoso trompetista para avisá-lo que espera um filho dele. As implicações desse primeiro fato se desenvolvem de forma extremamente interessante, sobretudo se pensarmos na questão da relação das personagens e leitores. Não quero influenciar julgamentos (até porque essa é uma das diversões da obra), mas chegando pela metade do livro relembre quais foram seus sentimentos/reações para o que é contado no começo: qual personagem ganhou sua simpatia, qual mereceu a antipatia e por aí vai.

Mas além disso, é curioso perceber como as outras personagens vão entrando aos poucos na história, como se o lugar onde se encontram fosse um grande salão e as personagens rodopiassem por ele, trocando de parceiros de dança de acordo com alguma canção imaginária. O livro é dividido em cinco capítulos (cinco dias), mas dentro desses temos pequenos subcapítulos, alguns extremamente curtos, quase que como um recorte de um momento da vida dessas personagens.

Uma vez que A Insustentável Leveza do Ser é um dos meus livros favoritos, ficou difícil evitar uma comparação com A Valsa dos Adeuses - e alguns elementos estão de fato nos dois romances: a traição, o amor, o ódio, e especialmente a relação com a pátria embora em A Valsa dos Adeuses, publicado antes de A Insustentável Leveza do Ser, a menção à Tchecoslováquia comunista é extremamente mais sutil. Algumas personagens se assemelham também, como Klima (o trompetista) com Tomaz pelo menos na noção de amor e fidelidade que as duas personagens têm. Também tem bem menos digressões do narrador, mas apresenta a inovação de pequenos comentários sobre o livro em si, colocados entre parênteses, como se vê na página 151:

(Nesse minuto, () são projetados no espaço do nosso relato como dois foguetes guiados a distância por um ciúme cego mas como a cegueira poderá guiar o que quer que seja?)

Um ótimo romance, que sobreviveu ao tempo (já tem quase 40 anos) e surpreende não só pelo estilo, mas também pelo conteúdo. É certamente um daqueles que divertem e ao mesmo tempo são um exercício de leitura. Para quem ficou curioso, acabou de sair pela Companhia de Bolso a tradução a partir da edição francesa do livro (publicada originalmente em 1976).
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Luca Coelho 29/09/2010

Em certo momento as personagens parecem mesmo valsar. Você aproveita e valsa junto!!!
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Pandora 07/12/2012

Mais resenhas em www.trocaletras.wordpress.com


Sou sempre suspeita para falar do Kundera. Quem acompanha o blog sabe que eu sou fã incondicional dele.

O título traduz exatamente o que é esse livro: uma grande valsa de adeuses, onde os personagens vem e vão em seus relacionamentos.
A trama inicial gira em torno da gravidez indesejada de Ruzena, uma jovem enfermeira que trabalha em uma clínica para tratamento de mulheres inférteis.

Ao longo do livro, personagens são acrescentados em uma dança vertiginosa que culmina com o desfecho de todas essas interações.

Falar mais do que isso é correr o risco de um spoiler.

No mais, posso dizer que Kundera mescla com maestria o cômico e o trágico, nos fazendo analisar a sociedade e as relações de um modo diferente.

Recomendo muito.

*Agradecimentos à Tirene que me deu o livro de aniversário*
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Cynthia 20/12/2011

A valsa dos adeuses
A valsa dos adeuses me sôou estranho no começo da leitura. À medida que as demais personagens vão aparecendo, é possível compreender a escolha pelo título. Toda a trama começa quando Ruzena, uma jovem enfermeira que trabalha em um pequeno balneário que trata mulheres da infertilidade, encontra-se em uma situação contraditória ao desejo pela maternidade das mulheres que sempre a rodeiam: ela está grávida. Havia passado uma noite com um conhecido trompetista da capital, Klima, por quem está apaixonada e, assim que confirma sua gravidez, entra em contato com ele para dar a notícia. Porém, mais de que um artista que vive rodeado de jovens moças em busca de um autógrafo e empolgadas com seu trabalho, ele também é casado.


Kamila, esposa de Klima, foi uma grande cantora, reconhecida por várias pessoas e dona de uma beleza peculiar. No entanto, abatida por uma doença grave que a deixa na linha tênue que separa a vida da morte, é corrompida por um ciúme insistente por acreditar (e não sem razão) na infidelidade do marido. Klima então se vê em uma situação apertada e tenta, a todo custo, convencer Ruzena a interromper sua gravidez sob o falso pretexto de que só assim poderiam ficar juntos, no entanto, ele acredita que sua infidelidade existe como forma de reafirmar o seu amor por sua mulher. Então, aparecem na história também Bertlef, um empresário americano sexagenário com uma língua afiada e um sentimento grande de amor à vida; Jakub, um homem maduro que já participou ativamente do movimento político, ex-presidiário que pretende deixar o país e possui algum desprezo pela condição humana e também pelas mulheres; Olga, paciente da estação das águas e que, desde pequena, foi acolhida por Jakub após a morte de seu pai; e o Dr. Skreta, único médico da cidade, que trabalha no balneário e possui uma personalidade bastante energética e acredita que seu trabalho pode mudar o mundo.

Aos poucos, as personagens vão entrando na história, contando de suas próprias vidas e, aos poucos, se envolvendo com as demais, como na dança de uma valsa. No fundo, o romance tem muito mais do que apenas a história das personagens. Entre as conversas, os diálogos e pensamentos, podemos ver diferentes pontos de vista e reflexões sobre os sentimentos, as pessoas e mesmo a ética médica e a religião. Tudo acontece num período de cinco dias, dispostos nos cinco capítulos do livro que possuem outros subcapítulos, cada um deles contanto o ponto de vista de uma personagem. Volta e meia o próprio narrador inclui observações sobre o andamento da história entre parêntesis.

Milan Kundera possui um jeito próprio de desenrolar a história aos poucos e bastante nas entrelinhas, mas a leitura é bastante agradável e nos faz pensar, também, um pouco sobre como nós mesmos/as nos comportamos não apenas diante dos outros, mas em nosso próprio consciente.

Veja mais em: http://ninanoespelho.blogspot.com/2011/12/valsa-dos-adeuses-milan-kundera.html
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Mawkitas 21/11/2014

Esse foi o primeiro livro do Milan Kundera que eu li. Impossível fingir que não fiquei um pouco decepcionada. Os personagens do sexo masculino são machistas e desagradáveis e senti um tom de egoísmo permeando todo o livro. É um universo psicológico árido, mesquinho e até mesmo burro em diversos momentos. Ao contrário do que sempre ouvi falar dos livros de Kundera, não achei os personagens profundos. Algumas passagens, no entanto, são realmente encantadoras e houve trechos de verdadeira delícia em que a leitura fluiu muito bem. Para o leitor atento há diversos matizes e camadas que podem ser exploradas. As conclusões que tirei após a leitura não foram as melhores e, de modo geral, A Valsa dos Adeuses me despertou pouca simpatia. A forma me agradou mais do que a história em si e o desenrolar da trama. Pontos extras pela alusão à Raskolnikov, personagem de Crime e Castigo.

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Our Brave New Blog 03/06/2016

RESENHA A VALSA DOS ADEUSES - OUR BRAVE NEW BLOG
Eu tenho um monte de coisa comprada em sebos por aqui, e, de vez em quando, elas têm peculiaridades do antigo dono, como o nome da pessoa ou uma data. Esse em questão é o único no qual a dona sublinhou e escreveu nas páginas, e mano, a mulher sublinhava seis a cada cinco frases, parece até que ela achava que era um livro de colorir. Em uma das frases escritas, a garota afirma que “é incrível como o Kundera entende da alma feminina”. Eu não acredito que uma mulher seja um bicho que tenha uma “alma em comum”, mas eu entendo a afirmação da mocinha, que está se referindo à ótima construção das personagens femininas, mas isso fica para a resenha aqui em baixo.

Kunderinha meus amigos. Esse homem que todo mundo acha que é um one-hit man, mas isso é porque ninguém procura ler os outros trabalhos dele. Afinal de contas, você já tinha ouvido alguém comentar sobre esse livro antes? Ou de O Livro do Riso e do Esquecimento? Ou pelo menos de A Vida Está em Outro Lugar? Não, só de A Insustentável Leveza do Ser né? Aí fica difícil... E o homem só escreve livro foda com titulo mais foda ainda, olha essa galeria de nomes maravilhosa senhor.

Chega de ficar enrolando e vamos para sinopse: Ruzena é uma enfermeira num balneário para mulheres que procuram recuperar sua fertilidade, um dia ela descobre que está grávida de um músico importante de seu país chamado Klima, e, enquanto ele quer o aborto a qualquer custo, ela acha que a criança é o seu passaporte para fora daquela vida monótona e pobre. Enquanto vemos esse vai e vem entre os dois, acompanhamos também a vida dos outros que povoam o lugar, como o americano Bertlef, católico fervoroso e rico, que pinta e está fascinado pelo Dr. Skreta, que consegue fazer as meninas do Balneário terem sua fertilidade de volta, quase como se fosse um deus da vida. Também acompanhamos a esposa extremamente ciumenta de Klima, Kamila, o amigo do Dr Skreta que está prestes a sair do país para sempre, Jakub, e a sua protegida que vive no balneário, Olga.

Eu normalmente não citaria tantos personagens, e o fato de estarem todos aí é porque todos têm importância na trama e são interessantes. Bertlef, por exemplo, traz uma discussão religiosa consigo muito boa, e ele é um daqueles personagens que você acha que todo cristão devia ser, porque ele consegue misturar a religiosidade com a sua vontade de viver a vida de um jeito esplêndido.

CONTINUE LENDO NO BLOG: http://ourbravenewblog.weebly.com/home/valsa-dos-adeuses-por-milan-kundera

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Teuguimas 15/09/2016

Kundera como sempre surpreendendo. O livro é simplesmente fantástico.
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dmeyrelle 13/12/2016

Mais um livro do autor mais foda dessa vida
A Valsa dos Adeuses é mais um dos incríveis romances do autor Milan Kundera. A obra foi publicada pela primeira vez no ano de 1974, mas no Brasil só chegou a ser lançada pela Editora Nova Fronteira em 1989. Atualmente a editora Companhia de Bolso lançou sua nova versão no ano de 2010.
O livro possui 224 páginas e é dividido em cinco partes. É narrado pela terceira pessoa e nos trás as histórias interligadas, de forma sentimental e algumas apenas casual, de oito personagens: Jakub, Olga, Dr. Skreta, Ruzena, Klima, Kamilla, Blertef e Frantisek.
Começamos com o desespero do trompetista Klima que, ao ligar para sua amante de uma noite, descobre que a mesma está grávida. Sabendo disso, o rapaz decide voltar para o local da traição e pedir a ajuda de um doutor bastante conhecido na cidade, que acabou se tornando seu conhecido, o Dr. Skreta. Ruzena, a moça que está supostamente grávida do trompetista, confronta suas confusões e avalia suas opções, acreditando que um filho seria a chave para embarcar em um romance com Klima. Depois conheceremos Jakub, que está disposto a abandonar o seu país e o desgosto que sente por ele, mas que em alguns dias preparando a sua despedida se vê em situações embaraçosas e de reflexões junto à sua pupila Olga.

(Continuação da resenha no link blog)

site: https://opassaroverdeblog.wordpress.com/2016/07/23/a-valsa-dos-adeuses-de-milan-kundera/
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Sérgio 01/04/2017

A Valsa Interminável da Vida
Citação: "Inclinou-se sobre ela e encostou sua boca na dela. Era uma boca fresca, uma boca jovem, uma boca bonita com os lábios macios lindamente recortados e com os dentes cuidadosamente escovados, tudo estava em seu lugar e era fato que ele, dois meses antes, tinha sucumbido à tentação de beijar esses lábios. Mas, justamente porque essa boca o seduzira, ele a sentira através da névoa do desejo e nada sabia do seu aspecto real: a língua parecia então uma chama e a saliva era um licor embriagante. Só agora, depois de ter perdido sua sedução, essa boca era repentinamente tal qual uma boca, a boca real, isto é, esse orifício assíduo pelo qual a moça já tinha absorvido alguns metros cúbicos de macarrão, de batata e de sopa; os dentes tinham pequenas obturações, e a saliva não era mais um licor embriagante, mas a irmã gêmea do escarro. O trompetista tinha a boca cheia com a língua dela; dava-lhe a impressão de um bocado pouco apetitoso que era impossível para ele engolir, mas que ficava mal rejeitar."



Como Shakespeare, mestre em perpretar comédias de erros, Kundera executa aqui um drama de erros. As histórias de vários personagens se cruzam e se transformam durante o período de 5 dias no qual a história se passa.

Uma enfermeira com um problema que não é só dela; um trompetista famoso, mulherengo e exitante; um namorado abandonado e ciumento; um médico que conduz experimentos que não prezam pela ética; uma esposa possessiva e insegura; um ex-preso político prestes a deixar o país definitivamente; uma garota apaixonada por seu pai de criação; um milionário extremamente religioso. Todas essas personagens se encontram, em algum momento, numa estação de águas onde alguns estão hospedados, outros trabalham, e outros apenas estão de visita. Kundera se aproveita bem desses encontros fortuitos proporcionados pela vida para demonstrar as características mais mesquinhas do ser humano. Mesmo aqueles movidos pela mais boa vontade (em sua própria concepção) comete um ou outro deslize moral.

Uma disputa sobre um filho indesejado que ainda não nasceu, uma pílula venenosa que aguarda há anos para exercer seu papel, discussões machistas sobre como difamar uma mulher: Kundera cria com sua fauna de situações únicas um texto interessante muito mais pelo questionamento das intenções das personagens que nós fazemos, do que por uma identificação nossa com qualquer um deles. E o livro encanta justamente por isso.

A maneira egoísta como os personagens tratam a vida dos outros à sua volta é o que mais chama a atenção, e o que mais choca; nem mesmo a morte é capaz de fazê-los parar e olhar para o próximo com um mínimo de compaixão. É como se nada tivesse acontecido próximo a eles, e a vida continuasse normalmente. Tudo (e todo) aquele que não nos interessa é descartável e facilmente esquecível.

A vida dos personagens tocada, mesmo que sutilmente, pelos outros, muda drasticamente, como uma nova vida que começa. A valsa de Kundera continua com seu ritmo inabalável, com seus pares, trios, quadras, dançando desajeitadamente, atrapalhando-se em alguns momentos, encontrando-se em outros, tentando se adaptar ao ritmo às vezes quando o outro já está mudando para outro, e só parando quando sua música realmente cessa de tocar.

site: http://catharsistogo.blogspot.com.br/2017/04/a-valsa-dos-adeuses-milan-kundera.html
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Nádia 02/05/2017

#resenhapomarliterario A valsa dos adeuses
"Ler um livro de Milan Kundera é antes de tudo, e sempre, um imenso prazer. Inteligente e irônico, é com leveza que suas palavras escorrem sob os olhos do leitor, para, subitamente e em conjunto, formarem quadros profundos, ternos e verdadeiros da natureza humana."
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O livro se passa em 5 dias. Mas são tantos acontecimentos e de tamanha intensidade que parece uma vida. Os personagens são ligados uns aos outros através de tênues fios que vão tecendo essa valsa dos adeuses. Ele aborda temas um tanto quanto delicados nesse livro: traição, aborto, ética profissional, ciúme, desconfiança e tudo sem deixar o texto desconfortável.
Ruzena acusa o famoso trompetista Klima de ser pai de seu filho 2 meses após passarem apenas uma noite juntos. Klima quer convencê-la a abortar. O namorado da moça está enlouquecido e diz ser o pai da criança. A esposa de Klima desconfia da infidelidade do marido mas será que ela quer realmente conhecer a verdade? A história se passa na estação de águas medicinais para tratamento de esterilidade, onde o médico responsável pelas pacientes tem a ideia de inseminá-las com seu próprio esperma (enlouqueci nessa perte). E esse é o esboço do que você terá em mãos ao abrir esse exemplar. O Kundera já ganhou meu coração com sua escrita profunda e analítica.
Super recomendo

site: https://www.instagram.com/p/1rLbE9Gvx8/?taken-by=pomarliterario
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A.Wesendonck 01/04/2020

O amor e seus dilemas muito bem representados.
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Bava 29/06/2020

Bem Fácil
A leitura dessa obra do escritor tcheco Milan Kundera (autor de "A Insustentável Leveza do Ser") é bem fácil. O livro é dividido em cinco dias e em cada dia diversos subcapítulos menores que ajudam a dinamizar a história.
Tem um quê de misoginia que permeiam essa obra, mas considerando que ele foi escrito no início do século passado é até bem avançado para aquela época.
São diversos personagens retratados psicologicamente e interagindo com os demais.
Tipo de livro que você consegue ler sem cansar.

site: https://vidanadaperene.blogspot.com/2020/06/a-valsa-dos-adeuses.html
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