Thainá - @osonharliterario 08/02/2022Sertãopunk + distopia com evolução das tecnologiasEm Morte Matada, temos um pouco da visão da cidade de Cedrinho através dos olhos de Heloisa, a médica do local. A sua vida começa a ficar um pouco mais agitada quando duas garotas aparecem feridas no seu quintal, clamando por ajuda. Elas estão fugindo, e com isso procurando uma maneira de causar uma revolução contra as coleiras.
O conto é classificado como sertãopunk, mesclando uma pegada de distopia com a evolução das tecnologias. O mundo em si não é muito explorado e isso pode causar certa estranheza e infelicidade, já que a curiosidade sempre fala mais alto. Porém a adrenalina que cerca a história faz com que o leitor fique conectado a ela até a última página, ansioso para os possíveis desfechos e surpresas.
Não sabia muito o que iria descobrir na história, mas gostei de ter sido surpreendida por um tipo de distopia diferente e crível. Acho que o único ponto negativo é que ficamos sedentos por respostas. Queremos saber o que aconteceu para resultar em atos tão drásticos, o que irá acontecer com as personagens depois do desfecho do conto. Mas as inúmeras perguntas ficam sem resposta, já que o foco principal do conto é aquele momento de luta e resistência e nada mais.
Acredito que isso ao mesmo tempo que é um ponto negativo, pois atiça a nossa curiosidade sem nos dar nada em troca, também é um ponto positivo, já que faz com que esse mundo não saia da nossa cabeça e que criemos diversas teorias para responder nossos questionamentos.
Resenha completa no blog Sonhando Através de Palavras.
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https://sonhandoatravesdepalavras.com.br/2022/02/07/4-contos-para-conhecer-a-autora-g-g-diniz/