Resenhas - O Curioso Caso de Benjamin Button

Ana Claudia Bom 22/11/2023

Dá pra ler em uma sentada. Após muitos anos, peguei pra reler essa versão em quadrinhos. Agora, vejo que, obviamente, alguns detalhes envelheceram mal, porém, não deixa de ser uma versão divertida, leve e breve dessa famosa história.

cecilivros 20/11/2023

Some people are white guys in 1918
Benjamin Buttom é diferente, pelo motivo óbvio, mas também pela sua ambição e determinação para atingir seus objetivos. Mas, infelizmente, Benjamin só é mais um homem. Gostei muito do conto, achei a leitura rápida e fluida, e como de costume, Fitzgerald apresenta um retrato da época, e também como de costume, percebemos como as coisas são sempre atuais. A visão da própria esposa me incomodou muito, a maneira como ela foi escrita, primeiro quase como uma figura angelical, e depois sem sal, mal-humorada e etc só me fez lembrar do monólogo de ?garota exemplar?, o que os homens realmente procuram em uma mulher? Acolhimento ou juventude? Um completo descaso com a única que o aceitou diante da sua condição, odiei!! De resto muito bom, ambientação maravilhosa da expansão da segunda revolução industrial e a (quase) transição para a terceira. Como dizia Bo Burnham, I guess it's true that some people really got to fight to survive, and some people are white guys in 1918

Dumbo2.0 18/11/2023

Cativante
É um conto muito bom de se ler, a escrita é fluida, a história não é enrolada e a trama principal é super interessante, eu já vi o filme, a muito tempo atrás e lembro de ter gostado, agora eu gostei do livro da mesma maneira.
A trama gira em torno de como a cabeça dele funciona, mas também de como a sociedade reage a ele, ele encontrando o amor quando jovem, mas quando realmente jovem estava acabou perdendo o encanto, esse é só um exemplo de como o livro é bem amarradinho.
Todo mundo já conhece essa história mas se quiser saber ela como originalmente foi feita, leia esse conto, ele é super rápido além de muito gostosinho de ler.

Cris 14/11/2023

Relendo esse conto mas em outra edição, é interessante, mas o sentimento de esperar mais ainda continua, o livro trás umas reflexões interessantes, porque a melhor parte da vida se passa nos primeiros anos e piores nos últimos ?

Como leitora é algo estranho de se dizer, mas o filme é muito melhor que o livro, o livro traz reflexões mais fortes e o relacionamento entre os protagonistas é tocante e apaixonante.

Reli porque estava no Kindle unlimeted, e queria ler algo curtinho, rápido. Agora quero ver novamente o filme que sempre me arranca lágrimas, Leozinho como sempre, maravilhoso.

clariiii 08/11/2023

Noss n lembrava muito já q já tinha assistido o filme mas meu Deus q história triste sla. Ele sempre sendo isolado por n entenderem oq ele era e no final aql morte q noss pegou de jeito.

Isa Beneti 04/11/2023

Romance cômico de formação às avessas
Afff odeio quando eu ADORO uma história muito norte americana ?? me sinto uma cadelinha de estadunidense. Mas, tudo bem, pelo menos os livros do Fitzgerald são uma grande crítica aos Estados Unidos, além do fato de que eles sempre ultrapassam o contexto dos EUA.

No (curioso) caso de Benjamin Button, por exemplo, os grandes assuntos tratados são: a fluidez do tempo, a juventude, a pressão das aparências, o individualismo, a impermanência do amor, entre outros temas que são totalmente universais! Apesar disso, o conto está completamente inserido no contexto estadunidense de final do século XIX (começa em 1860, um ano antes da Guerra de Secessão) até a era do Jazz (1925), sendo impossível desconectar os acontecimentos da narrativa da conjuntura histórica.

Afinal, o contexto é sempre bem definido desde o nascimento do bebê-velho, apelidado de Matusalém pelo pai (ri muito). A própria Guerra de Secessão foi ironicamente descrita simplesmente como um "desvio na atenção" da população de Baltimore, na província sulista e escravocata de Maryland, que havia ficado chocada com o nascimento de Benjamin. O nascimento do protagonista causou grande incômodo da família de empresários Button, sempre muito preocupada com aparências, que tentou esconder a situação do filho a todo custo, tratando-o como uma criança, apesar do menino-velho preferir ficar na companhia do avô fumando charutos ao invés de brincar com outros meninos kkkkkk.

Aos 20 anos, com aparência de 50, Benjamin conquista Hildegarde, uma linda mulher que queria se casar com um homem mais velho e maduro (mal sabia ela, coitada). Essa paixão resultou num filho (Roscoe), no entanto, com o ameninamento de Benjamin e o envelhecimento de Hildegarde, o protagonista vai perdendo o encanto pela mulher.

Já com 50 anos, com corpo de 20, Benjamin vai aproveitar tudo o que não pôde na juventude: entra no exército, luta na guerra hispano-apericana (EUA vs. Espanha após independência de Cuba); sai com seu filho para festas, onde as pessoas acham que ele é seu irmão; entra em Harvard e vira atleta... Nesse momento do livro dá pra perceber bem a inspiração que Fitzgerald teve em Mark Twain, que dizia ser uma pena que a melhor parte da vida viesse no começo, e a pior no final (a juventude é desperdiçada pelos jovens ?).

Quando se forma em Harvard, Benjamin já (?) tem aparência de um jovem de 16 anos. A partir de então, passa a morar com o filho, que obriga-o a chamá-lo de "tio", ao invés de filho. Depois de uns anos, passa a brincar com o próprio neto, vai perdendo todas as memórias e capacidades intelectuais. Por fim, morre nos braços da ama, tomando leite.

Uma das coisas mais interessantes desse livro é não somente como ele discute sobre a passagem do tempo, mas justamente como o tempo passa na narrativa. Os anos vão se passando sem aviso nenhum, de um parágrafo para o outro, de uma linha para a outra. Apenas pontualmente o narrador (3ª pessoa) "avisa" em que ano a história está, ou, pelo menos, quantos anos o protagonista tem. Isso dá uma sensação de fluidez na narrativa, de forma que o leitor nem percebe o tempo passando... o que é muito verossímil!

Além disso, as discussões que o livro traz sobre a cultura estadunidense são muito fortes. Principalmente no que tange à preocupação com o olhar externo, como podemos perceber com o pai e o com filho do protagonista. Ambos têm muita vergonha de Benjamin: a pressão das aparências ultrapassa gerações! Benjamin é constantemente cobrado por sua aparência, como se fosse algo que ele pudesse mudar, ou tivesse controle sobre. Isso serve como crítica ao o ideal americano da "meritocracia", que te coloca como responsável pelo lugar em que você está.

No geral, fiquei impressionada com como o texto é fluido, engraçado e aborda discussões importantes e universais, ao mesmo tempo que traz questões bem específicas da história dos Estados Unidos.

Schner 02/11/2023

Queria maisss?
O livro ?se é que posso chamá-lo de livro e não de novela? é incrível,a história de prende muito e é muito fluida,mas,em alguns pontos o autor devia se aprofundar mais.
tem uma parte que EU ACHO QUE É MEIO SPOILER falar:o cara vai pra guerra e vira major ou general,é o autor só passa por isso em um parágrafo e depois um pouco no final.

Grey.reads 23/10/2023

.
Enredo nada parecido com o filme, mas sinceramente, achei bem melhor.
Apesar da essência permanecer a mesma.

Monick.Markic 23/10/2023

Poderia ter mais informações
Sei que se trata de um conto, mas gostaria que o protagonista tivesse sido mais desenvolvido nas fases da vida que enfrentou, fiquei com vontade de ler mais sobre ele.

LeitoraAnsiosa 21/10/2023

Uma abordagem simples, sobre: solidão, aparências e diferença de idades.
É uma história tão boa e tão rápida de ser lida. Sério, se você tiver a oportunidade de ler nessa edição da antofagica, leia! Irá fazer total diferença.

wend_show 18/10/2023

De cara, uma estranheza!
Ao me deparar com o livro logo pensei: ?- ué! Tão pequeno em comparação ao filme que tem umas 3h de duração?. Esse livro deve ser diferente do filme uns 97%.

Milla 17/10/2023

O curioso caso de Benjamin Button é muito engraçado na maior parte do tempo, mas também tem sua dose de melancolia. Nos momentos bons e ruins de sua vida, o protagonista está sempre deslocado no tempo em que vive e no próprio corpo. Fitzgerald parece dizer que, independentemente da forma como você envelhece, o tempo sempre vai deixar marcas e causar conflitos entre as gerações. O desfecho do conto, com a ?velhice inversa? do personagem, é narrado com muita delicadeza e é de partir o coração.

Caroles2 07/10/2023

Os dois contos presentes no livro são excelentes. Sendo sincera, gostei mais do primeiro, o do Benjamin. Achei interessante a premissa do nascimento "invertido" e da relação entre Benjamin e seus parentes e com si mesmo. O segundo, de Bernice, achei bem chatinho.

É uma leitura bem rapidinha.

Raphaela.Bonaretti 01/10/2023

Sensacional
Livro perfeito, escrita maravilhosa. Como pode um conto tão curto provocar tantas reflexões.
É muito interessante a ideia apresentada. Como seria a vida se fosse vivida de trás pra frente?
O texto de 1922 nos permite o contato com várias características da época, mesmo que de forma breve. E também proporciona o paralelo com os dias de hoje, me fazendo pensar como seria essa história se fosse escrita nos dias atuais.
Eu só acho que poderia ter sido maior, os personagens mais desenvolvidos, principalmente as mulheres que tem zero voz na história. Me peguei várias vezes pensando o que a mãe de Benjamin pensava de tudo isso, de como teria sido a relação dela com ele. Mas entendo que na época em que foi escrito deveria refletir os costumes machistas da sociedade onde a opinião das mulheres pouco importava.
É curto e rápido, assim como a vida, tanto a de Benjamin quanto a nossa, que passa como um lampejo diante dos nossos olhos.

stormazzi 28/09/2023

Só agora fui descobrir que o fitz escreveu essa história, fiquei com dó do benjamin mas isso deve ter sido tão confuso para os pai dele também é um misto de emoções