Keila 18/03/2023
O amor une e cura
Há mais de 2 anos tenho me aventurado em outros gêneros e saído da minha zona de conforto literária. Conhecer outros autores, cenários, países, personagens e leituras com diversidade tem sido minha meta ano após ano. E pra mim esse é o grande barato dos livros, que te apresentam um mundo diverso do que vivemos e te faz olhar ao redor com mais empatia e te leva a pensar fora da caixinha.
A Keila de 3 anos atrás não cogitaria ler Mulherzinhas, porque julgaria o título, porque não se permitia ler clássicos, e porque não gostava de livros escritos há mais de 150 anos. Mas que bom que a Keila de hoje se permite mais, porque apesar de o livro ser tudo isso, foi uma delícia de ler.
Meg, Jo, Beth e Amy foram ótimas companhias nos últimos dias, e quem diria que seria possível extrair grandes lições observando o que aconteceu em um ano com essas adolescentes e com a família delas!
Essas meninas fortes, frágeis, vulneráveis, confiantes, inteligentes e perspicazes, apesar de viverem em meio a dificuldades, souberam conviver, aprender e celebrar a vida e suas pequenas vitórias da melhor forma possível mediante problemas econômicos e com o pai na guerra.
Quem as ajudou muito também foram seus vizinhos, e dessa amizade também é possível aprender sobre lealdade, verdade e como é prazeroso ajudar e se permitir ser ajudado, não somente em questões financeiras, mas nos relacionamentos e gênio.
A grande lição é que um coração sensível, agradecido e ensinável pode transformar seus dias e aqueles que estão ao seu redor. E que o amor une e cura!