Estação Atocha

Estação Atocha Ben Lerner




Resenhas - Estação Atocha


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Vicente Moragas 14/07/2020

Surrealismo em prosa
Poucos livros tiveram a arte de serem surreais. Na fluidez do inconsciente, no retrato imagético das narrações. Certamente esse livro foi um deles
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Ana 20/07/2020

Levemente irritante
O personagem principal é levemente irritante, a história é insossa.
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Bárbara Regina 02/08/2020

Um mentiroso maior
A leitura do livro foi um pouco parecida com um grande poema: no começo você não entende muito bem o que as palavras querem dizer, mas depois consegue adentrar em seus significados e tudo faz sentido.

Adam é um mentiroso, doente, viciado. Provavelmente a falta de empatia com ele deixou a leitura mais arrastada.

O livro, no entanto, não é ruim, talvez eu só não estivesse no momento de ler ?poesia?...
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Ana Livia 10/10/2023

Estação Atocha
Devaneios de um homem americano, com uma bolsa de estudo na Espanha (Madri). Ele passa por algumas situações na qual tem atitudes questionáveis, apresenta problemas psicológicos e é usuário de vários tipos de calmante. O vejo com medo de ser o que é, não acredita muito em seu potencial de poeta.
Ele fez amigos em Madri que me parecem interessantes, gostaria de "ver" o que eles têm a dizer sobre Adam.
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Irene.Cardoso 22/04/2023

Um protagonista antipático
Gostei muito da sensação de ler o protagonista julgando as experiências artísticas alheias sendo que ele mesmo estava vivendo uma, mas sempre em negação e enquanto negava, vivia. De uma antipatia extrema, amei.
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Duda K. 28/07/2022

Misto de sentimentos sobre o personagem
Pode não ser uma obra tão apreciada pela maioria porque nos mostra um personagem narcisista, egocêntrico e que sempre se dá bem, mas essa é a premissa do livro e se você quer ler esperando uma evolução fantástica infelizmente não indico. Porém, se você quer uma leitura interessante recheada de referências ao cinema espanhol antigo e obras de arte, é uma escolha certeira. O livro não é pra agradar ao leitor, definitivamente, talvez por isso gostei tanto. Leia sem esperar demais do personagem, e talvez você possa se surpreender ;D

8.5/10
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Rosa Daré 13/08/2020

Adam Gordon é um jovem poeta americano que, graças a uma prestigiosa bolsa de estudos, muda-se para Madri, pelo período de um ano, com o objetivo oficial de completar um projeto de pesquisa. Adam é um jovem brilhante mas muito instável, narcisista e frequentemente tomado por um sentimento de alienação de si mesmo. Viciado em cafeína, usuário eventual de haxixe, comicamente inseguro com as mulheres e com forte tendência a se automedicar, Adam se vê mergulhado em uma busca constante por autenticidade, girando em torno dos limites da linguagem. Página após página, o protagonista alterna momentos hilários com ruminações existenciais, o que alimenta a sensação de distância entre seu universo interior e o mundo externo. Todo esse quadro reforça a suspeita de que suas relações afetivas, suas sensações, sua poesia e até mesmo sua personalidade sejam fraudulentas, uma grande mentira.
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Tati Vizú 17/08/2020

Interessante
Gostei mais do livro pela descrição de Madrid do que pelo enredo. Apesar disso achei o personagem bem real, com impressões e ações bastante contraditórias.
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Pati 02/10/2020

Estação Atocha
Livro repleto de pontos altos e baixos. Me vi revezando constantemente entre o médio interesse e o mais profundo tédio. Não é um livro que recomendo.
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Eduardo Victor Souza 22/01/2024

Foi uma experiência muito boa. o narrador é um babaca narcisista e mentiroso compulsivo, mas o autor nos conduz a um fluxo de pensamento incrível. o texto é bem escrito e dá sono, o que eu achei delicioso
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Sarah 13/10/2020

Entendi, porém dispenso.
Imagino que o objetivo do livro seja uma confrontação direta do psicológico do protagonista, o que de fato o caminho é muito bom. O Adam tem uma síndrome do impostor, incapaz de se aceitar e aceitar suas conquistas e métodos, por isso ele mente tanto, por isso ele inventa histórias, por isso ele é retraído e também por isso ele não se esforça para aprender o idioma espanhol, porque uma vez que ele possa se comunicar sem ruídos então todos saberão que ele é uma farsa e que nem deveria estar ali para início do conversa. E qualquer chance de se assumir a si mesmo é rapidamente descartada pelo personagem, ele não quer ver ou saber, só aceitar que "não deveria" ou que "não é". Apesar disso, e dessas voltas muito boas, por acaso, o livro não conseguiu me prender tanto quanto eu queria, porque o Adam é um chato. Pronto, falei. Acho que já li outros livros e assisti filmes em que os protagonistas eram mentirosos natos e tinham essa constante necessidade de se auto sabotar e simpatizei com eles, mas o Adam foi realmente intragável. Em muitos momentos me peguei pensando porque ninguém dava uns tapas nele, e aí eu percebi que é porque só eu mesma que criei essa antipatia pela apatia dele. E quando ele era mais ativo, ou pelo menos pensava ser, minha antipatia dobrava. Enfim... foi. Mas não foi, também.

Esse é o segundo livro da TAG que eu escolho ler num impulso só pela beleza da capa. E é igualmente o segundo com o qual me decepciono.
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Se.mi.na.re | IG Literário 09/11/2020

Resenha "Estação Atocha" - Se.mi.na.re | IG Literário
"Estação Atocha" (2011) do escritor americano Ben Lerner, nos leva ao mundo da literatura e dos escritores contemporâneos espanhóis. Ainda que a narrativa não tenha enfoque profundo nos detalhes históricos e literários daquele contexto, mesmo assim é possível conhecer um pouco da realidade literata espanhola. Tudo isso somente acontece pois embarcamos na conturbada vida de Adam Gordon, um norte-americano pesquisador em literatura que também se aventura na escrita de poemas.

O protagonista recebeu uma bolsa de estudos para pesquisar sobre a Guerra Civil Espanhola e para trazer essa temática para seus eloquentes textos. Sua constante insegurança leva-o a se relacionar com pessoas que ele acredita que podem lhe ajudar a conseguir um lugar de prestígio na comunidade literata espanhola, todavia ele se considera uma fraude e não tem certeza se está fazendo a coisa certa. Por vezes, ele cria inconsistentes informações sobre sua própria vida a fim de tentar viver algo diferente daquilo que ele deixou em solo estadunidense.

A dificuldade inicial que o personagem encontra ao pesquisar e falar a língua espanhola aos poucos vai diminuindo, mas isso continua lhe causando muita insegurança durante toda a trama. Essa sensação de não estar se expressando corretamente em outra língua deixa-o ainda mais inseguro e assim ele está sempre buscando algum tipo de autoafirmação. Essas constantes buscas por acertos e, até mesmo, por uma identidade mais consistente permeia toda a obra de Lerner.

Por fim, podemos também encontrar no livro pequenos embates culturais que propiciam entender um pouco da vida de uma pessoa em outro país. Lidar com cada novidade e diferentes formas de viver faz com que Adam se sinta deslocado em alguns momentos, fazendo assim com que ele fique indeciso sobre seu futuro no território espanhol.

Edição da obra na foto: 2020 (Versão @taglivros)
Editora: @radio.londres
Tradução: Gianluca Giurlando
Título Original: Leaving the Atocha Station

Resenha por: @jalmirribeiro

site: https://www.instagram.com/p/CGc6BsDjwDK/
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profuilma 21/07/2021

"Não conhecíamos muitas pessoas que precisavam trabalhar para ganhar a vida." Adam Gordom, protagonista de "Estação Atocha".
O jovem poeta norte-americano é confuso, inseguro, cheio de vícios, mas nos faz refletir em vários momentos sobre a força de uma língua, da arte, da poesia, as fraquezas humanas, a vida acadêmica e a boêmia.
E literatura boa sacode a gente, não é?
Adam ganhou uma bolsa para estudar em Madri, mas não conhecia bem o idioma, assim muitas confusões engraçadas surgem. No entanto, nesse período ocorre um atentado na Estação Atocha em 11 de março de 2004, três dias antes da eleição e Adam passa a viver momentos de reflexões. Além de sofrer com suas crises por não acreditar na sua autenticidade como poeta.
Enfim, o livro oscila entre uma cadeia de acontecimentos históricos, por vezes biográficos, segundo o autor, outras vezes cômicos e outros de profundas análises humanas e sociais.
Vale dizer que a linguagem é leve e fluída, facilitando a compreensão.
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Amanda Salomone 02/02/2021

Livro 07 de 2021
"Estação Atocha" fala sobre Adam Gordon, um poeta de 24 anos dos EUA que ganha uma bolsa de estudos em Madri para estudar poesia espanhola. Adam é um personagem muito complexo e passamos o livro todo tentando entender tudo que se passa na cabeça dele e o motivo dele tomar as decisões que toma. A narrativa se desencadeia pelo prisma dele, que é o narrador, e não é nem um pouco confiável. Não conhecemos os outros personagens objetivamente, mas só a projeção do Adam.
Um ponto forte do livro é a questão da linguagem. Adam não fala fluentemente espanhol e vive várias situações de confusão entre os idiomas (às vezes muito engraçadas ou muito trágicas). Toda a questão da linguagem é muito bem trabalhada e rende várias reflexões incríveis.
Adam também mostra com sinceridade o que é ser depressivo, ansioso, mitomaníaco, narcisista e inseguro. Experiencia episódios de dissociação, provavelmente efeito colateral dos remédios que toma + haxixe + álcool.
O livro gira em torno de poesia, arte, política e literatura. Algumas partes são enfadonhas e confusas, mas acredito ser um bom retrato da mente congestionada do narrador. Enfim, não é um dos meus livros preferidos pelo estilo de escrita e por não gostar tanto de poesia, mas é bem construído e com várias reflexões importantes que persistem após o término da leitura.
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Gisa 11/02/2021

O livro é narrado pelo protagonista Adam, um jovem poeta americano que se muda para a Espanha como bolsista de um projeto de pesquisa. Adam tem problemas psicológicos, é viciado em café, medicamentos e outras drogas, não entende a língua e parece nem se esforçar para isso, parece não conseguir socializar e ter uma síndrome de impostor bastante grave.

O livro retrata apenas a visão de Adam nos descrevendo a paisagem por onde passa, transcrevendo o seu ponto de vista dos diálogos que tem, e seus pensamentos a respeito dos fatos. Como o narrador é um mentiroso e inventa uma vida para si mesmo durante o período que está afastado de seu país, não podemos confiar em sua narração.
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