@jaquepoesia 19/09/2023
Amei!
Contrariados, Edmundo e Lúcia foram passar um tempo na casa de seus tios Haroldo e Alberta, pais do Eustáquio Clarêncio Pífio, um garoto irritante que tinha como prazer aborrecer os primos. Certa vez, tentando perturba-los, Eustáquio se vê também boquiaberto diante do quadro de um navio, que tanto lembra a Edmundo quanto a Lúcia os tempos de suas aventuras em Nárnia. Não demora muito, para que ventos, zunidos de onda e um cheiro bravio de maresia domine o ambiente e os leve ao mar de Nárnia.
Quem os tira do mar é Caspian, e logo junto deles está Ripichip o Chefe dos Camundongos. Juntos todos estão abordo do Peregrino da Alvorada, o mesmo navio admirado no quadro, cujo a proa era dourada e tinha a forma de uma cabeça de dragão com a boca escancarada.
Estando tudo bem entre telmarinos e narnianos, a missão de Caspian é cumprir sua promessa, de navegar rumo ao leste por um ano e um dia para encontrar os amigos de seu pai, ou para descobrir suas mortes e vingá-los. No entanto, seu plano é frustrado quando ao desembarcarem na Felimate uma das ilhas solitárias, são feitos reféns de um mercador, que pretende vendê-los para serem escravizados.
Caspian assegura a Lúcia que tudo ficará bem, quando se separa deles, por haver sido vendido ao Lorde Bern, que na verdade era um conhecido de seu pai.E o que se segue é a discussão de Caspian com o governador Gumpas, para interromper o tráfico humano.
Alguns capítulos depois acompanharemos as aventuras de Eustáquio que se depara com um dragão, repensando todo seu mal comportamento.
Um Mago, uma ilha sombria, dragões, anões monópodes, sonos sem sonhos, um banquete e o começo do fim do mundo. O que C.S. Lewis entrega nessa mágica viagem de dezesseis capítulos, é uma experiência repleta de seres tão fantásticos quanto os demais livros de As Crônicas de Nárnia, enquanto nos oferece também preciosas lições sobre a vida, que vai desde lealdade a importância de se manter a esperança e a fé acima de qualquer adversidade.