Resenhas - O Conde de Monte Cristo

Lucas 23/07/2015

A Alexandre Dumas, meu muito obrigado
“Com efeito”, uma obra-prima sublime, digna das centenas de críticas favoráveis espalhadas pelo universo virtual e literário. Diz-se que é um livro grande, com 6 partes, 117 capítulos e mais de 1.300 páginas, escrito há 170 anos. De fato, isso é tudo verdadeiro, mas “O Conde de Monte Cristo” não deve ser simplesmente rotulado com estas características. Os números ou até mesmo uma simples resenha em si são objetivos demais, e não representam nem de perto a verdadeira grandiosidade da obra.
O enredo básico em que se dá a história é conhecido por quase todos. Edmond Dantès, um marinheiro honesto, bondoso e apaixonado, é levado à prisão por um erro que não cometeu. Seu encarceramento foi fomentado por três conhecidos e consentido por um quarto elemento, que tinham, individualmente, razões pessoais para prejudicar o marinheiro. Na prisão, Dantès conhece o abade Faria, personagem secundário mais interessante da história, que o incentiva a não desistir de viver. Edmond saí da prisão, enriquece, assume diversas identidades e arma um minucioso plano de vingança contra seus malfeitores.
Falar além desse resumo básico é dar “spoiler”, mas é impossível não citar com maior relevância o abade Faria. Sua inteligência singular, sua calma e sua bondade emocionam, e fazem dele um dos maiores coadjuvantes da literatura mundial. É também no momento de sua presença na história que podem ser extraídos os maiores ensinamentos do livro. Em suma, Dumas fez dos diálogos entre Dantès e o abade um espetáculo à parte.
Em síntese, “O Conde de Monte Cristo” é completo, denso e com uma linguagem perfeitamente acessível aos dias de hoje (a tradução de André Telles e Rodrigo Lacerda, no box com 2 tomos da editora Zahar, é primorosa). Além disso, a história fornece uma base didática de muitos assuntos. Conceitos essenciais de filosofia, política, química, economia, história antiga e um pouco de geografia são muito explorados. Isso não deve afastar o leitor que não gosta de algum desses assuntos; apenas demonstra a extensão e profundidade da obra, percebida também em termos literários. Drama, romance, suspense, aventura e fantasia são segmentos presentes em maior ou menor grau, apesar de que, pessoalmente falando, a história poderia ser definida como uma épica aventura.
Ao futuro leitor, registram-se dois conselhos: em primeiro lugar, a experiência da leitura tornar-se-á ainda mais agradável (especialmente no início da história) se houver um bom conhecimento das consequências da Revolução Francesa, especialmente a trajetória no poder do Imperador Napoleão Bonaparte, que possui vital importância em muitos desdobramentos do livro. Um segundo ponto importante é que “O Conde de Monte Cristo” é um livro que deve ser deleitado, acima de tudo. Não deve haver preocupação alguma com o tempo de leitura; é uma obra capaz de envolver intimamente quem a lê. Dependendo da realidade do leitor, é muito provável que os momentos diários dedicados à leitura podem salvar ou melhorar profundamente o dia do indivíduo. E é nessa imersão que Alexandre Dumas foi genial, pois ele mesmo dizia que entreter era o único objetivo que ele tinha ao construir uma história. Apesar de existirem algumas dúvidas quanto à autoria integral do livro, já que Alexandre trabalhava com alguns “ajudantes” ao seu lado, seu estilo romanesco é perceptível e fundamental à fluidez da história. Assim, como sua premissa foi brilhantemente alcançada, não resta nada aos leitores a não ser agradecer intimamente a Dumas por esta esplêndida história e garantir a sua perpetuidade ao longo dos séculos.

Durães 19/06/2021

O livro de uma vida
Uma das grande obras primas da literatura e com certeza a magnum opus de Alexandre Dumas. Com uma história emocionante que toca fundo na alma e personagens cativantes, O Conde de Monte Cristo é principalmente a trajetória de "morte" de uma pessoa e seu ressurgimento como uma nova. Trata também de vingança (ou reparação), amor e amizade.

Apesar do próprio Conde de Monte Cristo ser o protagonista, os demais personagens acrescentam muito com suas próprias histórias.

Todos deveriam ler ao menos uma vez (eu leio todo ano). Faça um favor a si mesmo e leia. Me agradeça depois.

Michel.sts 18/04/2020

"Esperar e ter esperança"
Finalmente cheguei ao fim! Com uma leitura um pouco cansativa e complicada por se tratar de uma outra época e diferentes costumes, além do autor muitas vezes se prolongar demais em alguns momentos que juguei desnecessário.

Porém, o livro é incrível trazendo uma história de amor, sofrimento, angústia, esperança, vingança e consequências. Recomendo a leitura!

Bethânia 21/09/2021

De fato, um novelão
Comecei o Conde muito empolgada e acho que o percurso da prisão, o retorno e o reencontro com seus "fantasmas" do passado foi interessante. Todo o desenvolvimento dos personagens e como a vida de cada um se tornou um reflexo da personalidade que já demonstravam no passado também foi algo que demonstrou a excelente habilidade de Dumas em contar histórias.

Entretanto, acredito que tudo isso poderia ter sido contado na metade das páginas sem que o enredo fosse prejudicado de nenhuma forma.

Correndo o risco de cair na armadilha do anacronismo, também não consegui deixar de observar os clichês dos personagens femininos. Valentine, como a doce e indefesa, sem o mínimo de vontade própria e aguardando o resgate do príncipe encantado. Mercedes, claramente injustiçada, tachada como traidora em uma realidade que, sinceramente, não lhe deu outra alternativa. E, por fim, Haydée, a "estrangeira exótica", restringindo sua existência ao único objetivo de venerar o Conde e, por fim, servindo apenas como recompensa a ele pelo "trabalho feito".

Uma excelente obra, que vale sua permanência no imaginário popular, mas não seria meu clássico preferido.

Su 16/01/2021

Livro favoritado!
Nunca! Nunca, em momento algum, tenham medo de um livro pela quantidade de suas páginas.
Sei que alguns livros podem ser assustadores, mas nunca permitam que esse medo faça vocês perderem a chance de ler uma história sensacional, bem construída e cheia de mensagens impactantes.

O Conde de Monte Cristo é um livro incrível e maravilhoso. Um clássico da literatura que deveria ser lido por todos. E não se assustem com as mais de 1000 páginas que ele possui, pois elas passam tão rápido, que desde o começo do livro você não vai sentir vontade de largar.

O livro conta a história de Edmond Dantès, que na noite do seu noivado foi traído por algumas pessoas. Foi preso injustamente, jogado num calabouço e esquecido por anos por aqueles que o traíram.

Mas como dizem os ditados populares:
"Quem bate nunca lembra. Quem apanha nunca esquece."
"A vingança é um prato que se come frio."
"A vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena." - Seu Madruga.

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Eu vou tentar não falar muito sobre pra não acabar dando spoilers sobre a história, mas só pelos ditados que citei logo acima, já dá para imaginar como os fatos irão acontecer.

É um livro em que você pode se ver odiando alguns personagens e suas atitudes, mas que no final também se sentirá em paz quando tudo começa a se encaixar, se revelar e quando cada coisa acaba ficando em seu devido lugar.

Todos os personagens são bem construídos, tem um enredo sensacional, com acontecimentos empolgantes, inúmeras reviravoltas e revelações. É um livro que te prende do início ao fim, e que não deixa a leitura se tornar um fardo, porque o tempo todo a escrita é muito fluída, e você só sente vontade de ler, até tudo começar de fato a acontecer.

Com certeza se tornou um dos livros favoritos da vida, e um dos calhamaços que eu mais li rápido também, de tão incrível que é!

Emanuela130 20/04/2021

Favorito!
Foram 6 meses até que eu conseguisse concluir a leitura, desses, 4 meses foram de pausa. Mas que alegria ter retomado essa leitura.
Uma história incrível, com enredo espetacular e sem igual. Uma obra prima.
Ainda estou assimilando o tanto que este livro rem a me falar. Ri, chorei, tive raiva, alegria... Favoritado.

Carlos Henri 02/03/2023

Livro sensacional. Como é um livro muito grande tem partes que são enroladas mas no final vale muito a pena.

Galadriel 18/12/2022

Se tornou o meu favorito da vida!
Eu demorei pra terminar esse livro, admito. Mas demorei por puro desleixo meu porque eu amei tudo o que o autor fez! O fato de ser bem detalhado, com diálogos longos, ser bem descritivo e denso, toda a mão que o Conde fez de pouquinho em pouquinho pra chegar no objetivo dele com a paciência e disciplina de um mandaloriano, e toda sua inteligência e excentricidade, tudo me cativou bem pessoalmente e agora não paro de pensar no Dantès preso triste e sozinho tentando cometer suicídio se privando de comer enquanto o pai dele morre de fome abandonado e com a esperança de rever o filho. Status: SENTINDO DOR. Arco da prisão é surreal de incrível que sinto vontade de reler só essa parte (sendo que mal terminei de ler kkkkk)

O único defeito desse livro foi a franqueza do Dantès em relação ao Barão Danglars. Eu entendo que foi mais um ato de nobreza mas to nem aí ele merecia morrer de fome SIM! E sozinho!! Não achei justo esse ato de perdão, vão me desculpar. Ele foi quem arquitetou todo o plano de incriminação falsa conta o Dantès, nossa se não fosse esse desgraçado invejoso o Fernand nem teria tido a iniciativa de fazer algo do tipo. Eu queria era ver ele sofrer! Mas enfim.

Livro impecável. Elevou demais o meu gosto literário e não mais me interesso pela leitura de qualquer livro. Foi doloroso mas no fim muito satisfatório acompanhara a narrativa da história desse personagem que pra sempre vai viver no calor do meu coração.

E o Maximilien é o amor da minha vida todinha T-T eu só queria um namorado igual ele mas eu sei que é pedir demais kkkk

Outro personagem que eu amei muito foi o Andréa ou Benedito, o filho bastardo do Villefort. Que bicho bem fdpkkkkkkk AMEI

E sobre a Mercedes: me incomodou muito ela ter reconhecido o Dantès de cara e não ter ido falar com ele e se desculpar pelo menos por ter abandonado o pai dele às traças. Ela podia sim ter ficado com ele, alguém que compartilhava da mesma se não de uma dor maior ainda que a dela! Reconheceu mas fingiu que não e porquê? Pelo bem da reputação de condessa?? Só se juntou com o Fernand porque não queria ser pobre, porque quando ele era miserável ela nem tchum pra ele... Enfim Haydée >

Davi.Modesto 13/11/2021

"Esperar e ter esperança."
Não existe nem felicidade nem infelicidade nesse mundo, existe a comparação de uma com a outra, só isso. Apenas aquele que atravessou o extremo infortúnio está apto a sentir a extrema felicidade. É preciso ter desejado morrer, Maximilien, para saber como é bom viver.
Portanto, vivam e sejam felizes, filhos diletos do meu coração, e nunca se esqueçam de que, até o dia em que Deus dignar-se a desvelar o futuro para o homem, toda a sabedoria humana estará nestas palavras: Esperar e ter esperança.
Seu amigo, Edmond Dantés( Conde de Monte Cristo).

Duda 22/05/2022

NUNCA ESQUECEREI ESSA HISTÓRIA!
O tanto que amei esse livro, não tá escrito! Os personagens, a trama, tudo!
Claro, tiveram algumas partes que eu não gostei tanto, mas isso anulou tudo o que o livro foi! Recomendo demais, e com certeza lerei outras obras do autor.

Marcella 17/09/2021

?Esperar e ter esperança!?
Puxa! Que livro! ?
Surpreendeu-me MUITO positivamente.

Quantos personagens bem trabalhados, histórias se entrelaçando, tramas bem desenvolvidas!

??

Rebeca1267 02/04/2020

Incrível
Amei esse livro. A leitura de fato é longa, mas todo o enredo é viciante!
Não se assustem com o número de páginas; é muito bom e vale a pena! ?

Yanne0 25/07/2022

O Conde de Monte Cristo
O Conde de Monte Cristo é um dos livros mais conhecidos e emblemáticos de Alexandre Dumas, junto de Os Três Mosqueteiros, e foi publicado em formato de folhetim entre os anos de 1864 e 1866. Seguindo a estética do romance folhetinesco que tem, como o esperado, finais de capítulos com cliffhangers, narrativa fluida e acessível, a presença de diversas reviravoltas no decorrer do texto, e o romance clichê de dois protagonistas que se amam e que, no entanto, são separados pelos vilões, Dumas também se propõe em não focar somente em uma única trama. Além da história do Conde, temos várias subtramas que estão relacionadas com a principal. Aqui, Dumas vai narrar a história de Edmond Dantès, um imediato de um navio que acaba se envolvendo (contra sua vontade) em uma tramóia política.


Dantès é o clássico protagonista que vai enfrentar a jornada do herói. Ele tem 19 anos de idade, é tão inocente que às vezes irrita, quer ajudar todo mundo que entra no seu caminho e tem uma vida perfeita. No início do livro, está prestes a se tornar capitão de um navio, no qual já é imediato, e é noivo de uma catalã, chamada Mercedes, por quem é genuinamente apaixonado. Mas essa felicidade não dura muito tempo e Dantès acaba sendo vítima da inveja e do ciúme e é acusado de ser bonapartista.


É interessante como Dumas se utiliza de um fato real para desenvolver sua narrativa e é justamente esse o pano de fundo da França na época em que a história se passa. Napoleão Bonaparte está isolado na ilha de Elba e ameaçando reconquistar a França. Por conta disso, a Monarquia se sente fragilizada e o bonapartismo virou um crime a ser combatido. Em meio a essa divisão de ideologias, por parte dos jacobinos e monarquistas, Dantès é encarcerado por quatorze anos sem saber o porquê.


É na prisão, e durante os últimos anos desperdiçados em cumprir uma pena da qual não cometeu, que Dantès tem o seu processo de amadurecimento. O arquétipo da jornada do herói que passa pelas mãos de um professor que lhe cede às ferramentas capazes para pôr em prática os objetivos do protagonista não é uma novidade, nem mesmo nos anos em que Dumas escreveu sua obra-prima, mas aqui ele faz tudo com maestria e tem absoluto controle com o seu personagem central. O nosso tal professor está na figura do misterioso abade Faria, colega de prisão de Dantès e que é considerado, por todos, um louco. Ele ensina, na prática, tudo o que sabe ao garoto.


Dantès sai da prisão (não vou dizer como) aos trinta e três anos, na idade de Cristo. E a relação entre esses dois não é à toa. A saída de Dantès é a sua ressurreição e a sua chance de fazer justiça/vingança contra aqueles que armaram contra ele.


Porém, antes de mais nada, Dantès precisa de uma nova identidade e a procura de uma, ele assume três antes de se autodenominar Conde de Monte Cristo. E não, essas outras personalidade não são descartadas. Ele as utiliza de tempos em tempos para mover as peças de seu jogo e é fascinante como até nelas a gente consegue distinguir a personalidade de Dantès em relação aos seus alter egos. É como se cada um deles fosse uma pessoa diferente e não o nosso protagonista.


O livro pode ser cansativo ou confuso para alguns por conta da inserção de vários novos personagens ao longo da narrativa, mas, acredite, nenhum deles é apresentado gratuitamente ou sem ter um desenvolvimento bem trabalhado. Todos eles têm suas motivações bem definidas assim como as suas respectivas histórias. E, no decorrer da trama, Dumas consegue amarrar as pontas soltas e interligar cada um deles à trama principal, por isso é importante ficar atento a cada novo nome citado.


Menção importante ao texto que é rápido, inteligente e mordaz. Também é repleto de referências literárias, filosóficas e políticas da época. O narrador que nos conta a estória é onisciente e sempre tem um comentário irônico a fazer sobre os seus personagens, o que torna a leitura bastante divertida.


A tradução dessa edição da Zahar, feita pelo André Telles e Rodrigo Lacerda, é maravilhosa e as notas de rodapé engrandecem a leitura, mas, aos que não são acostumados a elas, só leiam aquilo que julgarem essencial para não saírem da estória. São muitas notas e elas podem atrapalhar o ritmo de leitura.


Eu poderia escrever linhas e linhas falando sobre esse livro e as diversas temáticas retratadas por ele, mas entre os vários assuntos que Dumas insere no seu texto, um dos que eu mais me chamou a atenção foi a construção entre os conceitos de vingança e de justiça, e a linha tênue que as separa. Dantès sente na pele que o resultado de pôr o seu plano em prática e se colocar no papel da Providência e do Anjo Vingador pode atingir não somente aqueles que são os seus alvos e sim pessoas inocentes do meio. É interessante também ver como o Conde/Dantès reage a isso.


Um outro ponto a se considerar é como cada personagem se relaciona com a religião, especialmente Dantès que racionaliza Deus a todo momento e o transforma ora em uma espécie de comandante (ao qual ele obedece sem questionar) ora em um instrumento (que ele utiliza para justificar e realizar suas ações).

Syrah 22/10/2021

Maravilhoso
Provavelmente por ter lido uma versão antiga, o português é arcaico e eu pensei que por essa razão eu teria dificuldade de ler mas não foi assim. Porém, são nomes demais pra associar kk (dificuldade minha, nada sendo culpa do livro) então agradeço por já ter visto o filme antes, facilitou muito para os personagens principais.
Quanto a história em si, é realmente maravilhosa como sempre mas devo dizer que depois da fuga do Conde eu achei que a vingança seria um pouco diferente... é diferente do que no filme claro, mas eu achei que fosse... mais. Mas a história continua maravilhosa do mesmo modo e recomendo obviamente, e se tiver dificuldades assim como eu para nomes estrangeiros e muitos personagens eu recomendo ver o filme antes, quem sabe ajuda

Felipe Seibert 19/04/2020

Muito Bom. Mas longo.
Não tenho problemas com livros longos (tenho problema com livros ruins). Então ler uma obra clássica como essa de 1300 páginas não foi cansativo, já que Dumas sabe conduzir o leitor de forma única.

A minha ressalva apenas é que não seriam necessárias todas essas páginas para contar o processo todo de vingança.

Depois, lendo sobre o escritor, eu entendi. Ele ganhava na época por folhetim. Quanto mais texto, mais renda. Isso fica evidente (textos adicionais e desnecessários) em alguns capítulos.

De qualquer modo, o texto flui bem. Mesmo sendo um livro do sec XIX, não existe dificuldade na compreensão. Os capitulos I, II e V são os melhores. Os outros, caem na minha colocação citada acima, ao qual teve muito descritivo e muita enrolação. Os personagens mudam de nome, o que gera uma certa desconexão algumas vezes e o leitor pode se perder. É bom não deixar intervalos grandes de leitura. Tente ler direto, mesmo q demore.