Guerra Mundial Z

Guerra Mundial Z Max Brooks




Resenhas - Guerra Mundial Z


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Universo dos Le 29/07/2013

Promoção do livro no blog:

http://universodosleitores.blogspot.com.br/2013/07/promocao-guerra-mundial-z-editora-rocco.html
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Raquel 02/08/2013

Muito mais que uma história sobre zumbis
Muito mais que uma história sobre zumbis (embora eles estejam muito presentes ao longo de todo o livro, em todo o seu horror), "Guerra Mundial Z" fala do melhor e do pior da humanidade, das diferentes maneiras com que as pessoas reagem a crises, da capacidade de lidar com o novo, com o inimaginável, de estratégia, de gerenciamento de crises. Fala de cinismo, de ética, de oportunismo, de esperança, de loucura, de heroísmo. E ainda encontra tempo para falar sobre os zumbis.
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Eduardo 30/12/2014

Como uma doença que mesmo controlada não some por completo
E muito maneiro como o livro mostra como a doença dos mortos se espalha pelos países, a reação civil e militar e como as coisas ficam depois , e tudo em forma de relatos de sobreviventes. Mas tem horas que você pensa: “ não acho que seria assim.", e tem relatos que podem ser considerados desnecessários. Mas fora isso é um livro ótimo, principalmente por ter um final próximo do que seria na vida real, mostrando o Zs como ma doença que é controlada, mas que mesmo no fim da guerra não é erradicada por completo.
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Ana Lucia 01/09/2013

Excelente
Livro muito bom, bem escrito, com uma dinâmica bastante interessante.Tem pontos que me entediaram um pouco, talvez por desconhecimento meu, como descrição de armamentos e etc... mas tem histórias/ narrativas dos sobreviventes desta guerra cabulosa - que, certamente, foi baseada em fatos reais, de guerras que vivemos ainda que não declaradas ou as que vivemos em fases de nossa história recente - que são de tirar o fôlego, vc se imagina nas situações (adorei a parte da piloto e dos japoneses).
Este autor é realmente muito criativo e surpreendente, adorei o livro e recomendo. E claro, vou procurar ler outros dele, como o guia de sobrevivência e os que porventura ele vier a escrever.
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Descontrolados 22/09/2013

E SE A HUMANIDADE ENTRASSE EM GUERRA CONTRA A PRÓPRIA HUMANIDADE, DOMINADA POR UM VÍRUS DEVASTADOR E MORTAL?
No universo zumbi, assim como George Romero pode ser considerado o mestre do tema no cinema, Max Brooks é igualmente coroado, no âmbito literário, título que começou a conquistar já em seu primeiro livro, Guia de Sobrevivência à Zumbis, lançado no Brasil em 2006 pela Editora Rocco. Sua coração ao sucesso absoluto no gênero veio em 2006, com o lançamento de Guerra Mundial Z, lançado por aqui em 2010 pela Rocco e que acaba de ganhar uma reedição com nova capa, graças à adaptação cinematográfica de mesmo nome.

Em Guerra Mundial Z, Brooks nos introduz à um narrador desconhecido, um repórter contratado para viajar e construir um relatório para a Comissão Pós Guerra das Nações Unidas sobre a Guerra Mundial Z, como ficou conhecida a batalha contra a extinção, travada contra humanos portadores de um vírus que os transformou em zumbis. O relatório, após encerrado, sofreu uma reedição, pois ele era “íntimo demais”, fugindo de seu objetivo, que seria proporcionar no futuro o estudo dos acontecimentos da década apocalíptica, uma coletânea de dados frios.

Crendo ser necessário mostrar o fator humano da década apocalíptica, por esse ser apenas o único diferencial entre nós e o inimigo denominado morto-vivo, decide então lançar um livro, com o aval de sua chefe, mostrando a íntegra das entrevistas que realizou, com envolvidos desde o caso com o paciente zero até o fim da guerra.

O interessante deste livro é que ele basicamente é um relato jornalístico realizado através das fictícias entrevistas feitas pelo narrador. Com muita genialidade, Brooks apresentou duras críticas aos governos de todo o mundo, questionando decisões militares e como muitos beneficiaram da guerra, enquanto a população ruía em meio ao caos instaurado.

Não se engane achando que este é um livro sobre zumbis. Eles são apenas parte da história, onde o personagem principal é a Guerra e o relato de todo o horror provocado por ela serve como pano de fundo, ligando todo o livro, através dos relatos organizados de forma cronológica, mostrados sob a ótica pessoas comuns, militares, médicos, contrabandistas, aproveitadores e membros do governo. É a mescla dessas opiniões que leva o leitor a uma verdadeira viagem à uma Guerra Mundial que nunca aconteceu, mas que nas palavras de Brooks, parece tão tangível e cruel como as verdadeiras Guerras Mundiais.

Há ainda que se ressaltar que apesar da trama ter sido banalizada na produção hollywoodiana de mesmo nome, estrela por Brad Pitt, em nada tem a ver realmente com o que você encontrará nas páginas desse livro.

Não que a superprodução da Paramount seja ruim, pelo contrário, foi certamente uma das melhores filmes do gênero dos últimos anos, repleto de cenas eletrizantes e agonizantes. Entretanto, toda a magnitude da produção cinematográfica sequer se compara ao relato chocante presente no livro de Max Brooks. Como complemento da obra literária, o filme é uma excelente pedida!

Por Diego Cardoso


Ficha Técnica

Título original: World War Z: An oral history of the Zombie War
Relançamento: 2013
Páginas: 365
Tradução: Ryta Vinagre
Editora: Rocco

site: http://programadescontrolados.com/resenha-guerra-mundial-z/
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Marco Jr. 10/10/2013

Guerra Mundial Z
Excelente! É a melhor palavra para descrever esta obra. Por meio de relatos de sobreviventes da chamada "Guerra Z", um conflito de proporções mundiais entre humanos e zumbis, somos apresentados aos motivos que desencadearam a epidemia, desde o paciente zero até o dia da vitória.
É um livro que prende a atenção do leitor, com uma carga de informação real imensa e diversas referências cenário político-econômico moderno, o autor aproveita ainda para criticar de maneira sutil alguns aspectos da cultura americana.
Recomendado!
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Luis Brudna 22/10/2013

Repetitivo
A história é interessante até a metade do livro.
É possível perceber que o autor só conseguia repetir o mesmo tom durante todo o livro.
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Marcio Melo 24/11/2013

4 Zs
Guerra Mundial Z é uma obra que reúne uma quantidade absurda de histórias e relatos muito interessantes e que podem servir como base para diversos filmes (e não apenas aquele de Brad Pitt que pegou pouco do livro e criou um narrativa particular) e até uma série televisiva.

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Alessandro 06/12/2013

O livro definitivo sobre zumbis
Esse não é apenas mais um livro de zumbis. Na verdade esse é "o livro" desse tema que virou uma febre depois da série The Walking Dead e de filmes como Resident Evil. Acredito que esse livro está para os zumbis assim como Drácula de Bran Stocker está para os vampiros!
O livro ganhou projeção após o recente filme com o Brad Pitt no papel principal, que foi bem recebido no cinema.
Guerra Mundial Z é escrito como uma coletânea de relatos dos sobreviventes. Cada capítulo é uma história independente com sobreviventes de vários países, como EUA, China, Rússia, Japão, Africa do Sul, entre outros... Gostei especialmente da história do brasileiro traficante de órgãos, do sul africano morador de uma favela, dos japoneses nerd e do velho cego sobrevivente de Hiroshima, do médico chinês que teve um dos primeiros contatos com infectados bem no início da epidemia (o livro sugere que teve início no interior da china, como sempre), e de um tripulante de um submarino nuclear chinês desertor. Algumas histórias são tão interessantes que mereceriam muito mais que um capítulo, como a da piloto de transporte de recursos da resistência que caiu no meio de uma zona infectada e tem que sobreviver até a chegada de um resgate, contando apenas com a misteriosa ajuda de uma patrulheira através do rádio. Os primeiros capítulos mostram a luta desesperada pela sobrevivência, os capítulos intermediários mostram como foi feita a guerra para eliminar os infectados e os capítulos finais como os sobreviventes vão fazer para seguir suas vidas após o holocausto zumbi. Relatos de civis e militares, pessoas que tinham vidas normais mas que tiveram que se adaptar para sobreviver. Recomendo esse livro não apenas para fãs do gênero, mas até para quem não gosta muito de ficção, vocês vão se surpreender com a qualidade das histórias!
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Borges 23/12/2013

Genial!
Max Brooks fez um trabalho genial ao escrever Guerra Mundial Z. É muito provável que aqueles que se interessam pelo livro tenham assistido o filme estrelado por Brad Pitt, bem como muitos daqueles que se afastam dele também o fazem pelo mesmo motivo. Contudo, é importante ressaltar algo muito importante quanto a este fato: o único ponto comum entre as duas obras (filme e livro) é a escala global dos acontecimentos. Quem assistiu ao filme, pode ler o livro tranquilamente: protagonista, desfecho e o próprio desenrolar da história acontecem de uma maneira completamente diferente do filme.

Dito isto, vamos ao livro.

Guerra Mundial Z é uma séria de relatos dos sobreviventes da Guerra contra os Zumbis, documentados em forma de entrevista. O mais impressionante é a forma como os relatos se ligam todos ao cenário global, são coesos e coerentes e, principalmente, detalhistas. Fiquei muito satisfeito em ver que o autor cuidou de relatar a história do ponto de vista de personagens diversas: sacerdotes, astronautas em órbita, militares, civis, idosos e mergulhadores.

Particularmente, não considero este um livro de terror, mas sim um de catástrofes. Então, não recomendo ler o livro esperando sentir aquele frio na base da espinha.
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JOY 13/02/2014

entediante!
Nao sou muito a favor de abandonar um livro, mas este não consegui!
É todo baseado em relatos, como se fosse um relatório.
Achei um tédio!
Nao passei das 70!
Boa sorte para quem tentar e Parabéns para quem gostou!
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Ezequias 04/03/2014

É necessário ser dito o mais evidente antes de eu falar sobre este livro: esqueça o filme. A película do esposo da Lara Croft não tem absolutamente nada com este excelente livro.

Sim, é um livro sobre uma guerra mundial, um holocausto causado por zumbis, deveras um tema já bem batido em muitas mídias, e outros livros do próprio Max Brooks.

Este livro, contudo, é bem diferente. Não acompanhamos um grande cientista que acha uma cura, ou as aventuras de um grupo de sobreviventes que acabaram encurralados num shopping center (e morreram todos no final) ou algo do gênero, também não é um guia engraçadinho.

Aqui vamos acompanhar a história de como a humanidade conseguiu vencer a Guerra Z, e isso não é um spoiler: está na primeira página do livro!

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Orlando 15/09/2014

GUERRA MUNDIAL Z UMA HISTÓRIA ORAL DA GUERRA DOS ZUMBIS
Escrito por Max Brooks, mesmo autor de O guia de sobrevivência a Zumbis, Guerra Mundial Z (GMZ)é uma obra que dá para ler quase de um fôlego só, não fosse seus inúmeros detalhes técnicos, notas de rodapé e outros adendos, o livro vai pausando a leitura que alterna entre histórias de todo tipo, mas basicamente divididas em blocos maiores sobre a estrutura da guerra contra o Zs, apelido carinhoso dado aso zumbis na obra de Brooks.

Basicamente GMZ se divide em nove tomos gerais que vão desde os primeiros momentos do surto e o paciente zero, até a retomada do território dos países do mundo, passando pelo chamado grande pânico, revide organizado pelas Nações Unidas, chegando as despedidas entre o jornaista que resgistra cada depoimento e seus entrevistados. Cada tomo tem sua dose de histórias individuais dentro das fases da infestação que quase varreu a raça humana do planeta tem relato de todos os lugares do mundo, pequenas aldeias, grandes aglomerados urbanos, campos de batalhas entre os Zs e os exércitos do mundo todo em diferentes ocasiçoes, relatos de astronautas da Estação Espacial Iternacional, seguranças privados e mercenários Brooks não economizou nos tipos humanos de seu livro.

GMZ não é um livro sobre zumbis, é um livro sobre pessoas em meio a uma infestação de zumbis cada história tem seu mote e mostra a versatilidade e criatividade de Brooks no trato com uma tema já exaustivamente abordado por diversos filões do mercado de entretenimento. Filme de zumbi, game de zumbi, HQs de zumbi, comédias com zumbi, séries com zumbis e por aí vai, diante de tanta diversidade, ver o modo como a hstória oral é usada para dar corpo a GMZ é realmente algo que aproxima o leitor de cada relato. A abordagem? Brooks opta pelo zumbi científico, oriundo de uma infecção de origem desconhecida.

Brooks é detalhista, até didático e tecnicista na descrição de alguns pontos sobre tecnologia e aparato militar e estatísticas e números. Não sou conhecedor dos termos e nem da real existência de alguns dos aparatos e amrams citadas ao longo da obra, mas da maneira como são utilizados, é bem provável que sejam no mínimo inspirados em algo realmente existente. O relato da grande batalha de Yonkers é recheado de informações e detalhamentos sobre o equipamento militar de ponta usado para o combate.

Ouso dizer que é um do momentos altos do livro e acredito, são muitos Inclusive é neste relato da batalha que entendemos os motivos do grande avanço dos Zs contra a população e de como a guerra tecnológica convencional empreendida pelo exército americano era completamente ineficaz contra inimigos irracionais, quase invencíveis e sem nenhum tipo de medo. Os Zs avançavam sobre as pilhas de seus pares sem se importar com os tiros e explosões do cerco militar, mesmo que muitos fosse abatidos, outros tantos se erguiam quando a baixa vinha do exército humano um humano morto é sempre um zumbi de pé

Falando no exército, apesar da obra ter o pesado título de Guerra Mundial, é no trato do indivíduo que a obra ganha o leitor. O médico, o mergulhador, o padre russo, o ex-vice presidente americano, o astronauta, o militar que esteve no primeiro confronto e no último também, o jardineiro japonês cego, o otaku alienado do mundo, os soldados insurgentes russos, o mega-empreendedor do setor farmacéutico que criou uma vacina falsa, o cadeirante voluntário de patrulha, o treinador de cães farejadores de zumbis. cada um tem um aspecto a ser relatado e todos dotados de suas próprias experiências e personalidades. Cada um é sempre abordado de forma bem humana e a maneira como o texto é construído, o leitor desavisado poderia realemte acreditar que Brooks esteve um dia diante de alguma daquelas pessoas tão humanas.

Claro, além de explorar o drama o humano e sensibilizar seu leitor, Brooks explora toda a estrutura que surgiu pelo mundo para evitar nossa extinção. Departamentos inteiros são criados para gerir um novo estilo de vida e sobrevivência adotado pelos humanos diante de seus novos predadores. Toda a estrutura criada para mudar a postura da pirâmide social é abordada por Brooks, sobretudo na forma do DeStReS, o Departamento de Recursos Estratégicos, comandado por Arthur Sinclair Junior, descrito por Brooks como um típico aristocrata pré-guerra: alto, magro, cabelos grisalhos de corte rente, um sotque afetado de Harvard, fala par ao Éter e raramente olhava nos olhos de seu entrevistador foi uma das ocasiões que notei como o autor é bem humorado e por vezes mordáz, dando a seus personagens falas ferinas e não poupando críticas sociais, culturais e de toda ordem ao modo de vida do ser humano médio da era pós-moderna. Sobretudo críticas aos americanos

GMZ é uma obra construída não para ser uma narrativa completa no todo, cada relato é um pequeno conto, mas acho interessante ir pelo começo da obra e seguir os relatos de forma cronológica, pois apesar de serm auto-suficientes em si mesmo, há ocasiões que Brooks cita personagens, situações e departamentos que fazem parte da ação de alguma história mais avançada. Além do mais é interessante notar a curva crescente que a narrativa impõe ao leitor à medida que vamos avançando na progressão do surto.

Seguindo a corrente dos relatos na cronologia, fica mais evidente a questão de que os zumbis aqui presentes não perpetuam um terror sobrenatural como comumente associamos aos mortos-vivos deste tipo, aqui o terror presente é algo diferente, algo urbano, algo social e psicológico nossa raça se quebra, nossa sociedade se quebra, nossas cidades se quebram e o espírito humano se quebra diante do inimigo que não para seu avanço.

Brooks não cria um livro de heróis sequer minimamente parecidos com o personagem interpretado por Brad Pitt na adaptação cinematográfica, aqui não há heróis, há apenas pessoas comuns tentando sair caos da morte que anda ah sim, bom lembrar disso, aqui não há os zumbis corredores do filme, não há as pilhas abusrdas capazes de atingir até mesmo helicópteros em pelno voo e não, aqui a Muralha de Israel não tomba como no filme O livro é para paladares mais sensíveis, o filme? É dispensável por inúmeras razões, a primeira delas é tirar a guerra de todos nós e entregar a Brad Pitt e tudo numa correria entendiante, or mais paradoxal que isso possa parecer.

Em meio as muitas ideias boas que Brooks nos presenteou, algumas surgem timidamente ali pelos relatos, mas são extremamente inquetantes por refletirem os estilhaços e frangalhos em que ficamos. Em um dos últimos relatos do tomo Guerra Total, narrado por Todd Wainio, aguns dessas boas ideias são postas em foco novamente durante o período da retomada de território contra os Zs.

Wanio fala das dificuldades de lidar com as crianças selvagens nesse processo. Eram crianças sobreviventes que vagavam e cresciam solitárias como animais de qualquer outra espécia, arredias por natureza, tentavam a todo custo escapar dos zumbis e ao mesmo tempo atacando os humanos. Outro conceito que Wanio aborda em sua narrativa são os LaMoEs (Last Men on Eath, Últimos homens na Terra), sobreviventes que se protegiam a todo custo, tomando para si construções inteiras ou áreas e terrenos inteiros como pequenos feudos. Como consta no relato, alguns eram homens de bem apenas tentando se proteger, mas em grande parte havia os saqueadores e oportunistas, suas minas terresters ou armadilhas que disparavam espingardas no meio da floresta. Muitos desses homens estavam dispostos a lutar e morrer pelo conquistado, outros apenas assutados demais para entender que o surto estava sendo dizimado do mundo.

Por fim, havia os quislings, humanos com graves transtornos a ponto de imitar os zumbis em praticamente tudo que estes faziam. Os quislings atacavam para matar e devorar humanos sem nenhuma explicação aparente a não ser um surto de loucura extrema devido as situações acarretadas durante a grande epidemia.

Não sei se Max Brooks é um bom narrador, GMZ foge do padrão da narrativa clássica e não li mais nada do autor que seja nesse estilo para dar uma opinião sobre o autor de forma geral, mas não há dúvidas que o cara é um excelente escritor, tem sensibilidade e acima de tudo, é extremamente criativo. GMZ não é um livro comum, sua estrutura na forma de raltos colhidos em entrevistas quebra o processo narrativo devido a seus saltos no espaço e no tempo, seus personagens são diferentes a medida que um ser humano de um país é completamente diferente do outro e isso só é conseguido pela versatilidade dos personagens de Brooks e das situações extremas as quais foram expostos no livro.

É difícil dizer, entre tantas histórias, situações e personagens apresentados no livro, qual é o melhor seria injusto até mesmo detalhar melhor alguns para dar mais intensidade a este texto, acho que a experiência direta com a obra é a melhor maneira de tirar conclusões sobre estes aspectos. Particularmente fui me identificando com os personagens de acordo com o começo de seus relatos, alguns bem impessoais, outros mais técnicos ou intimistas ou simplesmente distantes de tudo.

Guerra Mundial Z, o livro, é de longe uma das melhores coisas que já li sobre e com o tema zumbis, não sou especialista no assunto e confesso ser bem distante no tema, mas como disse bem lá no começo do texto, o livro da guerra contra os zumbis não é nem sobre guerra e nem sobre zumbis, é sobre pessoas, pessoas diante do apocalipse mais horrendo e medonho possível: os mortos de pé.

Max Brooks não está no top à toa, o cara sabe escrever e não nega a ninguém: George A. Romero é uma de suas grandes inspirações o mestre ensiou, seu discipulo aprendeu bem.

Sobre o filme? Esqueça que existiu aquile troço cheio de situações bestas, excessivamente forçadas e um final igualmente chato e forçado vá ler o livro, isso sim é obra para os fãs do tema e que não duvida do intelecto de seu apreciador.



site: http://www.pontozero.net.br/?p=4445
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uaiMJ 23/04/2024

Adoro quando o livro é completamente diferente dos relatos dos filmes.
Aqui o autor descreveu os efeitos do mundo distópico em forma de entrevistas e fichamento, incluindo o "Fator Humano".
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