Ubik

Ubik Philip K. Dick




Resenhas - Ubik


232 encontrados | exibindo 91 a 106
7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 |


spoiler visualizar
comentários(0)comente



Fran 04/02/2024

Ubik - Philip K. Dick
Não há como negar que "Ubik" é uma das melhores obras de PKD. Também, não há como negar a primazia desse homem ao trabalhar com realidades alternativas e universos paralelos. Essa história te enreda, faz questionar a sua própria concepção do tempo e, como todo bom sci-fi, te convoca a questionar qual foi a droga que o autor usou pra entrar nessa viagem. Pra mim, o que faltou pra ser perfeito foi uma resolução mais concreta sobre os demais personagens envolvidos na trama, pra além do Joe. Mas isso é só preciosismo, frente ao gigantismo dessa obra.
comentários(0)comente



LuisIV 03/02/2021

Decepcionante
Infelizmente não tive um bom primeiro contato com o K. Dick. Ele te joga em um mundo completamente novo, sem qualquer explicação, não que isso seja um problema mas você passa o livro inteiro com uma única pergunta na cabeça " o que está acontecendo?"

Conforme as páginas vão passando, você continua com esse questionamento...até que restam 10 páginas e você continua com esse questionamento... Aí você se pergunta "como ele vai explicar tanto, nas poucas páginas que restam?"... E simplesmente não explica.

Vou dar outras chances para o Philip, até pq sua reputação não deve ser atoa. Espero encontrar em outras obras um mundo mais completo e um final um pouco linear, não circular como Ubik.
Breno 17/02/2021minha estante
Concordo plenamente.
Por mais curioso com o UBIK e a conclusão, meu maior ímpeto era ler para compreender o que estava acontecendo: por que eu já li 150 páginas e os elementos da trama ainda estão desconexos?
E essa impressão, ao terminar o livro, de que há muitos elementos desnecessários na trama foi a fonte da frustração.
O desaparecimento de Melipone, os sonhos partilhados no início por algum dos personagens, o poder incompreensível e perigoso de Pat... Na verdade, não só os de Pat: até mesmo os poderes psiônicos em si são desnecessários à trama, já que as empresas rivais poderiam ser de qualquer ramo "comum"; afinal, a existência de psis e antipsis não influi na tecnologia que possibilitou a meia-vida e, tampouco, na história. É só mais um assessório.
A mesma sensação quanto a alguns dos personagens, que só aparecem na descrição inicial e depois são retratados como "os outros" ou "o grupo" (mesmo sua morte é meramente citada, eles não tornam a aparecer na história nem para morrer).
Entre outros.
Enfim... Sempre ouço falar absurdamente bem do autor, e sei que deve haver obras fenomenais. Mas essa (e não atribuo isso a ser meu primeiro contato com o escritor), não foi uma delas para mim.


@bibliotecagrimoria 29/05/2021minha estante
Eu me senti bem assim no começo. "Psiônicos", "precogs"... eu: "que bubônica são essas coisas". Mas ao longo do livro fui entendendo e dando mais chance. Muitos pontos ficam soltos (o principal deles pra mim foi Ray Hollis, muita coisa sobre ele ficou solta), mas nos temas principais (tempo e morte) o livro me cativou.




Guile 26/11/2022

Um dos melhores do PKD
Depois de Androides Sonham com Ovelhas Elétricas esse é meu favorito do PKD. Trama interessante, a proposta também é bem interessante e o livro te cativa demais. Ele é bem viajado e bem psicodélico o que acaba deixando o livro muito mais interessante kkk. Esse livro é bem filosófico, é uma leitura que deve ser feita com calma, sem pressa. PKD não é um autor que você lê os livros por pura diversão ou relaxamento, são livros que você precisa dar tudo de si e refletir o máximo para absorver as mensagens inseridas, e são muitas!
comentários(0)comente



Diogo Madeira 28/10/2011

Leitura empolgante!
Foi o primeiro livro de Phillip K. Dick que li. Confesso que fiquei muito empolgado com o final da história - me deixou arrepiado.

O tipo de enredo me lembra do filme dirigido por Nolan, "A Origem" em que o mundo se constroi através da imaginação e dos sonhos.

Flávia 05/11/2012minha estante
Também fiz essa associação com o filme.


Mohanah 19/08/2014minha estante
Fiz a mesma associação. lol




Kardec 25/09/2022

Cada página deste livro é uma camada interpretativa
Ainda estou meio desconsertado pela leitura, mas adianto que vale muito o esforço. O livro tem uma trama que pode ser vista de forma singela e prática, e já é uma obra muito boa apenas com isso, porém, há inúmeras perspectivas quando começamos a pensar todos os símbolos existentes na obra, como, afinal o que dita a realidade, quem está realmente morto, a semelhança entre a internet e seus subprodutos hoje e os poderes de alguns personagens, ou mesmo o significado de toda a jornada. Sim, é muito confuso, e creio que essa seja a intenção do autor. Boa leitura.
comentários(0)comente



Cassionei 06/12/2014

Ubik e as falsas percepções da realidade
Podemos ter certeza do que estamos fazendo agora? Eu aqui escrevendo e você aí lendo, tudo isso é real? Será que não estamos sonhando e, na verdade, vivemos em outro lugar ou em outro tempo? Costumo dizer: estou convicto de que posso estar errado em minhas convicções. Estar certo de algo é temerário, por isso que a fé, muitas vezes, é perigosa. Ser cético sempre, também. Como disse o filósofo Henri Poincaré: “Duvidar de tudo ou crer em tudo são duas soluções igualmente cômodas, que nos dispensam, ambas, de refletir.”
Philip K. Dick (ou PKD para os leitores “íntimos”) foi um escritor que trabalhou bastante com a questão do espaço e do tempo em suas obras literárias. No romance Ubik (Editora Aleph, 240 páginas, 42 reais, tradução de Ludimila Hashimoto), é difícil precisar, tanto para os personagens quanto para o leitor, onde e quando os fatos estão se desenvolvendo.
A história se passa em 1992 (o romance foi publicado originalmente em 1969). Glen Runciter é dono de uma empresa cujos funcionários, chamados de inerciais, são contratados para neutralizarem o poder de telepatas e precogs (estes últimos aparecem também em outras obras de PKD, como, por exemplo, no conto “Minority Report”, adaptado para o cinema por Steven Spielberg). Nessa sociedade futurista, as pessoas, depois de morrerem, são levadas para moratórios, ficando numa espécie de meia-vida, e podem ter suas mentes ativadas para se comunicarem com os vivos. E é consultando sua esposa em um desses moratórios que Runciter aceita um trabalho na lua. Lá, no entanto, junto com os antipsis, cai em uma armadilha provocada por uma empresa rival. Acontece uma explosão e Runciter morre. O enredo passa a se centrar em Joe Chip, o qual se torna o responsável pela empresa. Como não consegue levar a tempo o corpo de Runciter para realizar o processo de criogênese no moratório, fica sem poder se comunicar com o chefe. E agora, como conduzir os negócios?
A partir desse momento, fatos estranhos começam a acontecer. As coisas aos poucos parecem que vão envelhecendo, como o café com leite azedo, os cigarros se desmanchando, os elevadores que se tornam antigos. Alguns inerciais que escaparam do atentado na lua envelhecem até se desintegrarem. É como se o tempo tivesse retrocedendo, mas no mesmo espaço. Juntem-se a isso estranhas mensagens em diferentes objetos e em lugares como num banheiro público, parecendo ser uma tentativa de Runciter, no além-túmulo, de se comunicar com Joe Chip. Bem, caro leitor, revelar outros fatos é estragar as surpresas, que são muitas, as quais a história ainda tem para oferecer.
Em Ubik, o escritor nos faz refletir sobre as percepções que temos da realidade. Nem tudo que é percebido pelos sentidos pode ser considerado real. Assim como os personagens, que parecem ter certeza de tudo, o leitor, julgando saber mais do que eles (aquilo de ficar dizendo, “não faça isso” ou “vai por esse lado”), também pode estar sendo enganado. O narrador em 3ª pessoa (falsamente onisciente) e o título do romance (que vem de ubiquidade, a capacidade de estar em todo o lugar, onipresença) nos levam a uma falsa interpretação. Ou seja, PKD estimula a mente do leitor, o inquieta, tenta despertá-lo para enxergar sob um novo ângulo as coisas que o cercam.
Philip K. Dick, que morreu em 1982, foi o autor de histórias que deram origem, além do já citado Minority Report, a outros filmes de sucesso, como Blade Runner, o caçador de androides, O show de Truman e O Vingador do Futuro. No entanto, seus livros até hoje são pouco lidos. Então, se o leitor vai conhecer pela primeira vez uma obra de Philip K. Dick, seja bem-vindo a esse grupo de privilegiados, mas espero que não fique à vontade.

site: http://cassionei.blogspot.com.br/2010/01/resenha-sobre-ubik-na-gazeta-do-sul.html
comentários(0)comente



Davenir - Diário de Anarres 25/02/2016

Um mundo ácido movido a ácido
Philip Dick explora em "Ubik" os limites da realidade e do que ela é feita. A morte, previsão do futuro e alteração da realidade, misturado com toques de humor ao longo do livro. É uma leitura que te força a sair da "zona de conforto", como toda obra do autor costuma fazer.

No mundo de "Ubik" dois tipos de empresa disputam espaço na venda de serviços de (contra)espionagem industrial. Eles contratam precogs (prevem o futuro) e telepatas (leem pensamentos) ou de anti-telepatas e anti-precogs que são capazes de anularem os talentos dos primeiros como uma defesa natural da evolução. Neste mundo também existe a tecnologia para conversar com pessoas falecidas através de um serviço de moratórios, onde os entes queridos são conservados congelados em um estado de meia-vida por um período variável de tempo.

Joe Chip, que trabalha para a Rucinter e associados como um avaliador de talentos anti-telepata e anti-precog. Ele recebe a incumbência de avaliar uma jovem com uma habilidade anti-precog fora do comum, uma nova etapa na evolução.

Enquanto isso Glen Rucinter, dono da Rucinter Associados, é um cliente do moratório de Zurique. Ele conferencia esporadicamente com sua falecida esposa Ella Rucinter sobre os caminhos da empresa. Glen aceita um grande trabalho de um cliente misterioso e rico. Reunindo os melhores talentos de sua empresa Glen, Chip e doze inerciais partem para a Lua onde são vítimas de uma emboscada em que Rucinter morre. Joe Chip e sua equipe tem que descobrir o que há por trás da morte de seu patrão e lidar com uma série de eventos bizarros como manifestações de Glen Rucinter em embalagens de produtos e em programas de TV; estranhas e sucessivas regressões de objetos ao passado como televisores em rádios, naves em carros; e ainda tem de lidar com as estranhas mortes dos sobreviventes da equipe. A única solução parece ser Ubik (derivado de ubiquidade). Um misterioso Spray que parece evitar que a realidade se esfacele por um tempo.

Este é um dos livros mais bacanas do autor. Aqui ele traz uma critica social bem apurada. A cena de Joe Chip, um tipo normopata medíocre, que não tem dinheiro para pagar a porta de seu apartamento é bastante cômica. Mas a profundidade nunca escapa em suas obras e o Ubik é uma alegoria interessante do que faz a sociedade de consumo. Ela é um elemento quase mágico que faz com que as mercadorias ganhem vida. Se parecer absurdo usar um termo tão especifico como mercadoria, repare nos trechos iniciais dos capítulos descrevendo Ubik.

site: http://www.wilburdcontos.blogspot.com.br/2015/08/resenha-ubik-philip-k-dick.html
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Suzart1 20/11/2021

De pirar o cabeção! Hahaha
Como todos os outros livros de PKD o começo é sempre como se estivéssemos caindo de paraquedas na história e com o tempo vamos entendo o contexto e nos situando. Com Ubik não foi diferente, mas depois de algumas páginas a leitura logo se torna bem intrigante e você começa a se perguntar ?como será que isso aconteceu??

O resumo do livro conseguiu me enganar e eu pensei que a história seria bem diferente do que foi (fiquei com certa preguiça de começar). Mas no final gostei bastante do livro, que além do tema da meia-vida (uma espécie de vida após a morte), traz a questão sempre presente nas obras de PKD: o que é a realidade afinal de contas?

Fora a questão do capitalismo! Chocada que a pessoa tem que pagar para sair da própria casa!!! Se duvidar, em breve estaremos assim também. (SOS hahahaha)
comentários(0)comente



FalaLud 02/05/2020

Nas primeiras páginas, você não vai entender muito bem, pq alguns conceitos daquele universo só serão explicados no decorrer da história.
Esse livro está mais pro lado da fantasia do que do sci fi e achei a mensagem por trás bastante espiritual. Não sei o que dizer mais sem dar spoiler, mas o Ubik pode ser potente e eficiente, se manipulado conforme as instruções.
comentários(0)comente



Pedro.Machado 18/02/2021

O melhor do PKD
Uma viagem tão louca que só podia ser escrita pelo PKD. Um livro completamente esquisofrenico, que voce nao sabe o que é real e o que é simulaçao, mas é tao bem escrito e desenvolvido que voce precisa saber o que vai acontecer no final dessa loucura. PKD em seu máximo
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Maikel.Rosa 28/02/2021

ubik para todos os fins
se pudesse estender sua vida por mais alguns anos após a morte, você aceitaria viver "pela metade", quase como num sonho, enquanto seu corpo é armazenado em uma bolsa térmica numa clínica especializada?

criando uma realid4 ade onde telepatas e prescientes são considerados uma ameaça para indivíduos e organizações, Philip K. Dick possibilita essa condição de meia-vida a quem puder pagar, assim como um thriller psicológico pra deixar qualquer amante de sci-fi em estado de suspensão.

em "Ubik", um grupo de profissionais de uma empresa de segurança psiônica é levado a uma armadilha que vai transformá-los em joguetes de uma força misteriosa, capaz de alterar o tempo e sugar sua força vital até a obliteração total.

a onipresença enigmática de seu empregador é outro elemento curioso nessa história que me prendeu do início ao fim, cheia de manifestações suspeitas e reflexões que valem tanto quanto um intensivo de filosofia.

não quero dizer mais nada pra não dar spoiler: vou deixar meus pensamentos (pra quem souber ler) e minha nota de avaliação falarem por mim.
comentários(0)comente



232 encontrados | exibindo 91 a 106
7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR