Herdeiras do mar

Herdeiras do mar Mary Lynn Bracht




Resenhas - Herdeiras do Mar


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Paloma 22/03/2024

Perplexa
Esse livro é um dos meus favoritos por tudo que entrega;

- Retratar um tema delicado e que realmente aconteceu.
- Intercala partes pesadas, com algo mais "leve". Porque ler só desgraceira não dou conta.
- Como o Japão foi cruel, e continua sendo, por não botar a cara e assumir seus erros.
- E o mais lógico, fazer com que descubramos a sujeira debaixo do tapete. Porque essa é a maior sensação que tenho quando terminei essa leitura. É uma queixa-crime na sua modalidade mundial, para que todos vejamos e tiremos nossas conclusões do que foi aquela barbaridade. Não há nada mais cruel do que li nessas páginas. Não sei nem dizer o quão triste fiquei em saber o que ser humano já foi capaz de fazer , tamanha desumanização. Espero que a comunidade internacional divulgue esse livro para que jamais tenhamos atos tão nojentos e insanos novamente.
- Para quem tem gatilhos, não recomendo.
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Pamela 21/03/2024

Viver é realmente o pior tipo de história de terror
Acho que um dos sentimentos mais fortes presentes neste livro além do amor entre as irmãs, é o da vergonha.
Vergonha da falta de opção ou derivada da culpa, vergonha pelo o que foi imposto e arrancado, a até mesmo a vergonha de ter sobrevivido enquanto tantos morreram.
Eu particularmente cada vez mais sinto vergonha da humanidade em si, é incrível a capacidade que os homens têm de ferir uns aos outros e mais ainda as mulheres.
A gente só sabe fazer guerra, e se a guerra se resumice a simples territórios seria um sonho mesmo.
É difícil de ler, e a autora traz todo um enredo ao dar sentimentos pra pelo menos uma dessas possíveis mulheres que tiveram que viver esse inferno, então por mais que a ficção as vezes vença a gente sabe que a realidade é cruel demais.
Fiquei completamente arrasada.
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Nai 21/03/2024

Intenso, sombrio e carregado de história
O livro traz as diversas camadas do horror que acontece na guerra com milhões de mulheres e crianças. Vidas interrompidas, violência extrema.
Uma história que te emociona, te entristece e te prende.
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Amanda.Oliveira 19/03/2024

Foi uma leitura muito difícil pelos diversos gatilhos que o livro trás, conhecer a cultura que é abordada foi bem importante.
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De Amendola 18/03/2024

Favoritado do ano
Simplesmente um livronperfeito do começo ao fim, muito sofrido, chorei em todos os momentos.
Imaginar o quanto Hana e Emi sofreram, estando separadas, Hana sofrendo os abusos e Emi uma pequena criança que vivia com o medo dos soldados e depois de adulta, sofrendo com um casamento sem amor, a busca diária pela ir.a perdida...
As atrocidades que os soldados japoneses fizeram são indescritíveis... este é mais um livro que nos faz refletir muito sobre o quão cruel o ser humano pode ser.
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gvnnrs 17/03/2024

Importante e triste
Mas não me pegou como achei que essa leitura me pegaria, apesar de me interessar sobre o desfecho foi aquela leitura que não sentia vontade de pegar pra continuar.
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@raissa.reads 17/03/2024

Herdeiras Do Mar, mais do que uma ficção histórica, é uma denúncia detalhada sobre a crueldade e crimes hediondos que meninas e mulheres sofreram e sofrem nas guerras. E uma tentativa por não ser silenciada e nem esquecida a história das mulheres durante esse período escuro na Coreia.

Os historiadores estimam que cerca de 200.000 mulheres asiáticas foram sequestradas, enganadas e vendidas como escravas sexuais pelos militares japoneses durante o período de expansão japonesa. Muitas dessas mulheres e meninas jamais voltaram para suas casa, e suas famílias nunca souberam o que aconteceu com elas.

Esse livro se basea em fatos históricos da colonização da coreia pelo japão. Ele tem capítulos intercalados entre o passado (1943) e o presente (2011), narrados por Emy e Hana, irmãs sul coreanas da ilha de jeju. Elas eram Haenyeo, uma tradição semi-matriarcal de mulheres mergulhadoras - Mulheres de espírito independente, fortes e guerreras que se arriscavam mergulhando em águas profundas, contando apenas com o ar de seus pulmões. O motivo dessa atividade era a busca de frutos do mar para vender no mercado e para alimentar suas famílias.

Nesse livro, temos duas histórias que acontecem paralelamente e começam exatamente no momento de separação das duas, quando Hana é retirada brutalmente pelo exército japonês para proteger sua irmã Emy e servir como “mulher de consolo”, que nada mais eram do que escravas sexuais.

Em contra partida, temos a visão de Emy já idosa em 2011, que nunca reencontrou sua irmã. E por já sabermos que Hana nunca voltou pra casa ficamos mais curiosa pela história de 1943, e como ela iria se desencadear.
Também é um livro que nos mostra como foram esse entes que perderam suas meninas/mulheres para a guerra e como eram aquelas que conseguiam retornar - As mulheres que sobreviveram à sua escravidão não tiveram a liberdade de contar sua história quando voltaram para casa. A Coreia era uma sociedade patriarcal e a "pureza" de uma mulher era de suma importância. As sobreviventes sofreram com seu passado em silêncio. Muitas foram incapazes de se reintegrar à sociedade.
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Acompanhamos a jornada de Hana, nesse caminho a se tornar mulher de consolo nos minimos detalhes. A personagem encara um período triste e violento em sua vida. A leitura é muito sofrida, muito mesmo. Mas mesmo assim a história e a força da personagem nos mantem querendo ler e entender o que está por vir.

Foi um livro pesado, dolorido, sofrido em pensar que até hoje as sobreviventes desse período lutam para que os crimes sejam reconhecidos pelo governo Japonês. Em pensar que Hana não conseguiu dar adeus a sua família e que Emy nunca soube o que aconteceu depois de sua irmã ter sido sequestrada.

mais resenha em @raissa.reads
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Cardoso 17/03/2024

Doloroso, intenso e sensível. Impossível não terminar a leitura completamente arrasada.
A história de Hana e Emi, retrata na verdade a história de milhares de mulheres durante a ocupação japonesa na segunda Guerra mundial, retrata a realidade de milhares de mulheres ao longo da história e de conflitos, em diversas nacionalidades pelo mundo.
A violência e a falta de humanidade com que essas mulheres são tratadas é de doer no mais profundo da alma. Dói por saber que essa história foi e é real pra muitas delas.
Agradeço a autora pelo final delicado e com uma ponta de esperança e paz que o livro trouxe.
Impecável, doloroso e lindo.
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Rita571 16/03/2024

Leitura muito válida
Uma história que eu ainda não conhecia
Eu tinha muitas expectativas nesse livro e é um livro de leitura fácil, eu li rápido e me emocionei várias vezes.
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Luana Terra 16/03/2024

Herdeiras do Mar - Mary Lynn Bracht
Eu desconhecia essa parte da história que ocorreu durante a 2a Guerra. Na minha ?bolha? não se falava sobre as ?Mulheres de Conforto?. Me tornar consciente desse fato tornou ainda mais difícil a leitura.
A cada página, a surpresa de descobrir uma dor compartilhada com Hana. Me dói por ser mulher; dói por não conseguir acreditar que um ser humano possa fazer isso com outro. Uma dor que quase me impediu de avançar na leitura. Várias vezes pensei em não continuar; as imagens de tudo o que aconteceu com ela são um soco na boca do estômago; ficam pairando na mente, torna bem difícil continuar.

Como não se colocar no lugar dela? Como não sentir a carga dos sentimentos que ela teve?
A história fala ainda dos que ficaram, da família que sofreu também com a perda da filha, irmã; sofreu com as consequências da guerra; sofreu seu luto sem ter tido o direito de um ?desfecho?.

Hana(S), sinto muito.

Que nunca seja esquecido e que nunca mais se repita.
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Janaina.Granado 14/03/2024

Muito bom
Gostei muito do livro, li sem criar muitas expectativas e não sabia nada dos acontecimentos reais que a autora pegou para criar a história, confesso que me surpreendeu saber que as "mulheres de consolo" existiram, é muita crueldade do ser humano, são fatos que nos envergonham, é um livro muito triste, mas que nos faz refletir sobre coisas que jamais deveriam ter acontecido. Recomendo pra quem assim como eu gosta de ler histórias tristes, porém necessárias.
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owmilene 14/03/2024

Impressionante
Quando comecei esss leitura, só sabia do enredo principal que era a guerra entre Japão e Coreia, mas jamais imaginei que a história fosse me pegar dessa forma.
Consegui sentir na historia de Hana e Emi, a dor que transcende o espaço físico e torci muito para que no final elas se encontrassem de alguma forma.
No mais, que livro incrível! Apenas leiam.
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Brenda.Narf 13/03/2024

Doloroso, porém, necessário.
Este é sem dúvida um dos melhores livros que eu já li e também, um dos mais dolorosos de ler.

Doloroso, porém, necessário.

Herdeiras Do Mar, mais do que uma ficção histórica, é uma denúncia detalhada sobre a crueldade e crimes hediondos que meninas e mulheres sofreram e sofrem nas guerras. E uma tentativa por não ser silenciada e nem esquecida a história das mulheres durante esse período escuro na Coreia.

Esta história, se situa na Coreia sob ocupação Japonesa no período da Segunda Guerra Mundial. Em 1943 a Coreia já estava ocupada pelo exército Japonês.  Durante esse período, houveram acontecimentos que  tentaram ser excluídos da história pelo governo Japonês.

Os historiadores estimam que cerca de 200.000 mulheres asiáticas foram sequestradas, enganadas e vendidas como escravas sexuais pelos militares japoneses durante o período de expansão japonesa. Muitas dessas mulheres e meninas jamais voltaram para suas casa, e suas famílias nunca souberam o que aconteceu com elas.

A história das irmãs Hana e Emi, é narrada com maestría, alternando entre passado e presente em duas épocas completamente diferentes 1943 e 2011.
Podemos conhecer um pouco da cultura das haenyeo, uma tradição secular semi-matriarcal de mulheres mergulhadoras da ilha sul-coreana de Jeju. Mulheres de espírito independente, fortes e guerreras que se arriscavam mergulhando em águas profundas, contando apenas com o ar de seus pulmões. O motivo dessa atividade era a busca de frutos do mar para vender no mercado e para alimentar suas famílias.

Amei a escrita da Mary Lynn, ao meu parecer foi detalhada, fluida e profunda. Conseguindo captar a atenção do leitor de início ao fim.

No período em que a Coreia estava ocupada pelo o exército Japonês, nas escolas só ensinavam Japão. Era proibido os Coreanos se comunicarem em sua própria língua. Sua cultura e costumes eram obrigados a serem eliminados.

As mulheres que sobreviveram à sua escravidão não tiveram a liberdade de contar sua história quando voltaram para casa. A Coreia era uma sociedade patriarcal e a "pureza" de uma mulher era de suma importância. As sobreviventes sofreram com seu passado em silêncio. Muitas foram incapazes de se reintegrar à sociedade.

Foi apenas em 1991 que o tema "Mulheres de Consolo" (Mulheres escravizadas sexualmente), foi levantado. Quando Kim Hak-sun, uma das sobrevientes compartilhou sua história com a imprensa. Depois disso, outras sobreviventes se pronunciaram inspiradas por Kim Hak-sun.

Um fato importante foi que em 2015, a Coreia do Sul e o Japão chegaram a um acordo a respeito das "Mulheres de Consolo", com a intenção de ter uma relação mais diplomática.
O Japão ofereceu alguns termos à Coreia, e um deles foi a remoção da Estátua da Paz, que fica em frente à embaixada japonesa em Seul.
Porém, remover a estátua seria o primeiro passo para a negação da história das mulheres na Coreia do Sul. Silenciando os acontecimentos.

----Um dos trechos do livro: "Eu sou uma haenyeo como a minha mãe, e a sua mãe antes dela, como a minha irmã será um dia, e suas filhas também. Eu nunca fui nada além de uma mulher do mar. Nem você nem qualquer outro homem pode me transformar em menos do que isso.----
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GATILHOS: Violência, Abuso, Exploração Sexual Feminina, Sequestro, Morte.
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Leti 12/03/2024

Não tenho palavras para descrever esse livro. A história é bruta, feia e real demais, saber que é um livro de ficção baseado em fatos que realmente aconteceram me faz duvidar da humanidade.

Apesar disso, é uma história muito necessária. É necessário que se tenha conhecimento e que tudo isso esteja na história que nos é ensinada na escola para que todas as atrocidades que aconteceram com as mulheres em guerras possam ser combatidas.

Foi uma leitura difícil devido a todos os gatilhos presentes mas com certeza virou um favorito
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