Herdeiras do mar

Herdeiras do mar Mary Lynn Bracht




Resenhas - Herdeiras do Mar


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Laudiceia.Penafort 28/03/2024

Uma das leituras mais impactantes que já fiz. É de chorar do início ao fim! A autora traz à cena um doloroso capítulo da Guerra da Coreia e Segunda Guerra Mundial ignorado por muitos: a prostituição de mulheres em bordéis militares. Essas mulheres (na maioria das vezes ainda meninas) eram sequestradas de suas famílias e postas em condições desumanas. Atenção, cenas fortes! O livro é para quem tem estômago para barbaridades.
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Vanessa 28/03/2024

Forte
É um livro bastante difícil de ler! Não pela forma que foi escrito, que aliás é bem envolvente e te deixa curiosa, mas porque é um assunto extremamente delicado e pode conter alguns gatilhos por falar de diversas formas de abuso. Apesar de mostrar a realidade do horror que as mulheres de consolo vivenciaram com a guerra, na invasão do Japão à Coréia, o livro é profundo, lindo e real. Enquanto você vai lendo a história de duas irmãs, vc torce por elas e sente a vontade de abraçá-las. Um dos melhores livros que já li.
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MelPaiva 28/03/2024

Livro maravilhoso, triste e sensível
Não tem como não sentir empatia e sofrer junto com essas mulheres que tiveram seu futuro e sua paz roubada na época da guerra.
A profundidade de sentimentos, a coragem de enfrentar situações totalmente sem esperança, os traumas profundamente marcados nos corações de quem foi e de quem ficou.
Favoritado e recomendadíssimo!
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@admiravel_leitura 27/03/2024

Uma leitura altamente dolorosa, mas igualmente necessária.
Eu nem sei como iniciar essa resenha, afinal essa história teve o poder de mexer completamente comigo e me proporcionar inúmeros sentimentos conflitantes enquanto eu lia. Isso porque, embora a trajetória da protagonista, Hana, seja altamente dolorosa de acompanhar, em muitos momentos eu me vi emocionada por, assim como ela, vislumbrar um resquício de esperança acerca de uma melhora futura.

Esse não é um livro fácil.

Eu mesma me peguei demorando mais de duas semanas para finalizar a obra, que não chega a ter trezentas páginas, porém por ser inspirada em fatos cruéis e dolorosos, acaba se tornando uma trama densa impossível de ser devorada.

Ao longo da minha experiência eu tive que pausar a leitura para respirar, absorver e, chorar.

E eu não apenas me compadeci de Hana e Emi, como também agradeci por ter nascido em um tempo em que, além de possuir oportunidades, não vivencio na pele os horrores orquestrados por uma guerra.

Porque o que temos nessa narrativa é a exposição crua do que as pessoas sofrem durante um embate cívico entre dois países. A explanação das crueldades perpetradas contra as mulheres durante a Segunda Guerra Mundial, sofrimentos que deixaram marcas permanentes na alma dessas vítimas. É imensamente doloroso perceber como esses eventos ocorreram a menos de um século.

Infelizmente, o mundo ainda não se vê completamente livre dessa realidade e mesmo hoje em dia, em pleno século XXI, muitas mulheres sofrem estes mesmos horrores em países que se encontram em conflitos armados.

Esse é um livro extremamente pesado, mas igualmente necessário para nos fazer refletir sobre os erros do passado e impedir que estes tornem a ocorrer com nossos semelhantes. É imprescindível falarmos sobre essas temáticas e ressaltar a importância de compreender a História Mundial e entendermos que uma Guerra, seja aonde for, só deixa destruição.

É uma leitura forte, mas igualmente linda e potente.

Afinal, conhecer a força de Hana e Emiko nos enche de ternura e nos faz perceber que mesmo nos momentos mais escuros ainda existe uma luz para nos erguer. E mesmo que a trama seja pesada, o amor existente entre essas irmãs consegue acalentar o nosso coração, afinal é uma conexão capaz de perpassa o tempo e responsável por conceder força para que essas meninas consigam seguir em frente apesar de todas as dificuldades.
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Carlos 26/03/2024

Uma viagem ao inferno
Esse não é um livro de romance, aqui não se encontra esperança, não se encontra aventuras, é cru e visceral. Uma leitura difícil, mas necessária, uma viagem a pior natureza do ser humano, nos leva a reflexão, a revolta, ao asco, nos fazendo encher um balde de lágrimas. Temo que situações assim ainda existam.
O final me deixou olhando pra parede, sem reação?
Que escrita extraordinária .
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goiabea 26/03/2024

"Se ainda estão falando sobre nós, não vamos desaparecer."
Essa história é tão dolorosa quanto importante. Não acho que é um livro fácil de ler ou para todos, mas definitivamente é um livro necessário para quem conseguir ler. Nós estamos tão acostumados a ver histórias de guerra, principalmente a Segunda Guerra Mundial, mostrando um único lado, que esquecemos que existem muitas outras histórias, que muitas outras pessoas fora do eixo da Europa também sofreram.

O fato de a autora ter escolhido contar essa história dos pontos de vista de duas irmãs separadas tão terrivelmente é o ponto chave, porque consegue mostrar muito bem como cada uma delas se sentiu diante toda essa situação. E elas sentem e agem de formas completamente diferentes.

O sequestro da Hana e toda a situação triste, revoltante, cruel a que ela é submetida é extremamente difícil de ler. Tudo é escrito tão bem, que em a todo momento você consegue sentir o desespero, a raiva, o medo dela, o que é muito angustiante e desolador. Já acompanhar a vida atual da Emiko é inicialmente um misto de alívio e tristeza, porque ela envelheceu, ela sobreviveu, o esforço da Hana "valeu a pena", mas... ela não encontrou a irmã.

Conforme a história vai avançando e as duas personagens vão se mostrando cada vez mais, a gente consegue ver o cenário completo de como essa família ficou diante do sumiço da Hana e de todas terríveis tragédias que acometeram eles além disso. E é tudo muito triste. A própria sobrevivência é triste, porque ela é carregada de todas as marcas dessas tragédias.

A ligação entre essas irmãs é linda e isso tem um peso diferente pra cada uma delas. Enquanto a Hana suporta muitas coisas com a esperança de reencontrar a família, reencontrar sua irmã que protegeu tanto, a Emiko carrega uma culpa gigantesca que fez ela enterrar parte da sua história, porque talvez ela não teria conseguido viver com tudo aquilo. E além de mergulhar nas histórias separadas de cada uma delas, também tem um desenrolar muito interessante da relação da Emiko e seus filhos.

Historicamente acho que esse livro tem um papel impecável. Tudo que ele traz, ainda que seja sob a ótica ficcional, sobre o que aconteceu com a Coreia, durante e depois da Segunda Guerra, é muito necessário de se saber. O papel do Japão nisso tudo não é tão relembrado como deveria, é importante demais ter acesso a isso. Toda a história das mulheres de consolo, embora seja extremamente triste, deve ser conhecida e lembrada. Eu conheci por causa desse livro e sinto que isso deveria chegar à todo mundo.

Herdeiras do Mar é muitas coisas, não é apenas bom, é incrível. A escrita consegue caminhar muito bem entre algo avassalador e algo lento e denso. É muito emocionante, muito triste e muito cru. É também muito pesado, tem cenas de abuso sexual e violência que não tornam a leitura fácil. Por isso, acho ele necessário com ressalvas. Mas se você consegue ler, acho impossível não sair marcado profundamente por essa história. Comigo foi assim, com certeza sempre lembrarei desse livro.
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Jéssica Cicerelli 25/03/2024

Um dos livros mais incríveis que já li !
É uma obra que mergulha profundamente na história pouco conhecida das mulheres coreanas forçadas a servir como "mulheres de conforto" durante a ocupação japonesa durante a Segunda Guerra Mundial. Bracht tece uma narrativa poderosa e comovente, centrada nas vidas de duas irmãs, Hana e Emi, cujos destinos são cruelmente entrelaçados pelo contexto histórico turbulento.

No livro, somos levados a acompanhar a jornada de Hana, que é capturada pelos soldados japoneses e forçada a trabalhar em um bordel militar. Emi, por sua vez, luta para encontrar sua irmã perdida, enfrentando os horrores da guerra e a brutalidade dos ocupantes japoneses. Através das páginas desta obra, somos confrontados com a dura realidade enfrentada por essas mulheres e somos compelidos a refletir sobre questões de justiça, resiliência e a força do vínculo familiar.

A escrita de Bracht é habilmente construída, mergulhando o leitor em um turbilhão de emoções enquanto acompanha as angústias e as esperanças das protagonistas. Sua capacidade de dar vida aos personagens e aos cenários é notável, transportando-nos para os becos sombrios dos bairros ocupados e para os momentos de ternura e camaradagem entre as irmãs.

Herdeiras do Mar não é apenas uma obra de ficção, mas também uma homenagem às mulheres cujas vozes foram silenciadas pela história. É um lembrete importante do poder da narrativa para revelar verdades ocultas e para honrar a resiliência daqueles que enfrentaram adversidades inimagináveis. Este livro é uma leitura essencial para aqueles que buscam compreender melhor o impacto humano dos conflitos e das injustiças históricas.

O livro estava meses parado na minha estante, não me chamava atenção. Até que ontem dei uma chance, percebo que não poderia ter feito escolha melhor! Meu único arrependimento é de não tê-lo lido antes !

É um 10 de 10 !!
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Larissa 24/03/2024

"Eu nunca fui nada além de uma mulher do mar. Nem você nem qualquer outro homem pode me transformar em menos do que isso."
Ainda bem que não consegui vender esse livro. Depois de lido, se tornou um daqueles inesquecíveis da vida. Não poderia expressar em palavras tudo que a autora me fez sentir desde as primeiras páginas sobre os sentimentos das duas irmãs. O amor pelo mar, pela família e pela vida, enquanto, por outro lado, havia o medo da violência, o medo do futuro inesperado e violento entre as guerras. Violência que estava representada através dos homens, soldados e policiais, pessoas comuns daquela época que eram instrumentos dos interesses dos Estados, indivíduos responsáveis pela barbárie contra mulheres e meninas que foram sequestradas, violentadas e mortas, delas foi retirado a terra natal, a família, a língua, a liberdade, a identidade e a dignidade.
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Jenifer 24/03/2024

Foi um golpe ler esse livro, ler a sinopse não chega aos pés de realmente compreender como foi a história das mulheres consolo, e quão triste foi o destino de tantas mulheres que foram simplesmente apagadas da história
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soubarroca 24/03/2024

Herdeiras do Mar, de Mary Lynn Bracht
Não tenho palavras para explicar o que foi esse livro. Do meio para o fim não deu tempo nem de respirar, só de sentir.

O luto, a saudade, a ausência foram sentimentos avassaladores que transpassaram das personagens pra mim durante a leitura. Sendo uma irmã mais velha, entendo completamente a Hana, porque teria feito exatamente a mesma coisa pela minha irmãzinha. Acho que foi por isso que foi tão difícil lidar com a culpa que Emiko carregou durante toda a vida.

Me impressionou o tamanho do tempo que levou para que as mulheres de consolo trouxessem à tona suas histórias.
Como foram mascaradas, escondidas e levaram uma vida inteira de silêncio e dor.

Os crimes de escravidão sexual militar protagonizados pelo Japão são os mais famosos, como o massivo imperialismo japonês se construiu em cima de sequestro, estupro e tráfico.

Vale lembrar que os crimes de guerra acontecem todos os dias. Viremos nossos olhos para todas as Hanas africanas, palestinas e ucranianas. ??
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Emanuele.Belfort 23/03/2024

"Todas as guerras são crimes contra as mulheres e meninas do mundo"
- Uma história forte, triste e dolorosa sobre as "mulheres de consolo" durante a Segunda Guerra Mundial e também sobre as Haenyo, que são conhecidas como as mulheres do mar.
- Narrado por duas irmãs em tempos cronológicos diferentes.
- Apesar de conter gatilhos, não deixa de ser uma leitura necessária.
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Daiário de Leitura 23/03/2024

Herdeiras do mar
A históra começa a ser contada no verão de 1943, a Coreia está sob a ocupação japonesa e seus morodores são proibidos de falar sua língua natal da qual Hana tem muito orgulho.
Ela e sua mãe são haenyeo, mulheres de mar, onde na ilha de Jeju são as responsáveis pela mergulho marinho.
Não há ninguém no mundo que ela ame mais do que sua irmã mais nova.
Hana prometeu a mãe que sempre a protegeria. E é justamente para salvar Emi que Hana deixa ser levada por soldados japoneses e é enviada para a Manarínia.
Com a guena em curso, Hana e outras milhares de adolescentes coreanas se torna uma "mulher de consolo? e com apenas 16 anos é submetida a situações desumanas em bordéis militares, mas apesar das atrocidades que sofre ela ainda sonha em reencontrar sua família.
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aoisaoisoa 23/03/2024

Perfeito
Me pegou do inicio ao fim, e mesmo sendo doloroso eu leria de novo. me emocionei muitas vezes e aprendi muitas coisas, recomendo bastante
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