Resenhas - O Médico e o Monstro

nymphkkjk 18/02/2024

Tá esse final foi completamente inesperado,achei que o Hyde era uma criação do henry mas,nitidamente o Hyde era um alter ego do Jekyll e eles eram a mesma pessoa e eu nunca tinha parado pra pensar q eles nunca estavam no mesmo lugar juntos,me senti uma jumenta mas é isso,muito bom!!

Amanda3913 17/02/2024

Um bom livro com um bom plot twist
Sempre tive curiosidade acerca da história desse livro. Na minha cabeça era algo um tanto parecido com Frankenstein, e eu não poderia estar mais enganada.

Essa ideia errada foi fundamental para toda a (positiva) surpresa que tive durante a leitura. Não esperava algo tão diferente, um thriller que me causou um forte desconforto, sobretudo nas cenas envolvendo o monstro.

Gostei do plot twist, achei muito criativo embora consiga identificar alguns erros (ou furos).

Os diálogos desse livro são excepcionais, há tanta personalidade em cada personagem, tanta voz própria em suas falas que é possível diferenciar os falantes sem a necessidade de indicar quem fala.

Mesmo que seja um livro consideravelmente curto, não achei a história corrida e gostei de sua profundidade. Não é rasa, há uma boa dose de drama e uma ótima dose de suspense.

Mas me atrevo a não avaliá-lo com uma nota melhor porque achei que faltou alguma coisa. Achei as ações do protagonista um tanto inconsistentes. Ele não agia ou pensava conforme foi descrito. Suas contradições não sugeriam ser propositais. Também em muitos momentos as descrições do tempo e espaço se estendiam tanto que diminuíam a tensão da cena.

De toda forma, é um bom livro. Valeu bastante a leitura.

steplopes 17/02/2024

O encanto do monstro e seu médico.
Um livro tão autêntico que te leva através de uma viagem por Londres, lá em 18XX, que lhe deixa, assim como o protagonista, genuinamente preocupado com seus amigos.

De início, podemos conhecer os personagens um a um com uma delicadeza de introdução calma de cada nome ali presente.

Durante, o enredo lhe pega pela mão e lhe dirige para cada canto, e é claro que você vai se perguntando mais e mais, e tentando deduzir.

Geralmente, respostas em livros como esse não me surpreendem, mas este, por se tratar de um médico, me deixou boquiaberta.

As respostas para todas minhas perguntas foram respondidas de forma gentil. Como se o próprio personagem principal sentasse comigo me esclarecesse tintim por tintim.

Incrível demais.

Recomendo a todos essa leitura. Não é um livro pesado, mas sim um daqueles para se finalizar a semana com uma xícara de chá ao lado (para honrar os britânicos) enquanto se delicia com uma história bem escrita e estruturada, do início ao fim.

Will 16/02/2024

O homem é o lobo do homem
Jekyll era um homem decente, mas deliberadamente criou uma fórmula para dar vida, literalmente, à uma versão perversa de si mesmo, para que praticasse os seus vícios e iniquidades, sem que sua imagem fosse manchada. Logo, isso desmascara e nega o status de decente citado no início dessa resenha? Eis o que mais me intrigou nessa história.

Elena 15/02/2024

Pouco horror mas uma boa reflexão
Minha maior crítica ao livro foi a falta do horror, Hyde supostamente é a figura do mal, mal esse que deveria gerar aversão não somente aos outros personagens, mas também ao leitor, e tudo o que eu consegui foram descrições fajutas onde eu não escandalizava nem um pouco. a história também não é excelente, as vezes um pouco arrastada, mas te faz ter genuino interesse em compreender o final do médico. Os personagens não são tão bem desenvolvidos, e acho que a minha principal questão com os clássicos até então, principalmente os de ficção/horror, é essa; a falta de troca entre os personagens e quem lê. Aqui não conhecemos o Jekyll a fundo, nem a raso, nada verdade, e esse seria um ponto importante, pois ele é uma homem que viveu a vida inteira se controlando, vivendo o que se prega certo, ao ponto de decidir liberar seu estado mais cruel, e ainda não sabemos muito sobre. Principalmente no que tange as "aventuras" do Hyde, pouco sabe-se oq ele aprontou, o que seria muito interessante pra trabalhar ainda mais essa dualidade.
Foram a últimas páginas e a reflexão final que fizeram aumentar a nota; você consegue questionar muitas coisas, desde a natureza do homem,religião, sociedade e afins. E aqui o autor apontou muito bem a necessidade de aceitar integralmente, como alguém que faz o bem e deseja o bem mas também faz o mal e deseja o mal, tentar o equilibrio é o nos faz humano, é o que nos impede de cair.

Celia.qrn 15/02/2024

Se este livro fosse uma emoção seria "incerteza", "dúvida" ou "desconfiança". Quem é Hyde? Ou melhor, -o que- é Hyde? Esse ser misterioso possui uma grande "influência" sobre Dr Jekyll, e brinca, de certo modo, com a mente do protagonista (o qual não me recordo o nome) e dos leitores. O fim desta obra se divide entre loucura e abstinência, onde Jekyll
sucumbe de maneira miserável por suas próprias ambições.

Dieago 15/02/2024

A dualidade do nosso consciente é magnífica e amendrotadora.
"Esta portanto, é a última vez, exceto se ocorrer um milagre, em que Henry Jekyll pode pensar seus próprios pensamentos ou ver seu próprio rosto (hoje tão tristemente modificado!) no espelho."




Que personagem boa, uma personagem quase que inexistente narrativamente, nunca tínhamos muito, nem monólogos, diálogos ou o que seja. Foi-se criado a partir da concepção de outras pessoas, sentindo-nos realmente dentro do mistério sem saber quase nada sobre.

Embora não com uma revelação fantástica sobre tudo ou até mesmo muito complexa ou elaborada, com até alguns erros, a obra se sobressai principalmente na reta final, quando digo isso, me refiro principalmente a carta de Jekyll, que nos trouxe toda a bagagem emocional e lógica do mesmo.

Mesmo para aqueles que conhecem o plot-twist, ainda indico essa obra que acredito eu ser essencial para todo leitor, um clássico indispensável.

bbrubis 14/02/2024

?Os dois lados do homem?
Esplêndido. Começo assim pois toda essa leitura pode ser descrita dessa maneira. Novamente como de costume eu não li sinopse e o que sabia da história era tão pouco que pode ser comparado a 1%. Durante toda a leitura eu fiquei imersa dentro desse universo de uma Londres de 1800, a narrativa te entrega um plot twist já nas últimas paginas e isso contribuiu pra lição que esse livro nos deixa. Apenas leia. Apenas isso.

Giovanna 14/02/2024

Uma leitura muito boa, diferente das que geralmente leio, mas gostei bastante. Por ser um clássico tem uma escrita bem específica pra época.

Arthécia 13/02/2024

Um bom clássico
O livro é muito legal, especialmente a história do Médico e o Monstro. As outras também são interessantes, Porém a mais conhecida foi a que mais me prendeu.

ClaraBuchi 13/02/2024

Favoritado, escolhi esse clássico por causa do suspense no livro, que foi bem desenvolvido. E amei a reflexão que o autor trouxe no final, meu primeiro clássico mundial.

Jessica 13/02/2024

Para reflexão ?
Talvez a escrita peque em alguns pontos, talvez não dê tantos detalhes, não fale muito sobre os personagens, não seja aquela leitura que estamos muitos acostumados.

E eu não posso falar por todos, mas me fez pensar justamente na dualidade humana ou na nossa incongruência diante da vida.

Nem sempre as coisas são tão fáceis de separar ou de compreender, nem sempre conseguimos entender nossos comportamentos e nem sempre entendemos, mesmo sabendo racionalmente o que fazer, o porque não conseguimos realizar determinadas coisas ou o porque de realizarmos determinadas coisas.

O médico e o monstro com certeza é um livro que pode nos gerar boas reflexões.

Isabella1014 11/02/2024

Não gostei muito desse livro. Muito confuso. Você não sabe a ordem dos quadrinhos. A história em si, não me agradou muito.

LGPLAUCK 11/02/2024

O livro traz diversos contos do autor de "O Médico e o Monstro", Stevenson. Em geral, não são contos muito interessantes, com exceção de seu título mais famoso e de "O Demônio da Garrafa". É uma leitura válida, mas não chega perto de outros livros de terror da Darkside.

Vincent 10/02/2024

Símbolos
Acredito que a melhor característica dos clássicos são as reflexões que eles criam na mente do leitor. O que o autor quis nos mostrar além do entretenimento? Guilherme Freire diz que o que separa homens de animais é a capacidade de reter suas paixões. Aqui, o personagem, na incapacidade de fazer isso, se divide em dois, cada qual muito diferente do outro.