O Santo e a Porca

O Santo e a Porca Ariano Suassuna




Resenhas - O Santo e a Porca


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Mara 14/09/2023minha estante
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Mara 14/09/2023minha estante
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GianJA 10/09/2023

Resenha O Santo e a Porca
O livro O Santo e a Porca, de Ariano Suassuna, nascido em João Pessoa, trás uma história que tem como protagonista um velho avarento que só se importa com o dinheiro.

Nela, é contada a trama de romances encobertos em sua família, coincidentemente a seu ciúmes excessivo diante de sua porca de madeira. O livro escrito em formato de peça, além de ter tom bastante humorístico também é capaz de mostrar uma reflexão diante do dinheiro, por meio da situação de Euricão. A obra é finalizada com a situação de solidão do personagem principal e seu pensamento reflexivo diante do sentido de sua vida enquanto conversa com Santo Antônio.

O livro é muito bom, ainda mais por ter sido a minha primeira leitura a uma obra de Ariano Suassuna, recomendo pois é uma obra que lém de trazer reflexões importantes para a vida é bastante engraçada e leve de se ler.
Mara 14/09/2023minha estante
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MFAGð¤ 11/09/2023

O Santo e a Porca - Resenha
Informações sobre o livro e o autor

"O Santo e a Porca" é uma comédia teatral escrita pelo renomado autor brasileiro Ariano Suassuna. Suassuna, nascido em 1927 e falecido em 2014, foi um dos mais influentes dramaturgos, romancistas e poetas do Brasil. Ele é conhecido por suas obras que exploram as raízes culturais do Nordeste brasileiro e frequentemente misturam elementos do folclore e da comédia.

Breve resumo sobre a história

A trama se desenrola em uma típica casa de uma família nordestina, onde as relações familiares, os segredos e as ambições são explorados de maneira satírica e bem-humorada. O enredo central gira em torno da personagem Euricão, um homem idoso que mantém a sua fortuna escondida em uma porca de madeira, acreditando que isso o protegerá de pessoas gananciosas e interesseiras.

A obra é rica em ironia e sátira social, abordando temas como ganância, hipocrisia e a relação entre a religião e a moralidade. O personagem do "Santo" é uma figura que faz uso da fé para atingir seus objetivos pessoais, adicionando uma dimensão crítica à peça.

Opinião sobre a obra

Recomendo definitivamente a leitura ou a apreciação da peça teatral. Ela oferece uma visão única da cultura nordestina do Brasil, ao mesmo tempo em que proporciona momentos de diversão e reflexão. É uma leitura enriquecedora tanto para aqueles que buscam entretenimento quanto para os interessados na riqueza da literatura brasileira.

Portanto, minha recomendação é sim. Eu recomendo demais a leitura de "O Santo e a Porca" pois proporciona uma experiência literária incrível e é uma peça teatral que merece ser apreciada tanto no papel quanto nos palcos.
Mara 14/09/2023minha estante
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Joquebede.Guedes 30/08/2019

Mas que peça gostosa de se ler! Eu realmente me agrado dos feitos de Ariano, seja em suas palestras, seja em seus escritos. A leitura foi muito gostosa, engraçada e me fez perder a noção de que estava sentada lendo um livro! Li numa sentada, e foi demais.
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Edmar.Candeia 21/12/2019

Clássico
Bom livro, como toda obra de Ariano Suassuna, alguns trechos parecem repetir o que há em outras outras obras do autor.
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Rennatta 27/01/2010

Dá-lhe Suassuna
Sou suspeita para falar pois sou fã do autor.
Para mim existem poucos autores brasileiros com a sagacidade de Ariano Suassuna.
Adoro O Santo e a Porca, que inclusive já tive a oportunidade de encenar.
Recomendo. Sempre.
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livv.evelyn 27/05/2024

Assim, eu sinceramente não gostei, o livro é muito confuso (talvez seja porque não sou nordestina), li pela escola (mais um motivo para eu não gostar). A leitura não me prendeu e houveram muitas partes que fiquei extremamente confusa. Algumas partes até que foram engraçadas e me tiraram umas risadas, mas não foi o que eu achei que seria.

O livro que na verdade é uma peça, conta a história de Euricão, um homem que possui uma porca de madeira na qual ele é fascinado e não deixa nem mesmo sua filha toca-lá. Então recebe uma carta de Eudoro Vicente que quer pedir a mão de sua filha Margarida, mas Euricão não entende desse jeito criando uma confusão.

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Carol 27/07/2009

O livro não traz surpresa nenhuma: o Suassuna parodiou na maior caruda o Avarento, do Molière, que por sinal também é uma paródia do teatro grego. Mas a adaptação dessa comédia à nossa cultura, através de uma linguagem bem brasileira, é o que faz o Santo e a Porca ter o seu valor. Dá até pra dar umas risadas.
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Janine.Martins 25/01/2019

Divertido, leve e lindamente brasileiro. O primeiro do ano é uma peça que me encantou pela simplicidade e o jogo de sentidos causado por alguns personagens. Dá pra ler rapidinho.
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Diego Lunkes 04/12/2018

Não é raro eu ouvir alguém dizer que a literatura brasileira é ruim. Me desculpe quem pensa desta forma, mas acredito que ruim tenha sido a sua experiência de ter lido um clássico brasileiro contra vontade apenas para fazer um trabalho da escola. Ou ainda, acredito que você nunca tenha lido por prazer uma peça de Ariano Suassuna. Sim, porque as peças teatrais do escritor são inventivas de tantas maneiras que desconfio de quem não goste de absolutamente nada a respeito delas. E a qualidade de suas peças se deve, entre tantos méritos, principalmente ao fato de Suassuna compreender o gênero teatral e explorar a escrita para que sirva ao gênero ao qual pertence.

A peça mais famosa de Suassuna é, sem dúvidas, "O Auto da Compadecida", que em 1955 pegou emprestado dos contos populares o personagem João Grilo e o popularizou como um malandro que vive de golpes para sobreviver à pobreza. Dois anos após escrever esta peça que viria a ser sua obra-prima, Ariano Suassuna elaborou "O Santo e a Porca", onde retoma várias das técnicas e temáticas utilizadas em suas peças anteriores. A peça é notável por apresentar uma trama com reviravoltas improváveis, por vezes absurdas, mas ao mesmo tempo dar conta de, com isso, representar de forma realista a região Nordeste do Brasil, onde nasceu o autor pernambucano. O próprio Suassuna reconhece que a literatura não consegue abarcar todas as nuances da vida e que toda história é essencialmente uma traição da realidade.

Aliás, é pertinente se falar em traição especificamente para esta peça, pois este é um dos temas centrais de "O Santo e a Porca". Suassuna começa nos apresentando Euricão, um homem cuja existência gira em torno de todo o dinheiro que guarda secretamente dentro de uma porca de madeira. Sua avareza é tamanha que Euricão vive constantemente desconfiado de que será traído por alguém e terá seu dinheiro roubado. Para demonstrar o absurdo desta avareza, Suassuna brilhantemente se vale da principal ferramenta do teatro escrito, os diálogos, e investe em situações que brincam com erros de comunicação, onde a graça está em os personagens se desentenderem por falta de informações, enquanto o leitor, ciente de toda a história, observa com deleite as confusões que as poucos vão se formando. Durante um jantar, uma porca é encomendada como prato principal. Euricão, não ciente da encomenda, desespera-se ao ouvir um empregado falando da porca.

"PINHÃO: É a porca? Levem lá para trás, nossa alegria hoje é essa porca. É a porca?

EURICÃO: Ai, a porca! Pega, pega o ladrão!"

O tema da traição ainda se estende a adultérios quando Pinhão tenta seduzir Dona Benona, irmã de Euricão, sem saber que esta na verdade era Caroba, sua própria esposa. Ora, sendo a base do teatro a interpretação, é interessante notar que assim como um ator dá vida aos personagens de Suassuna em uma representação da peça, da mesma forma temos mementos dentro da história onde os personagens fingem ser outras pessoas. Ou seja, personagens interpretando personagens. Mais uma vez, o autor explora as ferramentas teatrais, e aqui para compor uma cena que se vale de metalinguagem (o teatro falando sobre o teatro).

"PINHÃO: A senhora pode já ter passado a primeira mocidade, mas eu lhe digo uma coisa, Dona Benona, é nesse tempo que eu acho as mulheres mais bonitas! E a senhora pode não ser mais muito moça, mas é enxuta que faz gosto!

CAROBA [vestida de BENONA] — (À parte.) Ah, safado!"

Além de contribuir para o enriquecimento do gênero teatral brasileiro, a peça ainda merece o mérito de servir como um retrato da cultura nordestina. As falas dos personagens dão indícios de regionalismos linguísticos retratados por uma linguagem predominantemente oral que incluem repetições de palavras (Que é que você sabe?), pronomes de tratamento informais (Que é, Seu Euricão), interjeições religiosas (Pelo amor de Deus!), entre diversas outras marcas da língua falada. Os personagens, por sua vez, encontram-se em diferentes situações, o que evidencia as diferenças nas relações socioeconômicas, como senhor, Euricão, e seus empregados, Pinhão e Caroba; e nas relações de gênero, onde é Euricão que tem o dizer sobre quando e com quem sua filha Margarida deve se casar.

É realmente fantástico em quantas camadas o teatro de Suassuna pode se desdobrar. O autor parece determinado a inserir a vastidão nordestina dentro do pequeno palco de madeira da sua peça: o bom, o mau, o honesto, o corrupto, o casto, o luxurioso, o malandro, o tolo. Nada é deixado de fora: as pastagens, os gados, as pedras. Está tudo lá. E, volta e meia, o autor comenta sobre a própria arte de fazer teatro, como se interrompesse o espetáculo para lembrar ao leitor que, embora toda aquela história represente a realidade, a história não é a realidade. O autor faz questão de mostrar as rachaduras do palco, as costuras das fantasias e os rostos por trás das maquiagens dos atores. E ainda assim, mesmo acenando o tempo todo para o palco, o autor consegue convencer o espectador da realidade do seu mundo dentro de suas histórias. E isso só é possível porque, diferente do leitor que reclama de literatura brasileira, Ariano Suassuna não tem vergonha de abraçar a realidade que lhe foi dada.

site: https://barbaliterata.wordpress.com/2018/11/29/o-santo-e-a-porca/
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Italo 13/02/2010

Nossa,muito envolvente a historia!
Não sou muito fã de peças teatrais,mais essa é realmente muito...carismática.E é legal também porque é literatura nacional,nada de coisas anormais e amores doentios.Recomendo :D
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Marcia 24/06/2012

Fantástico!!!
A história é rápida, com situações ininterruptas de encontros e desencontros, em que em momentos em que se pensa em que não há solução, Ariano, com a rapidez de raciocínio e a leveza dos personagens, consegue solucionar e ainda nos oferecer momentos de indescritivel prazer e alegria.
Muito bom!
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Ana 10/07/2012

Brasileiro, Nordestino e Escritor... Dá para acreditar?
Já faz algum tempo que li esse livro. Não muito, mas já faz algum. Ainda tinha aquele preconceito com livros brasileiros, preferia ler SEMPRE algo "americano". Tive uma professora de Literatura, que até hoje me serve de inspiração... Pediu que a gente lê-se.

Minha primeira reação, me lembro bem, foi: "como assim?"

E a partir das primeiras linhas até quase metade do livro (que é uma peça teatral)eu fiquei com aquele gosto na boca de livro que vai ser ruim, mas tem que ler.

Depois de algum tempo, comecei a rir. A rir muito. Foi aí que comecei a entender. A avareza de um personagem, a inocência de outros, o gostinho de amor proibido e a malícia implícita nas palavras da empregada.

Esse livro me arrancou risadas, fez com que eu me perdesse entre suas páginas... De repente me peguei surpresa querendo saber o que ia acontecer e no fim... SURPRESA!

Esse foi um dos poucos livros que me arrancaram risadas sinceras, ainda criança quando o li. Posso dizer que talvez tenha sido esse o livro que acabou com meu preconceito sobre os autores brasileiros.

Quando se aprende a ler, verdadeiramente, se descobre que os livros, assim como a música, são de linguagem universal. Não importa a nacionalidade de seu autor, importa o que esse tem a dizer. Muitas vezes coisas que nem queremos ouvir.

Suassuna é de grande importância literária para o Brasil, sofre preconceito entre estudantes, duas vezes: por ser escritor brasileiro e por ser nordestino. Por isso digo-lhes: Se és estudante, ou se não gosta de ler livros de brasileiros, leia-o. Espero que cause em você o que causou em mim.

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