O Santo e a Porca

O Santo e a Porca Ariano Suassuna




Resenhas - O Santo e a Porca


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Carol 27/07/2009

O livro não traz surpresa nenhuma: o Suassuna parodiou na maior caruda o Avarento, do Molière, que por sinal também é uma paródia do teatro grego. Mas a adaptação dessa comédia à nossa cultura, através de uma linguagem bem brasileira, é o que faz o Santo e a Porca ter o seu valor. Dá até pra dar umas risadas.
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Oleiro 08/01/2009

Orgulho
Este é o tipo de livro que me traz orgulho de ser brasileiro. Humor simples, regional e humano.
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hellenjm 10/05/2024

Tranquilidade
Leitura tranquila, com humor, um toque de ansiedade e cheia de arte! Suassuna sendo Ariano. A história traz à tona a avareza e ganância e nos permite refletir questões próprias de nossa sociedade até os dias atuais.
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Jaguatirica 25/02/2020

Divertidíssimo e debochado
Ariano não brinca em serviço, hem! Não é nem de perto o melhor livro do autor mas é ótimo para quem quer começar a ter contato com seu estilo único de escrever peças.
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Oscar8 19/02/2020

Livro 010/2020
04/02/2020.
Lido.
Livro 010/2020.
Suassuna, Ariano. O santo e a porca. Nova Fronteira.
Teatro. Euricão é pão duro, mas muito pão duro, guarda o dinheiro em uma porca e se fia em Santo Antônio. Desconfia de tudo e de todos, dá mais valor a porquinha do que a única filha. No final uma grande virada... Mias uma bela obra do grande Ariano!!!
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Edmar.Candeia 21/12/2019

Clássico
Bom livro, como toda obra de Ariano Suassuna, alguns trechos parecem repetir o que há em outras outras obras do autor.
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Joquebede.Guedes 30/08/2019

Mas que peça gostosa de se ler! Eu realmente me agrado dos feitos de Ariano, seja em suas palestras, seja em seus escritos. A leitura foi muito gostosa, engraçada e me fez perder a noção de que estava sentada lendo um livro! Li numa sentada, e foi demais.
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Edmar.Candeia 21/06/2019

Engraçado
Trama interessante e engraçada escrita para ser uma peça de teatro, tem final surpreendente.
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Fernando 19/04/2012

Nada como a genialidade do mestre Ariano passada para o teatro. "O Santo e a Porca" nos trás, o sobressalto da esperteza do oprimido que como no seu famoso romance "O Auto da Compadecida" veio no papel do magnifico personagem João Grilo, o matuto esperto. No livro "O Santo e a Porca" esse papel veio na personagem denominada Caroba, que usa toda a sua inteligencia para montar um excelente plano, para juntar o casal apaixonado Margarida e Dodó, e também enrolar o importante e endinheirado Eudoro formando um noivado indesejado justamente com a sua ex- noiva Dona Benona. Euricão pai de Margarida, irmão de Benona e devoto fervoroso de Santo Antônio -a quem ele pedia proteção para guardar o seu dinheiro- não ligava com nada a sua volta se não para a porca cheia de dinheiro herdada de seu avô. A frustração vem quando descobre que o dinheiro ali existente já está todo recolhido. A sena final é bastante interessante quando os casais formados saem e deixam o velho Euricão solitário e pensativo na sua desgraça, sem um futuro garantido. A peça ao término, nos faz pensar o quanto gastamos tempo guardando uma coisa que para nós é o maior tesouro que já existiu, e deixamos de apreciar as maravilhas que o mundo nos proporciona, preocupados em guarda- lo, mas quando conseguimos abrir os olhos vemos que na verdade esse tesouro não vale nada e o tempo perdido não volta mais.
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Janine.Martins 25/01/2019

Divertido, leve e lindamente brasileiro. O primeiro do ano é uma peça que me encantou pela simplicidade e o jogo de sentidos causado por alguns personagens. Dá pra ler rapidinho.
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Diego Lunkes 04/12/2018

Não é raro eu ouvir alguém dizer que a literatura brasileira é ruim. Me desculpe quem pensa desta forma, mas acredito que ruim tenha sido a sua experiência de ter lido um clássico brasileiro contra vontade apenas para fazer um trabalho da escola. Ou ainda, acredito que você nunca tenha lido por prazer uma peça de Ariano Suassuna. Sim, porque as peças teatrais do escritor são inventivas de tantas maneiras que desconfio de quem não goste de absolutamente nada a respeito delas. E a qualidade de suas peças se deve, entre tantos méritos, principalmente ao fato de Suassuna compreender o gênero teatral e explorar a escrita para que sirva ao gênero ao qual pertence.

A peça mais famosa de Suassuna é, sem dúvidas, "O Auto da Compadecida", que em 1955 pegou emprestado dos contos populares o personagem João Grilo e o popularizou como um malandro que vive de golpes para sobreviver à pobreza. Dois anos após escrever esta peça que viria a ser sua obra-prima, Ariano Suassuna elaborou "O Santo e a Porca", onde retoma várias das técnicas e temáticas utilizadas em suas peças anteriores. A peça é notável por apresentar uma trama com reviravoltas improváveis, por vezes absurdas, mas ao mesmo tempo dar conta de, com isso, representar de forma realista a região Nordeste do Brasil, onde nasceu o autor pernambucano. O próprio Suassuna reconhece que a literatura não consegue abarcar todas as nuances da vida e que toda história é essencialmente uma traição da realidade.

Aliás, é pertinente se falar em traição especificamente para esta peça, pois este é um dos temas centrais de "O Santo e a Porca". Suassuna começa nos apresentando Euricão, um homem cuja existência gira em torno de todo o dinheiro que guarda secretamente dentro de uma porca de madeira. Sua avareza é tamanha que Euricão vive constantemente desconfiado de que será traído por alguém e terá seu dinheiro roubado. Para demonstrar o absurdo desta avareza, Suassuna brilhantemente se vale da principal ferramenta do teatro escrito, os diálogos, e investe em situações que brincam com erros de comunicação, onde a graça está em os personagens se desentenderem por falta de informações, enquanto o leitor, ciente de toda a história, observa com deleite as confusões que as poucos vão se formando. Durante um jantar, uma porca é encomendada como prato principal. Euricão, não ciente da encomenda, desespera-se ao ouvir um empregado falando da porca.

"PINHÃO: É a porca? Levem lá para trás, nossa alegria hoje é essa porca. É a porca?

EURICÃO: Ai, a porca! Pega, pega o ladrão!"

O tema da traição ainda se estende a adultérios quando Pinhão tenta seduzir Dona Benona, irmã de Euricão, sem saber que esta na verdade era Caroba, sua própria esposa. Ora, sendo a base do teatro a interpretação, é interessante notar que assim como um ator dá vida aos personagens de Suassuna em uma representação da peça, da mesma forma temos mementos dentro da história onde os personagens fingem ser outras pessoas. Ou seja, personagens interpretando personagens. Mais uma vez, o autor explora as ferramentas teatrais, e aqui para compor uma cena que se vale de metalinguagem (o teatro falando sobre o teatro).

"PINHÃO: A senhora pode já ter passado a primeira mocidade, mas eu lhe digo uma coisa, Dona Benona, é nesse tempo que eu acho as mulheres mais bonitas! E a senhora pode não ser mais muito moça, mas é enxuta que faz gosto!

CAROBA [vestida de BENONA] — (À parte.) Ah, safado!"

Além de contribuir para o enriquecimento do gênero teatral brasileiro, a peça ainda merece o mérito de servir como um retrato da cultura nordestina. As falas dos personagens dão indícios de regionalismos linguísticos retratados por uma linguagem predominantemente oral que incluem repetições de palavras (Que é que você sabe?), pronomes de tratamento informais (Que é, Seu Euricão), interjeições religiosas (Pelo amor de Deus!), entre diversas outras marcas da língua falada. Os personagens, por sua vez, encontram-se em diferentes situações, o que evidencia as diferenças nas relações socioeconômicas, como senhor, Euricão, e seus empregados, Pinhão e Caroba; e nas relações de gênero, onde é Euricão que tem o dizer sobre quando e com quem sua filha Margarida deve se casar.

É realmente fantástico em quantas camadas o teatro de Suassuna pode se desdobrar. O autor parece determinado a inserir a vastidão nordestina dentro do pequeno palco de madeira da sua peça: o bom, o mau, o honesto, o corrupto, o casto, o luxurioso, o malandro, o tolo. Nada é deixado de fora: as pastagens, os gados, as pedras. Está tudo lá. E, volta e meia, o autor comenta sobre a própria arte de fazer teatro, como se interrompesse o espetáculo para lembrar ao leitor que, embora toda aquela história represente a realidade, a história não é a realidade. O autor faz questão de mostrar as rachaduras do palco, as costuras das fantasias e os rostos por trás das maquiagens dos atores. E ainda assim, mesmo acenando o tempo todo para o palco, o autor consegue convencer o espectador da realidade do seu mundo dentro de suas histórias. E isso só é possível porque, diferente do leitor que reclama de literatura brasileira, Ariano Suassuna não tem vergonha de abraçar a realidade que lhe foi dada.

site: https://barbaliterata.wordpress.com/2018/11/29/o-santo-e-a-porca/
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Caroline 27/09/2011

O Santa e a Porca
Bom no inicio não achei um livro muito interessante mas depois com o decorrer da leitura gostei muito foi bem interessante, é uma história de uma realidade que retrata um personagem, que preferiu o dinheiro do que sua própria família.
Esse personagem era de um coração frio e egoísta e só pensava em sua riqueza mas na verdade não era riqueza mas sim uma ilusão, do dinheiro que era falso.Eu recomendo para os adolescentes porque o livro fala sobre ganancia do dinheiro, por que hoje em dia as pessoas acham que o dinheiro é tudo. Na minha opinião esse livro trouxe para min como critica a realidade que a sociedade vive hoje em dia em busca do poder material.
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Bernardo Brum 07/11/2018

Suassuna era inigualável na missão de unir humor e crítica social. Em O Santo e a Porca, o escritor satiriza relações de classe através de uma comédia de costumes, erros e confusões que satiriza a avareza, o preconceito e os tabus conservadores da época.

A esperta Caroba surge como um contraponto perfeito ao materialismo do personagem central, mostrando um progressismo invejável ao colocar uma mulher como grande articuladora do conflito e questionadora dos pilares sociais.

Ainda que não tenha um final tão icônico como de O Auto da Compadecida, a peça é exemplar em seu caráter que contradiz secular e sagrado desde o título e termina com um final aberto especialmente amargo mas que reforça o tom de "fábula moral".

Com a agilidade característica dos diálogos servindo como cama para a temática social pungente, faz valer a fama de Suassuna como um dos grandes nomes do nosso teatro e literatura.
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monique.gerke 06/09/2018

Que livro divertido!! Gargalhei em alguns trechos :D
Além disso, possibilita uma reflexão sobre o apego ao dinheiro e sua consequência na vida prática. Li numa sentada.
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Tay 01/09/2018

Com gratidão que faço leituras de suas obras sempre que posso, pois as palavras e escrita deste magnifico escritor é sem dúvidas de encher uma vasta biblioteca de cultura e aprendizado.
Além dos detalhes e ilustrações de sua obra que com certeza nos transporta a uma imaginação incrível e que fica nítido a compreensão das palavras do autor
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