O apanhador no campo de centeio

O apanhador no campo de centeio J. D. Salinger




Resenhas - O Apanhador no Campo de Centeio


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Grazi @graziliterata 12/08/2019

Finalmente li esse livro que é tão falado desde 1950, e li nessa edição de 1980.
Essa tal de "Editôra do Autor", era uma editora muito famosa nessa época, vários livros antigos foram lançados por ela. E ela foi fundada pelo Fernando Sabino em sociedade com o Rubem Braga e Walter Acosta em 1960.
O mais legal de ler essas edições antigas é que a gente percebe o quanto o nosso português já mudou.
Mas na história em si desse livro não vi nada que na minha opinião pudesse falar que ele é maravilhoso como as pessoas falam.
A história fala sobre um menino de 16 anos, confuso de tudo (o que é normal pra idade), mas o que mais me chocou nesse livro foi o fato de um menino de 16 anos só falar de sexo o tempo todo, ser alcoólatra como ele, ser viciado em cigarro e já ter sido expulso de 4 colégios por tomar bomba com essa idade. E como que um menino de 16 anos sai de uma escola como ele saiu, e fica vagando pela cidade sem ninguém se importar com ele (a não ser que naquela época era normal isso, mas hoje crianças de menos de 18 não podem sair da escola assim sem os pais virem buscar).
E se o fato de ele só falar sobre sexo e beber tanto assim me chocou em pleno século XXI, como não chocou naquela época?
Por favor, quem não gostou do livro se manifeste pra eu não me sentir sozinha, porque eu realmente não gostei, não achei nada interessante.
Leandro.Paiva 20/09/2019minha estante
A realidade da juventude é essa mesma.Adorei a honestidade do protagonista,não é hipocrita.




Amanda 09/01/2021

"Aquilo me deprimiu"
Quando estamos acostumados com narrativas, ficamos esperando o grande acontecimento da história. E isso não acontece neste livro. A personagem narra seu cotidiano em um momento específico de sua vida, descrevendo suas angústias, anseios, experiências. Acredito que isso que torna este clássico tão especial, transformar em arte os pensamentos e atitudes de um adolescente em erupção.
Rahrt 09/01/2021minha estante
Exatamente!




Amanda Bonfim 10/12/2020

É um livro bom!
No início não entendi muito o porquê da história, mas conforme ia lendo percebi que era mais do que o que estava exposto.
É preciso que o leitor "cave" a história, leia as entrelinhas, entenda o contexto e faça reflexões constantes.
Outro aspecto interessante é a linguagem, que é totalmente adequada ao texto, uma vez que o narrador é um adolescente. É também uma linguagem fácil e atrativa, além de favorecer que o leitor continue lendo sem se sentir cansado.
Por fim, é um livro que recomendo! Especialmente para adolescentes e jovens.
Leonardo.H.Lopes 10/01/2021minha estante
Bom, não sei se com 22 anos estou ficando velho, mas não estou achando a linguagem atrativa. As gírias tornam o texto truncado e parece que não flui. A gíria escolhida pelo tradutor da minha edição "e tal" me mata, detesto, mas aí é mais pessoal.




Arianeolga 22/09/2020

Gostei mas me irritei
As gírias do Holden me irritava de uma forma que eu falava que não iria continuar, mas não fechava o livro. No final das contas, acabei gostando da historia e torcia para que algumas coisas não acontecessem.
Germana 04/10/2020minha estante
Também me irritei com as gírias.




brunossgodinho 12/04/2020

Salinger e o rebelde sem causa
Escrito de maneira fragmentária na década de 1940 e publicado como livro após a guerra, O apanhador no campo de centeio é um livro de uma geração. Parece-me ser essa sua limitação que poderia, ao mesmo tempo, ser considerada ponto forte. Ele se assemelha ao espírito exprimido por Juventude transviada, baseado numa juventude que cresceu revoltada com e reprimida por uma felicidade artificial, forçada, produzida pelo American way of life do pós-guerra.

O tema da revolta não impressiona mais a minha geração nem, talvez, as mais novas. Ao menos porque da década de 1980 em diante o mundo passa pela corrosão social e climática intensa, diante das quais a revolta não basta. A solução seria apenas uma: revolução. Por essa razão esse livro de J.D. Salinger pode parecer enfadonho se lido esperando uma mensagem atemporal. Pois não é bem por aí. Ao contrário, O apanhador é um livro muito bem temporalizado e, por isso, é mais uma fotografia (captura instantânea) do que uma pintura (representação articulada ao longo do tempo).

Recentemente, assisti a um ícone do cinema musical, Grease, lançado no final da década de 1970 e ambientado na década de 1950. Pouco mais de duas décadas foram suficientes para transformar os anos 1950 em um período glamourizado: do adolescente revoltado, que não vê sentido na convivência e na busca incessante pela felicidade e satisfação pessoais de seus pais e concidadãos mais velhos, passamos ao adolescente revoltado que o é por simplesmente ser cool. A personagem de John Travolta é uma pessoa com a namorada estrangeira na praia; outra com os amigos da escola. De fato, um rebelde sem causa — totalmente diferente, porém, da personagem de James Dean (que figura nos pôsteres dos quartos das adolescentes no filme de Travolta), cuja angústia é inexprimível diante de seus pais e exprimida em ações inconsequentes dentre seus amigos.

O protagonista de Salinger é em todas as medidas o mesmo interpretado por James Dean no cinema. Juventude transviada, porém, pareceu-me representar melhor o sentimento de angústia da geração. Ou, talvez, (e agora é o ponto que finalmente queria chegar), o tradutor dessa edição tenha se excedido. Durante a leitura, minha impressão sobre o narrador e protagonista era, para usar uma palavra de seu próprio vocabulário traduzido, de um sujeito fajutão. Um canastrão, enganador, ele sim o verdadeiro rebelde sem causa. Em retrospectiva, essa impressão pode ter sido causada pelo peso da mão do tradutor.

Em certa passagem dessa tradução, o protagonista chama um colega estudante de "merdinha". Estranhei porque, até aquele momento, não havia essa entonação nas provocações e maledicências da personagem. Curioso, procurei pela internet uma versão do texto original. Fiquei surpreso, então, ao ver que "merdinha" foi evocado do vácuo pelo tradutor. Eu esperava encontrar o típico xingamento do inglês "little shit". Dei de cara com um trecho que, no geral, correspondia a tudo descrito pelo tradutor perfeitamente — exceto esse termo, que inexistia. Não cotejei mais nada. Continuei o livro e me enfezei com o narrador. Terminei insatisfeito, quase dando graças a Deus.

No fim das contas, O apanhador não é um livro ruim, mas, também não o achei excelente. Pode ser que a mão do tradutor tenha pesado minha balança para o lado negativo; isso só se resolverá no futuro, se um dia estiver disposto a ler o original. Por enquanto, fica a impressão de que poderia ter sido melhor.
Jana.Paim 05/10/2020minha estante
caro, vc lembra em qual parte aparece esse merdinha?
abraços




Beatriz 01/07/2017

Comecei e a primeira impressão que tive não foi boa, assim como a última também.
Um livro escrito por um machista preconceituoso sobre um machista preconceituoso, e que não importa como no final ele demonstra ter sofrido traumas etc, não deixa de ser um machista preconceituoso.
A história não tem nada demais, o que poderia ser diferente se ele tivesse falado sobre os traumas do personagem (que só são mencionados bem superficialmente), mas ao invés disso é só o moleque andando pela cidade fazendo e falando merda. Perda de tempo e de dinheiro.
Junior.Araujo 25/07/2017minha estante
Também achei um livro superestimado, pra mim parece um desses livros novos de adolescentes só que mais bem escrito
..




Carol 11/09/2021

Um bom livro
Um adolescente em crise e frustrado com o mundo, não quer fazer nada por obrigação e também não quer se sentir sozinho e deprimente.

?gostaria de ser o apanhador no campo de centeio, aquele que apanha as crianças antes que elas corram em direção ao precipício.?
yasminescrita 15/09/2021minha estante
eu vi duas interpretações dessa metáfora, são bem bonitas e profundas...




spoiler visualizar
Matheus656 28/09/2021minha estante
????




nina 20/09/2021

meu livro preferido pra sempre ?
conta a história de um protagonista tão único, que consegue expressar tudo que eu sinto em um só livro. holden caulfield se tornou uma parte de mim :)
Victor 09/11/2021minha estante
É tão bom saber que existem outras pessoas que gostam pra caramba desse livro. Ele é tudo pra mim tbm




Eric Alencar 06/09/2021

Decepcionante
O autor não se propõe a exatamente nada. É uma história solta de um rebelde sem causa. Os termos e gírias são abusadamente repetitivos. Não há nada de útil a ser aprendido. "Seria melhor ter ido ver o filme do Pelé".
yasminescrita 15/09/2021minha estante
rebelde sem causa foi de fude kkkkkkk




Carolina1178 11/11/2021

aida não sei se gostei ou odiei esse livro e já faz 2 dias que eu li
hoje de manhã eu tava com raiva porque fiquei por 3 meses lendo a vida de um maluco chato e que não dava valor a vida , agora to achando tudo genial
estou confusa?
Brí 11/11/2021minha estante
Tenho um amigo que teve essa mesma impressão não consegui me aventurar nesse livro por isso kkkkk




Fer 15/10/2021

Pensa num troço chato
Minha tia me deu esse livro pra ler porque ela ama e jesus que livro chato. O personagem principal é um insuportável, esnobe e presunçoso. Juro, cada pensamento que aquele ******** tinha eu me contorcia de ódio. E no fim das contas, não sei se sou burra demais, mas eu não tirei NADA desse livro, nenhuma mensagem por trás ou inspiração
Mari 15/10/2021minha estante
Nossa eu odiei também, falavam tanto desse livro fiquei indignada




Anna 19/11/2021

Bem diferente de tudo que ja li
Uau, esse livro é bem diferentão!!! Gostei bastante! Não é um doseus favoritos, mas, eu li pra escola e gostei, então esse livro é bom kkkk
Robson.Torres 20/11/2021minha estante
Da pra ler nesse aplicativo?




mica 14/01/2022

um tédio
além do livro ser super monótono, não consegui me identificar com o holden. o livro todo só fiquei esperando alguma coisa interessante acontecer, e adivinha? não aconteceu
Lover for book's 16/01/2022minha estante
Talvez o livro seja sobre isso, a confusão da cabeça de um adolescente tentando fugir e se descobrir




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