O apanhador no campo de centeio

O apanhador no campo de centeio J. D. Salinger




Resenhas - O Apanhador no Campo de Centeio


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pedroxadai 28/06/2011

O Apanhador no Campo de Centeio - J. D. Salinger
O Apanhador no Campo de Centeio foi o único romance publicado por JD Salinger. Ele tem outros livros, mas todos são coletâneas de contos que foram publicados em revistas. Salinger escreveu O Apanhador e outros tantos contos e depois parou de escrever subitamente. Se aposentou da literatura e viveu recluso o resto de sua vida. Morreu em 2010 aos 91 anos. O livro já vendeu mais de 60 milhões de cópias no mundo e foi alvo de diversas controvérsias. A pessoa que assassinou o John Lennon, quando foi presa, estava com um exemplar do Apanhador.

Mas deixando isso de lado, eu tenho uma reclamação a fazer. Nunca li o original em inglês, então posso estar falando alguma besteira, mas eu acho que o livro repete muitas palavras. Sei que a estória é contada por um adolescente, mas é um pouco irritante as vezes o número de palavras repetidas, muitas vezes em uma mesma página.

Como já disse, o livro é narrado em primeira pessoa por Holden Caulfield. Tudo começa no final do ano letivo em sua escola, ele perdeu quase todas as matérias. O resto do livro mostra ele voltando para casa sem avisar aos pais, pensando em sua irmãzinha Phoebe e em como tudo que ele vê na sociedade não presta. Ele frequenta bares, hotéis, relembra verões passados quando era mais feliz. E fala muitas vezes sobre seu irmão mais velho, que é roteirista em Hollywood. Holdem odeia Hollywood, mas ama o irmão. Também amava o outro irmão, que morreu. Isso marcou muito sua vida.

Eu até que percebi durante a leitura, mas não achei tão importante na hora, só que lendo outras resenhas, realmente, o Holdem mostra alguns traços de que foi abusado sexualmente quando era mais novo. Tentem identifica-los, são parte importante do livro.

Bom, o livro tem uma linguagem fácil e todo jovem que se sentiu um pouco excluído vai identificar-se com ele. Recomendo.

LINK PARA A RESENHA NO MEU BLOG: http://resenhaspedro.blogspot.com/2011/06/o-apanhador-no-campo-de-centeio-j-d.html


30/12/2010

Incompreendido sim. Incompreensível não!!
Qdo comecei a leitura, fiquei revoltada, achando tudo ruim: linguagem pobre, trama desinteressante... pq me interessaria em ler o "diário" de um adolescente norte-americano imbecil??? Uma chatice!!

Grande engano!!!

Vale à pena ser persitente, e não abandonar a leitura logo nas primeiras páginas.

Não demora muito pra vc se envolver com o personagem.
Afinal, ele é extremamente cômico, apesar de toda sua depressão. O senso de humor dele é sensacional!! Sincero, espontâneo... Ele é ótimo!!

E em pouco tempo vc já entende q todas aquelas digressões são de extrema importância, pq é a partir delas q a gente compreende a perspectiva q ele tem do mundo, das pessoas ao seu redor, dos fatos...

Quem, com o mínimo de caráter e integridade, em algum momento de sua vida, já não se revoltou com toda hipocrisia da sociedade???

Então, no fundo é isso aí, pq é mesmo deprimente viver cercado de hipócritas, cínicos...

Holden é um adolescente incompreendido, mas não incompreensível.
A revolta dele é válida. O modo como ele se revolta é cômico. A maneira como ele interpreta os acontecimentos é hilária.

É um bom entretenimento. Recomendadíssimo.

Fogui 30/12/2010minha estante
É muito bom se surpreender, não é? Neste caso, O Apanhador faz o seu papel.




Liz 23/05/2011

“Bom mesmo é o livro que quando a gente acaba de ler fica querendo ser um grande amigo do autor, para se poder telefonar para ele toda vez que tiver vontade.”

Sabe quando você ouve, desde sempre, que certo livro é genial? Quando você ouve tanto sobre ele que fica louco para lê-lo? E, quando finalmente consegue obtê-lo, a leitura revela algo totalmente diferente do que você achou que seria? Às vezes a surpresa é ótima, mas em outras é simplesmente decepcionante. Infelizmente foi a segunda coisa que aconteceu comigo.

Eu fui avisada para não esperar muito da história principal, sabia que é um livro sem clímax, mas ainda assim esperava muito mais do que li.
Em O apanhador no campo de centeio, o protagonista Holden Caulfield conta sobre um fim de semana onde, depois de ter sido reprovado, decide passar algum tempo sozinho antes de encarar a fúria dos pais. Ele só tem 17 anos, mas já reflete muito sobre a vida e as pessoas – e talvez por isso seja um pouco depressivo. Ele é um ótimo personagem, mas, por mais carismático que ele seja não consegui gostar muito dele. Simpatizei-me muito mais com sua irmãzinha Phoebe, tão madura quanto ele. Também gostei muito de algumas das pessoas que Caulfield nos apresenta durante seu monologo, como o irmãozinho Allie e a amiga Jane.

Posso não ter gostado muito da historia, mas adorei o jeito que ela foi contada. O monólogo do personagem foi escrito de um jeito tão natural, com direito a várias gírias e palavrões, desvios de assuntos e questionamentos, que parecia realmente que tinha um garoto da minha idade sentado na minha frente e me contando tudo aquilo. Sabe quando alguém começa a te contar uma longa historia à qual você presta atenção, se interessando por uma ou outra passagem, mas esperando desesperadamente que chegasse o sentido da conversa? Foi bem assim que eu me senti o livro inteiro.

Enfim, é um livro em que adorei a narração e apreciei algumas passagens, mas não gostei da historia em si. Talvez eu não tenha entendido mesmo o que o autor quis passar. Bom, de qualquer jeito, acho que recomendo para adolescentes, principalmente para aqueles que não curtem ler.
Rafael 05/06/2011minha estante
" Bom, de qualquer jeito, acho que recomendo para adolescentes, principalmente para aqueles que não curtem ler" - Também achei isso... Esse livro é ótimo para quem quer começar a gostar de ler, no caso os adolescentes ou para aqueles que não curtem ler já que a leitura é simples, direta e não há um vocabulário difícil... Poucas vezes você precisará consultar um dicionário, a não ser nas poucas vezes que ele faz alguma gíria dos anos 50, mas tirando isso é muito simples...




gabe 23/03/2022

Meio deprimente mas reconfortante
Antes de ler o livro, vi algumas resenhas dizendo que não entendiam o porque do livro ser tão "famoso", sendo que parecia apenas a história de um adolescente, mas é porque a leituta precisa de uma certa sensibilidade e empatia o tempo inteiro, pra você realmente entender o que cada "situação" realmente quer dizer, e cada "situação" acaba gerando um sentimento (não muito bom) muito semelhante ao que o narrador está sentindo, ele tá contando a história dele e seus sentimentos, você tem que estar disposto a "ouvir" e tentar entender, e no final você acaba percebendo o quanto você já se sentiu igual e acaba tocando seus sentimentos de uma forma que eu não imaginava que me tocaria quando estava no meio do livro.
LuAza6 23/03/2022minha estante
Aff esse livro me marcou tanto na adolescência, eu amei!




Maurício Gomyde 13/01/2011

Ótimo!
O Salinger escreveu uma obra-prima, com a linguagem utilizada atualmente por muitos escritores, na década de 50. Leitura ótima, afora todo o folclore em cima da obra.
LUCIANE 31/08/2011minha estante
eca!




Mylena 11/05/2021

Reflexões de um adolescente solitário.
Um livro obscuro. A vida de um adolescente que, como qualquer um que passou por essa fase sabe o quanto ela é um novo nascimento. Ele foge de sua casa, e têm crises emocionais, depressão, refletindo sobre a vida no transcorrer do caminho. Chega a ser um garoto suicida. Durante o caminho vê freiras, encontra seus amigos de escola e disse que eles riem como hienas.
Li esse livro na adolescência, ouvi falar sobre ele na música do Green "Who write Holden Caulfield?" e em um blog chamado "sugar dance". Diz que o assassino de John Lennon tinha esse livro na cabeceira.
Retrata bem a época da adolescência e as crises de identidade que temos nela, a solidão, o medo de crescer, e a insegurança que temos diante da vida adulta. A perda da inocência, a sujeira da vida adulta, as relações falsas e baseadas em bem materiais.
A pessoa tem que ter um bom psicológico ao ler esse livro.
Hiago 11/05/2021minha estante
Ainda bem que eu fazia consulta na época que eu li




Flávia Pasqualin 04/02/2019

CONTROVERSO
Uma coisa é certa sobre esse livro; Ou você vai amar ou vai odiar. Mas de qualquer forma não se pode negar a importância que ele teve para sua época.

Fui sem expectativa alguma e acabei me surpreendendo com o relato melancólico de Holden. Por muitos momentos achei-o insuportável, mas a medida que o tempo foi passando me vi em suas divagações. A transição da adolescência e a sensação de não pertencer a lugar nenhum. Não é um livro complexo e certamente não possui grandes reviravoltas, a intenção é justamente nos fazer sentir toda essa solidão e amargura que Holden sente em relação ao mundo e ao futuro.

“Esse é que é o problema todo. Não se pode achar nunca um lugar quieto e gostoso,porque não existe nenhum. A gente pode pensar que existe, mas, quando se chega lá e está
completamente distraído, alguém entra escondido e escreve "Foda-se" bem na cara da gente. É só experimentar. Acho mesmo que, se um dia eu morrer e me enfiarem num cemitério, com uma lápide e tudo, vai ter a inscrição "Holden Caulfield", mais o ano em que eu nasci e o ano em que morri e, logo abaixo, alguém vai escrever "Foda-se". Tenho certeza absoluta.”
Carlos Patricio 06/12/2019minha estante
achou partes insuportáveis e ainda assim deu 5 estrelas! imagino que as outras partes devam compensar e serem maravilhosas




Braguinha 25/12/2020

Parece música do Legião Urbana
Um blog para passar o tempo.
Fred 27/12/2020minha estante
Puts! Acho que entendi o que quis dizer e concordo. Acabei hoje e indico a leitura da primeira página do capítulo 8 e veja como achamos referencias bizarras em locais inusitados.




Amanda Bonfim 10/12/2020

É um livro bom!
No início não entendi muito o porquê da história, mas conforme ia lendo percebi que era mais do que o que estava exposto.
É preciso que o leitor "cave" a história, leia as entrelinhas, entenda o contexto e faça reflexões constantes.
Outro aspecto interessante é a linguagem, que é totalmente adequada ao texto, uma vez que o narrador é um adolescente. É também uma linguagem fácil e atrativa, além de favorecer que o leitor continue lendo sem se sentir cansado.
Por fim, é um livro que recomendo! Especialmente para adolescentes e jovens.
Leonardo.H.Lopes 10/01/2021minha estante
Bom, não sei se com 22 anos estou ficando velho, mas não estou achando a linguagem atrativa. As gírias tornam o texto truncado e parece que não flui. A gíria escolhida pelo tradutor da minha edição "e tal" me mata, detesto, mas aí é mais pessoal.




Arianeolga 22/09/2020

Gostei mas me irritei
As gírias do Holden me irritava de uma forma que eu falava que não iria continuar, mas não fechava o livro. No final das contas, acabei gostando da historia e torcia para que algumas coisas não acontecessem.
Germana 04/10/2020minha estante
Também me irritei com as gírias.




Amanda 09/01/2021

"Aquilo me deprimiu"
Quando estamos acostumados com narrativas, ficamos esperando o grande acontecimento da história. E isso não acontece neste livro. A personagem narra seu cotidiano em um momento específico de sua vida, descrevendo suas angústias, anseios, experiências. Acredito que isso que torna este clássico tão especial, transformar em arte os pensamentos e atitudes de um adolescente em erupção.
Rahrt 09/01/2021minha estante
Exatamente!




brunossgodinho 12/04/2020

Salinger e o rebelde sem causa
Escrito de maneira fragmentária na década de 1940 e publicado como livro após a guerra, O apanhador no campo de centeio é um livro de uma geração. Parece-me ser essa sua limitação que poderia, ao mesmo tempo, ser considerada ponto forte. Ele se assemelha ao espírito exprimido por Juventude transviada, baseado numa juventude que cresceu revoltada com e reprimida por uma felicidade artificial, forçada, produzida pelo American way of life do pós-guerra.

O tema da revolta não impressiona mais a minha geração nem, talvez, as mais novas. Ao menos porque da década de 1980 em diante o mundo passa pela corrosão social e climática intensa, diante das quais a revolta não basta. A solução seria apenas uma: revolução. Por essa razão esse livro de J.D. Salinger pode parecer enfadonho se lido esperando uma mensagem atemporal. Pois não é bem por aí. Ao contrário, O apanhador é um livro muito bem temporalizado e, por isso, é mais uma fotografia (captura instantânea) do que uma pintura (representação articulada ao longo do tempo).

Recentemente, assisti a um ícone do cinema musical, Grease, lançado no final da década de 1970 e ambientado na década de 1950. Pouco mais de duas décadas foram suficientes para transformar os anos 1950 em um período glamourizado: do adolescente revoltado, que não vê sentido na convivência e na busca incessante pela felicidade e satisfação pessoais de seus pais e concidadãos mais velhos, passamos ao adolescente revoltado que o é por simplesmente ser cool. A personagem de John Travolta é uma pessoa com a namorada estrangeira na praia; outra com os amigos da escola. De fato, um rebelde sem causa — totalmente diferente, porém, da personagem de James Dean (que figura nos pôsteres dos quartos das adolescentes no filme de Travolta), cuja angústia é inexprimível diante de seus pais e exprimida em ações inconsequentes dentre seus amigos.

O protagonista de Salinger é em todas as medidas o mesmo interpretado por James Dean no cinema. Juventude transviada, porém, pareceu-me representar melhor o sentimento de angústia da geração. Ou, talvez, (e agora é o ponto que finalmente queria chegar), o tradutor dessa edição tenha se excedido. Durante a leitura, minha impressão sobre o narrador e protagonista era, para usar uma palavra de seu próprio vocabulário traduzido, de um sujeito fajutão. Um canastrão, enganador, ele sim o verdadeiro rebelde sem causa. Em retrospectiva, essa impressão pode ter sido causada pelo peso da mão do tradutor.

Em certa passagem dessa tradução, o protagonista chama um colega estudante de "merdinha". Estranhei porque, até aquele momento, não havia essa entonação nas provocações e maledicências da personagem. Curioso, procurei pela internet uma versão do texto original. Fiquei surpreso, então, ao ver que "merdinha" foi evocado do vácuo pelo tradutor. Eu esperava encontrar o típico xingamento do inglês "little shit". Dei de cara com um trecho que, no geral, correspondia a tudo descrito pelo tradutor perfeitamente — exceto esse termo, que inexistia. Não cotejei mais nada. Continuei o livro e me enfezei com o narrador. Terminei insatisfeito, quase dando graças a Deus.

No fim das contas, O apanhador não é um livro ruim, mas, também não o achei excelente. Pode ser que a mão do tradutor tenha pesado minha balança para o lado negativo; isso só se resolverá no futuro, se um dia estiver disposto a ler o original. Por enquanto, fica a impressão de que poderia ter sido melhor.
Jana.Paim 05/10/2020minha estante
caro, vc lembra em qual parte aparece esse merdinha?
abraços




Eric Alencar 06/09/2021

Decepcionante
O autor não se propõe a exatamente nada. É uma história solta de um rebelde sem causa. Os termos e gírias são abusadamente repetitivos. Não há nada de útil a ser aprendido. "Seria melhor ter ido ver o filme do Pelé".
yasminescrita 15/09/2021minha estante
rebelde sem causa foi de fude kkkkkkk




Maíra Marques 09/03/2021

"Quando finalmente você vai crescer?"
No início, a leitura foi um pouco arrastada, pois não tinha me identificado com o personagem principal; meus conflitos na adolescência eram outros e essa diferença não tem relação com o contexto histórico, nem com o fato de o protagonista não ser uma adolescente.
O narrador protagonista é inconstante, inseguro, observador, sensível, exagerado, imaturo, julga tudo (e todos) e não sabe exatamente o que deseja, como muitos adolescentes. Com o desenvolvimento da história, fui me apegando a ele, apesar de ainda o achar "chato".
Os diálogos com a irmã e com os professores são bem construídos, tem ritmo, são inteligentes e nos revelam o verdadeiro Holden Caulfield, com toda a sua complexidade. Recomendo o livro a jovens e velhos leitores.
"Não contem nunca nada a ninguém. No momento em que alguém conta qualquer coisa, começa a perder todo mundo".
Rahrt 10/03/2021minha estante
Eu esperava mais desse livro também, mas achei muito bom. Foi uma ótima leitura! Agora um clássico que não me decepcionou foi "O Sol é Para Todos" :')




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