O apanhador no campo de centeio

O apanhador no campo de centeio J. D. Salinger




Resenhas - O Apanhador no Campo de Centeio


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eziowk 10/07/2022

Vale a pena a leitura
Estava curioso para ler esse livro e não me arrependi. A leitura é fácil e fluída. Dei boas risadas em alguns trechos. Recomendo.
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Haila.Batistao 12/01/2010

Não lembro porque quis tanto ler esse livro, mas assim que comecei, não conseguia largá-lo. É escrito em primeira pessoa, o que já me agradou logo de cara, e é de uma sensibilidade sem igual. Há quem diga que o Holden é apenas um adolescente chato e revoltado, mas acho que ele vai muito além disso.
O livro não conta apenas todo o trajeto dele até Nova York, os dias que se passaram e o que aconteceu, mas dentro de cada situação desses dias o personagem relembra acontecimentos de sua própria vida, conta suas angústias, reflete sobre sua situação e no fim, ao menos para mim, mostra que ele não é exatamente isso que todos o taxam, mas alguém que merecia ser ouvido e até levado a sério, porque, no duro, o que ele diz não são reclamações sem fundamento ou algo que o valha, ele traduz milhões de conflitos que de fato existem, que já passaram pelo menos uma vez pela minha cabeça...
Confesso que sou muito fã desse livro e sou extremamente apaixonada por ele. Tive sorte de descobri-lo em uma fase da minha vida semelhante (em partes) com a do personagem.
Amanda Schmidt 29/01/2010minha estante
boa resenha! disse tudo! ;)


Érica 15/01/2011minha estante
Nossa, me identifiquei com tua resenha! No duro! (rs). Eu tb li o livro em uma "época propícia", digamos assim.




Paloma 10/01/2021

Leitura que deve ser feita a partir de uma perspectiva mais psicológica, pelas entrelinhas da fala do protagonista, que por mais que seja extremamente irritante, possui uma grande sensibilidade. Se for uma leitura superficial talvez não seja proveitosa, pois não passará de reclamações de adolescente.

Tendo isso em mente a experiência de leitura cresce, pois acompanhamos na verdade um adolescente de classe alta em depressão e por meio de suas "reclamações", e revolta com tudo e com todos, uma forte crítica à hipocrisia dos adultos e à sociedade americana em geral, bem como o medo de crescer e não ter controle do que irá se tornar, dentre diversos outros aspectos que pode ser apreendido na leitura.

No fim das contas foi uma leitura bem interessante, compreendi toda a importância que essa obra tem e gostei bastante disso (principalmente depois de ter assistido o vídeo do Literatura Fundamental no YouTube, super indico), mas não posso dizer que amei, não se tornou preferido da vida e tá tudo bem :)

Ps: A parte mais bonita é quando descobrimos o significado do título do livro ?
Brena Lima 10/01/2021minha estante
Esse com certeza vai para a lista!


Paloma 10/01/2021minha estante
Procura a edição da Todavia. Essa tradução é terrível.


Brena Lima 10/01/2021minha estante
Obg pela dica!




Paulinha - @ladaminhaestante 18/08/2021

É um bom livro
Confesso que sempre via o título desse livro e me chamava muito a atenção, mas nunca havia lido a sinopse dele. Imaginava algo completamente diferente do que li, a bem da verdade.

A história, nada mais é do que o relato de Holden Caulfield sobre suas experiências - nada agradáveis a ele - escolares, bem como as aventuras e confusões em que se meteu no período em que saiu da última escola - da qual foi expulso - até o dia de retornar para casa.

Sua narração deixa claro que ele tem problemas de relacionamento - social e familiar. O que "salva" ele, por assim dizer é a sua irmã Phoebe - que é bem "cabeça" para os seus 9 anos.
A história é um misto de sensações: tem tiradas mais engraçadas, outras mais sérias, algumas deprimentes.

Nesta edição me incomodou bastante a repetição de determinadas palavras, expressões e a grande quantidade de palavrões. De um modo geral, é um bom livro, mas acho que fui com muita expectativa e por passar uma vida imaginando algo diferente, não me ganhou por completo. Penso sim, que é uma leitura super válida para quem não se incomoda com tais recorrências de palavras.
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Aninha.Costa 20/11/2022

Um clássico chato
Minha opinião em relação a essa leitura provavelmente será extremamente impopular, mas culparei a mim pela expectativa criada, não é tudo que falam.
O protagonista tem atitudes dissimuladas e um tanto irresponsáveis, fica pra e pra cá e na minha conclusão não chegou a lugar nenhum ao final.
Klinsmann.Pereira 20/11/2022minha estante
Eu gosto do livro, mas realmente falta uma certa objetividade, o protagonista "procura chifre em cabeça de cavalo" a todo momento. Acho que gosto pois ilustra um pouco vários anseios adolescentes


Aninha.Costa 20/11/2022minha estante
Compreendo, sei que existe o contexto político daquele época, só acho que a ambientação era em si mais interessante que o protagonista.
Quando falavam pra mim sobre esse livro eu atribuía um outro sentido, achei que teria algo similar a O Senhor das Moscas ou 1984 eu lutei para não abandonar pra desgostar com propriedade rs


Katia C. Menezes 20/11/2022minha estante
chatíssimo.




Wagner47 27/06/2022

Não foi muito legal. Nem tente. Sério. Vai te deprimir.
Me derrubou e me matou

Entendo perfeitamente quem não gostou desse livro. São meras divagações de uma mente que não está nada bem e que não encontrou seu caminho.
Mas será que algum dia vai encontrar?

Acompanhamos os pensamentos e andanças por Nova York de Holden, um jovem expulso de sua escola. Mais uma vez.

A partir daí acompanhamos os dias seguintes, com narrações sobre seus comportamentos, sobre os outros e sobre o que já marcou sua vida e tal.

Foi a simplicidade que me ganhou, pelamordedeus. Um jovem sem um foco na vida, mas isso não o faz um delinquente. Será que se encontrar esse foco, conseguirá se estabelecer em alguma coisa?

Meu único porém é que faltou mais de sua relação com seus pais e, pelo pouco que falou deles, imaginei que teriam um outro comportamento em determinado momento, ainda mais por falar que sua mãe anda bem estressada nos últimos anos.
E como é bem legal quando fala de seus irmãos, seja elogiando ou criticando, senti mais ainda que faltou incluir os pais nesses pensamentos.
Um outro pequeno fator são as repetições. Não falo as que estão no mesmo parágrafo, já que é um modo dele de se expressar, mas daquelas que são novamente abordadas um tempo depois.

É um livro sobre uma viagem pela cidade e pelos seus pensamentos. Tão sincero que quase dá vontade de falar "Digressão!"
Vivi 23/07/2022minha estante
Sério Wagner??? Depressão pura??? Hum... Tenho ele na minha estante e estava pensando em ler... ??


Wagner47 23/07/2022minha estante
Eu curti muito.
Não é necessariamente uma depressão, mas o protagonista é mega desmotivado. Então o livro trabalha em seus pensamentos de uma forma bem certeira pra mim as dúvidas da fase do final da adolescência ao início da vida adulta.




paristexas 09/01/2023

esse livro é narrado por um menino de 17 anos com o vocabulário e a singeleza de um menino de 17 anos. é uma leitura fácil, rápida, mas a simplicidade da história acaba aí. Salinger foi um dos primeiros autores (se não o primeiro) que se dispuseram a retratar a adolescência como algo além de uma linha que liga a infância e a vida adulta. com crueza e sem censura, Holden compartilha com o leitor pensamentos que captam com excelência as nuances de uma juventude confusa. ele sente raiva de tudo ao seu redor, depois sente pena e saudades. a coisa que ele mais odeia é a hipocrisia da sociedade num geral. o medo dele de crescer, virar um adulto hipócrita, o transforma numa pessoa imatura. ele é violento, agressivo, traumatizado. os traumas e medos dele são a base de qualquer teoria que eu já li a respeito do significado do título.
vi algumas pessoas falando que é um livro raso e bobo, mas é extremamente complexo nos detalhes da narrativa, que é o diferencial da obra.
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Letícia 20/11/2012

"Ia ser só o apanhador no campo de centeio e tudo. Sei que é maluquice, mas é a única coisa que eu queria fazer"
Você provavelmente leu ou ouviu falar desse daí. O romance, publicado em 1951 , é bastante famoso, infelizmente não apenas por méritos literários. Mas que livro hoje em dia é? É moda agora abandonar padrões estéticos e artísticos, e hoje um livro tem que ser útil em algum contexto social, político ou ideológico. Existe todo o tipo de bobagem sendo dita por aí. Acusam-no de terem “inspirado psicopatas”, outras vezes o elogiam como se fosse um tipo de “manual do jovem desajustado” e até mesmo caem naquele velho lugar comum que todo tipo de crítica limitada e porca precisa afirmar: que o livro “critica a burguesia”. Me poupe! Vai fazer passeata, vai, comunistinha de merda!

“Se querem mesmo ouvir o que aconteceu, a primeira coisa que vão querer saber é onde eu nasci, como passei a porcaria da minha infância, o que meus pais faziam antes que eu nascesse, e toda essa lengalenga tipo David Copperfield, mas, para dizer a verdade, não estou com vontade de falar sobre isso. Em primeiro lugar, esse negócio me chateia e, além disso, meus pais teriam um troço se eu contasse qualquer coisa íntima sobre eles. São um bocado sensíveis a esse tipo de coisa, principalmente meu pai. Não é que eles sejam ruins – não é isso que estou dizendo – mas são sensíveis pra burro. E, afinal de contas, não vou contar toda a droga da minha autobiografia nem nada. Só vou contar esse negócio de doido que me aconteceu no último Natal, pouco antes de sofrer um esgotamento e de me mandarem para aqui, onde estou me recuperando.”

Li o Apanhador três vezes na vida e me irrita bastante toda essa fama de leitura pra se fazer na adolescência. É bastante presunçoso pensar dessa forma, de maneiras que não posso explicar sem desenvolver uma tese sobre pessoas que conseguem fazer uma desleitura monumental de um livro. Eu sei que o Holden Caulfield é um garoto de dezessete anos, imaturo em diversos aspectos e é o narrador da história, mas ser um adolescente problemático não é pré-requisito pra se identificar com ele. Esse não é o ponto. Não é a droga de um livro de auto-ajuda, afinal. Isso é literatura! E aquele mimimi de que O Apanhador é o livro mais chato, batido e menor do SalingezzzZzZZzzz… Bitch, please. Um autor que recebe carta branca da New Yorker para escrever qualquer coisa que ele quiser logo em seu primeiro conto para a revista não tem obras menores. Nem vem.

O Apanhador no Campo de Centeio é uma narrativa bastante coloquial e aparentemente prolixa da perambulação do protagonista em Nova York por alguns dias, adiando a volta para a casa e o confronto com a família, já que foi expulso da escola. Não confunda com aquela bobagem idiota que pseudo-escritores imberbes se trancam no quarto pra escrever. Estamos falando de prolixidade organizada. E a linguagem superficialmente simples exige mais do que se imagina. É que boa parte das pessoas pensam que basta ser “sincero” e “natural” e você também vai produzir algo do tipo. Vamos combinar? Fazer literatura é muito mais que isso, e uma narrativa com esse aspecto informal é tão bem elaborada quanto a mais rebuscada. Sinceridade não é requisito pra escrever bem. Domínio de linguagem figurativa, originalidade, poder cognitivo, e conhecimento são as qualidades realmente necessárias.

“Uma vez ele disse a mim e ao Allie que, se tivesse de atirar em alguém, não ia saber para que lado apontar. Disse que o exército estava praticamente tão cheio de filhos da puta quanto os nazistas. Me lembro que uma vez o Allie perguntou a ele se até que não era bom ter estado na guerra, porque ele era escritor e assim teria um bocado de assunto para escrever. Ele mandou o Allie ir buscar a luva de beisebol dele e perguntou quem era o melhor poeta da guerra, se o Rupert Brooke ou a Emily Dickinson. O Allie respondeu que era a Emily Dickinson.”

Holden é um ser humano em crise, com uma sensibilidade excepcional, se sentindo solitário como nunca, quase sempre só admirando crianças e coisas ingênuas e pondo defeito em todo o resto da humanidade. Ele entra em contradição o tempo todo. Mas isso não é uma coisa ruim. Não é bem que não queira crescer e todo esse tipo de coisa, embora esteja sempre deprimido pensando que algumas coisas nunca deveriam mudar. Ele só sabe que não vê espontaneidade nas pessoas, tudo parece muito irreal e sem significado. É disso que o livro fala, é isso que aflige o personagem, todo esse fingimento e encenação na vida… E qual o objetivo? Holden está realmente preocupado. Há milhares de pensamentos incríveis passando pela cabeça dele, mas ele não se sente disposto o suficiente pra explicar, nem o péssimo vocabulário dele poderia. Mas estão sugeridos por toda a história, e é preciso muita maturidade pra percebê-los através da leitura.

“Muita gente já tinha chegado de férias e acho que havia mais ou menos um milhão de pequenas por ali, sentadas ou em pé esperando os namorados. Garotas de pernas cruzadas, garotas de pernas descruzadas, garotas com pernas fabulosas, garotas com pernas pavorosas, garotas que pareciam boazinhas, garotas que, se a gente fosse conhecer, ia ver que eram umas safadas. Era realmente uma paisagem interessante. De certo modo, também era meio deprimente, porque a gente ficava pensando no que ia acontecer com todas elas. Quer dizer, depois que terminassem o ginásio e a faculdade. A maioria ia provavelmente casar com uns bobalhões. Esses sujeitos que vivem dizendo quantos quilômetros fazem com um litro de gasolina. Sujeitos que ficam doentes de raiva, igualzinho umas crianças, se perdem no golfe ou até mesmo num jogo besta como pingue-pongue. Sujeitos que são um bocado perversos. Sujeitos que nunca na vida abriram um livro. Sujeitos chatos pra burro. Mas é preciso ter cuidado com isso, com essa mania de chamar certos caras de chatos. Não entendo bem os chatos. Juro que não.”

J. D. Salinger morreu no início de 2010 e isso foi o fim de uma das vidas mais misteriosas da literatura. Em 1953, dois anos depois da publicação de O Apanhador no Campo de Centeio, o autor abandonou Nova York para se estabelecer numa propriedade rural em New Hampshire, onde pouco a pouco foi se afastando do mundo até se tornar um verdadeiro eremita. Ninguém sabe o motivo que o levou à reclusão, o que existe não passa de expeculação. Sinto que o estou irritando, falando ao seu respeito, e que o corpo dele está dando pulos lá dentro do túmulo. Acho que vou ter pesadelos essa noite. É que Salinger queria que seus livros fossem lidos somente pelo que são, e não por quem os escreveu. Ele desejava que fossem publicados sem ilustração, orelha, prefário ou posfácio. Sem biografia ou foto do autor, sem a listagem de outras obras de sua autoria, sem nada escrito na contra-capa, sem propagandas e adaptações cinematográficas.

“Juro por Deus que, se eu fosse um pianista, ou um autor, ou coisa que o valha, e todos aqueles bobalhões me achassem fabuloso, ia ter raiva de viver. Não ia querer nem que me aplaudissem. As pessoas sempre batem palmas pelas coisas erradas. Se eu fosse pianista, ia tocar dentro de um armário. Seja como for, na hora que ele acabou e todo mundo estava aplaudindo como uns alucinados, o safado do Ernie deu uma volta no banquinho e fez uma reverência fingida, bancando o humilde. Como se, além de ser um pianista bom pra burro, fosse também um sujeito um bocado humilde. Era um troço cretino pra diabo aquilo dele ser metido a besta e tudo. Mas, de um jeito meio engraçado, senti pena dele quando acabou a música. Acho que ele nem sabe mais quando está tocando bem ou não. A culpa não é toda dele. Em parte, os culpados são aqueles bobalhões que batem palmas como uns alucinados: eles são capazes de enganar qualquer um, se tiverem uma chance. De qualquer maneira, o troço me fez sentir deprimido e podre outra vez, e quase apanhei meu casaco e voltei para o hotel, mas era cedo demais e eu não estava com muita vontade de ficar sozinho.”

Então me lembro desse trecho acima. Não sei se explica a atitude do autor. Mas se tem uma coisa que acredito é que não existe essa história de dizer que – por exemplo – você e eu gostamos de um mesmo livro. As pessoas pensam que encontraram afinidades por causa dessas coincidências superficiais, mas a verdade é que nunca gostamos do mesmo O Apanhador no Campo de Centeio. Eu me irrito absurdamente com outros fãs de Harry Potter (não tenho vergonha de assumir, falo mermo), já quem detesta e critica não me causa nenhuma reação minimamente exaltada. Aí fico pensando sobre como me sentiria se milhares de pessoas idiotas gostassem do meu trabalho. Classificaria como idiota qualquer pessoa que tivesse uma interpretação diferente daquela que acho cabível, óbvio. Imagine ter que ler todo tipo de resenha estúpida por aí (incluindo esta) e não poder xingar o imbecil e dizer que ele não parece ter realmente lido o que escrevi. E como se não bastasse, essas pessoas ainda gostariam de me conhecer, saber com quem durmo ou se realmente bebo meu xixi e todo esse tipo de curiosidade inoportuna, que excede em muito o que eles têm pelas vidas dos meus personagens. Pior que isso, só mesmo se me sentisse honrada por tanto interesse equivocado.

O mais engraçado – a ironia do troço todo – é que Holden diz que livro bom é aquele que, quando você termina, sente vontade de ligar pro autor e poder conversar horas a fio com ele.

clorofilarosa.blogspot.com.br
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Maíra Marques 09/03/2021

"Quando finalmente você vai crescer?"
No início, a leitura foi um pouco arrastada, pois não tinha me identificado com o personagem principal; meus conflitos na adolescência eram outros e essa diferença não tem relação com o contexto histórico, nem com o fato de o protagonista não ser uma adolescente.
O narrador protagonista é inconstante, inseguro, observador, sensível, exagerado, imaturo, julga tudo (e todos) e não sabe exatamente o que deseja, como muitos adolescentes. Com o desenvolvimento da história, fui me apegando a ele, apesar de ainda o achar "chato".
Os diálogos com a irmã e com os professores são bem construídos, tem ritmo, são inteligentes e nos revelam o verdadeiro Holden Caulfield, com toda a sua complexidade. Recomendo o livro a jovens e velhos leitores.
"Não contem nunca nada a ninguém. No momento em que alguém conta qualquer coisa, começa a perder todo mundo".
Rahrt 10/03/2021minha estante
Eu esperava mais desse livro também, mas achei muito bom. Foi uma ótima leitura! Agora um clássico que não me decepcionou foi "O Sol é Para Todos" :')




Francisco 12/08/2021

Holden Caulfield: decisões da vida e perspectivas futuras

Holden Caulfield é um adolescente de dezessete anos com uma série de problemas: escolares, de identidade e alguns familiares. Seu histórico conta com várias expulsões de escolas.

Quando Holden é expulso da escola Pencey, em Agerstown, na Pensilvânia em período natalino, antes de retornar para a casa de seus pais em Nova York, decide vagar pela cidade de Nova York com seu boné de caçador. O protagonista passa por muitas experiências, conhece algumas pessoas diferentes e encontra pessoas que já conhece e à medida que isso ocorre, reflete sobre a sua própria maneira de lidar com a vida e com sua falta de uma perspectiva futura.

Apesar de ser um livro publicado há setenta anos em forma de livro completo (já que originalmente fôra publicado em forma de romance seriado entre 1945 e 1946), a obra nos traz aspectos extremamente relevantes como o poder das decisões durante a juventude como um fator determinante para uma vida futura, a "revolta" adolescente, crises de identidade, sentimento de pertencimento e muitos outros.

O que torna a leitura um tanto insólita é a linguagem utilizada pelo narrador em primeira pessoa, algo coloquial e repleto de vícios de linguagem, como um livro que os jovens da época e da posteridade se identificassem. Com certeza esse é um dos melhores livros que já li esse ano, pois me fez refletir sobre diversos aspectos da juventude (algo de suma relevância para mim enquanto um professor). Sem dúvida alguma é um livro atemporal que todos deveriam ler.
Flávia Menezes 12/08/2021minha estante
Excelente resenha! ?????? Acredito que só não sofri com essa questão da linguagem porque li em inglês, e apesar das gírias?.acho que foram menos incomodas em inglês. Mas realmente, um livro excelente. E tem mais uma coisa muito importante, desconhecida por nós, brasileiros? mas ele fala de um traço de comportamento muito típico do nova iorquino abastado. Excelente livro, excelente resenha. ????


Francisco 12/08/2021minha estante
Muito obrigado. Gostei muito do livro como um todo. é simplesmente um dos melhores livros que li esse ano.




Ana S 22/03/2021

que bom ?
que bom que esse garoto não morreu pq, meu deus, ele não cuida de si mesmo
acho que ele tem depressão, ou alguma coisa dessas
espero que ele tenha ficado bem ao decorrer da vida
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lililu 11/06/2023

Fiquei com dó no final das contas
É um livro triste, com personagem triste e muito chato.
Terminei esse livro achando uma merda, por ele só reclamar de tudo, mas parei pra pensar e ele tinha perdido seu irmão mais velho.
Ele não soube lidar com luto e estava sofrendo.
Mesmo ele reclamando de tudo, senti uma pena dele.
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Mylena 11/05/2021

Reflexões de um adolescente solitário.
Um livro obscuro. A vida de um adolescente que, como qualquer um que passou por essa fase sabe o quanto ela é um novo nascimento. Ele foge de sua casa, e têm crises emocionais, depressão, refletindo sobre a vida no transcorrer do caminho. Chega a ser um garoto suicida. Durante o caminho vê freiras, encontra seus amigos de escola e disse que eles riem como hienas.
Li esse livro na adolescência, ouvi falar sobre ele na música do Green "Who write Holden Caulfield?" e em um blog chamado "sugar dance". Diz que o assassino de John Lennon tinha esse livro na cabeceira.
Retrata bem a época da adolescência e as crises de identidade que temos nela, a solidão, o medo de crescer, e a insegurança que temos diante da vida adulta. A perda da inocência, a sujeira da vida adulta, as relações falsas e baseadas em bem materiais.
A pessoa tem que ter um bom psicológico ao ler esse livro.
Hiago 11/05/2021minha estante
Ainda bem que eu fazia consulta na época que eu li




Mimim 21/06/2021

Vale a pena
O livro pode ser meio confuso no início e difícil de entender onde a história quer te levar, mas depois que se percebe que ela não quer te "levar" mas sim "mostrar" dá pra entender melhor, e é muito legal.
Conhecer a personalidade do Holden do jeito que ela é retratada no livro é incrível, difícil não se ver nele, e por mais que tenha sido escrito 70 anos atrás parece muito atual, com pensamentos e sentimentos que acredito que todos podemos ter em alguma parte da vida.
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