Resenhas - O Duque Que Eu Conquistei

Sueli 12/07/2020

50 Tons de Cinza No Século XVIII
Eu havia decidido que não compraria e nem leria novos autores, seja por falta de tempo, dinheiro ou interesse. Eu queria focar naqueles autores que sigo e amo e que espero continuem a ser publicados entre nós. Mas, aí a Amazon manda uma newsletter com esse título e quem me conhece sabe que eu não resisto a um duque.
Fazer o quê? Comprei o ebook na pré-venda e simplesmente esqueci! Foi uma pré-venda bem pré mesmo.
Quando abri o Kindle lá estava o novo duque e com uma capa super caprichada, linda mesmo! Resolvi dar uma olhadinha durante o café da manhã quando todos estão dormindo e o silêncio é uma companhia muito apreciada e pronto! Deu match!
O quê uma autora desconhecida poderia usar para captar a atenção e o apreço de uma leitora cansada de romances históricos e com enredos super comuns?
Vou dizer:- ela tem que conseguir shippar imediatamente o casal principal. Se por um acaso eu antipatizar com um dos dois, já era o romance para mim.
“O Duque Que Eu Conquistei” foi uma surpresa, eu pensei que seria um romance gracinha, bem leve e relaxante, algo do tipo que costumo ler entre meus thrillers e suspenses para descontrair, e fui pega por um livro diferente... Mais adulto, com cenas de sexo exótico e masoquismo, que me deixaram pensativa sobre como o universo sexual de cada pessoa pode ser complexo. Como a aparência pode ser usada para mascarar a preferência de cada ser humano e que tudo está bem se não causar mal a ninguém.
Eu pensei que caminhava por uma narrativa próxima de um “50 Tons de Cinza” do século XVIII, mas, pelo menos para mim, naveguei por águas mais tormentosas.
O casal principal tem profundidade e coerência, com um desenvolvimento linear suave, contudo sempre crescendo em dramaticidade.
Os personagens periféricos foram coadjuvantes meteóricos, mas imagino que em um futuro próximo terão suas próprias estórias.
Por favor, Arqueiro, não me decepcione, ok?
Se eu fosse você daria uma chance para a Scarlett Peckham que acho que é mais do mesmo, porém bem mais interessante.

Taina429 07/09/2020

O duque que eu conquistei
FINALMENTE SAI DA RESACA LITERÁRIA!!!

estava me sentindo péssima, não conseguia ler mais nada e nem terminar as leituras que eu comecei, quando achei esse livro e baixei para ler quando a ressaca tivesse acabado. Enquanto conversava com uma amiga ela me indicou o mesmo livro então decidi que era a hora de voltar a ler.
O livro é um romance de época onde eu simplesmente surtei. E ainda não consegui achar outra palavra que explique melhor...
Trás os sentimentos clássicos de um romance de época ( sim, eles ficam juntos no final e isso não pode nem ser considerado spoiler) mas eu nunca tinha visto uma personagem feminina tão independente. Eu adorei o livro e a forma como tudo se desenvolve, e principalmente a forma como não importa a época eu me senti parte do livro.


Ps: apesar de nunca ter lido ou assistido aos filmes não posso negar que ele realmente é 50 tons de cinza versão romance de época.

Isabella.Wenderros 31/07/2020

Scarlett Peckham começou bem.
Comecei essa leitura achando que encontraria uma trama sensual recheada de cenas de submissão/ dominação e para minha feliz surpresa, não foi o que aconteceu. Esse fetiche faz parte da vida de um dos protagonistas, mas não é o fio condutor da história.

Poppy Cavendish é uma mulher inteligente e empreendedora, que criou seu próprio horto e se destaca dos seus concorrentes como uma pioneira no mercado de flores exóticas. Quando o tio morre e ela se vê mais uma vez sem nenhuma moeda no bolso, apenas um milagre poderia ajuda-la. É aí que uma proposta de negócio incrível surge: a chance de transformar o salão de baile do Duque de Westmead em uma floresta com o objetivo de encantar a nobreza que estará nesse grande evento. Se tudo correr conforme o esperado, as portas da aristocracia estarão abertas para que ela mostre seu talento e criatividade.

Archer Stonwell é o filho de um homem polêmico que arrastou o nome da família na lama. Conhecido por ser frio e distante, encontrou na submissão e no trabalho incansável um caminho para sair de uma depressão profunda causada por uma perda dolorosa. Por baixo da máscara do inacessível Duque de Westmead, Archer é um homem carinhoso e dedicado, que carrega a culpa de um crime que não cometeu.

Durante o período em que Poppy fica na mansão trabalhando para Constance Stonwell, irmã do duque, a relação entre eles vai se intensificando até o ponto em que a atração entre ambos é evidente. Como consequência da intromissão de um dos personagens, eles decidem fazer um casamento de conveniência. Quando a proposta é feita, a florista fica com receio de perder tudo aquilo pelo que ela trabalhou, já que na época as leis favoreciam aos homens e tudo o que ela tinha passaria para o marido, mas o Archer não só entendeu, como cuidou para que o contrato matrimonial trouxesse muitos benefícios financeiros à ela. Uma das coisas que eu mais gostei foi exatamente ver que o Archer percebia a capacidade empreendedora da noiva e em nenhum momento tentou muda-la, ao contrário. Ele investiu na ambição dela, alimentando sua criatividade e autoconfiança. Se teve algo que não me deixou dar 5 estrelas ao livro foi a sensação de que muitas das brigas entre o casal poderiam ser resolvidas com apenas uma conversa, principalmente por parte da Poppy. Em outros momentos eu achei a mocinha egoísta e volúvel demais.

Sobre as cenas BDSM, não achei nada exagerado; não teve nenhuma chocante ou muito violenta, apenas o que uma relação desse tipo exige: consentimento duplo e muita confiança. O passado do Archer quando revelado me deixou mal. Achei cruel, horrível e avassalador; o fato de ele ter conseguido se refazer depois disso me conquistou. Ele é a grande surpresa pra mim nesse livro. Eu me envolvi demais com esse protagonista e em vários momentos quis apenas sentar ao lado dele e dizer que tudo ficaria bem. Para mim, ele foi íntegro do começo ao fim dessa história e o final me deixou com o coração feliz por ele, toda felicidade ainda é pouca para alguém que passou por tudo aquilo e continuou sendo uma pessoa boa. Ele foi a cereja do bolo de um livro que além de entregar mais do que eu pensava, ainda conseguiu me tirar de uma ressaca.

Jozy.Cristiani 18/08/2020

Um dos melhores romances de Época
A história de Archer e Poppy é linda cheias de segredos eles encontram um meio para um acordo e claro de desenrolar da trama só pode acabar em amor ?para aquecer o coração.

cris.leal 16/08/2020

Não funcionou para mim...
O ano é 1753 e Archer Stonewell, o duque de Westmeade, está em busca de uma esposa que dê um herdeiro para seu ducado. Mas o duque tem um segredo e como deseja preservá-lo busca um casamento de conveniência, sem apego e sem amor, onde a sua vida privada se manteria privada e livre de obrigações. Com a ajuda do destino e da irmã, a esposa ideal para o duque se materializou na figura de Poppy Cavendish, uma florista talentosa, autossuficiente, que repudia a ideia de depender de um marido para sobreviver, mas que, no momento, precisa de recursos para salvar o horto de onde tira seu sustento. Quando Archer lhe propõe um casamento onde, ao lhe dar um herdeiro, ela teria, além do título e da liberdade que tanto prezava, os recursos para construir o horto dos sonhos, Poppy aceita. Afinal, o casamento seria um acordo de negócios que proporcionaria independência. Na verdade, independência a ambos.

Apesar do acordo matrimonial cordial e frio e da ideia de não se apaixonar por ninguém, Archer e Poppy já estavam apaixonados quando se casaram, embora escondessem os sentimentos por insegurança. A rotina dos recém-casados consistia em trabalhar duro durante o dia e à noite, se entregar à paixão. Incentivada pela intimidade, Poppy começou a questionar o marido sobre as muitas cicatrizes que ele trazia nas costas. Mas, mesmo ela dando todas as dicas que entenderia e até apoiaria qualquer coisa que ele dissesse, Archer escolheu esconder da esposa a verdade. Ocultava que depois de uma tragédia familiar, ele se entregou, como penitência, às práticas BDSM. No início não havia prazer, só dor que varas e chicotes açoitando a sua pele provocavam. E era aquela dor que o ajudava a esquecer seus tormentos e dava a ele força para continuar vivendo. Com o passar do tempo, à dor se juntaram a alegria e o êxtase, e por 13 anos, até se casar com Poppy, era apenas desse jeito que ele buscava alívio sexual.

O fato de Archer não se abrir e de Poppy não se conformar com isso, trouxe instabilidade e angústia ao relacionamento deles. Os dois passaram a viver às turras, enquanto eu daqui, pobre leitora, gritava: conversem, conversem! A falta de diálogo, onde havia toda condição dele existir, não me agradou. Mas o que me deixou mais desconfortável, foi ver a submissão sexual do duque, provocada por um trauma terrível, ser tratada como algo erótico. Eu simplesmente não achei que fosse. Pensei que a autora iria ajeitar as coisas antes do final, mas ela optou por endossar o lado sombrio da situação. Então, definitivamente, foi uma leitura que não funcionou pra mim.

site: https://www.newsdacris.com.br/2020/08/resenha-o-duque-que-eu-conquistei-de.html

agasbriela 15/01/2021

Um romance fora dos padrões
Eu amei ler esse livro, a escrita da autora é tão fluída que se é capaz de imaginar cada detalhe, eu realmente devorei esse livro e terminei com "gostinho de quero mais".
Estou ansiosa para o próximo volume, já comprei o meu kkkkk

brendski 08/01/2021

e vamos de chicote
adoro quando abordam esses temas em romances de época afinal sempre existiu e esse povo londrino adorava uma putaria boa

sobre ele usar o trauma com BDSM faz total sentido e ela querer aprender diz muito sobre o assunto afinal não é só chegar e da ordens e bater tem todo uma dominância

enfim gostei quero mais

Livraria da Nati 06/04/2021

Cinquenta tons de cinza do século XVIII
Esse com certeza é o livro de romance de época mais inusitado que já li, um romance clichê claro, mas com um mocinho com gosto singulares . Nessa trama nós conhecemos a história de Archer o duque de Westemead, um homem galante, bonito e misterioso que no fundo do seu amago carrega traumas e tristezas devido a um acontecimento trágico em sua vida; e a nossa mocinha Poppy que foi uma surpresa super agradável pra mim, ela é uma botânica que busca sua independência, é uma mulher forte, trabalhadora e cheia de opiniões, e ao contrário de muitas personagens nos romances de época, não está em busca de um casamento.
Em um de seus trabalhos para decoração de uma festa na casa de Constance, irmã do duque, eles acabam se conhecendo e aí começa a trajetória dos dois.
A história é muito divertida, tem um pouco do estilo cão e gato e se desenvolve de uma forma muito gostosa de ler, mas no meio dessa trama temos um diferencial, além da história de amor desse casal, temos uma surpresa ao nos deparar com uma sensualidade no estilo BDSM, um cinquenta tons de cinza do romance de época . Esse assunto é muito atípico nos livros de época e com certeza foi algo que me deixou mais curiosa para saber como a autora ia abordar esse assunto no livro, e pra mim foi algo muito agradável.É um livro sensual sim, mas achei tudo na medida certa.
A escrita é muito envolvente, o que me fez ler o livro super rápido e já querer ler os outros livros da autora.
Se você assim como eu, gosta de romances clichês com aquela salpicada de sensualidade, pode se jogar nesse livro.

Ana 12/09/2022

Esse livro foi bem, bem interessante de acompanhar. O que eu não gostei foi de como foi concluído o conflito em torno do segredo de Archer. Eu preferiria que eles tivessem apenas conversado sobre isso. E queria que o livro tivesse explorado mais as descobertas de Poppy e suas preferências sexuais.

Ester 18/09/2020

Gente que livro maluco

Debora.Mello 18/09/2020

UAU! Ops, eu já disse uau?!
Um romance de época fora do comum. LITERALMENTE!
Abordando assuntos que talvez, pra quem está acostumado a ler aqueles romances de época clichê, se assuste um pouco com essa pegada mais QUENTE*.
No entanto, o enrredo é bom, gira em torno da mulher q procura sua independência financeira, (apesar de que naquela época seria um absurdo) de um duque q tem lá seus segredos e gostos bem diferenciados. E que juntos irão descobrir q tem mais em comum do que imaginam.
É aquele tipo de livro fora do comum que te pega de surpresa e te deixa com o gostinho de quero mais.
simplesmente incrível.

Thaise66 22/08/2020

FOGO NO PARQUINHO *O*
"Eu estou lhe dando permissão para fazer o que quiser. Você pode ser misericordiosa ou me fazer sofrer. Recusar prazeres ou dá-los em tamanha abundância que seja uma tortura. Quero que você me use de qualquer maneira que possa imaginar"

E eu na minha inocência imaginando um romance de época simples e sem tanto fuego....
Poplar Cavendish, vulgo Poppy é apaixonada por árvores e sabe que tem pouco tempo para transferi-las para outro canto, e sabe que se não for rápida o suficiente ela perderá tudo o que já conquistou, mas aí ela é convidada pela irmã do duque para organizar um baile.
Asher, vulgo Duque, tem segredos e um deles está na chave que carrega em volta de seu pescoço, um segredo que o torna perverso, mas acima de tudo ele precisa se casar e por isso aceita a ideia de um baile e aceita a presença de Poppy, uma mulher que o tira do sério com seus desafios .
O livro flui rapidamente, a história é do ponto de vista deles dois o que deixa uma pequena satisfação em torno do enredo e diferentes perspectivas, o romance é bem leve e talvez um tanto previsível, mas me conquistou no momento em que a autora colocou pequenos pedaços em que em um livro de época não se encontra, fui surpreendida e eu meio que gosto disso.
Os personagens são bem construídos e não me contive e ri em diversas cenas, porque sinceramente Poppy é o tipo de mocinha imperiosa e que sabe o que quer, e que não se deixa atingir por pouca coisa, eu gostei muito dela.

"– O que vou fazer com você? – perguntou ela, trêmula.
A voz dele saiu como se estivesse em transe.
– Bater com mais força".

Lua 20/07/2022

Que saudades
Eu sinceramente tava morrendo de saudades de ler romances de época. Tinha me esquecido do quão eu amo ler eles. Não tinha realmente lido algo dessa autora a não ser esse mesmo livro que eu já tinha tentado ler outras vezes.
Recomendo bastante pra quem curte romance de época por fugir um pouco do que a gente sempre vê nesse tipo de livro.
Tava com saudades também de "brigar" com os personagens, de ter uns mini surtinhos de alegria e sorrir boba pelos flertes e ah tem um bdsm aí no meio...
Já estou louca pra terminar os outros livros da minha TBR pra ler os próximos dessa série.

Stefania.Alves 31/05/2021

Expectativa muito alta
Eu esperava bem mais desse livro depois de ver tantos comentários positivos. A proposta é muito legal, abordar temas não muito comuns em romances de época, mas eu esperava maior desenvolvimento de tudo, personagens, romance, tramas.

dedag 23/08/2023

Curti bastante
A história é interessante e envolvente. Leitura rápida e fluida. A Poppy é bastante feminista, mas realista em relação a sua difícil condição de mulher na época em que se passa a história (1753). Já o Archer, se fosse um pouco menos egoísta e teimoso, facilitaria um pouco as coisas (terapia nele!) O romance é legal mas tiveram muitas idas e vindas, brigas e decepções baseadas em achismos que poderiam muito bem ter sido resolvidos com uma boa e longa conversa. Ótimo livro, mas daqueles que eu provavelmente não leria novamente. Também não sei se vou querer ler as continuações, apesar de ter gostado da escrita da autora. Sei lá, fiquei com preguiça, mas quem sabe um dia? kkkk