Resenhas - O Homem Que Calculava

Gerson91 30/09/2021

Estimulante
É um livro que deveria ser lido por todos os alunos do ensino fundamental. Uma doce apologia aos cálculos e raciocínio lógico.

Lust 20/09/2021

Cálculos e mais cálculos
Um livro incrível, naturalmente eu gosto de números e esse livro eleva os números a um outro patamar, um patamar divertido, nos mostra que os números não só chatices e sim diversão.

Pamylla.Souza 15/09/2021

Matemática é muito bela.
Livro recheado de frases incríveis que penetram as cenas de forma magnífica.
A história foi um pouco arrastada, mas apenas por questão de gosto pessoal.
Com toda certeza tem a beleza de um clássico.

Will 14/09/2021

Pense num livro bom
Primeiro coisa a se destacar é que eu preciso reler esse livro. Eu quero muito reler esse livro! E todo esse querer (e dever) foi por ter lido um trecho por acaso a alguns dias atrás.

Quando li pela primeira vez, ainda era adolescente - deve ter sido em 2006, eu acho - e na época, fui fisgado muito fácil por esse universo da matemática que aqui é inserido sem ser maçante. Algo que me remetia a uma HQ que li quando criança (Donald no País da Matemágica).

Bom, essa viagem nostálgica merece todo esse destaque porque matemática não é um assunto que me atrai tanto (sou de Humanas). Então se algo com tal tema me fisga fácil, significa que ultrapassou uma barreira natural de interesse da minha parte.

E reli um trecho. E outro trecho. E mais alguns dois ou três. E continuam muito bons. Logo, eu preciso reler esse livro!

Marina 11/09/2021

Deu até vontade de estudar matemática
Muito criativo, esse livro nos deixa verdadeiramente interessados em problemas de matemática: lógica, algebra, geometria, todos misturados na história do calculista Beremiz, que vive no Oriente Médio antigo.

O narrador teria encontrado Beremiz no campo, onde ele vivia, e levado-o ao Califa, que fica impressionado com suas habilidades e o contrata. Ele também passa a ensinar a jovem Telassim.

Li de uma vez, achei bem divertido. Minha única crítica seria voltada aos estereótipos e à apologia desnecessária ao cristianismo, especialmente no final do livro.

OBS: Malba Tahan é um pseudônimo, o autor do livro foi Julio César de Mello e Souza, professor de matemática do Rio de Janeiro que nunca pisou no Oriente Médio.

Ludmila 09/09/2021

Se eu soubesse responder um décimo dos problemas matemáticos que aparecem no livro ia me sentir a pessoa mais inteligente do mundo!

RafaelM 27/08/2021

Em nome de Alá, Clemente e Misericordioso!
A história começa pela própria vida do autor, Júlio César de Mello e Souza (1985-1974), que maravilhosamente criou um pseudônimo, Malba Tahan, não apenas para título mas como uma experiência viva, com seus credos, costumes, cultura e "vivência".
Leitura leve e fluída, fazendo-me rever muitos conceitos e preconceitos que até então eu tinha sobre a matemática.
Repleto de ensinamentos, parábolas e "improvisos", o livro é separado por contos curtos guiando o leitor por várias aventuras envolvendo cálculos, mas de uma maneira envolvente, simples e exemplificada.
Deveria ser item de leitura obrigatória para todo estudante (de qualquer area/formação) pois "a matemática deve ser útil; não nos esqueçamos, porém, de que essa ciência é, acima de tudo, uma mensagem de Sabedoria e Beleza".*
Finalizo reproduzindo um trecho de um conto, mas que serve como forma de explicitar um dos mais simples segredos da vida:
-"Em verdade, quem não tem, procure adquirir; adquirindo, guarde sem desperdiçar; guardando, aumente convenientemente; aumentando, despenda nos lugares sagrados!"
(De Minha vida querida).

Carol Pita 24/08/2021

Divertidinho
Minha mãe me recomendou esse livro, ela é formada em matemática. Fui sem saber do que se tratava, então acabei tendo gratas surpresas: não imaginei que fosse retratar a cultura islâmica, tema que muito tem me interessado nos últimos meses. Gostei também de diversos probleminhas apresentados no livro, mas admito que a história do pano de fundo não me prendeu tanto. Achei estranho os capítulos terem como título um parágrafo que resumia tudo o que se passaria no capítulo. Outra coisa que fiquei brava foi que quando pesquisei Malba Tahan, tendo certeza que era realmente um livro de 1300, descobri que não só o livro é de 1900 e tanto, como o autor é brasileiro sobre pseudônimo árabe. #chateada... mas tudo bem. No geral foi uma leitura que serviu de distração para o outro livro bem pesado que estou lendo, mas não sei dizer se ganhou meu coração como literatura. Mas admito que acho que vou estudar matemática mais tarde porque deu vontade... hehehe

Rennanzinho 25/07/2021

A matemática em histórias curiosas, sem se preocupar com formalismos
Com um pano de fundo de ficção no mundo árabe e problemas contextualizados às aventuras de Bereniz Samir, um homem dotado de grande saber em Matemática e um prodigioso calculista metal, a Aritmética e Geometria são exploradas de forma curiosa e quase mágica. As ilustrações e os textos de apoio ao final facilitam a compreensão do raciocínio e das soluções simples e precisas de Bereniz para problemas aparentemente não tão simples que encontra durante sua jornada. No entanto, confesso que achei a linguagem difícil (demasiada formal e cheia de empréstimos linguísticos do árabe, por exemplo) para o público-alvo infanto-juvenil.

Emanuelle253 18/07/2021

Realmente não foi
Eu odiei esse livro de um jeito kk. Realmente não fluiu pra mim, porque tinha uns problemas de matemática e eu realmente não entendia a necessidade de alguns. Enfim, se você gosta de exatas, talvez seja pra você, mas para mim não deu.

Sarah.Santana 09/07/2021

Um romance matemático ?
O livro conta a historica de Beremiz um rapaz muito talentoso, que absorveu durante toda sua juventude os principios da matemática e acaba conquistando fama e respeito por onde passa, atraindo curiosos e nobres que o consultam para resolver os mais prodigiosos problemas de lógica e matemática.

Matthew Bates 05/07/2021

ERA UMA VEZ UM MENINO QUE FOI LER UM LIVRO PRA ESCOLA E SAIU TRAUMATIZADO
Aiai gente, eu sou de exatas, eu amo esses conteúdos com todo o meu coração, mas ler isso foi pééssimo. Eu não sei o que rolou, mas chegou num momento que eu só conseguia pensar "porque você não passa direto pelas abelhas? precisa contá-las?" enfim, enfartei mas passo bem

Dani Ferraz 01/07/2021

"O homem só vale pelo que sabe. Saber é poder. Os sábios educam pelo exemplo e nada há que avassale o espírito humano mais suave e profundamente do que o exemplo".
Não há do que duvidar quando encontramos também na fala do grande escritor Jorge Luiz Borges de que este seja "um dos livros mais notáveis da humanidade". Quão grandiosa e poderosas são as histórias escritas por Júlio César de Melo e Sousa sob o pseudônimo de Malba Tahan, narrando a prodigiosa viagem de Hank-Tade-Maiá, o bagdali, ao lado de Beremiz, o calculista persa.
Beremiz Samir adquiriu a habilidade de contar enquanto cuidador de rebanho com medo de perder suas ovelhas e passou assim a calcular tudo que existisse a sua volta com presteza. Dotado de muita sabedoria e grande conhecimento filosófico e matemático, o “Homem que calculava” – apelido atribuído a ele – possuía um raciocínio lógico aguçado capaz de causar inveja nos mais renomados sábios.

No decorrer dos 34 capítulos que compõem o livro. O calculista partilhou de forma igualitária camelos, dividiu pães, decifrou os mais complexos problemas, resolveu enigmas, deu aulas de matemática, nos apresentou o número perfeito, sistemas de numeração, lendas dos números quadrados, do xadrez, bem como as histórias de Hipátia, Bháskara e sua filha Lilaváti, Arquimedes, Eratóstenes e outros mestres da "ciência das grandezas, das formas, dos números, das medidas, das funções, dos movimentos e das forças", termos que o próprio autor define em sua dedicatória.

A leitura deste livro é um conforto para o ser! O calculista, mostra ser sagaz e nos incita a curiosidade, sabe ser decisivo e nos revela com precisão o desfecho dos problemas, com sabedoria conta e encanta com fábulas e lendas as histórias abrindo a nossa mente para o admirável, sabe ser virtuoso e caridoso não almejando fortunas e sim o saber, o que gera uma reflexão importante sobre os bens materiais. O calculista desperta o amor, disserta sobre religião, sobre moral, sobre felicidade e deixo aqui registrada esta frase tão marcante "A felicidade é difícil porque somos muito difíceis em matéria de felicidade", calcula o X da vida, termina com êxito sete provas aplicadas por sábios e o conforto desta leitura além de tudo que já apresentei está em ensinar enquanto nos deleita.

WOOLFGUM 21/06/2021

Saí mais burro do que já era
Um dos maiores problemas da história é a falta de aproveitamento dos personagens, são vazios, sem carisma, misturando isso com a escrita antiquada torna o livro um grande balde de água fria.
   Acho o conceito de ensinar matemática com historinhas curtas bem interessante, mas na prática não funcionou pra mim.  Ao decorrer dos capítulos parece que estamos andando em círculos, toda história tem a mesma forma sem algo de novo, com exceção dos últimos capítulos que o escritor perdeu a mão enchendo o livro de fábulas e lendas que só estavam ali para encher linguiça, nem a temática de matemática seguia.
   Sei que é um livro de contos e não precisa ter um aprofundamento ou plot enorme e elaborado por trás, porém  os capítulos seguem uma linha cronológica, prova disso são os capítulos 14 e 15, e 21 e 22, dando abertura para uma evolução de personagem que nunca ocorreu. O próprio narrador personagem está ali apenas para seguir o Beremiz, não sabemos nada sobre ele. O meu capitulo favorito foi o cinco onde descobrimos mais sobre o Beremiz, porém de resto os capítulos se tornam fracos e entediantes em um certo ponto.
    Gostei da experiência de sair da minha bolha e zona de conforto literária, vou aderir os ensinamentos sobre prática e esforço, e as dicas de cálculos em minha vida. Esse livro trouxe sim uma carga a mais de conhecimento, porém não é um livro que eu pretenda reler daqui a alguns anos.