jonas.franca.1238 05/07/2021
Destino é uma p*ta.
Se chega a 12 livros da grande Crônicas Saxônicas, Uhtred mais velho, cansado e ainda assim cheio de vida.
Sempre que se morre um rei, uma guerra inicia, seja pra provar a força do novo Rei, ou para consolidar o Rei. Eduardo o Velho não ajudou muito Wessex quando rachou o país em dois para agradar ambos os filhos, que por sua vez lançaram sangue por toda Ludene numa guerra civil entre os saxões.
Nesse cenário caótico, numa época em que a comunicação era inexistente, Uhtred está preso a vários juramentos que o coloca sempre em possicoes impossíveis, como resgatar a Rainha esposa de Eduardo, matar o Rei Aelfweard e seu tio, ao mesmo tempo que tem q lidar com uma peste que destrói sua terra natal.
O livro tem muito pouco de história e muito de ficção, o próprio Cornewll não esconde isso. Mas não chega a atrapalhar, é até gratificante saber que as coisas foram aceleradas, pois imagina ficar um mês inteiro com dois exércitos um ao lado do outros esperando a batal começar.
Recheado de lutas, perseguições e momentos violentos, o livro cumpre seu papel de glamourização da coroação do rei Aethelstan. Mesmo assim, sinto falta de uma parede de escudos gigantesca como acontecia nós primeiros livros, a última foi no livro 7.
Pessoalmente acho o Cornewll um criador de personagens fantástico, uma pena é a forma como ele descarta eles, chegando ser crua. Bem já são 12 livros e eu ainda não aprendi a lição.
Não tem o que dizer, são 12 livros e essa é a penúltima aventura do saxão Uhtred, o matador de padre, fazedor de Reis e Senhor da Guerra mais poderoso das terras britânicas.