Cira e o Velho

Cira e o Velho Walter Tierno




Resenhas - Cira e o Velho


60 encontrados | exibindo 16 a 31
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fsamanta (@sam_leitora) 03/09/2015

Este livro estava encostado na minha estante há tempos. Que pena! Deveria ter lido antes! O autor criou uma história super dinâmica e interessante usando o folclore brasileiro.
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De Cara Nas Letras 26/08/2015

Cira e o Velho - Walter Tierno
Cira e o Velho, inspirado no Brasil do século XVII, se baseia no folclore brasileiro e vai nos contar a lenda das cobras Norato e Maria Canina, nascidas da união de uma jiboia com uma jovem aldeã. Os irmãos cobras não se davam bem já que Canina não tinha a inocência de Norato e com inveja foi se acolher nos braços do Rei da Mentira em troca de poder, jogando um feitiço que iria tanto prejudicar ela quanto ao irmão, sendo essa a sina de gêmeos; pagar com a mesma moeda.

Maria Canina muito má e com a vontade de acabar com o irmão, contrata o sertanista Domingos Jorge Velho (O Velho) e sua gangue a troco de muito ouro para dizimar todos os filhos que Norato teve quando se transformou em homem. Proposta aceita, o bando segue com a sua parte do acordo. Cira, filha da bruxa Guaracy (a amante mais querida por Norato) é uma das vítimas, mas o que o Velho não esperava era que sua mãe jogaria um feitiço para salvar a filha, fazendo com que Cira, depois de recuperada do ataque, parta em busca de vingança.

Mas o livro não fica só nesse lado, já que nos dias de hoje, o narrador é um obcecado por figurinhas de álbuns e sente uma forte atração pela figura de Cira, tanto é que com sede de conhecimento, procura informações sobre essa lenda e encontra dona Nhá, uma senhora conhecida pro realizar partos, muito velha que diz ser a responsável por curar a filha de Norato do feitiço que a mãe lançou.
Mas como seria possível uma velha ter passado por tantos anos sem morrer? Como ela teria ajudado Cira a se recuperar? E a vingança de Cira, teria dado certo? Maria Canina e O Velho sairiam impunes dessa façanha?

O escritor e ilustrador, Walter Tierno tinha escrito Cira e o Velho com o proposito de ser um roteiro para um quadrinho, no entanto a ideia foi desviada de foco, e o roteiro se transformou em um livro ricamente construído. Ele aborda as lendas do nosso folclore com uma escrita madura e fácil em capítulos curtos e cheios de reviravoltas, sendo narrado em primeira pessoa, pelo colecionador de figurinhas que não revela sua identidade.

O grande forte do livro é realmente esse tema que raramente é visto em muitos dos livros contemporâneos nacionais, apesar de sermos brasileiros, muitos preferem focar em outras culturas, trabalhando em assuntos até mesmos desconhecidos para si. Mas em Cira e O Velho não acontece isso, todos os costumes transpassados durante a leitura são genuinamente nossos, podemos até não concordar com algumas atitudes dos nativos da época (aqui entra costumes, crenças religiosas e tudo o que permeia esse âmbito cultural), mas notamos que o autor consegue trabalhar bem o assunto e teve uma pesquisa por trás disso o que acaba desmistificando e trazendo novas lendas e até mesmo uma nova visão ao conhecimento do público que foi atingido pelos livros do Monteiro Lobato. Pela violência contida em Cira e O Velho e o seu tema mais pesado, não se trata de um livro para crianças.

É uma leitura bem rápida, mas como disse, rica. Se você adora um livro que tenha essa parte de vingança que instiga a leitura mais a magia de seres da natureza e que te prende rapidamente, garanto que Cira e O Velho é um livro que merece um espaço na sua estante.

Att,
Pedro Silva

site: www.decaranasletras.blogspot.com
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Pedro 13/08/2015

Cira e o Velho
Cira e o Velho, inspirado no Brasil do século XVII, se baseia no folclore brasileiro e vai nos contar a lenda das cobras Norato e Maria Canina, nascidas da união de uma jiboia com uma jovem aldeã. Os irmãos cobras não se davam bem já que Canina não tinha a inocência de Norato e com inveja foi se acolher nos braços do Rei da Mentira em troca de poder, jogando um feitiço que iria tanto prejudicar ela quanto ao irmão, sendo essa a sina de gêmeos; pagar com a mesma moeda.

Maria Canina muito má e com a vontade de acabar com o irmão, contrata o sertanista Domingos Jorge Velho (O Velho) e sua gangue a troco de muito ouro para dizimar todos os filhos que Norato teve quando se transformou em homem. Proposta aceita, o bando segue com a sua parte do acordo. Cira, filha da bruxa Guaracy (a amante mais querida por Norato) é uma das vítimas, mas o que o Velho não esperava era que sua mãe jogaria um feitiço para salvar a filha, fazendo com que Cira, depois de recuperada do ataque, parta em busca de vingança.

Mas o livro não fica só nesse lado, já que nos dias de hoje, o narrador é um obcecado por figurinhas de álbuns e sente uma forte atração pela figura de Cira, tanto é que com sede de conhecimento, procura informações sobre essa lenda e encontra dona Nhá, uma senhora conhecida pro realizar partos, muito velha que diz ser a responsável por curar a filha de Norato do feitiço que a mãe lançou.
Mas como seria possível uma velha ter passado por tantos anos sem morrer? Como ela teria ajudado Cira a se recuperar? E a vingança de Cira, teria dado certo? Maria Canina e O Velho sairiam impunes dessa façanha?

O escritor e ilustrador, Walter Tierno tinha escrito Cira e o Velho com o proposito de ser um roteiro para um quadrinho, no entanto a ideia foi desviada de foco, e o roteiro se transformou em um livro ricamente construído. Ele aborda as lendas do nosso folclore com uma escrita madura e fácil em capítulos curtos e cheios de reviravoltas, sendo narrado em primeira pessoa, pelo colecionador de figurinhas que não revela sua identidade.

O grande forte do livro é realmente esse tema que raramente é visto em muitos dos livros contemporâneos nacionais, apesar de sermos brasileiros, muitos preferem focar em outras culturas, trabalhando em assuntos até mesmos desconhecidos para si. Mas em Cira e O Velho não acontece isso, todos os costumes transpassados durante a leitura são genuinamente nossos, podemos até não concordar com algumas atitudes dos nativos da época (aqui entra costumes, crenças religiosas e tudo o que permeia esse âmbito cultural), mas notamos que o autor consegue trabalhar bem o assunto e teve uma pesquisa por trás disso o que acaba desmistificando e trazendo novas lendas e até mesmo uma nova visão ao conhecimento do público que foi atingido pelos livros do Monteiro Lobato. Pela violência contida em Cira e O Velho e o seu tema mais pesado, não se trata de um livro para crianças.

É uma leitura bem rápida, mas como disse, rica. Se você adora um livro que tenha essa parte de vingança que instiga a leitura mais a magia de seres da natureza e que te prende rapidamente, garanto que Cira e O Velho é um livro que merece um espaço na sua estante.

site: http://decaranasletras.blogspot.com.br/2015/07/resenha-89cira-e-o-velho-walter-tierno.html
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Belle 27/03/2015

Um livro simplesmente incrível.
Cira e o Velho conta a história de Cira, filha de Cobra Norato e da bruxa Guaracy, com descendência muito distante das sereias. Certo dia acontece de que Cira tem sua mãe "assassinada" pelo Velho. Domingos Jorge Velho é simplesmente a pessoa mais repugnante que já vi, ou pelo menos o personagem. A história se resume no fato de que Cira quer se vingar do Velho, e vai passar por muitas aventuras.
O livro é incrível. Do início ao fim. Quem faz o relato é um adulto que, quando garoto, ganhou uma figurinha da Cira num jogo de bafo, e desde então criou uma "obsessão" pela personagem. Quando vira adulto, resolve viajar a procura de histórias sobre ela.
Eu sempre gostei muito do folclore, mas pensei que o jeito como o autor ia mexer nisso ia ser outro. Porém foi melhor do que eu imaginei. Ele cria coisas totalmente diferentes, faz observações como por exemplo que as pessoas não veem mais as criaturas folclóricas primeiramente porque não acreditam, e em segundo porque elas vivem disfarçadas no nosso mundo. É maravilhoso, o jeito como Cira vai traçando sua história - ou melhor, como o narrador vai traçando a história de Cira.
A protagonista parece ser maravilhosa, mas eu não gostei tanto assim dela. Ela é um tanto estranha, às vezes age como uma criança e sua vingança parece sem sentido. Mas a história é tão maravilhosa que nem percebi isso direito.
E o final. É maravilhoso, um dos motivos que mais gostei do livro. Você não estava esperando, tanto que no fim você fica olhando pro nada por um bom tempo.
Amei o livro e recomendo: todos deveriam ler.
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Dai 15/12/2014

Surpreendente!
Já adianto: você precisa ler!!!

Se você duvida da qualidade da literatura nacional contemporânea, esse livro pode te fazer mudar de opinião...

Gente, que delícia um livro cheio de folclore e história, reconhecer personagens reais do nosso passado! Foi como revisitar o sitio do pica-pau-amarelo, só que agora crescida o suficiente pra poder ouvir as lendas em toda sua crueldade e lascívia.

Corre comprar o seu!!!
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Fabi 08/11/2014

Curioso e autêntico
É muito bom, em vários sentidos. É muito bem escrito, detalhado, poético, informativo, enfim, não tenho palavras para descrever o que li.
Mas por que não a classificação máxima? Por causa do final.

Personagem favorito: O Cobra Norato (seria bizarro ver essa criatura cara a cara).
Comentários: Abordando aspectos do nosso folclore e de nossa história também, eu tinha uma certeza: amar ou odiar. É tão difícil encontrar uma obra sem que ela seja piegas ou apenas trate superficialmente do tema, mas não este livro.
Muito delicado, com descrições riquíssimas e narrativa empolgante, Cira e o Velho foi uma das melhores aquisições de 2014.
Eu viajei no tempo e através da mata com Cira, me vinguei, vi o ódio dos homens e a magia das mulheres, o poder dos animais e criaturas mágicas.
Por que não gostei do final? Sinceramente, diante de tanto deleite e riqueza de detalhes, achei o final breve e simplista e fiquei com vontade de "quero mais".
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Greice 09/02/2014

Cira e o Velho
Ambientado no Brasil colonial e com umas passagens nos dias atuais. A história de Cira tem como foco a vingança contra o Velho (assassino de sua mãe). Tudo contado com a participação de seres fantásticos do nosso folclore e outros criados pelo autor. Uma trama bem mesclada entre ficção e realidade (a destruição do Quilombo dos Palmares bem que poderia ter se dado naquelas condições narradas com uma ajudinha da temida Maria Caninana). Final surpreendente!
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Diego 27/01/2014

Um conselho: Não acredite no velho, ele mente.
O livro “Cira e o velho” provocou-me muitas reflexões.
Antigamente as pessoas contavam lendas, histórias que eram passadas de boca em boca. Contavam essas lendas como se elas mesmas as tivessem presenciado ou protagonizado. Porque isso se perdeu? Onde será que os contadores de histórias foram parar? Será que perderam o interesse em contar histórias ou será perderam o público que os escutava?

Enfim, perguntas retóricas não pedem respostas e sim reflexão, portanto vamos ao livro.

O livro se passa no período colonial e chega a ter o Quilombo dos Palmares como cenário. O narrador , em sua infância, colecionava figurinhas e tinha entre elas uma que lhe despertou curiosidade: a da personagem Cira.

Após um tempo ele resolve buscar informações sobre Cira e vai a um vilarejo onde supostamente Cira havia passado e começa a entrevistar alguns moradores que contam já ter visto ou estado com Cira.

Cira é filha da bruxa Guaracy, descendente das sereias, com cobra Norato, filho de uma cobra com uma índia. Norato tem uma irmã chamada Maria Caninana que, por um motivo que não posso revelar, precisa lhe oferecer 28 almas ao Senhor das Mentiras, sendo 14 filhos dela e 14 de Norato, isso inclui que ela terá de matar Cira. Maria Caninana paga ao velho Domingos para que execute o trabalho.

A história retrata a caça entre Cira e o velho Domingos e inclui outros personagens folclóricos como o Guardião das Matas (Curupira), mboitatás, sereias, os reis animais e outros, mas não posso deixar de falar que o homem branco de além mar está acabando com tudo e esses personagens estão de um jeito que você nunca viu! É preciso ler para se deliciar com a história e se surpreender com o final.

-Cadê?! Cadê?! Você trouxe?! Pedágio! Você trouxe meu fumo?

Podem encontrar mais sobre o livro e o autor em:
http://www.ciraeovelho.com.br/
http://www.waltertierno.com/
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Livretando 16/01/2014

Resenha Cira e o Velho
A partir de personagens folclóricos, Walter Tierno construiu uma obra fascinante, me apresentando tais personagens e prendendo minha atenção.

Norato é um homem cobra que passeia pelas margens dos rios espalhando seus filhos e filhas. Em uma dessas aventuras amorosas Cobra Norato conhece a bruxa Guaracy, a sua melhor amante, que teve como fruto dessa relação tão arrebatadora, a menina Cira.

Domingos – conhecido por seus subordinados como Velho – é um sertanista muito eficaz em suas caças à pessoas.

O destino de Cira e do Velho se cruzam de forma dolorosa para Cira, que dedica sua vida a caçar o homem responsável pela morte de sua mãe, o Velho. Mas isso não é fácil, Cira lida com vários obstáculos em sua caminha em busca de vingança. Maria Caninana irmã de Cobra Norato e tia de Cira, foi quem contratou os serviços do Velho. Mas o motivo, eu não poderei revelar...

O livro é recheado de personagens folclóricos, o que me chamou a atenção. A leitura é bem tranquila e no desenrolar da história o leitor vai fazendo ligações entre alguns fatos lidos nos capítulos anteriores o que nos faz conhecer melhor esses personagens. Cira passa por muitas dificuldades, uma delas, é saber o seu doloroso destino...

Bom, confesso que não estava muito animado pra ler esse livro. Por envolver personagens folclóricos achei que não seria uma boa leitura. Mas felizmente enganei-me, me agradei muito da leitura que fluía sem nem me dar conta, além das ilustrações contidas no decorrer da história, achei muito bacana acompanhar as cenas também através dos desenhos. Indico a leitura. Mais um livro nacional que me cativou, logicamente que de uma forma diferente, afinal de contas este tratou de um tema inédito para mim.

site: http://livretando.blogspot.com.br/2011/04/resenha-cira-e-o-velho.html
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Cinti 25/09/2013

Um conselho: Acredite em Norato!
Norato e Maria Caninana são filhos de uma cobra com uma índia, e no dia de seu nascimento, presenciam a morte de sua mãe por Bartolomeu, um homem de além mar. Norato muito jovem e ingênuo não guarda rancor e segue sua vida rio abaixo, mas Maria Caninana, cheia de ódio, promete vingança. Porém para conseguir o poder necessário para matar Bartolomeu, ela faz uma barganha com o Senhor das Mentiras. Ele dá o que ela pede, mas em troca ele quer 14 filhos dela e 14 filhos de Norato.
E assim Maria Canina começa sua saga de matanças. Entrega seus 14 filhos e vai atrás dos filhos de Norato. Porém uma filha de Norato escapa: Cira. Esta, cheia de raiva como a tia jura vingança ao Velho. O Velho era um bandeirante, caçador de índios e de negros fugidos, um homem sem caráter e muito mau, que ajuda Caninana em seu intento.
Então começa a se desenrolar a história de Cira em busca de vingança, permeada de lendas como os mboitatás, curupiras e animais falantes. Essa história é contada por um homem que na infância ganhara uma figurinha da guerreira Cira e que fica obcecado por saber a história dela. Quando mais velho vai direto a fonte: Nhá.
Fantástico! Creio que o melhor livro nacional que li até agora, muito bem escrito e bastante criativo. Me deixou com uma vontade enorme de conhecer mais da mitologia brasileira. Amei os personagens Cira e Norato, mas confesso que não gostei muito do final. Acho que Cira deveria ter um final mais honroso. Mas é um final que combina com a história. Eu é que gosto de finais piegas, épicos ou românticos. O livro tem capítulos curtos e tão fluidos que você lê muito rápido na ânsia de saber como vai se desenrolar a história. Uma delícia na minha opinião. As vezes a vingança não é o melhor dos pratos. Mas tome cuidado, não deixem o crânio de Norato chegar perto da sua língua, ou poderá ter seus segredos revelados!!

site: https://www.youtube.com/channel/UCvd5uccdq86mVkV1aF0F36Q e https://www.youtube.com/channel/UCMBOGxFynJChO1yMe6raqdw
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Daii 17/08/2013

Cira, linda guerreira e bruxa, descende da antiga linhagem das sereias. Sobre o ombro esquerdo, carrega o feroz crânio de seu pai, Cobra Norato. No seu coração, traz o desejo de vingança contra o sertanista Domingos Jorge Velho, assassino de sua mãe. Na colorida paisagem de um surpreendente Brasil Colônia, Cira encontra criaturas fantásticas como os reis animais, o guardião dos pés virados, os mboitatás e a irmã de seu pai, a terrível Maria Caninana. Mas a maior batalha de Cira terá como cenário o grande Quilombo dos Palmares, quando enfrentará, finalmente, o seu grande inimigo: o Velho. Cira e o Velho, inspirado no Brasil do século XVII, é uma aventura cheia de ação, humor e surpresas, que mostra a história e o folclore brasileiros como você nunca viu!

Confesso que além da literatura para o vestibular, não leio muito literatura brasileira, é um defeito que estou tentando corrigir, e se este livro é uma mostra do que esperar, certamente não irei me decepcionar, pelo contrario, estou perdendo.

Não vou fazer aqui nenhum resumo do livro, pois acabaria contando vários spoilers, então coloquei apenas a descrição que esta perfeita.

É difícil falar sobre Cira e o Velho com imparcialidade, pois a muito tempo um livro não me trazia tantas lembranças boas, me fez lembrar da época de escola, quando eramos divididos em grupos para falarmos sobre o folclore e era uma verdadeira briga na sala de aula, sobre quem falaria sobre o que. A muito eu esperava um livro que trouxesse esse pedacinho de infância (apesar de o livro não ter nada de infantil) e tenho de dizer que Cira e o Velho não deixou nada a desejar.

Com uma prosa envolvente (confissão: eu não conseguia largar o livro) Walter Tierno consegue nos transportar para um mundo diferente cheio de mistérios e magias, misturando lendas conhecidas e outras nem tanto, mas que igualmente nos fascina. E a Cira, ah o que falar sobre a Cira, ela é forte, perspicaz, sincera (as vezes até demais), orgulhosa e cabeça dura, faz com que aquela velha expressão “sexo frágil” vire uma piada.

O livro é lindo, folhas amarelas e cheio de ilustrações feitas pelo próprio autor que acaba dando um toque ainda mais especial e facilitando a imaginação. Minha edição foi comprada direto com o autor e veio autog
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kunstkato 13/06/2013

Valeu cada centavo.
Um livro excelente.
Comprei com o próprio Walter e ele me deixou um comentário "Não acredite no velho, ele mente". E eu quase acreditei.
Domingos - o velho - é o personagem mais autêntico desta história. Realmente acreditei em todos os traços característicos descritos. Cheguei até a vê-lo como um cangaceiro, só que um pouco mais robusto.
Gostei também de dona Nhá, mas não consegui imaginá-la mais nova.
E gostei muito da descrição da morte. Muito diferente do que já li.
Um história muito boa e muita vingança nos corações destas criaturas.
Me lembrou um pouco C.S. Lewis em relação aos animais e as falas.
Mergulhei de cabeça a cada palavra que entrava em meus pensamentos. Vi e vivenciei [onipresente] todos os fatos e acontecimentos.
Gosto do livro que me faz acreditar no que leio. Que me leva a outro mundo enquanto folheio as páginas e, quando volto, sinto que estive lá, que senti os personagens.
Este livro fez isto. Estou muito feliz em poder ter lido.
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Tibor Moricz 27/11/2012

Leitura recomendada.
Tenho lido menções do livro Cira e o Velho de Walter Tierno há tempos nas redes sociais. Nem todas elogiosas (embora reconheça que muitas foram feitas por pessoas que aparentemente não gostam/gostavam de Tierno. Assim, impossível encará-las com a devida seriedade).

Giulia Moon acabou por abreviar essa leitura que, cedo ou tarde, acabaria acontecendo. Entrou em contato oferecendo-me seu livro para resenha e propôs que eu lesse também dois outros, um deles o objeto dessa postagem.

Cira — a protagonista — é guerreira e bruxa. Trás nos ombros a caveira de Norato, seu pai, e luta para vingar a morte da mãe, provocada pelo sertanista Domingos Jorge Velho.

É uma história aderente. A prosa de Tierno é madura e ele conseguiu me conduzir pela trama sem tropeços. O desenrolar se inicia perto de 1680, antes da guerra dos Palmares. Tierno mistura fantasia e fatos históricos com competência, derrama sobre o leitor uma cornucópia de entes mágicos folclóricos, cidades fantásticas, lendas exuberantes, lutas ferozes.

Bem definidos no livro estão os dois arcos narrativos que se interligam. No primeiro, o Velho persegue Cira e sua mãe para matá-las. No segundo, Cira o persegue para vingar-se. No intermédio, vários quiproquós exigem da heroína o máximo de sua força e esperteza.

Tierno traz a história bem presa a reboque até os dias atuais, onde a magia inerente ao passado se perde na concretude de uma contemporaneidade cinzenta e melancólica.

Ao longo da história nos deparamos, aqui e ali, com momentos que poderiam ter sido melhor explorados, ou crises cujas soluções abusaram da simplicidade ou da conveniência, mas nada que prejudique a minha visão geral da obra.

Publicado em 2010, Cira e o Velho tem tudo para agradar em cheio qualquer leitor de gênero e, mais especificamente, aqueles que reclamam um uso maior do nosso rico folclore em histórias mais brasileiras. Trata-se de um bom livro de entretenimento. Leitura recomendada.

Capa e revisão competentes.

***

Cira e o Velho

Editora: GIZ Editorial
Gênero: Fantasia
Formato: 14 cm x 21 cm
Páginas: 229
Antonio Cícero 29/12/2012minha estante
Este é um dos melhores livros, dos quais já li... É ótimo...


Antonio Cícero 29/12/2012minha estante
Este é um dos melhores livros, dos quais já li... É ótimo...




Vivi 31/10/2012

Cira e o Velho - Walter Tierno

06/02/2011

Meu primeiro contato com o livro foi de encanto!!! A capa é muito bonita e te dá a sensação nítida de haver um segredo escondido por trás dela, além disso tenho um fraco por capas com acabamento fosco, acho que valoriza muito mais o trabalho artístico.

Bem... vamos ao livro!!!! Enrolei o resto da semana pra não pegar no livro porque estava terminando outro e não queria pausa-lo de novo.

Gostei muito da narrativa do livro, me fez lembrar das histórias de lendas antigas que escutava na varanda da casa de uma senhora que não me lembro mais o nome, na minha infância no interior do Maranhão.

Realmente me senti parte da história, e quanto mais lia mais queria continuar lendo, comecei a leitura ontem pela manhã e terminei hoje antes das 9hs.

Posso dizer que é muito difícil um livro me prender desse jeito, acho quase impossível escrever aqui um resumo sem soltar um monte de spoilers, que não é minha intenção.

A história é sobre Cira, filha da bruxa Guaracy e do Cobra Norato, Cira e sua mãe foram mortas e abandonadas por Domingos "O Velho" e sua comitiva, contratado pela irmã de Norato, para saudar uma dívida com o Senhor das Mentiras, O Velho e sua comitiva precisam matar os últimos descendentes de Cobra Norato.

Em seu último suspiro a Bruxa Guaracy lança um feitiço e consegue enganar a morte (gostei muito da descrição da morte), mais não sem consequências para as duas, quando Cira renasce, nasce também seu desejo de vingança que a levará ao extremo do ódio e da razão (ou da falta dela) para concluir sua vingança.

No final do livro temos uma surpresa com o nosso narrador... que é claro não vou contar aqui...

Podem encontrar mais sobre o livro e o autor em:
http://www.ciraeovelho.com.br/
http://www.waltertierno.com/

Bjokas!!!!
waltertierno 31/10/2012minha estante
Brigadão!




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