The Word for World is Forest

The Word for World is Forest Ursula K. Le Guin
Ursula K. Le Guin




Resenhas - Floresta é o nome do Mundo


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bluesbird 21/01/2023

Resenha simples
O livro trata o tema da colonização e das diferenças culturais entre os povos de maneira muito responsável. Claramente houve uma boa pesquisa da autora sobre os povos originários. A ficção científica nos dá um pouco de distanciamento necessário para que o absurdo da situação colocada atinja os leitores menos iniciados na crítica sócio-política, acredito. Eu já havia lido toda a saga em Terramar e Ursula parece sempre uma escolha acertada. Além disso, Floresta é o Nome do Mundo é uma novela de 160 páginas, tamanho bastante convidativo. Ps. Sim, o filme famoso foi inspirado neste livro da década de 1970.
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Mila 12/01/2023

Sensacional. É uma leitura densa e cheia de reflexões. O tempo todo dá pra fazer paralelos com nosso mundo.
Aline.Armond 12/01/2023minha estante
Ansiosa




M Del Rey 02/01/2023

Fiquei simplesmente encantado com a escrita da ursula e todo esse universo criado aqui. Pra glr que estuda sobre processos de colonização o livro tem uma pegada mto boa. Agora vou tentar ler A Mão Esquerda Da Escuridão
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Matheus656 02/01/2023

As obras da Ursula sempre me impressionam com a sua sensibilidade ao tratar assuntos tão sérios à humanidade. Amei demais a leitura
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Fabi 31/12/2022

?Mas não consigo ver, mais selvagem e que vai ser??
Mesmo passando da metade, continuei com algumas dificuldades nesse livro: imaginar os nativos (humanos de até 1m com o corpo coberto de pelos e olhos pretos) e entender TODOS os nomes e conceitos. Para 160 páginas, tem bastante coisa para ir assimilando hehehe

Mas o livro tem um enredo que é fácil para entendermos: acompanhar a colonização de um mundo novo.

E eu já esperava os socos na boca do estômago, porém fui surpreendida? O livro, mesmo sendo sci-fi te chama para a realidade deste tema como poucos e te convida a imaginar o que aconteceu em países que se tornaram colônias de outros. Como o próprio Brasil. Ou ainda países que são explorados até hoje pelas grandes potências.
Aqui tem de tudo: machismo, homofobia, total descaso com a natureza e pior ainda com outros seres.

E o final é de um agridoce que te derruba. Vale a pena, mas esteja preparado?
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Alexandre | @estantedoale 24/11/2022

UM NOVO MUDNO, UM NOVO CAOS
Explorar e conquistar. Entre esses verbos sempre existiu muita coisa. Em um futuro onde a Terra não tem mais árvores e a tecnologia avançou o suficiente para criar a possibilidade de desbravar outros mundos, os homens não mudaram em nada seus instintos.

Em “Floresta é o nome do mundo”, Ursula K. Le Guin mostra o desempenho dos humanos na exploração do planeta Athshe, uma “nova Terra” cheia das mesmas árvores que, um dia, se encontrava aqui.

No meio disso, a narrativa em 3ª pessoa se divide em três pontos de vista: do capitão Davidson, do cientista Lyubov e do nativo – um athsheano – Selver.

Pontos de vista porque, por mais que se veja a autora narrando, as perspectivas dos personagens se misturam às suas palavras, expondo opiniões terranas e costumes athsheanos.

E considero que essa divisão tem um único propósito em toda a história: deixar leitores indignades.

É muito doloroso enxergar o quanto é vergonhoso ser humano através do olhar do capitão Davidson: um soldado americano que acredita que os athsheanos – a quem chama de creechies – devem ser submissos aos terranos, com falas e apelidos racistas, machistas e misóginas. Ele é o estopim de todo o caos nessa trama.

Ao passo que, também, Ursula nos faz acreditar no futuro. Lyubov, um cientista terrano, é quem desperta esperanças no leitor de que, mesmo com pessoas cruéis e insanas como Davidson, ainda existirão bons humanos no futuro. Ele faz amizade com o athsheano que lhe ensina seus costumes e sua língua.

E, a partir do olhar de Selver, enxergamos a cultura desse novo mundo. Os homenzinhos baixos, peludos e verdes, que sonham acordados e não sentem dor. É pela perspectiva desse protagonista, também, que vemos os athsheanos descobrirem não o que é a morte, mas a vontade de matar.

De todas as reflexões levantadas por Le Guin no decorrer desse livro, a “infecção emocional” causada pelas ações de Davidson ao povo de Athshe é a mais forte. É o que mais aproxima esse futuro da nossa realidade. Essa é uma leitura pesada, reflexiva, com alguns gatilhos – estupro, violência, exploração ambiental. Mas uma história incrível.

site: instagram.com/estantedoale
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LUNII 01/11/2022

Acho que espera demais
Eu sempre leio os outros livros de um escritor que eu gosto. Portanto, esse é o segundo livro da Úrsula que estou lendo, o primeiro foi A mão esquerda da escuridão, que entrou na lista dos favoritos.
Não posso deixar de comparar, mas isso é problema de expectativa msm, mas me pergunto se teria a mesma impressão da autora se tivesse começado por esse. Se o primeiro era profundo e existencial, esse é mais "leve e superficial" nas questões de colonização que aborda.

Nesse, vemos um planeta floresta ser colonizado por humanos intergalácticos, expressa totalmente a violência de colonização e o ódio a raça. Mas, parece que as coisas acontecem rápido demais, é bem curto, e essa falta de profundidade é algo que me deixou pouco envolvida com a história.

Mas, não acho que deixa de ser uma história que vale a pena ser contada, é um livro mais infanto juvenil, se tivesse lido mais nova, seria um ótima questão a ser aprendida,é bem pequeno, me passa a sensação de um conto.
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Vinicius Airumã 21/10/2022

O que é ser humano?
Ursula nos convida a conhecer humanidades. No traz personagens que podem nos confundir e outras possibilidades de nos relacionar com a vida. Conhecer um novo planeta é a possibilidade de sair do que nos é mostrado como natural e começar a duvidar de quem nos é apresentado como heróis e sobre afinal o que é justiça.

Assistir o nascimento de um deus é forte. E perceber que isso muda tudo.

Recomendo muito e espero reler muitas vezes este livro.
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Silvana 12/10/2022

Primeiro da Autora
Durante a leitura o planeta Atheshe me lembrou Avatar o filme.
Uma crítica a este Homem civilizatório a todo custo e acima de todos. Traz a luta dos creechies por manter um espaço só de comunhão. E esbarra sobre o mundo que almejamos e o que é.
Gostei
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Gabriel.Oliveira 10/10/2022

Uma Floresta Densa
Gostei mais deste livro do que dos dois primeiros do Ciclo de Terramar, também de autoria da Le Guin. Contudo, ainda percebi neste livro - o Floresta - os aspectos que me desagradaram na leitura dos outros dois: uma escrita bem densa (tanto por abordar uma série de assuntos cabeludos quanto por fazer algumas descrições oníricas, que dificultam a compreensão, e por simplesmente não contar com uma escolha de termos e palavras que imprimam um ritmo mais ágil à leitura.
O primeiro dos três pontos levantados acima me agrada, na verdade. A autora fala sobre uma miríade de temas importantes, como colonialismo, natureza humana, xenofobia, machismo e preservação ambiental. Tudo isso em menos de 160 páginas. Mas achei que tudo estava no lugar, que nada foi inserido na história só pra estar lá. Cada uma dessas discussões tinha um propósito na trama desenvolvida no livro e também estimula reflexões na mente de quem lê sobre o mundo real. Para mim este é o jeito correto de fazer as coisas.
Pessoalmente, prefiro histórias mais fluidas e com descrições mais palpáveis. Por isso os dois últimos pontos que elenquei em algum lugar ali pra cima me fizeram tirar um pontinho da nota, que dou com base na minha experiência de leitura.
A coisa que mais ficou marcada em mim depois da leitura foi a sensação de que nós terráqueos somos malvados. Também ficou bem marcada a reflexão sobre as marcas permanentes (e negativas) que os colonos deixam nos locais colonizados. No caso do livro, o local colonizado é um planeta coberto de densas florestas que abrigam uma linhagem de pessoas pequenas, peludas e verdes. Essa sociedade alienígena é bem legal, gostei de acompanhar. Acabei me sentindo perdido no meio de um novo planeta com uma nova forma de vida, mas foi uma sensação interessante.
Enfim. Recomendo a leitura!
Gabriel.Oliveira 10/10/2022minha estante
Eu gostei dos personagens alienígenas, principalmente do Selver, que é um dos protagonistas. Também gostei da maioria dos yumanos. O vilão é muito unidimensional, mas dá pra engolir tranquilo. Já o cientista que mais se aproxima dos nativos é uma figura bem bacana. O fim dele dá um tom muito interessante pro livro.




ricardo 03/09/2022

"Ignoramos as reações, os direitos e as obrigações de não violência. Matamos, estupramos, dispersamos e escravizamos humanos nativos, destruímos suas comunidades e derrubamos suas florestas. Não seria surpresa se eles decidissem que não somos humanos."
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Rosita Lima 30/08/2022

FLORESTA É O NOME DO MUNDO, de Ursula Le Guin, prova como o ser humano é tóxico
Floresta é nome do mundo, da Ursula Le Guin, ganhou uma nova edição em 2020 pela Editora Morro Branco e aqui temos humanos estudando um novo planeta e o preparando para levar o resto da população já que a Terra está numa situação deplorável. Por culpa de quem? De nós mesmos! Aparentemente o ser humano destrói tudo que toca e a Terra se tornou um planeta sem matéria prima.

Esse novo planeta é praticamente um paraíso. Bonito, cheio de florestas e é habitado por seres humanoides com um pouco mais de um metro de altura e com corpos que se assemelham as próprias florestas porque são cobertos de pelos verdes e sedosos. Essa é uma raça que sempre viveu em paz... Tirando dessas florestas somente o necessário para sobreviver e até a chegada dos humanos eles não conheciam conceitos de escravidão, guerra ou exploração.

Só que a medida que os humanos vão os oprimindo e os encurralando e eles acabam adquirindo sentimentos como ódio e revolta, e depois que tais sentimentos entram no coração dessa raça eles não tem como voltar atrás.

A história é simples, mas de extrema importância e realmente grandiosa pela maneira que ela é capaz de atingir o leitor. Se a gente for olhar bem, o que os humanos estão fazendo não tem muita diferença do que a gente estudou quando era criança sobre o que os europeus fizeram com os índios quando chegaram ao Brasil. Estudar aquilo, que foi real, pela maneira que nos é ensinada não passa nem perto de causar impacto que esse livro traz.

Foi somente quando a Ursula apresentou o personagem Selver, um dos nativos, é que eu tomei consciência da real brutalidade do colonialismo. A gente se afeiçoa a esse personagem e sente realmente as dores dele e vê o como o ódio o maculou. Lendo esse livro senti vergonha ser humana. A gente fala muito sobre o que é o conceito de humanidade, mas será mesmo que essa palavra é empregada da maneira correta? Normalmente são os seres humanos que possuem atitudes brutais movidas apenas por ganância. Enquanto outros seres, tanto nessa história como no mundo real, quando acabam se entregando a violência é apenas como mecanismo defesa. Uma resposta ao impacto do ser humano em suas vidas!

A Ursula é bem direta nessa história, tanto que o livro é pequenininho e super fluído. Da mesma forma que a gente sente se afeiçoa ao Selver, nós sentimos ódio genuíno pelo Capitão Davidson, que é um dos principais responsáveis pelo que o povo desse planeta está sofrendo. Quando eu li esse livro torci a todo momento para as criaturas verdes se libertarem dos humanos, e ao mesmo tempo eu me sentia imensamente triste por saber que mesmo que tudo se resolvesse o estrago causado pelos humanos não teria volta. Com certeza esse é livro que TODO MUNDO deveria ler para a gente ter consciência de como estamos destruindo o nosso mundo e tentar evitar arruína-lo de vez, para que a gente nunca tenha que chegar ao ponto de ir para outras terras ou outros mundos levar a nossa toxidade.

Resenha do blog: https://www.rositalima.com/2022/08/floresta-e-o-nome-do-mundo-de-ursula-le.html

site: https://www.rositalima.com/2022/08/floresta-e-o-nome-do-mundo-de-ursula-le.html
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vinicius811 28/08/2022

PERFEIÇÃO
eu não consigo descrever em palavras o quanto esse livro é incrível. tem alguns trechos difíceis de entender pq se passa em um mundo diferente com características diferentes e que por vezes a autora não dá uma introdução, mas não é nada tão difícil.

a história é incrível, os personagens são incríveis e tão reais que muitas vezes senti raiva, aliás, senti um pouco de tudo lendo essa belezinha.
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Maikel.Rosa 10/07/2022

Já tenho meu novo personagem mais odiado da literatura.

"Floresta é o nome do mundo" é um dos livros do Ciclo Hainish, um conjunto de obras da Ursula Le Guin sobre a colonização humana em outros planetas.

É sério, eu nunca senti tanto ódio por uma personagem como pelo capitão Davidson, que é líder militar de uma colônia no planeta Athshe.

É impressionante como a Ursula nos coloca dentro da cabeça de um homem truculento, misógino, arrogante e xenofóbico, capaz das maiores atrocidades.

Por outro lado, a gente tem os athshenianos, humanoides dóceis e profundamente ligados à natureza que têm a capacidade de sonhar acordados.

A história é forte, ao expor o extremo da imbecilidade humana, mas traz uma mensagem muito importante sobre o respeito a quem a gente ACHA que é inferior à gente.

Eu não paro de me surpreender com a Ursula, então não vejo a hora de ler as outras obras d ciclo!
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