The Word for World is Forest

The Word for World is Forest Ursula K. Le Guin
Ursula K. Le Guin




Resenhas - Floresta é o nome do Mundo


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bmndzz 25/04/2024

Relevante, porém curto
É um livro profundo e complexo, com críticas incríveis e incontáveis, de forma que sinto que eu não conseguiria captar todas elas nem mesmo em três leituras.

Adorei suas críticas e os paralelos possíveis de realizar com a realidade atual do mundo e do meio ambiente. Assim, o livro acaba sendo cada vez mais atual com o tempo, mesmo sendo publicado em 1972.

Entretanto, ele é rápido e ambicioso ao apresentar três pontos de vista diferentes, coisa que infelizmente fez com que eu não me sentisse conectada com os personagens. A passagem por eles é muito rápida, me senti várias vezes confusa por seus comportamentos e pelos acontecimentos do livro. Se ele fosse maior e mais aprofundado eu gostaria muito mais dele!
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ana :) 23/04/2024

"Athshe, que significava Floresta e Mundo"
Não abandonei no primeiro capítulo pois é a leitura do clube de livro que participo, então fui até o fim. Se fosse pelo Davidson, eu teria abandonado e dado nota negativa; se fosse pelo Lyubov, teria ido até a metade pela enrolação; mas pelo Selver eu fui até o fim para ver no que ia dar.
Me pareceu um livro em que a autora jogou todos os "pressupostos básicos" de ser contra o colonialismo e ponto.
Não houve um desenvolvimento grande para o ódio do Davidson ou para a visão solidária do Lyubov... O desfecho final pareceu que a autora quis dar uma esperança de que dá para combater o colonizador e firmar um acordo final.

"Se os yumanos são homens, são homens que não sabem ou não foram ensinados a sonhar e a agir como homens. Por isso, seguem suas vidas atormentados, matando e destruindo, induzidos pelos seus deuses internos, que não vão libertar, mas vão tentar arrancar pela raiz e negar. E se forem homens, são homens maus, que negaram os próprios deuses, que temem ver o próprio rosto na escuridão."
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Jessica.Costa 23/04/2024

Como a colonização e o desmatamento ambiental influenciaram no comportamento de um povo pacífico que só queria sonhar.
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Antonio566 19/04/2024

A história trata do nosso planeta Terra sem árvores e animais em extinção, estado crítico em que equipes são enviadas a Athshe, o planeta floresta, para resgatar os recursos perdidos. O livro já foi me conquistando pela ideia principal e seu desenvolvimento. Poder conhecer os Athsheanos foi uma das coisas que mais me chamaram atenção. Triste foi ver o quanto a equipe de humanos se dividiu ao longo da história e como as ações negativas tomaram grandes proporções. É um livro que deve ser lido aos poucos para poder digerir a dura realidade.
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Lilian 18/04/2024

Não é meu estilo de leitura... é bom acho para que. Gosta do estilo e temática. Estpu feliz que acabou hahaha
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almadoren 15/04/2024

Sci-fi da greta thunberg
Uma leitura leve e rápida que se faz como um espelho da realidade humana, onde os homens esquecem de sonhar e acabam com a floresta (mesmo essa sendo o nome do mundo).

demorou um pouco para eu me habituar com a quantidade absurda de nomes e palavras diferentes, mas isso não atrapalhou a leitura.

final um pouco corrido na minha opinião, mas no geral um ótimo livro.
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Nina337 22/03/2024

Muito bom, porém meio confuso
Livro bem daora trazendo diversas questões, porém estou em uma ressaca literária, então senti que não consegui aproveitar o livro da forma correta
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Pequeno Johnny 02/03/2024

Tantas reflexões. É um livro que vou indicar para todo mundo.

Lembrei-me muito da cosmogonia yanomami.
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Wallace50 01/03/2024

"Matamos,estupramos,dispersamos e escravizamos humanos nativos,destruímos suas comunidades e derrubamos suas florestas.Não seria surpresa se eles decidissem que não somos humanos."

No meu primeiro romance de ficção científica,resolvi ler um livro curto de um dos grandes nomes do gênero,me deparando com uma metáfora atemporal,aqui,através de outro planeta,Le Guin retrata problemas que humanos causaram/causam no nosso planeta,os nativos de Athshe são uma figura representativa dos indígenas e aborígenes que tanto sofreram sob o domínio dos colonizadores europeus,e ainda sofrem descaso pela sociedade atual,o desmatamento é outra questão levantada,talvez sendo a pauta mais pertinente nos nossos tempos,quando poucas atitudes partem dos governos federais para apoiar iniciativas sustentáveis.Os humanos que colonizaram o planeta composto por ilhas demonstram os mesmos erros que tiveram aqui na Terra,enquanto isso,a autora nos descreve uma civilização nativa muito mais harmoniosa e descomplicada,quando contrariados,os terranos (como somos eventualmente chamados) se voltam contra uns aos outros,e geralmente agem com egoísmo.Após cenas com uma atmosfera pesada no penúltimo capítulo,o último nos apresenta uma serenidade tão boa e reflexiva,me senti leve como não havia sentido em nenhum outro capítulo.Le Guin utilizou uma linguagem muito coerente focando em praticamente apenas personagens masculinos,os momentos de agressividade,irracionalidade e falta de empatia,infelizmente são constantemente vistos em pessoas do gênero.Por não estar acostumado lendo tal narrativa,acho que não absorvi tudo como deveria,vou tirar meia estrela,garantindo uma releitura para talvez fazer justiça,dando a avaliação máxima.
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malubsballarotti 18/02/2024

"Gosto de Selver, o respeito, o salvei, sofri com ele e o temo. Selver é meu amigo."

Esse livro tem uma premissa fantástica de extrapolar a ficção científica e se tornar um retrato da humanidade. O mundo criado pela autora em poucas páginas é muito interessante e complexo, e a ideia de contar 3 pontos de vista distintos (de dois colonizadores e um colonizado) também traz profundidade pro enredo.

Apesar de tudo isso, não consegui me conectar com muito além das ideias políticas que permeiam a história. Achei a cronologia confusa, não consegui criar imagens sólidas dos cenários e nem mesmo dos personagens. Senti uma falta de propósito em alguns trechos e gostaria que a amizade entre Selver e Lyubov tivesse tido mais protagonismo.

Acho que é um livro que eu gostaria de reler no futuro, talvez depois de ler algum outro título da autora. Dessa vez, a leitura foi arrastada, e quase abandonei na metade - a vontade de ver se aconteceria uma identificação maior antes do fim me fez terminar meio empurrando goela abaixo. No fim das contas, considerei um bom livro, mas que só indicaria em casos específicos, pra quem é bem habituado com o gênero.
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Gomes 01/02/2024

Primeiros contatos
Meu primeiro contato, tanto com a autora quanto com ficção científica, e eu sinceramente acho que eu acertei em cheio.
De início foi um pouco arrastado pra mim, a falta de costume com o gênero influenciou muito negativamente, mas mesmo assim a história conseguiu me fisgar e me tirar da zona de conforto de forma gentil.
A história é inegavelmente incrível, eu amei acompanhar o desenvolvimento dos personagens e todo o contexto acerca da raça humana me deixou rangendo os dentes de raiva, de tão bem escrito! Não sei falar sobre muitos aspectos técnicos, mas a descrição dos cenários foi muito impecável, tudo está vividamente na minha cabeça, consigo me imaginar em cada cantinho dessa floresta! A construção dos personagens, mesmo num espaço tão curto de tempo, foi majestosamente feita, e os recursos narrativos usados ao longo da história foram de se tirar o chapéu.
Eu amei, amei a escrita da autora e terei mais contato com livros dela no futuro!
Recomendo demais!!!
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Rafael.Borges 24/01/2024

Bom mas esperava mais
Vale muito a pena a leitura, mas esperava mais em relação ao desenvolvimento e ambientação. Senti que caberia mais umas 100 páginas tranquilamente.
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Malle 05/01/2024

Um novo deus
Como começar a descrever a jornada que é Floresta É O Nome do Mundo?

Um livro avassalador sobre a colonialismo e a terrível violência essencial a tal política. O livro retrata a sistemática opressão e genocídio ? tanto cultural, como físico ? dos athsheanos pelas mãos dos humanos, que aqui são nada mais do que seus primos distantes na grande árvore genética da Humanidade. Uma história que traça claro paralelos com os nossos próprios povos, cujas consequências são sentidas até hoje.

Foi a primeira obra da Ursula K. Le Guin que li, e fiquei encantada na forma como ela alterna entre três pontos de vista: Davidson, um soldado de uma das bases coloniais, Lyubov, um cientista cujo objeto de estudo é a sociedade athsheana e Selver, um athsheano cuja perda traumatizante da esposa e após anos de escravidão, lidera a revolução de seu povo. Sem perder o caráter intimista dos pontos de vistas em qualquer instante, a cada mudança nos sentimos imersos dentro do âmago de cada personagem, por mais terrível ou sofrido seja. A racionalização de todos é exposta de uma forma verossímil, com os pensamentos e atitudes orgânicos e naturais dentro do contexto de cada um.

O tema tratado por ela não é levado leviamente, e apesar de ser um livro curto, ele não perde chance de engatar a história e mostrar como um todo a racionalização de Selver, o revolucionário. Trazendo a ação de assassinato para um povo totalmente pacífico, ele incendeia uma floresta irreversivelmente ? mas não as grandes árvores que rodeam suas cidades, mas sim cada um dos athsheanos que ouvem suas histórias e lutam ao seu lado.

É uma história fascinante, absolutamente genial, fácil de acompanhar e com reflexões interessantíssimas. Super recomendo.
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Gabriela 05/01/2024

| Não adianta, agora, fingir que não sabemos como matar uns aos outros.

É extremamente doloroso acompanhar as mudanças que os athsheanos sofreram para poderem sobreviver. O próprio Selver, descrito quase sempre com seu rosto cheio de cicatrizes, materializa as marcas geradas pela brutalidade da colonização. Os homens podem fazer tratados e ir embora, mas essas marcas ficam, a violência fica.
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