The Word for World is Forest

The Word for World is Forest Ursula K. Le Guin
Ursula K. Le Guin




Resenhas - Floresta é o nome do Mundo


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@leiturasdabreh 26/01/2022

Somos todos floresta!
Foi meu primeiro contato com a autora e posso falar que foi muito positivo.
Tinha medo de sua linguagem ser difícil ou muito formal, mas não foi o caso. É uma linguagem super tranquila de entender e direta.

A crítica que a Ursula trouxe nesse livrou foi muito boa. Além da crítica da forma que os colonizadores tratavam o povo nativo, também temos a repetição da agressão ao meio ambiente sendo repetida mesmo depois de terem acabado com a terra.

Me lembrou muito o filme Avatar. Acredito muito que o diretor bebeu dessa fonte como inspiração.

Apesar de ter adorado a leitura, tive algumas dificuldades em me conectar com a história.
Geralmente adoro livros com diferentes pontos de vista, mas aqui isso me atrapalhou um pouco, fazendo com que eu não criasse tanta conexão com os personagens. Além de ficar um pouquinho perdida em alguns conceitos, talvez não tão explorados.
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Renato.Augusto 17/01/2022

O livro é ótimo. A ed. bras. é linda mas poderia ser melhor
O livro em si é maravilhoso, a autora usa a ficção científica pra fazer duras críticas ao colonialismo e imperialismo, em especial à guerra do Vietnam, que estava acontecendo naquele momento, e é nesse ponto que a edição brasileira peca. Não me entenda mal, a edição brasileira é linda e mostra um trabalho feito com muito amor da parte da(o) artista que a ilustrou. O grande problema da edição brasileira é que na edição original tem uma introdução escrita pela própria Ursula, em que ela explica o porquê dela ter escrito o livro, a mensagem que ela quis passar e também as impressões dela sobre a obra já completa, e nessa introdução ela deixa bem claro que o livro foi escrito como uma crítica à guerra do Vietnam, e essa introdução não existe na edição brasileira.

Eu acho essa introdução importante para que as pessoas não pensem que esse livro é sobre um passado muito distante (na época da colonização das Américas), ou então uma previsão bem pessimista sobre o futuro, como 1984 ou Admirável Mundo Novo. Esse livro é sobre o mundo na atualidade, as pessoas fizeram todas as atrocidades descritas no livro há não muito tempo atrás, e ainda até hoje existe imperialismo e guerras e dominação de um país pelo outro por recursos naturais. A introdução da autora ajudaria o leitor a ver como essa obra é infelizmente ainda muito atual e não deixaria que houvesse espaço pra nenhum tipo de subjetividade na interpretação desse significado da obra.
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gabi 13/01/2022

Primeiro livro que leio da autora, e adorei!
Curto, direto ao ponto e muito fluído.
Publicado em 1972, influenciado pela Guerra do Vietnã, a autora traz temas sobre colonialismo, e todas as atrocidades envolvidas.
A única coisa que eu consegui pensar é que se os ?yumanos? descobrissem um planeta como Athshe, a probabilidade de acontecer o que se passa no livro é grande, infelizmente.
Adorei o livro e quero ler as outras obras dela.
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Mika Busch 09/01/2022

Eu primeiro livro da Úrsula, e foi incrível
O livro é curto mas nada é mal explicado ou corrido, a parte da história que ela quis contar deixa bem claro a mensagem proposta. Uma crítica à colonização com personagens fortes, alguns terríveis outros incríveis.
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Cristall.Hannah 03/01/2022

Leitura sensacional
Pense num livro bom! Fantástico! Um livro que te faz sentir muitas coisas, raiva, empatia, revolta, esperança, amor e paz e medo,confusão. Também te obriga a refletir sobre o mundo, o mundo todo, todos os mundos, sobre nós. A floresta que a habita em nós, nós que fugimos do mundo e só voltamos a ele em ambiente controlados, para tirar boas fotos e mostrar para onde não voltaremos.

Eu não sei nem o que dizer direito, apenas que leiam assim que puderem.
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Victor.mcrv 27/12/2021

Curto e Intenso
O livro tem poucas paginas, mas nem por isso deixa de ser profundo e intenso, tratando de temas antigos e atuais do jeito favorito da autora usando a ficção cientifica. no livro vemos que o homem é prejudicial para o meio ambiente e me lembrou bastante Avatar.
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Letticia.Goncalves 23/12/2021

Leitura INDISPENSÁVEL.
"Floresta é o Nome do Mundo não é uma simples ficção científica, mas sim uma crítica forte à lógica capitalista do desmatamento, à objetificação feminina e à destruição de culturas por outros culturas e raças dominantes."
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Jedi Literário 20/12/2021

Quando a morte nasce
O que acontece quando uma ideia nasce? Essa é uma pergunta subjacente ao texto de Le Guin. Na sociedade dos Creechies, o papel de dar a luz a um novo modo de ver, viver e fazer algo é dos deuses, indivíduos que se tornam ponte entre o tempo dos sonhos e o tempo do mundo, trazendo significados do primeiro parano último e inaugurando uma nova práxis e consciência. E quando um novo sentido ganha existência no tempo do mundo, não há mais volta. Esse foi o caso de Selver, protagonista da história.

Através da estória de Selver, a autora aborda temas como o da alteridade e da violência. O tema do Humanismo também aparece no texto, hora através da perversidade paranóica e autoritária dos colonizadores, hora transformado pela concepção dos Creechies.

Mais um texto visceral e desconcertante de Úrsula, que tinge com maestria os contornos e o próprio âmago de uma questão que continua crucial no entendimento de nosso mundo contemporâneo.
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Aline | @42.books 27/10/2021

Incisivo
Impressionante o quanto esse livro consegue transmitir em suas poucas páginas. Ele é um ótimo exemplo de conteúdo e concisão. Mais uma obra riquíssima de significados de K Le Guin.
Adoro como a autora sempre faz a humanidade confrontar seus próprio egocentrismo diante das diferenças. Esse choque faz com que repensemos nossa forma de avaliar e enxergar o outro para além de nós mesmos. É uma crítica objetiva ao sentimento colonizador e xenofóbico, além de um escárnio à violência que nos acompanha e afasta da nossa própria humanidade. Uma grande livro, com certeza.

"Não se pode pegar as coisas que existem no mundo e tentar levá-las de volta para o sonho, retê-las ali dentro com muros e fingimentos. Isso é loucura. O que é, é. Não adianta, agora, fingir que não sabemos como matar uns aos outros."
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Milena.Saleh 01/10/2021

Crítico
Como todos livros da Ursula, Floresta é o Nome do Mundo não é uma simples ficção científica, mas sim uma crítica forte à lógica capitalista do desmatamento, à objetificação feminina e à destruição de culturas por outras culturas e raças dominantes. Muito bom, recomendo.
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Van_woods 24/09/2021

Indico esse livro incrível da premiada escritora norte americana Ursula Le Guin a todos.

FLORESTA É O NOME DO MUNDO

O livro foi vencedor do prêmio Hugo Award (entregue anualmente para os melhores trabalhos de fantasia ou ficção científica) e aborda uma interessante crítica à colonização, tirania e escravidão.

A história se passa no planeta Athshe, coberto de densas florestas paradisíacas que é "colonizado" por humanos.

O povo nativo, até então pacífico e vivendo em harmonia com a floresta ( que para eles é a mesma palavra para Mundo), com chegada humana se encontram a mercê de brutais colonizadores.

Assim, quando o desespero atinge níveis inimagináveis, uma revolução é inevitável.

As mudanças sociais e comportamentais são inevitáveis, porém cada golpe contra os invasores será um golpe contra sua própria humanidade. ...

Como os Athshianos sairão desse conflito?

Como se dá a nossa relação com a natureza? Para além da ficção?

Fica a dica de leitura repleta de reflexões pertinentes.


#diadaarvore
#leiamulheres
#leituracompartilhada
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Danilo sm 05/09/2021

Lutar para se defender, se salvar e se preservar.
Uma autora em fúria por causa da guerra do Vietnã. Todo aquele cenário de violência de pessoas sobre outras pessoas e a devastação da floresta - o que não era exclusividade dessa guerra, mas de todas as ações imperialistas na História. A partir desse pensamento, Ursula K Le Guin desenvolve Floresta é o Nome do Mundo.

Essa é uma novela que faz parte do ciclo hainiano, fazendo algumas referências de situações e fatos que surgem em alguns outros livros dela, mas não é necessário conhecê-los para entender o que se passa nessa narrativa fechada. Aqui, como havia dito antes, ela está furiosa e não mostra uma revolução ideológica ou diplomática, mas uma revolta violenta de uma população nativa que não sabia o significado de guerra. Até o momento que os colonizadores chegaram famintos por matéria-prima vindos de um mundo que conhecia muito mais da brutalidade, a Terra.

Confesso que, por ser uma novela, um livro reduzido, as atitudes são mais urgentes e os acontecimentos mais rápidos, o que dificultou minha leitura na primeira metade do livro. Sem falar que tem menos espaço para nós desenvolvermos um grande laço com as personagens, pode acontecer mas não foi fácil para mim. Apesar disso, mesmo com poucas páginas, a autora constrói um universo rico e a cultura desse planeta Athshe envolvendo Casas e Sonhos é muito interessante, além das relações entre algumas personagens, sejam elas boas ou agressivas. Com todos esses fatos ela mostra, assim, uma luta das populações nativas frente aos imperialistas para defender e preservar seu lar, seu mundo, sua floresta.
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Gustavo Kamenach 31/07/2021

Somos yumanos e temos culpa
Ler Floresta é o Nome do Mundo foi incrível pois é uma sci-fi que te prende pela história em si, pela construção das personagens e descrições de um mundo diferente. Ao mesmo tempo, senti vergonha de ser um yumano, como os habitantes de Athshe chamam nós humanos da Terra... por todo nosso passado de colonização e exploração do próximo, pela destruição de ecossistemas e do nosso próprio planeta... O livro joga isso na nossa conta e apesar de sabermos disso, sempre é um choque saber que você e seus iguais são os vilões da história seja ela um sci-fi ou nossa própria história real. Há crítica ao colonialismo e seus absurdos, à destruição do meio ambiente e aliado a essas temáticas, diálogos que beiram o lirismo principalmente quando envolvem o personagem Selver, o protagonista athsheano. Esse é um livro necessário!
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Mialle @mialleverso 11/07/2021

Ursula não erra, é impressionante.
Antes tudo era coberto por floresta no planeta Athshe e seus habitantes são homens pequenos com pouco mais de um metro de altura, mas a chegada dos humanos da Terra e sua intenção de transformar o planeta em uma colônia exploratória muda as coisas.

Um livro muito curto, mas muito bom. Em apenas 160 páginas, Ursula entrega uma história fantástica com personagens incríveis, para o bem ou para o mal, aqui está um livro que certamente vai passar raiva em qualquer pessoa com um pingo de humanidade e bom senso, mas vale a pena. Muito bem escrito, não é difícil de ler, não é enrolado, Floresta é o nome do Mundo é um livro muito rápido e que satifaz em sua leitura.

Ursula K. Le Guin apresenta uma história mostrando uma colonização e como isso é claramente uma coisa hedionda e uma perfeita alegoria para várias atrocidades que já aconteceram no planeta Terra mesmo.

É difícil falar sobre sem querer dar alguma informação, ainda mais num livro tão pequeno, mas é uma leitura muito boa mesmo.
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Tamires 06/07/2021

Reflexivo
Como todos os livros de Úrsula, esse livro e reflexivo, brutal e faz pensar em como falamos como sociedade. Em não respeitarmos o diferente em sobrepujar as nossas vontades e desejos em cima da felicidade alheia.
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