Identidade

Identidade Nella Larsen
Nella Larsen




Resenhas - Identidade


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Fer Grego 21/01/2021

Uma história que me falta vivência pra compreender
"? Começo a acreditar ? murmurou Irene ? que ninguém é feliz ou livre de verdade, nem está totalmente seguro."
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Emily Amaral @artesdeler 16/01/2021

Um livro curto de profundidades oceânicas...
... como diz Ryane Leão no seu incrível posfácio deste livro. Identidade de Nella Larsen vai contar a história de duas amigas de infância que se reencontram depois de anos longe. A principal característica em comum entre as duas é o fato de serem negras de pele clara, passáveis por brancas. O livro nos mostra como as protagonistas usaram (ou não) esse fato em seu favor para viver ?bem? em um mundo extremamente racista (que era no século XX assim como é hoje). Através do decorrer da história podemos refletir sobre o regaste das raízes e a lealdade com a raça. Em muitos momentos senti falta de ter outro ponto de vista além do de Irene, uma das amigas. Apesar disso, achei um livro curto incrível de ser lido, que, como Ryane Leão escreveu, nos mostra a necessidade de olhar para esses clássicos negros que estavam tão a frente do seu tempo e foram apagadas pela sociedade da época (por que será?).
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Monica 16/01/2021

Escrito em 1929, esse romance retrata os Estados Unidos miscigenado, no auge da segregac?a?o racial.
Conta a histo?ria de duas amigas de infa?ncia; Irene e Clare, negras, mas de pele branca, que depois de um longo peri?odo afastadas se reencontram no restaurante de um hotel em Chicago.
Na ocasia?o, as duas se passam por brancas, para obter alguns privile?gios. Apesar disso, Irene se reconhece como negra, reconhece suas raizes e e? casada com um me?dico negro, enquanto Clare, nega de onde veio, nega suas origens, finge ser branca, principalmente para o marido, um homem branco extremamente racista.
Irene e Clare possuem uma relac?a?o basicamente de ?amor e o?dio?, envolvendo fasci?nio, inveja, admirac?a?o, ciu?me... ha? uma certa ambiguidade permitindo assim diferentes interpretac?o?es e reflexo?es.
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Eduardo.da.Mata 16/01/2021

Esperava mais
Esperava um pouco mais do livro. Comecei a ler por ter sido indicado pelo Bookster, mas achei a história um pouco parada e sem desfecho. A autora escreve incrivelmente bem, o que dá o prazer da leitura desse livro.
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Kelly.Mura 14/01/2021

Buscando uma identidade
Um livro que conta a história de 2 mulheres negras, mas que vem de uma miscigenação, que foram amigas na infância e que se reencontram depois de adultas, Irene e Clare.
Para conseguir uma vida melhor, Clare se passa por branca e se casa com um homem branco, mas quando encontra Irene, sente o que perdeu e começa a se envolver novamente com os seus velhos e novos amigos.
Irene e Clare são duas mulheres fortes, mas com pontos de vista muito diferentes, e é nisso que a história se desenrola.
Bom livro, recomendo
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Caroline 13/01/2021

Eu diria que a leitura desse livro é bem fluida e tranquila. Em média achei ele bom, mas não entendi o ponto principal a ser abordado quanto a questão racial, não sei se eu que não interpretei bem ou se foi do livro mesmo. E ainda não consegui me apegar a nenhum personagem e entende-los na narrativa.
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L.M. 10/01/2021

Raízes Negras
Identidade é um livro misterioso e cheio de questões deixadas em aberto. Cabe a nós compreender os significados das lacunas e construir a narrativa que nos faça sentido. Excelente ao abordar pertencimento e significância de raças, nos faz pensar sobre como a realidade dos anos 30 não mudaram tanto nesse aspecto. Leitura curta e rápida!
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Marina.Dorisse 09/01/2021

Que obra!
Nella Larsen, em um livro curto, intenso e repleto de indagações, levanta, entre outros questionamentos, mas principalmente, a desconstrução de estereótipos da mulher negra, que muitas vezes sofre com os conflitos entre sua individualidade e o coletivo.
As reflexões nos surgem ao longo do livro, sem deixar de ser uma trama envolvente, profunda e surpreendente.
A leitura torna-se ainda mais gratificante por tratar-se de uma obra publicada originalmente em 1929 pela autora. Como Ryane Leão disse, realmente mulheres negras estão sempre à frente de seu tempo.
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Suemi.Oliveira 06/01/2021

Identidade - Nella Larsen
“Identidade”, livro publicado em 1929 e obra de importante contribuição para o movimento cultural “Renascimento do Harlem”, aborda o a temática do colorismo, ao apresentar a história de duas mulheres negras que se conheceram ainda na infância e, após anos sem contato, tornam a se encontrar quando ambas já se tornaram adultas.

O termo colorismo surgiu na década de 80 e é “utilizado para diferenciar várias tonalidades da pele negra, do tom mais claro ao tom mais escuro. Essas tonalidades da pele negra também permitem a inclusão ou a exclusão na sociedade (...), como se isso tornasse o indivíduo menos negro, mais semelhante ao branco”.*

E o foco do romance é a maneira como as protagonistas, de personalidades tão distintas, lidam com sua negritude e como isso interfere em suas respectivas vidas, e por essa razão, o título em português não poderia ser mais apropriado.

A narradora, Irene Redfield, se reconhece e se identifica enquanto mulher negra, aceita suas origens e demonstra indignação quanto ao negacionismo da amiga, Clare Kendry, que optou por se passar por branca, visando ser aceita pela sociedade norteamericana racista e classista do século 20 e, sobretudo por seu marido, um homem branco e supremacista, perante o qual se torna cada vez mais desafiador sustentar a farsa.

Não há eventos extravagantes na história. Irene segue sua rotina familiar, à qual Clare acaba se inserindo, e são justamente as ocupações costumeiras da amiga, seu núcleo de amigos e sua forma de pensar que gradativamente revelam a Clare as consequências do processo de embranquecimento, fazendo com que a personagem seja obrigada e encarar sua negritude.

É difícil escrever sobre Identidade, primeiro porque as personagens são posicionadas dentro de situações cotidianas nas quais práticas racistas são demonstradas quase que com naturalidade, fato que mais me assustou durante a leitura. A segregação não ocorre somente entre “brancos VS. pretos”, mas também entre indivíduos negros conforme os tons de pele, o que acaba por nortear boa parte das decisões, como acontece com Irene e Clare. O desenvolvimento da narrativa é interessante e bem escrito, mas eu senti falta de maior aprofundamento das relações familiares das protagonistas. Sendo uma leitora que nunca sofreu racismo, eu diria que essa leitura pode – deve – ser, no mínimo, desconfortável e reflexiva para fazer sentido. É incrível o poder dessas 160 páginas.

* Trecho extraído do artigo "você sabe o que é colorismo?", disponível no site politize.com.br.
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SanderleyAlves 31/12/2020

O último do ano!
Encerrada a última leitura do ano, foram 52 livros, 52 histórias de aventura, terror, romance e reflexão. Reflexão, pode ser isso que Identidade nos trás, confesso que demorei a engatar um pouquinho no começo, mas o final é profundo e chocante. É necessário e crucial.
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Beatriz Rosa 15/12/2020

Interessante, mas, cansativo.
Demorei dias para terminar essa leitura por achar a leitura cansativa. A autora constrói uma trama para mostrar que como indivíduos não somos uma massa sólida, assim como as duas protagonistas, duas mulheres negras da mesma idade, que se relacionam com sua identidade étnica de formas distintas, e mesmo assim, cada uma em sua especificidade, se confronta com questões pessoais, que põe em dúvida os caminhos que escolheram.
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JAssica31 14/12/2020

Passing
Eu, em minha ignorância, jamais traduziria Passing (título original da obra) como Identidade mas, a meu ver, a versão brasileira veio a calhar.
Esse livro é a prova de que falta de densidade não quer dizer, necessariamente, falta de profundidade. Em pouquíssimas páginas, no embalo de uma narrativa fluída e simples, Larsen nos leva a uma viagem cheia de conflitos e angústias ao Harlem dos anos 20.
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SoLuu 03/12/2020

Gente, que perfeição é essa?? Eu tô MTA chocada com esse livro, com a história, com o desenvolvimento dos personagens, com o final!! Nossa eu simplesmente nem sei oq falar direito
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Alicia Gither 01/12/2020

Clássicos importante
Clássico da literatura americana, Identidade, da Nella Larsen, traz em sua narrativa a história de duas mulheres, Irene e Clare, afro-americanas, miscigenadas e que após terem seus destinos traçados de formas diferentes, se reencontram e, a partir disso, passam a mudar a forma como se enxergam e enxergam uma a outra. Um livro que atravessa raça, classe e cultura, bem como apresenta as noções de branquitude e negritude e suas representações.

Irene é casada com um marido negro, médico, tem dois filhos e mora no Harlem. Sua vida nos é apresentada como uma vida invejável e muito bem estruturada. No entanto, ao reencontrar sua amiga de infância, Clare, ambas começam um processo de conflitos e questionamentos os quais levam a personagem a ficar de cara com a revoltante questão do racismo.

Isso porque Clare chega na vida de Irene e com ela uma concepção distorcida de quem se é. A questão é que, para tentar driblar o racismo e a segregação existente, Clare se passa por branca, sendo casada com um homem branco que performa a verdadeira branquitude racista e supremacista e o qual não sabe das origens da esposa.

Sendo assim, vamos acompanhando a mudança e os questionamentos crescidos em ambas as mulheres; por um lado, Irene - que tem orgulho de sua cor e se reconhece como negra - começa a se passar por branca por conveniência, e por outro, Clare - que, por razões as quais não são nos apresentadas, decide se passar por branca, mas começa a sentir a necessidade de se aproximar da sua negritude e da comunidade a que pertence.

Pessoalmente, achei que não é um livro que aprofunda sobre o assunto que se propõe a falar. No entanto, a autora demonstra querer apresentar sobre as subjetividades das mulheres negras, sem endeusamento, fazendo crescer uma ideia que passeia entre a individualidade e a coletividade. Além disso, as obras de Larsen, especialmente essa, foram importantes para a época por apresentar uma narrativa revolucionária para o seu tempo.
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Mirella | @readingmirella 29/11/2020

esse final, jesus, ainda to refletindo;
entrei nesse livro sem saber de nada e fui pega de surpresa por uma história que me fez refletir TANTO, principalmente esse final, eu nem tenho palavras para descrever ele. uma das leituras que mais me enriqueceram esse ano! (e achei totalmente trágico e cômico como as pessoas tinham a ideia de que o brasil como um país com muita miscigenação não existia racismo)
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