Na Corda Bamba

Na Corda Bamba Kiley Reid




Resenhas - Na corda bamba


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Thainá Almeida 16/11/2020

É difícil falar sobre esse livro porque, ao mesmo tempo que eu esperava mais, ele é escrito no ponto certo.

A história parece, pela pequena sinopse, que vai abordar aquele momento em específico do supermercado. Bom, não vai ser o foco. Na verdade, o livro é bem estruturado no tema do racismo estrutural, no feminismo interseccional e nos casais interraciais.

Creio que a quantidade de elementos a serem absorvidos no meio da história prejudicam um pouco a reflexão do que acontece. Além disso, o foco na personagem branca Alix e menos espaço para Emira, me incomodou um pouco.

Mas é um bom livro sobre homem e mulheres brancos tentando "salvar" mulheres negras e sobre a forma como pessoas privilegiadas dificilmente refletem sobre os desdobramentos de seus comportamentos problemáticos.

Minha nota é 3.5 porque eu senti falta de uma personagem preta mostrando que é forte, ou seja, uma pessoa normal. Parece que Mira é colocada o tempo todo como vítima e não como protagonista da própria história (apesar de breves momentos de ação por parte dela). É um livro que vale a pena, sendo marcante em alguns pontos e deixando a desejar em outros.
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Oceano 08/05/2024

Um livro que é bem escrito, ou pelo menos traduzido.
Na Corda Bamba conta a história de Ruby, uma mulher negra que trabalha de babá para uma família branca.
Em plena época de Black Lives Matter, quando Donald Trump ainda não tinha nem sido eleito, isso acaba sendo arriscado para ela, ao, em um horário unusual para o seu trabalho, ela foi detida pelo segurança do mercado próximo à casa de seus patrões, sendo acusada de estar sequestrando a menina. Seria só mais um caso de racismo que quem vê de fora quer gritar sobre mas a vítima só quer esquecer e seguir em frente, mas o caso foi filmado, e para piorar, Alix, patroa de Ruby, está suspiciosamente intencionada com esse vídeo e esse caso. Isso deixa Ruby na corda bamba, como diz o título.
O problema dessa história, porém, é que em certo ponto ela deixa de ser sobre Ruby, e passa a ser sobre a briga entre duas pessoas brancas e como cada um dos dois quer mais o bem de Ruby e parece saber melhor do que a própria o que ela deveria fazer.
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Teixeira 02/12/2020

Não sei se foi a tradução ou a escrita da autora, mas o texto é bem confuso, tive que reler diversas partes pra entender o que ela queria dizer, há diversos trechos aleatórios que não acrescentam em nada na história, tudo isso tornou a experiência da leitura muito ruim.
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Ingridh.Weingartner 21/01/2021

É um livro lento no início, mas depois da ação de graças deslancha! Puts que livro bom, eu não queria parar de ler de tão interessante que estava a história. Não tem muito o que falar, só que não é um livro focado no racismo, e sim no convívio dos personagens. Li esse livro em um projeto de Livro Viajante e é óbvio que essa experiência foi incrível, mal posso esperar pelos próximos!
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Carol 21/01/2021

Leitura necessária...
Na corda bamba é um livro muito impactante, me vi entendo a realidade atual pela percepção de 3 personagens. Durante a leitura, por diversas vezes, me vi questionando minhas atitudes, pensamentos e comportamentos. É um livro em que refleti do começo ao fim. É muito mais que apenas uma história. Super recomendo, boa leitura.
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Adri_Lessa 19/01/2021

Uma reflexão sobre o racismo velado
Apesar de a diagramação ter deixado um pouco a desejar, a história compensa, os eventos se encaixam muito bem. A leitura foi bem fluída. Um tema necessário q trás a reflexão sobre como cada um lida com o seu próprio racismo.
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Sah Zilli 18/01/2021

Um livro que me conquistou e surpreendeu
Consegui me conectar com as duas personagens do livro, me vendo por vezes na Emira, por vezes na Alix.

É um livro que fala sobre o racismo, porém de uma outra forma. Sinto o livro com personagens reais e que apresentam situações que as vezes, no nosso cotidiano, passam desapercebidas.
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Carol 03/12/2020

Bom, eu achei o livro muito interessante, mas tem algumas partes desnecessárias e confusas. Ao mesmo tempo em que eu achava todo mundo racista e sem senso, eu ainda tinha um pouco de dó da Alix. A Briar é sem dúvidas a melhor personagem. Não é um livro "pá" mas....
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Nine 17/01/2021

Legal, mas esperava mais...
Eu gostei bastante do livro, me mostrou pespectivas sobre questões raciais as quais não tinha pensado antes e se quer sabia que existiam. No entanto, achei que a personagem da Alix se vitimiza bastante, o quê na minha opinião, deixa a história um pouco chata. Além disto, apesar dos erros cometidos, vejo que 99% das decisões dela foram tomadas de maneira correta e achei que o final deixou a desejar, por não por em vista isto. Ela poderia ter recebido um final melhor, assim como a relação da Emira com a Briar.
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Emilly 17/01/2021

Forte e necessário!
Um livro realista sobre o racismo e a diferença de classes, e como isso está instalado, as vezes de forma sutil, as vezes de forma escancarada, em cada minuto na vida das pessoas.
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Juliana.Santos 05/12/2020

Na corda bamba
Emira está em uma festa quando seu celular toca. É Alix, a mãe de Briar, a meninha de dois aninhos de quem Emira é babá. Ela quer que Emira tire Briar de casa por algumas horas. A mulher promete que vai pagar dobrado.
O único estabelecimento aberto é um mercado 24 h em um bairro de gente rica e é para lá que a babá leva Briar. Quando as duas estão indo embora, o segurança não deixa Emira sair. Ele desconfia que a menina foi sequestrada. Ocorre um tumulto e toda a cena é filmada por um cliente.
Emira só é liberada quando o pai de Briar confirma a versão da moça.
O cliente que filma toda a situação se chama Kelley, um cara branco. Ele acha que Emira tem que processar o estabelecimento, mas ela só quer seguir em frente.
Logo após esse início bombástico, a autora conta um pouquinho mais sobre Emira. Ela tem 25 anos e está perdida. Enquanto suas melhores amigas trabalham e tem salários e empregos de adultos, ela ainda não sabe que rumo tomar. Essa situação deixa a moça angustiada.
Um dia, ela reencontra Kelley e os dois começam a namorar. Com o tempo, Emira percebe que o rapaz vive cercado apenas de amigos negros e acha aquilo um pouco estranho.
Do outro lado, temos Alix, a mãe de Briar e Katherine. Ela é mulher branca, rica e empreendedora. Por ser bem sucedida ela acha que pode ajudar Emira a mudar de vida. Alix fica praticamehte obcecada pela babá de sua filha.
O tempo todo ficamos nos questionando quem está sendo sincero e quem é de fato racista. Alix ou Kelley?
Eu acho que o objetivo da autora é esse mesmo. O racismo nem sempre é direto e escancarado. Muitas vezes, ele é mascarado e sútil. E talvez esse tipo de discriminação racial seja muito mais difícil de ser combatido, porque ele vem acompanhado de "boas intenções".

site: https://www.instagram.com/cantinho_da_coruja/
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R. Gomes 08/01/2021

Vale a pena
Não é o melhor livro do mundo, mas é divertido de ler, as vezes meio que bate uma vergonha alheia da Alix. As discussões que o livro levanta são boas e eu adoro que ele toca na existência das pessoas com sindrome de senhorita Morello (Todo Mundo Odeia o Cris).
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Beatriz 04/01/2021

necessário e divertido
que leitura necessária.
um livro rápido, leve, mas que soube pontuar problemas como racismo, white savior complex e como culpar alguém por um momento é mais fácil do que reconhecer que errou.
o melhor presente de amigo oculto que poderia receber.
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Victor Hugo 03/01/2021

É impressionante a quantidade de camadas que a autora consegue dar aos personagens principais.

Um livro que fala sobretudo sobre a ilusão antirracista que muitas vezes é condescendente, egoísta e hipócrita.

Tudo isso numa história fluida, que prende e não cai em qualquer tipo de didatismo.

Ansioso pra ler outras obras da Kiley Reid. Muito potencial numa autora só
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