Na Corda Bamba

Na Corda Bamba Kiley Reid




Resenhas - Na corda bamba


290 encontrados | exibindo 121 a 136
9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 |


Keliaane 07/05/2021

O livro aborda o racismo trazendo situações bem sutis e assuntos de alta relevância. Mas pecou muito no desenvolvimento... odiei esse final com: "final feliz" para personagens que não merecia.
comentários(0)comente



Fabi | @almadeanaibaf 07/05/2021

Morno
Não sei se pelo marketing da editora ou por toda hype, mas imaginei essa história completamente diferente.

Dito isto, o livro começa com uma situação bem impactante de racismo quando uma cliente e o segurança de um mercado questionam o motivo de Emira, uma jovem negra, estar na companhia de Briar, uma criança branca.

A partir daí, acompanhamos a rotina de Emira que tenta ignorar o acontecimento e dedica-se a dar um rumo a sua vida. Prestes a perder a cobertura do seguro saúde, a jovem fica dividida entre procurar um emprego melhor ou continuar cuidando de Briar.

Em vários momentos me questionei se Alix, a Chernopatroa, era apaixonada pela Emira. Obsessiva, com uma necessidade meio doentia de se criar laços e intimidade, manipulando situações e fuxicando os pertences e conversas de Mira. Se interessava mais pela jovem do que por sua própria filha. #toxica

Apesar de toda atenção dispensada, era nítido que nos pequenos detalhes ela bancava a superior-rica-branca.

Tudo piora muito quando Mira é convidada para o Dia de Ação de Graças e leva seu novo namorado.

Quando Alix depara-se com Killey na porta de sua casa fica paralisada. Com a desculpa de "estar fazendo a coisa certa", ela persegue Killey, expõe Mira e vira a vida da babá de cabeça para baixo.

Diferente do que imaginava, a autora aborda o racismo estrutural nas "boas intenções" dos personagens. Em determinado momento achei que tanto Killey quanto Alix eram dois desequilibrados que tratavam Mira como um prêmio.

Demorei a entender, talvez por inocência ou por nunca ter pensado dessa forma, a parte do Killey; achava que Alix estava com ciúmes e inventando o lance do fetiche. Fui até procurar mais a respeito do assunto.

Foi uma boa leitura mas, apesar das reflexões provocadas no decorrer e no final, não me empolgou muito.
comentários(0)comente



gihgih 08/05/2021

Não aproveitou todo seu potencial
Como minha primeira leitura em 2021, foi de certa forma satisfatória, li em um dia e meio e o ritmo foi ótimo para mim. Entretanto meu problema com esse livro não está na forma da abordagem de questões raciais, como percebi ser na maioria das outras resenhas. Na verdade, acho que o racismo é trabalhada nesse livro de uma maneira espetacular. É visto em ações minuciosas, discretas e quase invisíveis mas que ainda assim doem e tem sérias consequências na vida da personagem. Os praticantes do racismo são pessoas contemporâneas normais que se declaram com tranquilidade não serem racistas e lutarem por direitos. O racismo nesse livro é estrutural, aquele que normalmente não é falado em filmes e livros, pois não é considerado tão cruel por não envolver violência física ou emocional. Dessa forma, meu problema com esse livro não está na militância mas sim em sua protagonista!. E falando dela, há tempos não lia um livro com uma protagonista tão inativa, sem opinião e totalmente esquecível como é a "Emira". Acho que a maioria vai concordar que os melhores capítulo são os que trazem a perspectiva da "Alix" ou quando a maravilhosa "Briar" rouba a cena. E isso é fato que para mim é extremamente incomodo em um livro que vai abordar o racismo.. "como que a protagonista preta se perde em meio aos personagem brancos que são tão bem desenvolvidos?". A maior prova da passividade da "Emira" está no final, "gente que final foi aquele?". Ao invés da autora trabalhar a questão da indecisão juvenil em torno do futuro, ela entrega uma personagem vazia, sem objetivos e especialmente sem sonhos, e isso dificulta muito nossa torcia por ela durante toda a narrativa. Assim, acredito que essa história não atingiu todo seu potencial, fazendo para mim jus às suas 3 estrelas.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Rami 25/05/2021

Falta diálogo entre personagens e da autora com os leitores!
O livro levanta tópicos que são muito importantes para os dias atuais, porém faltou desenvolvimento e aprofundamento e uma certa posição da autora. Terminei o livro com sensação de vazio, mas não em um sentido bom. Vazio de respostas e de inúmeras possibilidades que o livro poderia desenvolver, mas que foram jogados no enredo e ficaram por isso mesmo.
O que vale no livro são as últimas cem páginas, mas confesso que meu senso de justiça (e até de vingança) me fizeram questionar decisões da Emira.
No fim todos têm suas vidas e cada um tem seu ponto de vista que, inclusive, mesmo dentro da mesma história, há a necessidade de serem comentadas/discutidas para que as relações entre as pessoas não sejam as mais problemáticas possíveis.
Faltou diálogo no livro entre as personagens e senti que a autora quis que os leitores terminassem querendo dialogar sobre as infinitas possibilidades e pontos de vistas sobre temáticas abordadas aqui sem que ela desse um ponto final... Porém deveria ter pelo menos fechado questionamentos e não deixado as perguntas feitas pela metade do caminho.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Vitoria Akemi 07/06/2021

Gostei.
O livro e a história são bons, mas não foi minha leitura favorita. Acho que autora foi muito inteligente, principalmente ao colocar questões e situações ao longo narrativa que deixa o leitor instigado, a escritora conseguiu transpor as controvérsias e paradoxos das questões e dinâmicas raciais de uma forma muito perspicaz.
comentários(0)comente



Keila 12/06/2021

Na Corda Bamba
Um casal bem sucedido, uma babá, uma colocação indevida no telejornal, uma interpretação racista dentro de um mercado, e está pronto o enredo.
Emira é negra e babá de Briar, filha de Alix, que são brancas.
Após um episódio no mercado entre a babá e a filha de Alix, a mesma se sente em dívida com Emira, fazendo de tudo para mente-lá junto à família, mesmo que isso envolva bisbilhotar seu telefone, se intrometer em sua vida amorosa e forjar situações que favoreçam a permanência dela em sua casa.
Suas vidas ficam entrelaçadas de uma maneira nada saudável, principalmente depois que descobrem que possuem ?algo em comum?.

Apesar do tema ser muito atual e necessário, sinceramente não me conectei com os personagens, esperava mais força de Emira e menos apatia de Alix. Poderia ter sido 5 estrelas pela força do assunto, por ser curtinho e fácil de ler, mas dou 3 estrelas pois poderia ser mais profundo e cativante.
comentários(0)comente



Sil | @uma_dama_dos_livros 15/06/2021

Na Corda Bamba
- Isso é racismo. Isso é uma forma de encarar as pessoas negras como um fetiche, é terrível. Faz parecer que nós somos todos iguais, como se não pudéssemos ter uma infinidade de personalidades, características e diferenças.
??
#damareading ? #nacordabamba ? #suchafunage ? @kileyreid ? @editoraarqueiro ? #RobertaClapp ? 313 ? #2020 ? 3,5/5?.
??
Emira Tucker saiu da casa dos pais para cursar a faculdade na Filadélfia e desde então nunca mais voltou. Hoje em dia, divide um pequeno apartamento com uma amiga e tenta viver com o pouco que tem.
??

Para não passar fome, ela trabalha em dois empregos. Um deles é de babá na área nobre da cidade para uma família branca e com posses. Ela toma conta de Briar, uma menina de dois anos muito inteligente que é o seu xodó.
??

Emira não é completamente feliz com a sua vida, pois sua condição não é das melhores. Ela vê suas amigas ganhando o dobro que ela, comendo melhor que ela e podendo pagar bebidas sem se preocupar nas noites que elas saem juntas.
??

Mais só em ver o sorriso de Briar ela já fica mais alegre, porque ela acabou se apegando a Bri após ver que Alix, a mãe da menina, só dá atenção a sua filha mais nova Catherine e não liga para a peculiar e incrível Briar.
??

Esse desprezo muitas vezes faz Emira ter um pouco de raiva de Alix, mas ela nunca se atreveu a falar nada para ela.
??

Em uma noite, ela recebe uma ligação desesperada de Alix para saber se ela pode ir até a sua casa e levar Briar a algum lugar, pois aconteceu algo em sua casa e logo a polícia estará lá.
??

Emira avisa que está arrumada para uma festa, mas mesmo assim ela e sua melhor amiga vão buscar Briar e ela decide levar Bri ali perto no mercadinho do bairro até a hora de à levar de volta.
??

Ninguém esperava o que ocorreu nequela noite. Após a amiga de Emira ir embora, só ficam elas duas e algumas pessoas que estão no mercado começam a achar que ela sequestrou Briar, pois acham errado uma mulher negra estar com uma criança Branca.
??

Emira fica assustada e tenta se defender dessas pessoas, um rapaz começa a gravar para não deixar passar em branco o ocorrido.
comentários(0)comente



isocaaaaa 19/06/2021

Mediano, não correspondeu às expectativas
Como a sinopse indica, aqui temos uma história que irá se desenrolar a partir de um episódio de racismo dentro de um supermercado.
Infelizmente, este é mais um livro que não faz jus ao sucesso que teve. O tema é extremamente válido e precisa ser discutido, mas a forma que a autora faz isso é rasa e irritante.
Acredito que a intenção era mesmo criar um desconforto com a narrativa e a história de Alix e Kelly, mas não vai muito além. É um livro curto, e talvez a melhor coisa que temos nele (ou talvez a única), é a relação da Briar e da Emira (bebê e babá).
Sinceramente, será mesmo que não tivemos outro romance inédito melhor que esse pra indicação de Melhores Livros de 2020 do Good Reads? Por fim, não digo que é extremamente ruim, mas talvez você deveria reconsiderar o início dessa leitura.
comentários(0)comente



Bianca2515 21/06/2021

Mira??
Um livro mais que necessário para todos lerem, 'Na Corda Bamba' retrata o racismo da sua forma mais sutil, o encarado como 'algo normal', como 'brincadeira' , o racismo estrutural. É de suma importância nós, as pessoas brancas pararem de querer ser o centro das atenções, aprender a escutar, escutar a quem a séculos vem gritando por seu direito de simplesmente existir e não só resistir. Se desconstruir com veracidade e não por moda, desenvolver a empatia, se colocar na pele do outro. O Racismo foi criado pelos brancos e nada mais justo que lutemos para acabar com ele, comece reconhecendo seus privilégios, e não pare de agir, reconheça atitudes/falas racistas e mude, tire isso do seu dia a dia e vai passando isso para outros amigos brancos, se informe antes de tudo, estude e escute.

Emira é uma mulher incrível, me identifiquei com ela por estar perdida no que quer fazer de sua vida, aqueles 25 anos que para e você questiona a sua trajetória até aquele ponto e o que fazer logo a seguir, e em como quero ser mais como ela em se permitir arriscar, se divertir e ser dona de si. Ela e Briar que relação linda, só me lembra como as crianças tem muito a ensinar pra gente, e em como precisamos manter viva a nossa criança interior cuidando dela sempre. Leiam esse livro maravilhoso ??
comentários(0)comente



Nath 26/06/2021

Esperava mais
O livro trata abertamente sobre como o racismo pode estar mascarado porém a parte central da história ao meu ver poderia ter sido mais explorada, com embates e debates diretamente com os personagens.

A sinopse do livro te faz crer que existirá um debate racial profundo sobre a situação e deixa a muito desejar.
comentários(0)comente



mariana 30/06/2021

e mais uma vez contrariando a história do "não julgue o livro pela capa" eu comprei esse pq achei a capa linda mas enfim.
quando cheguei na página 60, tudo da sinopse já tinha acontecido então fiquei esperando um drama, uma confusão, uma resolução decente do racismo (que na real achei que foi bem tratado pq as coisas nem sempre são tão escancaradas) mas tudo que encontrei foram dois personagens brancos que precisam de terapia (e esquecer o outro) e uma personagem negra sem graça que não tem personalidade alguma (inclusive fã #1 da zara pois ela = tudo). o racismo estrutural foi bem trabalhado mas o livro poderia ter tido 150 páginas a menos se os personagens não fossem cuzoes. fora que o final ficou ????tá é isso???? sério um livro que tem como premissa básica o racismo terminar sem nexo é de chorar
ps: nessa casa defendemos e amamos briar sim
comentários(0)comente



Michelle Trevisani 09/07/2021

Um livro para muitas reflexões.
Oi, oi gente!



Tudo bem por aí? Hoje trago para vocês um livro que estava morrendo de vontade de ler, pois tinha ouvido críticas muito boas sobre ele. Estava me preparando para vários socos no estômago ao ler. Alguns aconteceram sim, mas a cadência da leitura foi mais leve do que eu imaginava. Trago para vocês hoje NA CORDA BAMBA, de Kiley Reid. Cola comigo:

Sobre o livro:


Emira está com 26 anos e segue perdida. Ela terminou a faculdade, mas não consegue um trabalho descente, um trabalho pelo menos que lhe pague seguro saúde. Resolve então se candidatar, até surgir coisa melhor, para um cargo de babá, trabalhando alguns dias por semana.



Emira é negra e a família para a qual trabalha é branca. Até aí pra ela, tudo bem. Ela ama a garotinha que foi deixada aos seus cuidados, a Briar. Ela é esperta e inteligente e um doce de menina. Mas um acontecimento, certa noite, muda tudo em sua vida. A família de Briar passa por uma situação constrangedora e precisa acionar a polícia tarde da noite. A mãe de Briar pensa imediatamente em Emira para ficar com a menina durante esse acontecimento e pede para Emira dar uma volta com Briar até tudo melhorar. “Vão ao mercado aqui perto”, a mãe sugere. Acontece que Emira estava em uma festa e suas roupas não estão tão legais para uma missão babá tão tarde da noite. E talvez ela tenha tomado um ou dois copos de bebida alcoólica. Ela passa todas essas informações para sua chefe, que diz estar tudo bem.



Acontece que um dos guardas do mercado vê Emira com Briar e desconfia que Emira na verdade possa ter sequestrado Briar. Tudo é filmado por um homem que acompanha o embaraço de Emira explicando que trabalha para a família e o guarda insistindo que ela sequestrou a menina de seus pais.



Agora há um vídeo gravado de toda a situação – Emira poderia jogar na lama o mercado e processar feio o local que a fez passar por esse constrangimento. Mas Emira não está afim de mexer com nada disso, não quer se expor na mídia. E esse é o menor dos problemas em sua vida neste momento. Emira está mais preocupada em como é que vai pagar o aumento do aluguel com o salário que ganha e, como vai procurar trabalho em outro local, depois de se apaixonar por uma criança como Briar? Sua família parece pouco se importar com ela – e Emira sente que Briar só tem a ela no mundo.

Opinião:



Gente. Passada com essa leitura. Muita, muita coisa nas entrelinhas! Nossa! A autora soube usar muito de situações sutis para mostrar como pequenas coisas no nosso dia a dia ainda são carregadas de preconceito, de soberania, um nojo. Situações que nem deveriam ser imaginadas, mas que acontecem diariamente, com mais frequência do que a gente pensa.

A situação escancarada do livro de longe foi o guarda no mercado achar que Emira estava sequestrando uma bebê só porque ela era negra e a bebê branca. Mesmo que a bebê não estivesse mostrando nenhum tipo de resistência, mesmo a bebê a chamando pelo nome e a abraçando para se proteger. Mas o livro é recheado dos acontecimentos mais absurdos, que a se a gente observar bem, com cuidado, vai ver além e ficar igualmente chocado.

O livro tem uma cadência ótima, achei que seria uma leitura mais pesada, pois já imaginava que o tema central seria preconceito. Mas me surpreendi com uma narrativa inteligente e não apelativa, uma história que poderia facilmente ter acontecido comigo, com você.

Briar, a garotinha, também tem um papel fundamental no enredo, uma criança pura, que só queria a atenção dos pais, que vê em Emira sua melhor amiga. É triste mesmo ver as indecisões de Emira, que sabe que o emprego que está não lhe paga bem, que gostaria de estar vivendo coisa melhor, mas que ao mesmo tempo se afeiçoa tanto a pequena Briar que se vê amarrada a ela, sem saber como sair.

Li algumas resenhas que acharam a personagem da Emira pouco ativa, muito sem graça. Fiquei refletindo nisso durante a leitura e quer saber - como alguém que foi colocada no lugar de "sem voz", de repente muda? Gente, não é fácil mudar uma história inteira de vida. A Emira do livro precisou lutar muito dentro de si para talvez enxergar que poderia ser mais e mesmo assim, como foi difícil conseguir algo "melhor". O melhor na vida dessas pessoas, às vezes, é um igual com cores alteradas. É muito, muito triste isso.

Na corda bamba traz um retrato da vida de pessoas que vivem à margem. Nos mostra como podemos ser mesquinhos em nossas escolhas, achando que sabemos o que é o melhor para a vida do outro sem ao menos saber completamente como essa pessoa vive ou é. Como julgamos sem dar chances. Como julgamos, julgamos, julgamos. A todo momento.

site: http://meulivrodocelivro.blogspot.com/2021/07/resenha-na-coda-bamba-de-kiley-reid.html
comentários(0)comente



anna1618 17/07/2021

livro incrível!!
Na Corda Bamba recebeu muito hype no booktube americano, muita gente que acompanho fala super bem e minhas expectativas estavam altíssimas. No Brasil acho que ele não implacou tanto assim, mas é um livro incrível, fala sobre assuntos urgentes de forma clara e leve, além de deixar o leitor fissurado por todo o drama da história.
A autora, Kiley Reid, tem uma capacidade inacreditável de storytelling, ela te prende do início ao fim dando veracidade e credibilidade à trama; o leitor passa a realmente torcer e sofrer pelas personagens.
Como se isso tudo não bastasse, os temas abordados são de extrema importância, Kiley fala sobre racismo, culpa e privilégio branco, classes sociais e sobre como tudo o que acontece na vida das pessoas acaba por moldar a personalidade delas, tanto o lado bom quanto o ruim. ?

resenha postada lá no @tom.literario ?
comentários(0)comente



290 encontrados | exibindo 121 a 136
9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 |