Terra nos cabelos

Terra nos cabelos Tônio Caetano




Resenhas - Terra nos cabelos


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Rafael Bonfim 20/01/2021

"Terra por todos os cantos"
Quando o livro do Tônio me veio para leitura dói uma enorme surpresa e foi a primeira vez de muitas coisas: meu primeiro livro digital num Kindle e primeira leitura e discussão num grupo de leitura.

Cada linha, parágrafo e profundidade dos capítulos desse livro são abraços na alma. As vezes gostosos, saudosos, apertados, esmagadores ou até mesmo frios e violentos.

Tônio é lindo e dono de uma escrita que traz muita coisa pra gente. Me trouxe sorrisos e lágrimas por todos o corpo.

Amei.
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Licia Maria 02/02/2021

O conto que dá nome ao livro é, sem dúvida, marcante. Faz jus ao prêmio recebido.
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Nat 03/04/2021

^^ Pilha de Leitura ^^
Livro de contos vencedor do Prêmio Sesc de 2020.

Todos os contos são protagonizados por mulheres negras.

Gostei muito do livro, porém senti que algo faltava. Não sei se é pelo autor ser homem e escrever sobre mulheres, ou se é por ter lido Conceição Evaristo há não muito tempo e talvez ter feito comparações. Ainda assim, recomendo.

site: https://www.youtube.com/c/PilhadeLeituradaNat
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Nara 11/04/2021

O imagem título como simbólica dos contos.
?? ?De volta ao amarronzado da terra com uma pá nas mãos, o desalojar da rocha revela algumas raízes.Corta-as, decepa,desune até suar a testa, até cansar os braços,até a terra se mostrar arenosa a certa profundidade.Sente-se mal ao perceber o despautério que havia feito.Quem era ela para julgá-las.Cada um cresce como pode, diz para si.? Conto: A bota do diabo.

A terra associada à raiz, a profundidade, ao crescimento, assim como nossos cabelos. Uma imagem simbólica que remete ao próprio título dessa coletânea de 15 contos protagonizados, por mulheres. Avós,mães,filhas, companheiras, amigas e professoras, nas palavras da dedicatória do próprio autor,TODAS, mulheres possíveis.

Foi uma delícia identificar nos contos,conjuntos de palavras que evocam e estruturam a construção simbólica,convergindo na linda imagem-título:Terra nos cabelos.

A Terra, é matéria do mistério,cujo penetrar pode fornecer diversas outras simbólicas.Como a vida,a fecundidade,o ciclo do plantar e colher e, pode ser eufemismo p/ mulher, mãe, lugar de origem. Remete ao profundo,escuro,úmido, caverna ou o ventre materno ? nossos corpos e órgão genital feminino.Os movimentos:adentrar. Penetrar.Descida e introspecção.Os cabelos, ditam o gesto do olhar que antecede à palavra. A onda da cabeleira vinculada a um tempo que é passado. A lua, a noite, a cumplicidade feminina por meio de intimidade.

A construção de símbolos que advém da terra e dos cabelos, vão ser elementos narrativos que criam ambiências,ditam o ritmo da leitura,o que sentem sobre elas mesmas, suas relações,corpos e sexualidades das protagonistas.

Os contos,perpassam questões de gênero(óbvio),classe e raça e, não oferece ao leitor lugares confortáveis.Na crônica O enigma da palavra, a autora Claudia Lage cita uma frase de Hilda Hilst:"Se nos desvendamos completamente à palavra,ela nos embota. E complementa."Há que se ter sempre essa fricção entre o que se disse e o que não se pôde dizer."

Existe um encontro c/o não dito presente nas vivências dessas mulheres. Entre elas e c/o leitor. Como no epílogo c/ trecho de Para onde vão os objetos perdidos - Ana Mello: "(...)nós todos andamos aí, de vida em vida,nos reencontrando."
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Juci Andrade 23/07/2021

Me senti dentro das histórias
15 pequenos contos. 15 grandes histórias protagonizadas por mulheres. São tramas densas (e com gatilhos), com um realismo impressionante. O autor consegue nos transportar para dentro da narrativa, como se estivéssemos assistindo a cena. Cada conto termina com um certo ar de mistério, permitindo que o leitor imagine o que acontecerá com os personagens. Leitura para refletir, chorar e até se arrepiar!
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MARTA CARVALHO 26/09/2021

Um livro de contos que trás histórias onde o protagonismo feminino é o destaque em todas as suas nuances e imperfeições. Em todas as histórias é perceptível a sensação de vazio vivida pelas personagens retratadas, mas a forma lírica escolhida pelo autor, às vezes, oculta essas sensações e sentimentos.
Ele narra em prosa realidades diversas encaradas por mulheres de diversos núcleos, expondo a fragilidade de nossas necessidades íntimas/sentimentais e como elas são encaradas socialmente. Dúvidas, desânimo com o próprio destino, falta de perspectiva, questionamentos diversos que podem surgir no universo feminino e interferir no cotidiano.
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Beto | @beto_anderson 31/10/2021

Ótimas histórias
São histórias muito interessantes. Mas uma coisa que ainda me incomoda é como a gente se acostumou a ler autores brancos e imaginar as personagens também brancas. E quando fazemos uma leitura como essa, a gente vai imaginando as personagens com traços brancos. No penúltimo conto, quando uma amiga da narradora fala que ela ficaria parecida com Sandra de Sá com o novo corte de cabelo, me dei conta do que eu tinha feito ao longos dos outros 13 contos anteriores. Precisamos mudar isso. Vamos ler mais autoras e autores negros.

site: https://www.instagram.com/beto_anderson/
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Sui30 30/11/2021

Contos
E eu que não curto as histórias contadas em contos, amei esse livro do início ao fim. Super cheio de animação a cada história e surpresas.
Indico mto
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Vanessa Garcia 13/12/2021

Terra nos cabelos
Os contos são maravilhosos, com narrativas tocantes, impossíveis de não se conectar.
Super indico!!!
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Vitoria 27/12/2021

Os dois primeiros contos, Terra nos Cabelos e No Jardim, são narrados por mulheres que assistem a acontecimentos que lhes soam injustos, e buscam em si mesmas formas de lidar com as perdas.

As protagonistas dos contos seguintes: Aclamação, Formação, A bota do Diabo, A casa no fim da rua e Identidade tomam o destino nas mãos e o transformam, cada qual a seu modo.

A partir daí, seguem-se contos nos quais as mulheres parecem mais confusas, sem saber que rumo tomar nas encruzilhadas que a vida lhes apresenta. Vejo isso acontecer em Sangrando, Malparadas, Memórias da delicadeza e Limites.

Nos contos Sem a gente lá e Toda a verdade, as protagonistas novamente me parecem observar o mundo, desta vez com a resignação dando lugar às dúvidas do grupo anterior.

Em Acho que era novembro de 1983, vejo mais uma vez o conflito diante da encruzilhada. E, por fim, Estômago fecha o livro mostrando um cenário distópico no qual nada mais é como antes, e a mudança é a única saida que se apresenta.

Em que pesem as diferenças, as histórias são muito distintas, é gostei bastante de conhecer a multiplicidade de mulheres que Tônio Caetano constrói. A curiosa (e interessante) exceção fica por conta de Sheila, que aparece em dois momentos: no primeiro coadjuvante; no segundo, protagonista.
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@salvejorgelucas 15/01/2022

Não são contos, são vivências.
A caneta do Tônio Caetano pesa uma tonelada e ao mesmo tempo consegue ser leve como uma pluma. Temos 15 contos, 15 mulheres, 15 histórias que transbordam cada página com suas vivências. Tão parecidas, tão distantes. Uma narrativa feminina do Brasil, aquele Brasil da base, aquele Brasil "invisível", aquele Brasil com "Terra nos cabelos".
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Dani 19/01/2022

AS MULHERES
Sinto após a leitura muitos sentimentos diferentes.
A cada conto uma história que mexeu comido de maneira diferente.
Mulheres com histórias próximas e longe de mim.
Gostei bastante do livro.
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Carla 30/01/2022

Livro bom!
Tônio Caetano escreve sobre as agruras, vivências e experiências até inusitadas de mulheres comuns, as quais poderiam ser amigas por ter situações tão próximas e sentimentos tão parecidos. Sentimentos esses, muitas vezes de inadequação ou não pertencimento, trazidos de uma sociedade onde o machismo e o patriarcado ainda são argumentos éticos, morais e válidos e a diversidade malvista e repudiada.
Em alguns momentos me senti impelida, através das lentes da educação que recebi, a julgar algumas das personagens por suas atitudes ou falas, porém retomo o ponto de partida de todo não julgamento: “Esse pensamento, essa atitude é da mulher ou da educação a qual foi submetida?”, “Se suas perspectivas fossem diferentes, suas ações e valores seriam diferentes?”. Assim seguimos, lendo, observando e aprendendo no intuito de tornar esse mundo melhor pra todo mundo!

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Ghui conká 02/03/2022

Um misto de sentimentos
Terra nos cabelos, é repleto de contos destinados à trajetória feminina. É emocionante ler certas contos que mesmo distantes se fazem tão próximas através da força e a persistência das personagem.
Super indico, pois além de ser bom é uma leitura fluída que cativa e faz refletir sobre diversas questões.
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Ana Lívia Mourão 18/05/2022

Como muitos livros de contos, algumas histórias são muito boas e outras nem tanto. Tenho tentado ler mais livros de autores e histórias afrodescendentes.
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