Sou Puta, Doutor

Sou Puta, Doutor Yuri Marques Peçanha




Resenhas -


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Marcos Antonio 19/07/2021

Ser puta.
Esse ano acho que mudei muito a minha literatura para um tipo mais realista do dia a dia, li muito sobre preconceito e racismo e como aprendi. Nesse livro me mostrou um universo que eu pouco conheço sempre soube que existe, porém não com o olhar do Yuri Marques me fez enxergar. Sei que sempre vivi em um mundo lotado de pessoas hipócritas e o que mantém esse sistema é a hipocrisia da população.
Acho que todos deveriam ler esse livro que está de graça para ser baixado na Amazon. Vamos ajudar acabar com com hipocrisia que tanto nos envolve.
astrphysics2 19/07/2021minha estante
apenas comecei a ler e dei um tempo porque era bem nu e cru, mas logo volto a ler sinto que tenho muito a aprender com ele!


Marcos Antonio 28/07/2021minha estante
Acho que todos devem ler, pois retrata bem o tipo de sociedade que vivemos. A desigualdade do mundo em que vivemos.




itzkaliy 22/06/2021

um livro que todos deveriam ler algum dia
"Negligência é eu sair de casa toda noite e voltar chorando de alegria apenas porque eu voltei, VIVA."

O livro conta com entrevistas reais feitas com garotas (e um garoto) de programa, ou como já é dito no título, putas. É triste, pesado, angustiante e real. É o tipo de livro que tem que ser lido em partes para ter tempo de digerir todas as dores descritas ali.

É uma leitura sofrida, onde todas as palavras são muito bem expressadas e sentidas. É impossível não se tocar e/ou chorar com os relatos tidos ali.

Tem muitas percepções, muitos pontos de vista. Algumas pessoas que têm a profissão como última opção, enquanto outras tratam como escolha própria. De uma forma ou de outra, é tudo muito injusto e desumano.

Mostra um outro lado da moeda que, muitas vezes, não nos importamos em ver. Estamos acostumados a julgar e criar pré-conceitos, sem nos importar com o fato de que, assim como nós, elas são pessoas e também possuem necessidades, dificuldades e sonhos.

"Sou [*****], Doutor" é um livro que todos deveriam ler, pois serve como uma enorme aula de empatia e cuidado ao próximo. Tenho muita esperança por todas as pessoas entrevistadas e por todos os outros milhares de profissionais do sexo acampados em esquinas ou presos em prostíbulos, para que um dia possam ter o direito de uma vida.
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Camis 24/06/2021

24/06/2021
A obra de Yuri sobre o universo da prostituição no Brasil é um trabalho muito bem estruturado e assertivo, no intuito de dar voz a está classe de seres humanos teoricamente providos de direitos assim como todos nós, que são marginalizadas e excluídas da sociedade. Os depoimentos das profissionais do sexo, me fazem refletir sobre a eficácia dos direitos humanos. Mulheres que muitas vezes por falta de escolha entraram em uma atividade vista como indigna porque precisam sobreviver, mulheres que são agredidas física e psicologicamente e precisam prosseguir, mulheres sem voz, direitos, é excluidas por uma livre escolha de vida...
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Lita 29/06/2023

Esse livro é forte, verdadeiro e TÃO, MAS TÃO NECESSÁRIO.
Necessário para nós como pessoas individuais e como sociedade.
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Laura.Clobochar 19/01/2023

Uma boa surpresa
Confesso que escolhi o livro pela capa e o título.
Não imaginava que ficaria tão fixada no livro e nas histórias.
Com uma escrita leve, transcrições de conversas e pensamentos altos, o livro é sobre a pesquisa de fim de curso de Direito do autor.
Sobre um assunto pouco falado, Yuri ouve a história de mulheres, homens, trava e transexuais profissionais do sexo e tudo que permeia esse mundo.
Só tenho a dizer que me surpreendeu e todo sucesso ao autor que se tornou ?adevogado? (como uma das personagens diz).
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Lissa 09/07/2021

Surpreendentemente bom
O resumo do livro me chamou atenção, mas nunca imaginei o quão bom seria e o quão envolvida ficaria com os relatos apresentados. Um choque de realidade atrás do outro, questionamentos necessários e dúvidas que provavelmente morrerei sem respostas. Mas com toda a certeza do mundo, esse foi um livro mais do que necessário e indico com todas as letras.
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Le Vieira 21/02/2023

O tema em si é extremamente relevante, e os relatos são emocionantes. Abrem uma janela para que possamos refletir e discutir sobre um aspecto muito importante do nosso país e da nossa cultura, e também da forma como é vista e tratada uma parte tão marginalizada da nossa população.

Mas o autor erra em muitos pontos. Faltou profissionalismo nas abordagens, nas entrevistas e na escrita. Ele sexualiza os entrevistados em vários pontos do livro, abusa de estereótipos e cria inúmeros momentos constrangedores, além de tentar inserir um humor que não cabia ali. Em várias situações, me pareceu também que o autor minimizava as vivências dos entrevistados, comparando-as com experiências pessoais que nada tinham a ver com o assunto.
Faltou sensibilidade e tato para lidar com o assunto. Para não falar um pouco de bom senso.
Dan 01/05/2023minha estante
Exato




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Thiago820 12/02/2024

Sou Puta, Doutor ? Yuri Marques Peçanha
O livro Sou Puta, Doutor é uma coletânea de relatos sobre profissionais do sexo da cidade do Rio de Janeiro. O não-ficção tem como narrador e entrevistador o jovem Yuri Peçanha ? estudante de Direito da UFRJ ? que com a obra, expõe seu processo de pesquisa e discute sobre as inúmeras problemáticas da prostituição no Brasil.

O livro consegue, ao mesmo tempo, ser mais e ser menos do que o que eu imaginava antes de começá-lo. Eu explico, a leitura foi mais fluída e humorada do que o esperado por mim. O prefácio nos faz crê que teremos um longo processo de digestão pela insalubridade e cautela que o tema é apresentado na mídia e como por vezes realmente é. Entretanto, ao decorrer, observamos que o foco do livro se torna naturalmente outro. É uma obra sobre amor e sobre saber não só olhar, mas enxergar e ouvir o outro.

Para mim, os pontos negativos ficaram numa impressão que tive sobre os entrevistados, senti-los em alguns momentos fantasiosos demais, como se o autor tivesse se deixado levar por alguns esteriótipos e opiniões pessoais na transcrição das entrevistas. Outro ponto é a dosagem do humor em determinados trechos, não era preciso tanto. Ainda assim, recomendo a obra.


Você quer saber o que é exploração? Exploração é ter boca, saber falar, mas ser muda para o sistema.
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Pudima 22/09/2021

Um livro necessário, mas não gostei muito do narrador.
Sei que isso não faz sentido, por sinal. A escrita é ok, o tema é muito relevante, a abordagem foi interessante e fiquei envolvida ao longo de toda a história.
Mas, não sei explicar o porquê, fiquei incomodada com o narrador. Considero-me cética quanto ao que dizem sobre "o santo não bateu" mas, infelizmente, penso que foi o que aconteceu.
Recomendo muito a leitura, é um assunto cujo debate é necessário e no qual as vozes certas devem ser ouvidas; fato muito bem constatado e realizado pelo autor.
Paz, amor e bem.
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Luriam 21/09/2021

Não gostei
Achei problemático em várias questões, como termos indevidos, a forma de abordar alguns temas, o ?eu? do escritor no meio das histórias .. mistura danada. O livro é chato, a opinião do autor aparece no meio das histórias, o que torna tudo chato é demorado. Achei que iria ser uma leitura ?leve? pelo quantidade de páginas, mas é cansativo é muito informal, os relatos são ótimos.

Confesso que pulei as últimas páginas.

Não recomendo.
Cleber 21/09/2021minha estante
Valeu pela sinceridade?


Luriam 21/09/2021minha estante
A intenção é compartilhar, esse aí eu não recomendo.




Jão.Silver 20/08/2021

Sou puta, doutor
"A dedicatória deste livro foi feita pensando, em essência, em Raquel. Que nossos corpos possam ser somente, e tão somente, nossos. De nosso controle e gerência. Aleluia, arrepiei!"

Uma experiência incrível com não-ficção. É maravilhoso ver um livro nacional tratar sobre esse tema, sobre uma classe tão marginalizada, levantando debates e dando voz. No geral, adorei a escrita, os depoimentos, você sentia em todas as declarações as emoções. Recomendo demaisss.
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mylena97 12/09/2023

"ela diria que gostou, mas não é mais dessas de dar amor."
Bom, uma olhada rápida no meu perfil denuncia minha predileção a assuntos considerados tabus, e mais ainda quando há espaço para discussões. "Sou Puta, Doutor" é um livro muito útil para quem quer ser inserido nessa discussão necessária sobre prostituição, mas sem fazer conclusões nenhuma, uma vez que, ao contrário das atitudes do Estado e sociedade, nunca podemos concluir nada se tratando de psssoas, a não ser que todas merecem respeito e amor. Nesse livro somos informados e estapeados a respeito da vida de pessoas (rico em diversidade; mulheres, homens, trans, travesti...) cujo essa realidade suportam, seja por necessidade ou falta de escolha. É um trabalho muito curto e amplo ao mesmo tempo, que nos apresenta ideias e desconstrói outras.
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Bazynha 13/06/2022

Uma leitura necessária
Pensar nesse livro no contexto de 2020 é bastante sério, e mesmo tendo o lido 2 anos depois, ainda percebo a necessidade desse trabalho.

Dentro de uma narração leve, mesmo entre tantos depoimentos pesados, Yuri faz uma coisa que eu acredito ser o essencial hoje em dia: ele nos deixa ouvir.

Esse livro não é uma projeção, uma especulação, é simplesmente uma ponte, um instrumento, mas que não serve para "dar voz" à essas(es) profissionais do sexo, porque voz eles já têm de sobra, mas que permite que essa voz nos alcance, que possamos ouvir.

Recomendo esse livro para toda e qualquer pessoa minimamente envolvida com as questões sociais, e também para aquelas que são curiosas como eu, para que entendam um pouco mais de algo que a sociedade teima em querer varrer para debaixo do tapete.
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11/07/2021

Travesti não é sobre estar, é sobre ser.
A história da Monique D’Almeida tem que ser lida com cuidado, se você leu esse livro e é seu primeiro contato ou de qualquer modo não estuda sobre gênero, TRAVESTI NÃO É SOBRE SE VESTIR de mulher, quem faz isso é DRAG QUENN. Não é ser homem e mulher, há travestis que se identificam assim, não estou aqui para deslegitimar a vivência delas e muito menos da Monique, mas é preciso cuidado. Há estereótipos de uma sociedade que mais mata pessoas trans e travestis e que tenta a todo custo marginalizar as travestis. TRAVESTI É UMA IDENTIDADE FEMININA. Travesti não é sobre estar, é sobre ser. Elas não são travesti pela roupa, pela prostituição, temos que parar de perpetuar o discurso que utiliza mulher trans como higienização das travesti, achar que quem fez cirurgia, ou quem tem passabilidade é trans e quem não tem é travesti.
A comunidade LGBTQ e a América Latina como um todo, deve tudo as travestis, se não fossem pelas lutas delas, não estaríamos onde estamos na conquista dos nossos direitos, e imagina o tamanho da luta delas para sustentar toda a comunidade que ainda sim perpetua discursos que as mantém com a expectativa de vida de 35 anos e a prostituição como única opção de sobrevivência.
Só gostaria de deixar claro isso aqui, TRAVESTI NÃO É SOBRE SE VESTIR. TRAVESTI É 24H TRAVESTI, independentemente de maquiagem, vestimenta e afins, SEMPRE trate travesti no feminino.
Eu só quero com esse texto dizer para buscar essas informações, PRINCIPALMENTE das próprias pessoas trans e travesti, eu enquanto homem cis gay, não tenho legitimidade para definir a existência das travesti, então, deixo sugestões para vocês seguirem algumas travestis que tem bastante conteúdo: @gabialmeidam, @transpreta, @alinadurso, @fefeliciom. E dentro dessa temática da prostituição indico o livro "E se eu fosse puta?" escrito pela travesti Amara Moira, que relata a vivência da prostituição.
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