Resenhas - Ace of Spades

akasaori 29/03/2022

Muito envolvente, me apaixonei pelos personagens, principalmente pela Chiamaka. Não consegui comprar 100% da resolução porque acho MUITO improvável, mas ainda assim foi um bom livro e trabalhou as questões propostas muito bem.

Aninha 26/06/2022

"We're all in this bubble being affected by the past"
Eu comecei a ler esse livro com duas motivação; primeira, a capa é linda... segunda, a minha meta do ano é ler livros com mais representatividade negra. De fato, não me decepcionei com nenhuma das minhas motivações.

Esse livro aborda assuntos tão delicados e necessários de serem ditos, principalmente na adolescência. Nós temos as inseguranças dos dois personagens principais sendo expostas ao leitor, cada um de seu jeito. A abordagem do status social e de cada um tendo que lidar com algo que não se pode mudar, a própria origem, mostra que mesmo com inúmeras diferenças eles no fim das contas tem algo em comum. Chiamaka falando sobre seus problemas familiares diante do casamento dos pais, do quanto isso acabava de certa forma afetando ela éum ponto muito importantepara entendero quefaz ela tomarcertasdecisõesou idealizarcertos relacionamentos. A abordagem da sexualidade do Devon é seus medos por não ser assumido abertamente para a mãe é um dos pontos principais pra determinar as preocupações dele e suas escolhas diante de certos problemas. Sobre a personalidade dos personagens, nada é sem motivo.

Há vários pontos que podem ser destacados como positivos nesse livro, o peso que ele tem e a construção de cada personagem com certeza são os principais na minha opinião. Chiamaka no início do livro com certeza é mal encarada, mas ao conhecer suas motivações o leitor fica surpreso com a capacidade de alguém esconder tão bem seu "eu". Devon já se mostra mais vulnerável des de o princípio e nos faz sentir um carinho especial por ele. (Parece repetitivo, mas realmente gosto da personalidade que a autora deu pra cada um)

O livro me pareceu bem lento de início, mas depois de certo ponto passou bem rápido, mesmo assim sem deixar furos. Com certeza a última cena foi uma das mais inesperadas.

Há gatilhos: racismo, homofobia, estupro, morte de familiares, perseguição e talvez mais alguns que não me recorde.

helena 26/02/2022

achei bem razoável, o início é super arrastado mas depois de 20% a leitura começa a fluir bastante. não sei se eh pq o livro eh ya mas achei os personagens super estereotipados e não muito bem desenvolvidos. o ?plot twist? foi super previsível, principalmente pelo próprio livro se comparar a uma série e um filme específicos (não vou falar quais são pra não estragar pra quem quer ler, mas acho difícil pq logo no início do livro tem essa comparação)

resumindo eh divertidinho se vc quer ler uma coisa mais ?leve? (apesar de discutir temas sérios), mas não achei tudo isso que o povo diz que ele é

feyrrearcheron 01/08/2021

Esse livro mexeu com meu psicológico bastante...
Quando li que tinha uma vibe do filme corra já sabia que vinha sofrimento pela frente.
Passei o livro tentando justificar, achar uma razão, encontrar um culpado pra ser atingida com uma revelação daquelas, tanta tortura e dor, extremamente cruel que infelizmente ainda ocorrem em muitos lugares (de outras formas provavelmente)
O livro só não foi um 5 estrelas por causa desse final que me deixou um pouco cética e a forma descarada que usaram pra atingir as personagens, sinto que eles não se deixariam ser descobertos facilmente, já que é uma tradição antiga e cruel, eles não iriam querer perder o poder e a influência que permitiram eles continuarem por tanto tempo.

marimolusco 22/09/2021

Ace of Spades
Eu tava meio com um pé atrás pra ler esse livro, por que suspense não é meu gênero favorito, mas esse livro, meus amigos, conseguiu me prender demaaaais.

Ele fala muito sobre racismo de uma forma bastante ácida, quase dá pra sentir os sentimentos da autora passando em forma de palavras pro livro, tanto que eu tive que dar uma pausa de uns dias pra continuar pq tudo bate de uma forma tão forte... E acho que isso somado a habilidade INCRÍVEL dela de construir a trama e os personagens me fez ficar presa na história.

Acho que o final poderia ser um pouquinho melhor, mas mesmo assim eu amei o livro.

jiangslore 08/07/2021

[4/5]
Esperei alguns meses para poder ler esse livro e, agora que terminei, posso dizer que a demora valeu a pena. Ace of Spades é ótimo, e saber que é o livro de estréia da autora só me deixa mais impressionada com a qualidade da obra. Apesar de o enredo ser previsível (o que nunca é bom em um thriller) e o início ser bem mais… Adolescente do que o que eu esperava (digamos que eu me concentrei muito mais da parte da sinopse que compara o livro com Get Out do que na parte que o compara com Gossip Girl quando decidi que queria lê-lo); a escrita envolvente, combinada com o ritmo do enredo e com os personagens incríveis fazem com que Ace of Spades seja um livro extremamente interessante.

A escrita em Ace of Spades não é excessivamente descritiva ou poética, o que combina bastante com o ritmo mais acelerado da narrativa, mas acho que a autora soube acrescentar descrições em momentos que elas eram necessárias. A combinação desses dois elementos (escrita e ritmo) fez com que fosse quase impossível soltar esse livro. Eu tive que me controlar para não ler tudo em um dia, e isso é algo bem raro para mim. Só lá pelos 70%-80% que o ritmo deu uma emperrada, mas nem acho que ele ficou ruim. É só que não estava tão bom quanto do resto do livro.

Os personagens principais da trama são Devon e Chiamaka. Ambos estão no último ano do ensino médio e são extremamente diferentes. O fato de eles serem tão diferentes foi algo que favoreceu muito a narrativa, tanto porque as perspectivas narradas por eles divergem bastante, quanto porque tem algo muito legal em ver duas pessoas tão diferentes se aproximando da forma que eles se aproximaram. O modo que a amizade deles é desenvolvida é tão lindo e natural; e eu, como uma pessoa que não liga tanto assim para romance, achei ótimo ler um livro no qual a relação que é desenvolvida entre os dois personagens principais é de amizade e não de romance.

Como mencionei inicialmente, o ponto mais negativo do livro é que o enredo é meio previsível. Apesar dos plot twists, só teve uma cena na qual eu realmente fui surpreendida (e nem foi por não esperar que aquilo ocorresse, mas porque a autora conseguiu fazer com que eu esquecesse que estava esperando que aquilo acontecesse). Já que o livro é um thriller (YA, mas, ainda assim, thriller), é meio difícil não considerar a previsibilidade como algo negativo. Mas é aquilo, né? Mesmo sendo previsível, eu fiquei entretida o suficiente durante a leitura.

E uma pequena observação (positiva) sobre o enredo antes de continuar: vi uma resenha negativa na qual a pessoa apontou que o final do livro é "forçado" porque não é nada "realista", mas discordo dessa colocação. Discutir se o final é realista ou não é algo impossível de fazer sem contar spoilers, mas o que quero apontar aqui é que penso que a existência de realismo ou não é completamente irrelevante para a qualidade do enredo. Criar situações extremas (realistas ou não) com fundamento em medos reais e cotidianos é algo condizente com o gênero do qual Ace of Spades faz parte, e o livro faz isso bem, apesar da previsibilidade. Exigir realismo em um thriller não me parece justo, mas essa é só a minha opinião.

O outro ponto negativo (que, felizmente, só perdurou nos capítulos iniciais) é a parte de "trama adolescente" do livro. Esse não é o tipo de narração que eu costumo gostar, e, por alguma razão, eu tinha me esquecido completamente que havia alguns aspectos assim no livro até o momento que comecei a leitura. Sinceramente, só continuei porque acreditava, pela descrição e pelo gênero do livro, que a atmosfera dele ia mudar bastante, mas me senti um pouco decepcionada no começo.

Mas, enfim, o livro é bom demais, e acho que mesmo pessoas que não leem ou não gostam tanto de thriller podem gostar bastante da leitura. Estou animada para ver o que a autora publicará a seguir.

bru 17/07/2021

Gostei bastante do livro, da sensação de impotência que ele passou e das discussões. Minha única crítica é quanto ao final, achei um pouco rápido e conveniente demais, além de que alguns subplots não tiverem encerramento, por exemplo, o que aconteceu com o Dre ou Belle?
Mas tirando isso, foi uma leitura incrível. E o epílogo me deixou feliz.

fleabookz 01/08/2021

Quando eu vi a sinopse do livro eu fiquei bem empolgada com o enredo, mas depois me deu um receio por ter uma inspiração em Gossip Girl, do qual eu odeio. Com o passar da história acabei ficando totalmente presa e curiosa pra descobrir o que estava acontecendo e quem estava por trás disso tudo.
O livro vai muito além dos clichês adolescentes, aborda racismo, machismo, homofobia, relação homoafetiva e tanta outra coisa que são importantes para os tempos de hoje. A história foi me deixando mais e mais perplexa quando as peças começaram a se encaixar.
Foi uma leitura ótima e realmente me pegou de surpresa, pois não esperava gostar tanto. Adorei a Chi e o Devon. O final eu AMEI.

Milena 17/06/2021

Eu amo a experiência de comprar um livro na pré-venda sem saber muito bem sobre o que se trata. E foi só por causa disso que li esse, porque geralmente não sou de ler suspense, e fico muito feliz de ter saído da zona de conforto.

A história é ótima, me prendeu desde o começo nas tramas que a cada página se revelavam, sem entregar tudo de uma vez mesmo antes da trama principal tomar força. Gostei muito da forma como o suspense foi construído, sem parecer corrido em momento algum ao mesmo tempo em que eu não conseguia parar de ler por causa do ritmo frenético.

Outro ponto incrível foi como a autora conseguiu trazer debates de raça e classe em meio a tudo que estava acontecendo. Ter protagonistas em situações sociais tão diferentes foi incrível, mostrando como mesmo passando pelos mesmos problemas eles reagiam de forma tão oposta simplesmente pela forma como foram criados. Em certos momentos parecia que Chiamaka era até um pouco ingênua, mas era observável que era fruto da vida de facilidades que ela teve, quando comparada a Devon.

Até mesmo momentos doces, românticos ou de pura tristeza fora das revelações principais funcionaram bem, em uma história cheia de detalhes mas desenvolvida com maestria.

Ludmilla Silva 24/10/2022

"I realized quite quickly that people hate being called racist more than they hate racism itself."
Eu não tenho outra palavra para descrever esse livro a não ser "fenomenal". Eu esperava ler um livro Young Adult mais descontraído, simples e apenas focado no mistério de quem seria o "Ace of Spades", apenas uma vibe gossip girl. E no fim fiquei feliz ao descobrir que o livro é muito mais que um mistério superficial e raso. Ele joga críticas sociais na nossa cara a todo o momento, e o racismo não é apenas uma característica de segundo plano e sim algo que move toda a história de um jeito que nos deixa boquiabertos e revoltados a todo o tempo.

Imaginei logo no começo que o Ace of Spades seria um racistinha covarde, mas não estava esperando de verdade descobrir que não era apenas UMA pessoa por trás daqueles ataques nojentos e cruéis e sim todo a escola e basicamente toda a sociedade. O que parando para refletir melhor faz todo o sentido. Não existe de fato (pelo menos que saibamos) um grupo real e prático, como no livro, que destrói a vida de adolescentes negros em seu último ano na escola. Todavia, essa é uma metáfora perfeita para como a sociedade atual trata as pessoas negras, principalmente aquelas bem-sucedidas ou que estão no caminho para se tornarem bem-sucedidas.

A sociedade é construída de modo a impedir que as pessoas negras tenham acesso a lugares que são delas por direito, então é comum — e, ao mesmo tempo, triste e revoltante — que elas não se sintam pertencentes a algum lugar. Este é o caso de Devon e Chia, que tinham todo o direito de estar naquela escola de elite, mas ainda se sentiam como intrusos e outsiders. Além disso, a sociedade, e o próprio racismo estrutural nela contido, contribuem para que as pessoas negras não ocupem espaços e ainda mais posições que elas mesmos conquistaram e lutaram a vida toda para alcançar.

E aqui no livro esse racismo é exemplificado por esse evento grandioso, por essa seita orquestrada (quase como o illuminati) que impede o sucesso de Devon e Chia a todo o custo. Seria fácil se fosse de fato assim, se conseguíssemos avistar o inimigo tangível com nossos próprios olhos, mas sabemos que não é assim que funciona a violência estrutura. Esse livro me fez refletir bastante, pois existe a emoção do mistério e da pessoa por trás daquelas ações, mas sabemos que essa injustiça social e essa covardia não fica restrita apenas as páginas do livro, elas são um claro e perfeito reflexo da nossa sociedade. E isso fica ainda mais obvio com a explicação da autora no final, onde ela explica os motivos e inspirações para essa história tão concisa e genial.

Outro ponto que gostei bastante foi esse contraste entre os dois protagonistas. Para aquele universo do livro, e inclusive para o nosso, a suposição é de que o Devon e a Chiamaka seriam iguais apenas por ambos serem negros. "Como possuem o mesmo tom de pele, eles provavelmente possuem as mesmas experiências e vivências" e honestamente que maravilha perceber as principais diferenças e contrastes entre os dois personagens.

A Chiamaka foi uma personagem que tive mais dificuldade de me conectar no começo, mas ao longo das páginas passei a entendê-la melhor e a ter mais empatia por ela. A Chia é aquela personagem que no início tenta negar suas origens e quem ela é, ela tem um pai branco e estadunidense, ela é rica, estuda em uma escola de elite branca e seus melhores amigos e namorados também são brancos. Então para ela é fácil negar sua negritude, sua descendência nigeriana e quem ela é de verdade, justamente pelo meio a qual ela está inserida. E para os seus amigos brancos também é fácil negar isso quando ela está sempre com o cabelo alisado, com uma roupa da moda e quando ela praticamente imita todos os trejeitos e manias dos brancos.

O baque maior para Chiamaka vem quando ela percebe que não importa o que ela faça e o quanto tente se misturar, ela nunca será uma pessoa branca. E para mim a força da personagem vem desse momento, dela abraçar quem ela é, dela começar a valorizar sua própria família e suas amizades e não tentar se encaixar em uma realidade onde ela não é bem-vinda e onde ela, no fundo, nunca gostou. Para mim, as cenas onde ela deixa de alisar seu cabelo e começa a abraçar seu cabelo natural são muito poderosas. E amei ainda mais a personagem quando ela se desvinculou dos outros e cultivou uma personalidade única e própria.

Em contraponto, a vida de Devon está longe de ser fácil como a de Chia. Os seus pais não são presentes, o pai foi preso e a mãe trabalha horrores para conseguir manter a família; ele vem de uma família pobre que luta para ter o básico, o que incentiva Devon a se envolver com coisas erradas justamente para tentar aliviar o peso nas costas da mãe; ele mora na periferia, em um bairro perigoso, significando que ele não está sujeito a ser quem ele é — um garoto gay — por medo de represália. Eu me simpatizei bem mais com Devon do que com a Chiamaka, pois a vida dele é extremamente difícil, triste e solitária. Quando pensamos que ele está no caminho certo para sair desse sofrimento, descobrimos essa seita racista que planeja deixar a vida dele ainda mais insuportável.

Gosto desse contraste, pois a autora não generaliza as vivências de uma pessoa negra, obviamente elas se diferem, pois os contextos sociais, políticos e econômicos também são. E isso é o que traz a riqueza da narrativa, pois independentemente de você ser uma pessoa negra, rica ou pobre, heterossexual ou queer, você continua sofrendo as mazelas do racismo estrutural na sociedade. Não é como se as pessoas brancas no geral quisessem aceitar uma pessoa negra mais do que outra.

Tive essa visão bem reflexiva e crítica do livro, não sei se todos irão concordar comigo, mas, a meu ver, não é um livro de distração e divertimento. Ele tem todo um caráter de mistério, aventura e às vezes até de ficção, mas é apenas uma forma rica e certeira de denunciar o racismo na nossa sociedade. Penso que foi uma decisão extremamente acertada da autora de inventar essa narrativa para descrever o que ela sentia e ainda sente como uma mulher negra na sociedade atual.

As discussões sobre raça, orientação sexual, classe, racismo estrutural, etc. são muito bem aplicadas, e isso me deixa feliz, pois um livro desse consegue atingir bem mais pessoas do que, por exemplo, um livro de teor jornalístico e acadêmico. Espero que pelo menos alguns dos leitores reflitam sobre os temas aqui contidos e tentem fazer algo a respeito, principalmente se estiverem em posições de privilégio e poder. Gostei demais e não vejo a hora de ler mais histórias da autora, Faridah Abike-Iyimide.

lara.mads 19/12/2022

Ace Of Spades
Esse livro definitivamente te chama de trouxa numas 283719 línguas diferentes.

Chiamaka e Devon são muito bem escritos, as histórias individuais de cada um são incríveis e faz você se sentir mais íntimo do personagem ainda.

A escrita no geral é literalmente perfeita, a autora fez um trabalho incrível nas cenas de tensão e suspense, parecia que era eu ali sofrendo e descobrindo tudo.

As críticas sociais em Ace of Spades são marcantes e bem colocadas, especialmente aquelas que envolvem o racismo, algumas aparecem em cenas grandes e outras em pequenos detalhes que se nao prestar atenção, escapa.

Eu acabei de virar discípula de Ace of Spades e com certeza vou divulgar para todo mundo ao meu redor, é uma leitura que não te deixa descansar até saber o desfecho, vale MUITO a pena.

Marina 10/11/2021

Brilhante
Demorei um pouco pra engatar com a história, em parte porque desacostumei a ler livros com o tema de colegial e estranhei bastante no começo, mas a escrita da autora é fluida e em poucos capítulos eu já estava investida. Importante ressaltar que esse livro que trata de temas bem pesados, o que pode dificultar a leitura para alguns.

Os dois personagens são muito bem desenvolvidos e conseguimos ver o crescimento dos dois ao longo da história. O mistério é muito bom, durante todo o livro eu tive a sensação que não podia confiar em ninguém, peguei algumas das pistas da autora durante a história e a minha expectativa só foi aumentando a medida que o final se aproximava.

bmeetsevil 01/09/2021

Gossip girl meets get out
Parece patético falar que é uma mistura dos dois, mas confia que é, e incrivelmente funciona muito bem. A história é incrível e aborda temas importantíssimos como racismo e homofobia. e em certos momentos tive que parar e respirar de tanta aflição

Nath @biscoito.esperto 30/06/2022

Resenha sem spoilers!
“I don’t trust white people like you do. I obviously don’t think they are all murderers, but I think they are all racist.”
“All?” I say, eyebrows raised.
“It sounds wild, I know, but racism is a spectrum and they all participate in it in some way. They don’t all have white hoods or call us mean things; I know that. But racism isn’t just about that—it’s not about being nice or mean. Or good versus bad. It’s bigger than that. We’re all in this bubble being affected by the past. The moment they decided they got to be white and have all the power and we got to be Black and be at the bottom, everything changed. If we can’t talk about it honestly, and I mean really talk about it, then what’s the point? I read some Malcom X last year, and I agree with him. Some might even treat you good, like an owner might treat a pet.”

Recentemente li "If we were villains", um livro dark academia de suspense, e gostei muito da história. Vi muita gente recomendando "Ace of Spades" (Às de Espadas, na edição brasileira) para quem havia gostado de IWWV, por isso decidi ler o livro. Não li nem a sinopse... e que bom que eu não li. NÃO LEIA A SINOPSE DESTE LIVRO!!!

Ace of Spades começou morno (eu não gostei do começo do livro, confesso), mas logo a história (que parecia mais um plot colegial de fofoca) ganha várias camadas profundas e instigantes, explorando o poder destrutivo do racismo e da supremacia branca. O livro pode ser interpretado como uma alegoria para a história racial dos Estados Unidos ou pode ser lido como uma história com começo, meio e fim, cheio de personagens riquíssimas.

A obra é brilhante e visceral, mas com alguns problemas de execução que me impediram de dar 5 estrelas ao livro. Mesmo assim, é uma estreia incrível da Faridah Àbíké-Íyímídé, e com certeza lerei outros livros dela no futuro!

site: www.nathlambert.blogspot.com

Semprelilian 21/03/2024

Chocada com a idade da autora
Faridah escreveu esse livro quando tinha 18 anos ?
Senti uma vibe bem pretty little liars mas sem a parte da enrolação.